Estados terão que rever afrouxamento de ações contra Covid, diz presidente do Conass

Carlos Lula diz que pode ser necessário retomar uso de máscaras em locais abertos e limitar eventos, como jogos de futebol

Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão, diz que a descoberta da nova variante da Covid-19 fará os estados repensarem a flexibilização de medidas contra o coronavírus.

Para Lula, decisões tomadas por governadores, como desobrigar o uso de máscaras em locais públicos, e a capacidade de público de eventos privados e públicos, como jogos de futebol, precisão ser repensados.

“Mesmo em local aberto, faz sentido proteger pelo menos quem é mais suscetível, é idoso, tem comorbidade”, avalia Lula.

Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Carlos Lula, presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde. – Divulgação

O governador maranhense, Flávio Dino (PC do B-MA), foi um dos que tornaram facultativo o uso de máscaras em lugares abertos.

A adoção de medidas mais restritivas, no entanto, é vista como de difícil implementação pelos secretários de Saúde.

Eles usam casos de países europeus, que registraram protestos violentos, como exemplos da dificuldade e dizem que no Brasil, considerando que 2022 será ano eleitoral, o cenário tende a ser ainda pior.

O Conass fará uma reunião nesta semana para debater ações que devem ser adotadas frente à descoberta da ômicron, como foi batizada a nova cepa da Covid.

De antemão, os secretários também defendem que o Brasil faça doação de vacinas a países africanos para tentar conter o alastramento da Covid no continente. Segundo Carlos Lula, houve muita sobra de Coronavac nos estados e é possível dá-las a países que necessitem.

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Protestos no Paraguai pedem saída de presidente por má gestão da pandemia

Assunção tem nesta sexta (5) uma noite de confrontos nas ruas entre policiais e manifestantes, que pedem a saída do presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, por conta da má gestão da pandemia.

O país vive seu pior momento da crise sanitária, com falta de insumos em hospitais, recorde de novos casos de Covid e vacinação lenta.

Manifestante sobe em carro durante protesto em Assunção – Cesar Olmedo/Reuters

Durante o dia, houve protestos em Ciudad del Este e em Assunção. O ato na capital, perto do Congresso, começou por volta das 18h (a mesma de Brasília). A confusão teve início perto das 20h, quando policiais começaram a reprimir os manifestantes.

Forças de segurança dispararam balas de borracha e bombas de gás em manifestantes que se reuniam perto do Congresso. Os ativistas derrubaram barreiras de segurança, construíram barricadas e tacaram pedras nos agentes.

O confronto se espalhou pelas ruas do centro da cidade e deixou mais de 20 feridos, entre manifestantes e policiais. Em alguns locais, os agentes agitaram panos brancos para pedir que os ativistas se acalmassem.

Após a confusão, parte dos manifestantes foi até a sede da Polícia Nacional exigir falar com o comandante da força, para saber quem deu a ordem para que os agentes os atacassem.

Os atos nas ruas ganharam força mesmo após a saída do ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, nesta sexta (5). Ele deixou o cargo após o Senado aprovar uma resolução que pedia seu afastamento. Sua gestão foi criticada por conta da falta de insumos nos hospitais, a demora na chegada de vacinas e por casos de corrupção que não foram punidos.

Segundo o governo paraguaio, há quase 300 pacientes de Covid em UTIs. Até quinta, o país somava 164 mil casos da doença e 3.256 mortes desde o começo da crise sanitária.

Nos últimos dias, a média de casos ficou em 115 a cada 100 mil pessoas. O país vacinou menos de 0,1% da população, de cerca de 7 milhões de habitantes.

O presidente Abdo Benítez tomou posse em 2018. Um ano depois, ele escapou de um processo de impeachment, motivado pela revelação de um acordo secreto entre Brasil e Paraguai sobre a energia gerada em Itaipu, que foi considerado prejudicial aos paraguaios. O termo acabou sendo cancelado.

Abdo, 49, integra o Partido Colorado, legenda que governa o país de forma quase ininterrupta desde os anos 1940, inclusive durante a ditadura de Alfredo Stroessner, que governou de 1954 a 1989.

