Escritório Modelo de Contabilidade oferta atendimentos gratuitos à população

Ofertar atendimentos gratuitos na elaboração de cadastros, pesquisas de situação fiscal de CPF, abertura de Microempreendedor Individual (MEI), Declaração da DCTF Inativa, Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física e outros serviços é o principal objetivo do Escritório Modelo de Contabilidade (EMEC). O projeto, que é desenvolvido pelo curso de Ciências Contábeis da Faculdade da Amazônia Ocidental (FAAO), também capacita alunos para o mercado de trabalho.

Rogério Campos, um dos coordenadores do curso de Ciências Contábeis da FAAO, explica que o EMEC faz parte de uma série de projetos desenvolvidos pela faculdade para inserir os graduandos na realidade do mercado de trabalho com a finalidade de prepara-lo após a conclusão do curso. De acordo com ele, a intenção é preparar os jovens para atuação nos serviços público, por meio de concursos de seleção, e privado como contador ou como bacharel em Contabilidade.

“Nesse sentido desenvolvemos várias atividades que conecte a realidade do dia a dia a formação que o acadêmico recebe dentro da sala de aula. Com isso, tentamos fazer uma educação moderna e transformadora, fugindo dos padrões tradicionais de ensino, que leve os graduandos a pensarem e raciocinarem de uma forma crítica. E fazemos isso a partir de interações por meio de convênios e parcerias com diversas instituições, principalmente contábeis, públicas e privadas”, afirma Campos.

Todos os serviços ofertados são gratuitos – uma forma de levar para a sociedade as ações – e feitos por alunos de graduação sob supervisão dos coordenadores e professores. Antes de realizarem os atendimentos os acadêmicos são capacitados por meios de cursos e oficinas ministrados pelos agentes da Delegacia da Receita Federal no Acre, feitos por meio do acordo técnico de cooperação entre a faculdade e o Núcleo de Atendimento Fiscal e Tributário (NAF).

“O Escritório Modelo, que nasceu em 2012, surgiu como articulador do curso com a sociedade e com a carga horária prática necessária aos alunos. E essa prática é ensinada por pessoas que já atuam no mercado há anos, como os agentes da Receita por exemplo. Dentro do EMEC tem o Declare Certo e FAAO na Comunidade, que leva para fora serviços gratuitos com o objetivo de que haja retorno social concreto feito por todos os membros da instituição”, acentua o coordenador.

Parceria

Rogério conta que a parceria com a Receita Federal nasceu em 2016, por meio de assinatura de um convênio com a FAAO. No ano seguinte, os alunos do curso de Ciências Contábeis iniciaram uma preparação por meio das capacitações do Núcleo de Atendimento Fiscal e Tributário (NAF), programa desenvolvido pelo Fisco para desburocratizar os serviços relacionados ao órgão. Os atendimentos do EMEC iniciaram em 2018, quando cerca de 500 pessoas procuraram os serviços.

De acordo com o coordenador do curso, em 2019 a expectativa é de que haja uma ampliação dos atendimentos do Escritório Modelo. Ele explica ainda que as capacitações dadas por pessoas com experiência no mercado de trabalho são realizadas de forma cíclica, uma nova é ofertada quando a turma que administra e realiza os atendimentos deixa o projeto para concluir a graduação ou iniciar com atuação efetiva no mercado de trabalho, que absorve a maioria dos que passam pelo projeto.

“Além de ampliar os atendimentos, queremos nos tornar referência na parceria com o NAF no Acre. As ações do EMEC fazem com que os alunos que devolvam o conhecimento aos colegas que não participam do projeto e aplica-lo no cotidiano social. Isso fez com que nossos graduandos tivessem acesso a estágios e empregos de uma forma mais rápida. As instituições percebem que eles são preparados e absorvem esses jovens que se tornam profissionais”, observa Rogério Campos.

Chefe do Centro de Atendimento de Contabilidade (CAC) da Delegacia da Receita Federal no Acre, Francisco Carlos Oliveira, que também coordena o Núcleo de Atendimento Fiscal e Tributário no estado, avalia que o termo de cooperação entre o órgão aproxima a Receita Federal da população, já que os profissionais da instituição capacitam os alunos que atuam no EMEC para atender a sociedade. Ele avalia ainda que isso faz com que haja uma desburocratização dos serviços.

“Essa é uma forma de a Receita estar mais próxima da população oferecendo mais uma opção de atendimento dos serviços que precisam ser executados aqui. Além da extensão fora do órgão, esses serviços [que geralmente são os mais simplificados] são ofertados de forma gratuita evitando que as pessoas gastem com contador. Além da proximidade, também acontece a desburocratização do órgão, já que há uma facilidade de acesso para quem mais precisa”, finaliza Oliveira.