Os protestos atuais estão sendo chamados de Março Paraguaio 2021. Em 2017, neste mesmo mês, manifestantes incendiaram o Congresso, em meio a um protesto contra a aprovação da reeleição presidencial.

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Presidente do Líbano diz que míssil pode ter provocado explosão em Beirute

O presidente do Líbano, Michel Aoun, disse nesta sexta-feira, 7, que a explosão na região portuária de Beirute, que deixou mais de 150 mortos, foi causada “por negligência” ou “intervenção externa”, citando a hipótese de “um míssil”.

“É possível que tenha sido causado por negligência ou por uma ação externa, com um míssil ou bomba”, declarou o chefe de Estado, durante entrevista a jornalistas, três dias após a catástrofe.

Explosão no Líbano 2
Helicóptero trabalha no combate a um incêndio no local de uma explosão no porto de Beirute, no Líbano. Foto: STR / AFP

Esta é a primeira vez que uma autoridade libanesa menciona a hipótese de uma ação externa ter causado a explosão.  Até o momento, a versão oficial era a de que a tragédia teria sido provocada por um incêndio em um depósito de nitrato de amônio.

O chefe de Estado, de 85 anos, disse ter solicitado na quinta-feira ao presidente francês, Emmanuel Macron, a quem recebeu no palácio presidencial, o fornecimento de imagens áreas para que possamos determinar se havia aviões no espaço aéreo ou mísseis no momento da explosão de terça-feira.

aso os franceses não tenham estas imagens, vamos pedir a outros países”, completou Aoun, duramente criticado pela população, que o questiona a incompetência das autoridades e a corrupção.

O presidente do Líbano rejeitou qualquer tipo de investigação internacional sobre a explosão por considerar que “diluiria a verdade”. Aoun também afirmou que é necessário revisar um regime político “paralisado”.

“Enfrentamos uma revisão de nosso sistema baseado no consenso porque está paralisado e não permite tomar decisões que possam ser aplicadas rapidamente: devem ser obtidas por consenso e passar por várias autoridades”, disse./ AFP

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Mandetta admite que pode ser candidato a presidente em 2022 e prega ‘revolução’

O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta admitiu que pode ser candidato a presidente da República daqui a dois anos.

“Em 2022, eu vou estar em praça pública lutando por algo em que eu acredito”, afirmou ele em entrevista ao Programa Ponto a Ponto, do canal BandNews TV.

“Se o Democratas [o DEM, partido ao qual é filiado] acreditar na mesma coisa, eu vou. Se o Democratas achar que ele quer outra coisa, eu vou procurar o meu caminho. Eu vou achar o caminho. Como candidato, ou carregando o porta-estandarte do candidato em que eu acreditar. Mas que eu vou participar ativamente das eleições, eu vou”, seguiu Mandetta.

Questionado se queria dizer que participaria como candidato a presidente, ele respondeu: “A presidente, a vice-presidente”.

Em seguida, o ex-ministro lembrou que outros cargos estarão em disputa em 2022, como o de governador, vice-governador e senador. E descartou a possibilidade de se candidatar a deputado federal —ele já cumpriu dois mandatos na Câmara dos Deputados.

Em seguida, Mandetta passou a falar como candidato ao criticar a polarização política no Brasil.

“Em 2022, polarização, com certeza, não. Se a gente conseguir um grande acordo, um grande caminho pelo centro democrático —não por esse centro fisiológico aí que está fazendo essa nova base de sustentação [ao governo de Jair Bolsonaro]”, afirmou.

“Mas um centro bacana, que respeite as individualidades, que eu não tenha que decidir se o cara é gay, se o cara é hétero, se o cara é alto, se o cara é baixo. Você tem que respeitar as pessoas nas suas questões individuais”, continuou. “E promover a revolução de uma década. Porque essa, [de] 2010 a 2020, foi jogada na lata do lixo.”​

Em agosto, o ex-ministro deve lançar um livro sobre a sua experiência como ministro da Saúde em meio à epidemia do novo coronavírus. Ele diz que pretende colocar o livro embaixo do braço e viajar pelo Brasil.