1ª ação de saúde em homenagem ao Dr. Baba fez mais de cinco mil atendimentos

A primeira edição da ação de saúde solidária em homenagem ao médico Rosaldo Firmo Aguiar (Dr. Baba) foi encerrada neste domingo, 27. Ao todo, foram contabilizados 5.581 atendimentos com consultas médicas, odontológica, psicológica, além dos exames de ultrassonografia e eletrocardiograma. A ação tinha como objetivo levar serviços médicos as comunidades ribeirinhas entre os municípios de Tarauacá à Jordão.

Foram realizados atendimentos em cinco comunidades (Alagoas, São Luiz, União, Santa Luzia e Joacyr), sendo que os moradores das comunidades próximas se deslocavam para os locais aonde era executado os trabalhos para serem consultados.

Além do serviço médico, também foram realizadas doações de roupas, sapatos, brinquedos e materiais esportivos.

A ação foi planejada por Dr. Baba e pelo colega de profissão e deputado estadual, Dr. Jenilson Leite, que decidiu dar continuidade as atividades, mesmo após a morte de Baba, ocorrida em 2018.

O atendimento teve início no dia 19 de janeiro em Jordão. Neste ato, profissionais da área de saúde do município se uniram aos componentes do barco Raimundo Ferreira para descerem o rio e atender à população rural.

Na comunidade Santa Luzia, local de nascimento do Dr. Baba, além dos serviços médicos, foi realizado um ato ecumênico com a presença dos familiares, na qual eles puderam prestar homenagens.

saude002

saude004Já no seringal Joacyr, local do último atendimento, o dono da propriedade Raimundo Damasceno ofereceu um churrasco à equipe da ação de saúde e aos moradores que foram participar das atividades.

Vale destacar, que às vezes o Estado demora cerca de um ano para realizar um exame desses com os pacientes na fila do Sistema Único de Saúde. Muito diferente do que ocorreu com os cidadãos atendidos pela ação que puderam fazer o exame e receber o laudo na mesma hora.

A tripulação do barco Raimundo Ferreira é composta de 23 pessoas. Sendo que a equipe da área de saúde tinha três médicos, enfermeiros, odontólogo, biomédica, psicóloga e técnicos de enfermagens. Todos voluntários.

“Me sinto com a sensação do dever cumprido, porque sei que o Baba estaria muito feliz no final dessa ação, pela quantidade de pessoas atendidas, mais do que isso, por ver a felicidade das pessoas estampadas no rosto por ter seus problemas de saúde solucionados”, comentou o médico. “Quem conheceu o Baba sabe o quanto ele praticava a medicina com amor, sua causa maior era poder atender as pessoas mais necessitadas, foi o que fizemos e vamos continuar fazendo. Porque tiraram a vida de um homem digno, mas suas ideias jamais poderão ficar esquecidas”, destacou Jenilson Leite.

Ele também expressou sua gratidão às pessoas que fizeram parte dessa corrente de solidariedade. “Quero ser grato a todos que contribuíram para a execução desse trabalho, sem essa equipe maravilhosa era quase impossível termos feito essa ação. Minha gratidão e peço a Deus que abençoe a todos para que continue fazendo o bem. Muito obrigado!”, disse o médico, emocionado.

saude003

Atendimentos de casos suspeitos de dengue crescem em Rio Branco

Com a chegada do inverno amazônico e o aumento no volume de chuvas no Acre, as unidades de saúde de Rio Branco registram um acréscimo significativo nos atendimentos a casos suspeitos de dengue.

Somente na Unidade de Pronto de Atendimento Franco Silva, a UPA da Sobral, 102 atendimentos a casos suspeitos da doença foram realizados entre segunda, 7, e quarta-feira, 9. A intensificação de casos suspeitos ocorre desde novembro de 2018.

Sandréia Maia, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da UPA da Sobral, conta que somente em dezembro do ano passado, 473 pessoas deram entrada na unidade com febre alta, dor de cabeça, dores nas articulações e ossos, tonturas, cansaço, náuseas ou vômitos, dor nos olhos, perda de paladar e apetite, tonturas e manchas no corpo, sintomas da doença. Ela ressalta que até outubro a média de atendimentos de casos suspeitos era de 70 por mês.

“Esse aumento continua no início deste ano. Do dia 1º até agora, a média de notificações de casos suspeitos de dengue chega a 25 por dia. Isso é o que chamamos de período sazonal [um ciclo de tempo em que há muitas notificações em relação a uma doença]. Geralmente esse ciclo sazonal acompanha o período chuvoso e dura até o mês de março. Depois de março percebemos que essas notificações começar a sofrer uma queda”, explica Sandréia Maia.

Foi com dores nas articulações, vômitos, febre, dor de cabeça e nos olhos que a auxiliar de serviços gerais Maria Gilda da Silva foi procurar atendimento na UPA da Sobral na quarta-feira. Há dois dias com os sintomas, ela suspeitou da doença e foi atrás de tratamento. “Nunca tinha sentido isso, mas já sabia dos sintomas da dengue e resolvi vir logo para a situação não ficar pior. Até sem sensibilidade nas mãos estou. Se mexer os dedos, a dor é imensa”, reclamou.

dengue1

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Secretária Municipal de Saúde (Semsa) de Rio Branco, em dezembro de 2018 houve um aumento de 70% das notificações de casos na cidade em comparação com o mesmo período de 2017.

Socorro Martins, coordenadora da Vigilância, explica que os dados ainda não estão consolidados, o que pode fazer com que esse índice aumente. “Até sexta-feira devemos concluir o levantamento com os dados completos”.

dengue2

Ações intensificadas

Diante da situação, a Prefeitura de Rio Branco intensificou as ações em combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, na cidade. Uma das estratégias adotadas pelo Executivo Municipal são os arrastões nos bairros. Bloqueio do vetor, pit stop e blitz educativas diariamente são levadas aos bairros de acordo com a programação definida. Na quarta-feira, por exemplo, os bairros da Regional do Calafate receberam o mutirão.

Além disso, os agentes de endemias e agentes comunitários de saúde mobilizados para os arrastões orientam os moradores sobre como evitar o acumulo de água em garrafas d’água, vasos de plantas e outros objetos que possam servir de criadouro para o mosquito. Os profissionais também fazem buscas ativas por caixas d’água sem tampa e pequenos objetos que acumulem água para fazer a limpeza dos locais e evitar a proliferação das larvas do Aedes.

dengue3

Cuidados

Para evitar a doença, a melhor forma de prevenção é dificultar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Eliminar água armazenada como em vasos de plantas, galões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em recipientes pequenos, como tampas de garrafas, é o caminho para evitar o criadouro do mosquito. A limpeza constante de quintais e a remoção de lixos e entulhos também evita criadouros.

Usar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia – quando os mosquitos são mais ativos – pode proporcionar proteção às picadas e pode ser uma das medidas adotadas, principalmente em épocas que há surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, sempre seguindo as instruções do rótulo, para afastar o mosquito transmissor das doenças e evitar contaminação. Mosquiteiros proporcionam proteção para crianças, jovens e adultos.

Em oito anos, Saúde Itinerante marca mais de 190 mil atendimentos no Acre

Se levar saúde pública de qualidade é um desafio até mesmo nos grandes centros urbanos. A missão toma proporções muito maiores quando se trata das localidades mais carentes e isoladas do Acre. Assim, como maneira de levar atendimento médico especializado e serviços de saúde mais complexos a essas regiões, há 18 anos foi criado o Saúde Itinerante, resultado dos esforços do até então senador Tião Viana.

Vinculado à Secretaria de Saúde (Sesacre), o Saúde Itinerante se tornou política pública e já percorreu todos os municípios acreanos, realizando mais de 600 mil atendimentos. Só nos oito anos da gestão de Tião Viana como governador (2011-2018), o projeto realizou 196 mil atendimentos.

Apenas entre consultas médicas, de 2011 a 2018, o Saúde Itinerante marcou 90,5 mil atendimentos. Também nesse período foram 33 mil exames laboratoriais, 9,5 mil ultrassonografias, 8,6 mil atendimentos de serviço social e 42 mil receitas atendidas, além de outros importantes números. Tudo isso ao custo de apenas R$ 3 milhões.

Coordenadora do programa desde sua criação, a enfermeira Celene Maia destaca o sentimento de gratificação por fazer desse programa considerado um marco na saúde pública do Acre.

“Trabalhar à frente do programa nesses 18 anos foi a realização de um sonho profissional e pessoal, pois ter a oportunidade de ser luz na vida dessas pessoas, e oferecer um pouco do seu tempo e do seu conhecimento, não tem dinheiro que pague essa chance de vida.  Fomos abençoados de todas as formas, ganhamos e trocamos experiências, solidariedade, generosidade, saberes e o melhor ajudamos a salvar muitas vidas. Gratidão é a palavra”, conta Celene.

Estrutura completa

Se no início do programa, há 18 anos, o Saúde Itinerante tinha uma equipe composta de apenas oito pessoas, sendo cinco médicos na época, hoje as coisas mudaram completamente, com mais de 30 profissionais fazendo parte do programa que agora possui várias especialidades incorporadas nos atendimentos, além da ampliação dos serviços.

A equipe do programa é composta por médicos, biomédicos, assistentes sociais, enfermeiros, técnicos em enfermagem e equipe de apoio.