Em abril, Mandetta foi demitido por Bolsonaro após destacar-se na gestão da pasta durante a pandemia. Eles passaram por um longo processo de embate antes da decisão do presidente.

Na época, Bolsonaro já ignorava orientações sanitárias e criticava medidas de distanciamento tomadas por prefeituras e governos estaduais, ao contrário de Mandetta, que defendia o isolamento social.

O médico elogiou Sergio Moro quando o ex-ministro da Justiça deixou a pasta, uma semana depois de sua demissão. “O trabalho realizado sempre foi técnico. Durante a epidemia trabalhamos mais próximos, sempre pensando no bem comum. Parabéns pelo trabalho Ministro @SF_Moro. O país agradece! Outras lutas virão!”, escreveu em sua conta no Twitter.

Quando Mandetta ainda estava sob fritura no governo, a mulher do ex-juiz da Lava Jato, Rosangela Moro, saiu em sua defesa. No Instagram, ela postou uma foto acompanhada da mensagem: “Entre ciência e achismos eu fico com a ciência. Se você chega doente em um médico, se tem uma doença rara você não quer ouvir um técnico?”. “In Mandetta I trust”, completou. O post ficou poucos minutos no ar e foi apagado.

O programa Ponto a Ponto é comandado pelo cientista político Antonio Lavareda e pela colunista da Folha Mônica Bergamo.

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Presidente da Câmara de Boca do Acre está com Covid-19

O presidente da Câmara Municipal de Boca do Acre, Louro da Vivi, publicou uma nota em que afirmou que seu exame testou positivo para Covid-19. Louro informou ainda que seu filho também foi um dos testados e que também é portador da pandemia.

A hipótese é que o presidente do Legislativo, assim como o filho, tenha sido acometido pela pandemia por causa do contato que tiveram com a própria mãe, que também passou por dois exames laboratoriais no Acre; um testou negativo, e o outro positivo.

Louro e o filho são dois, dois três casos de Boca do Acre que foram descobertos de ontem para hoje, com a chegada dos testes rápidos. O terceiro caso é uma mulher. De acordo com a Semsa, nenhum dos casos até agora identificados no município fazem parte do grupo de risco.

Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, dois dos pacientes com Covid-19, já estão no final da quarentena, ou seja, praticamente fora do período de transmissibilidade. No entanto, a preocupação da pasta é com as pessoas que mantiveram contato com os infectados.

Leia a nota do Presidente da CMBA

O Presidente da Câmara Municipal de Boca do Acre, Vereador Valfrido de Oliveira Neto, “Louro da Vivi”, tendo tomado conhecimento que estão fazendo publicações em redes sociais e grupos de aplicativos, como homem público vem esclarecer os fatos.

A Sra. Francisca Pena da Silva, “Dona Vivi”, foi conduzida até a cidade de Rio Branco, realizou exame de corona vírus (covid 19) e o resultado foi NEGATIVO;

De posse dessa informação toda a família se tranquilizou, já que estávamos com documento oficial do Estado do Acre testando negativo para a doença.

A equipe médica, por precaução, por se tratar de pessoa idosa, optou por fazer um novo teste, que somente teve resultado divulgado na data de ontem 24/04/2020, no qual testou POSITIVO.

No mesmo dia 24/04/2020 chegaram testes rápidos em Boca do Acre, diante disto, a Secretaria de Saúde sugeriu que eu e meu filho realizássemos, e para nossa surpresa o resultado foi positivo.

Já estamos seguindo TODAS as recomendações da Secretaria de saúde e de vigilância epidemiológica, dentre elas o isolamento social mediante quarentena.

Ressalto que até o dia de ontem nossa família não tinha conhecimento de nenhum resultado POSITIVO, e repudiamos qualquer insinuação de que escondemos ou mascaramos resultado.

Sei da minha responsabilidade como homem público e neste momento passo a seguir todas as orientações das autoridades.

Diante da situação em voga, quero externar minha confiança e esperança nas pessoas, dizer que tudo isso nos afetou; mas nos deixou mais fortes, mais resistentes e conhecedor das verdadeiras amizades, aproveito para externar toda a consideração e gratidão àqueles que nos apoiaram, seja através de uma palavra de conforto, de carinho, e em especial pelas orações recebidas. Este Vereador continuará atuando dentro de sua competência legislativa no interesse coletivo. Saiba que os perdoo a todos e rogo a Deus que os ajude a vencer como me tem feito vencedor.