As especialidades médicas presentes no Saúde Itinerante são cardiologia, cardiopediatria, cirurgia-geral, clínica-geral, dermatologia, gastroclínico, geriatria, ginecologia, hematologia, infectologia, neurologia, oftalmologia, oncologia, ortopedia, otorrinolaringologia, pediatria, psiquiatria, reumatologia, ultrassonografia e urologia.

Contando com diversos apoios entre prefeituras, o Projeto Mulher Cidadã – coordenado pelo gabinete da vice-governadoria do Estado, que também se tornou lei ano passado – e outras instituições, o programa supera desafios de logística ao alcançar as regiões mais isoladas, seja atravessando ramais ou subindo e descendo rios para levar os serviços à população.

São pessoas como Valdete da Silva, 41 anos, moradora de um seringal na região de Xapuri. Ela aproveitou o atendimento no final do último mês de setembro no município e levou toda a família para ser atendida pelos profissionais do programa.

“Avisaram no início da semana que os médicos iriam estar aqui. A caminhada é difícil, mas prefiro andar algumas horas do que ter que percorrer vários quilômetros e gastar dinheiro indo até a capital. A gente vem porque realmente precisa e graças a Deus que temos essa opção. Com certeza, uma ação muito importante para quem não tem acesso a saúde e condições de se deslocar em busca dessa assistência”, explica a trabalhadora.

Uma das histórias mais incríveis dos 8 anos de Saúde Itinerante aconteceu em Epitaciolândia, quando uma criança, com apenas 40 dias de vida, pesava apenas dois quilos quando foi atendida pela médica Milena de Sá do Vale, residente em pediatria, que acompanhava o Saúde Itinerante daquele dia. Fraco e visivelmente desnutrido, o bebê já não conseguia reagir aos estímulos e a profissional sabia que algo muito grave estava acontecendo com Sebastião, que desde os primeiros dias de vida apresentava um quadro severo de diarreia, mesmo sendo alimentando exclusivamente com o leite materno.

“Ele chegou carregado nos braços da mãe, enrolado em muitos panos. De tão pequeno que era pensei que se tratava de uma criança prematura. Sem conseguir conter as lágrimas, a mãe me contou que já havia procurado atendimento médico na sua cidade, e que por diversas ocasiões davam os mais variáveis diagnósticos e liberavam o bebê. Logo avultei a hipótese de uma doença disabsortiva, um provável erro inato do metabolismo, mas que precisava internar com urgência para tratar a desnutrição e confirmar a hipótese diagnosticada”, relato da médica.

A rara doença foi descoberta, Sebastião foi tratado em Rio Branco e hoje é um exemplo da importância do programa para salvar vidas de pessoas que estão mais distantes dos centros urbanos.

Governo atinge meta de 60 mil atendimentos no Programa Quero Ler

Dar oportunidade aos jovens e adultos o acesso ao mundo das letras e tirar o Acre do mapa do analfabetismo até o fim de 2018 foi um dos grandes desafios do governador Tião Viana nesta gestão. E essa meta está sendo realizada pela Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE) por meio do Programa Quero Ler.

Lançado no fim de 2015, o programa Quero Ler tem como finalidade alfabetizar, nos 22 municípios acreanos, mais de 60 mil jovens e adultos que, por algum motivo, não tiveram a oportunidade de frequentar um banco de escola.

Até o fim de novembro, as últimas turmas serão encerradas em Rio Branco, e no dia 14 de dezembro o fechamento das turmas em 19 municípios. Em Brasileia e em Acrelândia, não houve procura de alunos para a realização nesta última etapa.

quero ler002

Com esses atendimentos, a taxa de analfabetismo, que em 2015 estava em torno de 15%, poderá chegar a 4%, o que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), tornará o Acre território livre de analfabetismo.

“Estamos dando um grande passo na educação, que é alfabetizar milhares de pessoas que ainda não sabem ler nem escrever. E e o que estamos fazendo é um exemplo para o restante do país, porque não estamos ensinando apenas a leitura e a escrita, é mais que isso, estamos formando cidadãos pensantes, com senso crítico, capazes de interpretar o mundo a sua volta, em todas as suas nuances”, disse o secretário Marco Brandão.

Cada etapa do Quero Ler tem duração de cinco meses, e os alunos tem três horas/aula por dia, perfazendo um total de 300 horas/aula. A partir daí, o estudante está capacitado para dar continuidade aos estudos e ingressar na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

“O aluno sai com o domínio da escrita e da leitura, pronto para ingressar na EJA. Um dos principais objetivos do Programa é trabalhar a autoestima dos alunos, além, claro, de erradicar o analfabetismo em nosso Estado”, faz questão de dizer a professora Augusta Rosas, coordenadora geral do Quero Ler.

quero ler003

“Foi um presente”

A professora Francisca Aragão é uma das principais entusiastas do Quero Ler no município de Tarauacá. Quando recebeu o convite do governador Tião Viana e do secretário Marco Brandão para coordenar o programa, fez questão dizer que estava recebendo um “presente”.

Ela já trabalhou com diversos programas de alfabetização, alguns inclusive em parceria com instituições públicas e privadas. Quando assumiu a Secretaria Municipal de Educação em 1997, o índice de analfabetismo chegava a 68,8% da população adulta. Quando entregou o cargo, em 2002, esse índice foi reduzido para 22,9%.

“Quando o governador Tião Viana anunciou o Programa Quero Ler, de imediato me coloquei à disposição para ajudar e encontrei o professor Francisco “Moço”, que também é um professor de origem rural e apostamos nossas fichas no sucesso desse programa”, disse.

Para a coordenadora, o Quero Ler é uma oportunidade de retribuir a generosidade que recebeu de pessoas quando chegou na cidade de Tarauacá aos dez anos de idade, quando encontrou pessoas que a acolheram e a ajudaram em sua formação.

“O que mais me incomoda é quando chego no Banco e vejo aquelas pessoas idosas pedindo a um e a outro para ver saldo, para fazer um saque e isso acontece diariamente. Então esse despertar para a cidadania representa a liberdade das pessoas porque alfabetizar alguém, dá a ela uma caneta e ela ler e escrever, isso é libertário”, frisou a professora.

Por isso, muito mais do que um compromisso profissional, proporcionar cidadania e dar liberdade através das letras às pessoas, é um compromisso pessoal que ela transmite à toda a equipe que está envolvida na alfabetização de jovens e adultos em Tarauacá.

quero ler004

“Não vou mais melar meu dedo de tinta”

Dona Vicencia Matias de Almeida, de 77 anos, é moradora do município de Feijó e uma animada e atenta aluna da quarta etapa do Programa. Exemplo de vida, ela incentiva outros alunos a aprender a ler e a escrever.

O grande incentivo de dona Vicencia a procurar o Programa Quero Ler foi a vergonha que passava, segundo ela, toda a vez que ia ao Fórum da cidade. “Quando a gente ia para o Fórum, no meio da sociedade, tacava o dedo lá naquela tinta e eu achava muito feio. Mas essa vergonha eu não passo mais porque já aprendi a fazer o meu nome”, faz questão de dizer.

Sua história não é muito diferente de outras. Assim como tantas experiências, também nasceu em um seringal, o Macau, no município de Tarauacá. Viveu até os 13 anos em uma colocação chamada Areia e ainda morou no seringal São Domingos. Em Feijó, foi trabalhar “na casa dos outros”, como ela mesmo diz, para sustentar os filhos.

quero ler005

Para ela, o que mais chama a atenção é que hoje dia em todo o lugar é possível estudar, bem diferente do seu tempo de juventude, quando as condições eram precárias e não havia acesso à escola como hoje. “Eu, por exemplo, nunca estudei porque sempre morei na zona rural”, disse.

Alguns fatores são importantes, na sua avaliação, para que a pessoa possa aprender a ler e a escrever. O primeiro é o esforço, a vontade própria de cada um, mas ela destaca que a oportunidade dada pelo governo do Acre é fundamental. “Essa programa foi uma grande vantagem dada pelo governo para quem não sabe ler, porque se não fosse ele a gente não iria aprender”, destaca.

Entre os formandos da turma do Quero Ler de Sena Madureira estava a senhora Maria Dias dos Santos, de 61 anos. Filha de um regatão e casada com um regatão, Maria não teve a oportunidade de estudar quando jovem. Com quatro filhos, todos já formados, ela viu a oportunidade no programa e pensou “Por que não?”. Acabou participando de uma turma em que a professora foi sua própria filha.

“Eu trabalhei 27 anos fazendo salgadinho e hoje tenho todos os filhos formados. E agora com todos os filhos criados, eu entrei no Quero Ler e vou continuar estudando. A experiência foi muito boa. A gente conhece amigos e tudo foi muito bom. Eu amei e a professora ainda foi minha filha, então a coisa ficou melhor”, conta a simpática senhora.

Também formando da turma, Apolinário da Costa, de 75 anos, fez questão de agradecer ao governador pela oportunidade. “Tem gente que diz que papagaio velho não aprende a falar, mas eu aprendi. Meu pai dizia que enquanto houver fé, há esperança. E foi através desse governo que eu aprendi a ler e escrever, que eu aprendi qual assento vai na ‘vovó’ e qual vai no ‘vovô’”, brinca o senhor

quero ler006

“Eu era cego, mas agora estou enxergando”

A frase já foi dita por outros milhares de alunos do Programa Quero Ler e também repetida por Francisco Brasilino da Cruz, que participa das aulas de alfabetização ofertadas pelo governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esporte (SEE), no município de Acrelândia.