GABINETE DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BOCA DO ACRE, 24 de abril de 2020.

               Vereador VALFRIDO DE OLIVEIRA NETO (LOURO DA VIVI)

Presidente da Câmara Municipal de Boca do Acre – AM

Presidente da FEM promete revitalização do painel na Baixada

O Opinião publicou, no dia 19 de janeiro, matéria especial contando a história do painel Fonte da Vida, construído no início da década de 1990 para marcar uma série de obras de saneamento básico no Estado e contar a história do tratamento de água no Acre. O painel foi construído no muro da estação de armazenamento de água na rua A do bairro Palheiral, na decida da ladeira do Bola Preta.

A obra é dos artistas plásticos Péricles Silva, Ulisses Sanches, Pedro Duarte (Pedro Art) e Joaquim Mota que ergueram o painel em argamassa especialmente reforçada para garantir maior durabilidade. Mais de 20 anos depois, ele continua lá intacto como se tivesse sido inaugurado há pouco tempo.

Apesar disso, o tempo o tornou opaco, a poeira se acumulou em todos os seus espaços e algumas sujeiras, além de marcas de tinta oriundas de vandalismo são claramente notados.

O presidente da Fundação Elias Mansour (FEM), Pedro Correia, tomou conhecimento da matéria em questão e se comprometeu em visitar a obra nesta semana. Correia se comprometeu com a revitalização do painel que diz considerar uma das mais belas obras de artes do Estado.

“A FEM vai fazer um levantamento de todas essas obras, assim como demais espaços de cultura para proceder a devida recuperação”, disse Pedro Correia. “Eu conheço esse painel e sei de sua importância para o Acre. Por isso considero que ele deve ser um dos primeiros a ser revitalizado durante nossa administração”, completou.

Presidente do Senado diz que desejos das ruas terão protagonismo

O presidente Jair Bolsonaro cumprimentou hoje (2) o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) por sua eleição para a Presidência do Senado. Em sua conta no Twitter, Bolsonaro disse que Alcolumbre tem o desafio de transformar os sentimentos de mudança da população em ações.

“Senador Davi, meus cumprimentos pela indicação de seus pares ao comando do Senado. O senhor tem como desafio transformar em ações o sentimento de mudanças que a população expressou nas últimas eleições. O governo está pronto para também cumprir a sua missão. O Brasil tem pressa!”, disse Bolsonaro.

Alcolumbre foi eleito hoje com 42 votos. Ao assumir a presidência do Senado, ele prometeu acabar com a votação secreta para a Mesa Diretora, prevista no Regimento Interno da Casa. “Esta será a sessão derradeira do segredismo”, afirmou Alcolumbre, acrescentando que sob seu comando “os desejos das ruas terão protagonismo”.

Para Alcolumbre, o Senado precisa ser independente e respeitado, porque é um Poder da República. “O Senado não pode se curvar à intromissão do Judiciário e de qualquer outro Poder”, disse o presidente. Segundo ele, as reformas terão prioridade no Senado.

O senador fez um discurso de conciliação, agradecendo aos que disputaram a eleição contra ele, aos que desistiram e ao senador Renan Calheiros (MDB-AL), que se retirou do pleito na última hora. “Senador Renan Calheiros terá desta presidência o mesmo tratamento dos demais senadores”, afirmou, Calheiros já não estava mais no plenário.

Davi Alcolumbre é eleito presidente do Senado

Com 42 votos, o senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito hoje (2) em primeiro turno presidente do Senado para os próximos dois anos. O principal opositor de Alcolumbre, o senador Renan Calheiros (MDB-AL), retirou a candidatura na tarde de hoje.

Renan Calheiros teve 5 votos. Espiridião Amin (PP-SC) ficou com 13 votos, Ângelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, Reguffe recebeu (sem partido-DF) 6 votos e Fernando Collor (Pros-AL) ficou com 3 votos

Senador de primeiro mandato, Alcolumbre teve uma atuação discreta nos primeiros quatro anos de mandato no Senado. Na disputa pelo comando da Casa, revelou-se um hábil articulador, congregando os adversários de Renan Calheiros e os aliados do governo federal.