Aos 42 anos, ele nunca teve a oportunidade de freqüentar um banco da escola. Natural de Tarauacá, passou sua infância e juventude nos seringais da região e nas colônias, ajudando o pai no sustento da casa. Há quase 20 anos morando em Acrelândia, sua rotina de trabalho não mudou muito.

Atualmente, ele é vigia do núcleo da SEE no município e, incentivado pelo coordenador, professor Weiga de Menezes, agora freqüenta as aulas em uma das turmas do Programa que funcionam na Escola Marcílio Pontes dos Santos.

quero ler007

Ele já sabe assinar o nome, o que o deixa muito feliz. “É muito ruim quando a gente chega em um lugar e tem que ficar pedindo aos outros para ler as coisas”, faz questão de dizer. Animado com os estudos, diz que vai dar continuidade e, no ano que vem, pretende se matricular no Programa Educação de Jovens e Adultos (EJA).

O depoimento do professor Aparecido Cerdeira, durante a aula inaugural da segunda fase do Programa Quero Ler, realizada no auditório da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), chamou a atenção de todos os presentes. Ele, que alfabetiza doze pessoas no Residencial Cabreúva, região da Baixada da Sobral, em Rio Branco, foi enfático ao afirmar que o Quero Ler mudou sua vida. “Foi um divisor de águas.”

Ele conta que quando entrou como alfabetizador não tinha nenhuma expectativa. “Com o tempo, o Quero Ler não melhorou apenas a vida das pessoas que buscam o conhecimento das letras, mas a minha própria. Por meio do programa, mudei a mente.”

quero ler008

Cerdeira estuda na Universidade Federal do Acre (Ufac) e faz o curso de Letras/Espanhol. “A partir de agora, dessa experiência de poder lecionar no Quero Ler, quero ser professor, vou fazer uma nova formação pedagógica e atuar nessa área”, fez questão de dizer.

Hospital diz que fechar portões foi ‘erro’ e que atendimentos seguem normais em Rio Branco

Gerente diz que todos vão ser atendidos, mas que houve mudanças nas salas de atendimento. Portões amanheceram fechado na última quinta (1) e pacientes reclamaram

A direção do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) decidiu fazer uma coletiva de imprensa para falar sobre o fechamento dos portões da unidade que causou polêmica e reclamações de pacientes na última quinta-feira (1).

Nesta segunda (5), a gerente-geral do hospital, Michele Melo, afirmou que o fechamento foi “um erro” que já foi resolvido.

A gerente explicou que trabalham para melhorar o fluxo de atendimento na unidade e que, após conversas, foram determinadas algumas medidas. Nisso, algumas pessoas da equipe decidiram fechar, sem comunicação prévia ou decisão da direção do hospital, os portões no cadeado.

“Foi uma medida equivocada que logo nós resolvemos. O interessante não era deixar fechado no cadeado, mas informar à população que nós teríamos um novo fluxo de entrada no hospital. Foi um erro de entendimento que, desde já, peço desculpas a todos e que já foi resolvido”, destaca.

coletiva huerb web

Novo fluxo

Michele afirma que o atendimento permanece normal e que, além dos pacientes levados pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), também vão atender os usuários ambulatoriais e encaminhá-los para outras unidades como Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades de Referência de Atenção Primária (Uraps).

“Temos aproximadamente seis entradas de acesso no hospital e precisamos fazer com que o fluxo funcione para o servidor e também para o usuário. O que a gente fez foi transladar o fluxo de entrada do hospital para a porta de emergência lateral, assim o controle é maior e a gente teria uma maior qualidade na questão do acolhimento. Dessa forma receberíamos de forma mais segura todos os usuários que entrassem”, afirma.

Assim, conforme a gerente, todos permanecem sendo atendidos, mas em salas diferentes. Ela também afirma que a medida foi tomada por uma questão de segurança, pois atendem casos de pessoas vítimas de violência.

“Nesse momento em que nós estamos diante de tanta violência, às vezes, temos usuários do SUS que participaram de brigas, casos de violência e é uma forma de a gente controlar melhor a entrada de pessoas dentro do Huerb. Porém, a assistência continua igual, ninguém vai ficar sem atendimento”, explica.

huerb3 1 web

Término de contratos dos servidores

O Huerb tem cerca de 1,2 mil funcionários, segundo a gerente. Ela afirma que não houve demissões em nenhum setor da unidade, mas que o contrato de alguns servidores temporários precisaram ser renovados.

“Algumas pessoas tiveram acesso a essa informação e interpretaram que houve exonerações. Eles saíram de um contrato e foram para outro, mas não foram exonerados de nenhuma forma”, destaca.

Falta de médicos

Michele também nega a falta de médicos escalados para atender os pacientes. Ela afirma que há médicos escalados em 24 horas.

“Os plantonistas da emergência são de escala de 24 horas. Existem algumas especialidades que ficam de sobreaviso, mas estão escalados. O que acontece, muitas vezes, é que no período noturno nós temos o descanso que todo profissional faz. As vezes temos dois médicos e um foi descansar e apenas o outro está atendendo. E as vezes o paciente entende que estamos com deficit de médicos, mas não é isso”, afirma.

huerb1 web

Parceria garante atendimentos a moradores do Cidade do Povo

Para aprimorar as ações do Plano de Intervenção Social realizado no Cidade do Povo, Secretaria de Habitação (Sehab) assinou, na manhã de ontem, 30, um termo de parceria com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Além dos serviços já ofertados, os moradores terão a partir de agora os serviços de orientação jurídica, psicológicas e sociais. O secretário Nilson Mourão disse que esta é uma preocupação do governo do Acre, garantir aos moradores a cidadania necessária.

“A Cidade do Povo é a menina dos olhos do governo. O governador Tião Viana tem um carinho enorme por essas pessoas e pediu que todas as secretarias estivessem presentes aqui, trazendo os serviços”, disse.

O secretário ainda acrescentou o que a Sejudh pode ofertar aquela população. “São os serviços jurídicos, sociais e psicológicos. Para isso assinamos o termo com a Sehab. A nossa equipe vem, fica a serviço da comunidade, ouve, atende e o que for possível resolver aqui, na hora se resolve, e o que não for possível resolver no momento, a gente encaminha”, ressaltou.

Já atuavam dentro do Bairro a Secretaria de Saúde (Sesacre), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Instituto Dom Moacyr (IDM), Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SepMulheres), Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), Secretaria de Educação (SEE), Fundação Elias Mansour (FEM), Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

A parceria foi firmada para os atendimentos serem realizados em três etapas, durante o ano de 2018. Nos dias 29 e 30 de maio, nos dias 8 e 9 de agosto e 17 e 18 de outubro. A Sehab atua na mobilização da comunidade e a Sejudh com a recepção.

A aposentada Geralda Marques aproveitou o início da ação e foi atendida no mesmo dia. “Já fui atendida. Precisava de um ortopedista há um ano e meio. Mas não conseguia, agora para minha felicidade já foi agendado e vou conseguir o meu médico”, comemorou.

Ação Global 2018 realiza quase 18 mil atendimentos em Plácido de Castro

Realizado pelo SESI em parceria com a Rede Globo, evento levou diversos serviços de saúde e ações de cidadania ao interior do Estado

A cidade de Plácido de Castro, no interior do Estado, foi contemplada com um verdadeiro mutirão de cidadania no último sábado, 26. E a comunidade não deixou de aproveitar essa grande oportunidade. Prova disso é que foram atendidas pela Ação Global 2018, realizada no espaço do Sesc, exatas 6.357 pessoas, o que representa mais de 30% da população, já que o município tem 18,5 mil habitantes, de acordo com estimativa de 2017 do IBGE.

E o número de atendimentos também foi expressivo: 17.799, sendo 7.905 na área de saúde; 364 serviços de cidadania; 5.562 voltados para qualidade de vida; e 3.968 de outros serviços, como corte de cabelo, por exemplo. Mariane da Costa Silva, de 20 anos, compareceu à Ação Global e, além de tirar o CPF de seus dois filhos, conseguiu ainda emitir a segunda via de sua carteira de trabalho. “Serviço rápido e de qualidade. Fiquei bastante satisfeita com a praticidade”, comentou a jovem.

Quem também aprovou os serviços gratuitos foi Elizabete da Silva, de 74 anos. Produtora rural e moradora de um ramal localizado no quilômetro 23 da estrada de Plácido de Castro, ela sofre de problemas cardíacos e fez questão de garantir a consulta com o médico especializado durante a Ação Global.

“Tenho coração crescido e há seis anos não me consultava com um cardiologista. Há alguns meses estou sentindo um mal estar e estava realmente preocupada com esses sintomas. Por isso fiquei muito feliz que este evento veio para o nosso município. E mais contente ainda por sair daqui com um tratamento [encaminhado] para ser feito”, relatou a produtora rural.

E todos esses serviços só foram possíveis graças à dedicação de centenas de voluntários – 336 para ser mais exato. Pessoas como Jones Silva Lima, de 24 anos. Enquanto os visitantes da Ação Global se divertiam em práticas esportivas, assistiam apresentações artísticas e culturais, recebiam atendimentos médicos ou eram beneficiados com outras ações, ele ajudava a cuidar da limpeza do espaço.

“É um trabalho que faço com muito prazer. E também me divirto, pois já encontrei diversas pessoas conhecidas, conversei com inúmeras delas e o tempo passa que nem percebemos. É gratificante poder ajudar e servir”, afirmou o voluntário.

adelaide
Presidente em exercício da FIEAC, Adelaide de Fátima, acompanhada de diretores da Federação das Indústrias, visitou a Ação Global – Foto/Assessoria Sistema FIEAC

A presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado do Acre, Adelaide de Fátima, que esteve na Ação Global acompanhada do prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros, e dos diretores da FIEAC João Albuquerque, José Luiz Assis Felício, Raimunda Holanda, Augusto Nepomucena e Carlos Afonso Cipriano, destacou que sentia uma imensa alegria de poder contribuir com a realização do evento.

“É muito gratificante ver o entusiasmo e o comprometimento dos nossos colaboradores do Sistema FIEAC, assim como de todos os parceiros e voluntários, de se doarem e fazerem o melhor para ajudar o próximo. Estamos extremamente felizes por proporcionar esse momento, juntamente com a Rede Globo, em benefício da população de Plácido de Castro e até mesmo dos nossos vizinhos bolivianos, que também vieram aproveitar os serviços gratuitos da Ação Global”, salientou a presidente em exercício da FIEAC.

Casamento Coletivo: 144 casais dizem “sim”

Para coroar e fechar com chave de ouro a Ação Global 2018 em Plácido de Castro, foi realizado no fim da tarde o tradicional Casamento Coletivo. A cerimônia reuniu 144 casais. Um momento emocionante e de muita festa, sobretudo para a senhora Antônia Elias, de 65 anos, que casou no mesmo dia que sua filha, Tatiane Pereira.

“A alegria é dobrada, temos ainda mais motivos para festejar”, declarou. Sobre a história de amor com o seu noivo, Salvador Gomes, de 72 anos, Antônia contou que o conheceu há três meses. “Foi no dia do meu aniversário. Pedi a Deus que me concedesse uma grande bênção para o resto da minha vida e veio essa bênção, que é o Salvador. Nos apaixonamos e louvo a Deus por isso”, acrescentou.

Presente ao Casamento Coletivo, o prefeito Gedeon Barros fez questão de externar sua gratidão ao Sistema FIEAC e à Rede Globo por levar a Ação Global até Plácido de Castro. “Agradeço toda equipe do Sistema FIEAC e ao presidente José Adriano, que tenho certeza que gostaria muito de ter estado aqui. Muito obrigado a todos e tenham certeza de que estamos à disposição de vocês. Isso marcará a história da nossa cidade, um legado que fica em Plácido de Castro ”, salientou o gestor.

Já o superintendendo do SESI no Acre, César Dotto, enalteceu a grande mobilização para que fosse realizada a Ação Global. “São dezenas de instituições, mais de 300 voluntários que, unidos, puderam atender milhares de pessoas. É uma satisfação enorme fazer parte disso e encerramos com esse Casamento Coletivo maravilhoso”, assinalou.

Prefeito Gedeon
Prefeito Gedeon Barros agradeceu a parceria do Sistema FIEAC e da Rede Global para levar a Ação Global para Plácido de Castro – Foto/Assessoria Sistema FIEAC

Mais de 30 parceiros envolvidos

A Ação Global 2018 contou com um número significativo de parceiros. Contribuíram para realização do evento o Sinpal, cartório de Plácido de Castro, Depasa, Detran, Ciretran, Caixa Econômica Federal, Coordenação Municipal de DST/Aids, Hemoacre, UNIP, SENAI/AC, IEL/AC, Associação Brasileira de Odontologia (ABO), Correios, Instituto Embeleze, Geladinhos Yupi, Guaraná Cruzeirense, Defensoria Pública, Policlínica, Fameta, Uninorte, Condomínio Sindical, Loja Maçônica Barão do Rio Branco, Polícia Militar, Prefeitura de Plácido de Castro, secretarias de Saúde do Estado, do município de Rio Branco e de Plácido de Castro, Sesc, Superintendência do Trabalho e Emprego no Acre, CGU (Ouvidoria), 4º BIS, e secretarias municipais de Esporte e Lazer, de Meio Ambiente, de Obras e de Cultura de Plácido de Castro.

“Sozinhos nós jamais conseguiríamos obter o sucesso que tivemos nesta edição da Ação Global. Por isso agradecemos de coração a cada um dos parceiros e a todos os voluntários que se esforçaram para realizar esse evento histórico. Não temos dúvidas de que fizemos a diferença na vida de milhares de famílias de Plácido de Castro. Isso é que nos deixa com a sensação de dever cumprido”, ressaltou a coordenadora-geral da Ação Global no Acre, Suzi de Oliveira.

{gallery}fotos/2018/05-maio/28052018/galeria_acao_global:::0:0{/gallery}