O novo presidente contou com o apoio do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também filiado ao DEM.

Aos 41 anos, o senador estreou na política no início deste século. Foi vereador em Macapá, três vezes deputado federal e chegou ao Senado em 2015. Nas eleições de outubro passado, concorreu ao governo do Amapá e ficou em terceiro lugar.

É um dos mais jovens senadores a assumir a presidência da Casa.

Eleição

A eleição para a presidência do Senado foi marcada por um embate sobre se a votação seria aberta ou secreta. Ontem (1º), após cinco horas de sessão, a maioria dos parlamentares decidiu pelo voto aberto. Mas uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli determinou que a votação deveria ser secreta.

A eleição foi feita em cédulas e teve que ser realizada duas vezes, pois na primeira apuração foi encontrada uma cédula a mais na urna. Após ser suspensa ontem, a sessão começou hoje por vota das 12h.

Transparência

Em seu discurso ainda como candidato, Alcolumbre prometeu, se eleito, ampliar a transparência dos atos legislativos e de todos os fatos envolvendo o Senado. “O Senado deve se balizar pelos pilares da independência, transparência, austeridade e protagonismo. Os desafios do atual momento brasileiro são imensos. Por um lado, a complexa crise fiscal exige reformas urgentes a fim de corrigirmos as distorções. Por outro, é preciso reverter a profunda crise política que minou a confiança nos políticos”, disse Alcolumbre, acrescentando que o povo clama por um novo modelo de fazer político. “Mais igualitário, mais democrático e com ampla participação cidadão”.

Em nota, a Presidência da República cumprimentou Alcolumbre e o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), reeleito ontem (1º) presidente da Câmara dos Deputados.

“A Presidência da República cumprimenta o Dep Rodrigo Maia e o Senador Davi Alcolumbre pelos resultados obtidos nas eleições das presidências da Câmara e do Senado, consolidando nossa tradição democrática e certos do compromisso das duas casas com os anseios do povo e com o melhor interesse do Brasil.

Prefeita Socorro Neri recebe visita do presidente da Caixa

A prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, recebeu no final da tarde desta sexta-feira, 1, a visita do presidente da Caixa Econômica Federal. Acompanhado de assessores e representantes da instituição financeira no Acre, Guimarães explicou que sua visita ao estado tem o objetivo de aproximar cada vez mais a Caixa de seus clientes e de conhecer seus principais problemas.

“O objetivo da nossa visita é conhecer mais o estado, a Prefeitura, os clientes da Caixa, conhecer as necessidades, como que a Caixa pode ajudar a resolver os problemas, os investimentos”, enfatizou o presidente da instituição financeira, revelando que sua gestão vai expandir a oferta de crédito, além disponibilizar crédito específico para investimentos em iluminação pública e infraestrutura.

“Enfim, linhas de crédito com as quais a Caixa tradicionalmente já trabalha”, explicou Guimarães, informando que essa é a primeira de outras visitas que pretender fazer ao Acre e, em especial, à Prefeitura de Rio Branco. Durante o encontro, ele falou um pouco dos produtos e serviços oferecidos pela instituição financeira, com destaque para o financiamento de Parcerias Público Privadas, as chamadas PPP´s.

Guimarães revelou que reservou quarenta finais de semanas para percorrer o Brasil e conhecer de perto as principais necessidades dos clientes da Caixa. Ele ressaltou o papel social da Caixa Econômica, que possui 4.500 agências espalhadas por todo o país. “A Caixa é uma instituição preocupada com o desenvolvimento do Brasil e seu povo. Daí nossa determinação de conhecer os nossos clientes e buscar soluções para seus problemas”, salientou.

A prefeita destacou a importância da Caixa Econômica Federal para o desenvolvimento do país, principalmente as regiões mais pobres e mais afastadas. “Não é à toa que a Caixa tem o reconhecimento do povo brasileiro como uma instituição que tem o olhar voltado para os mais humildes e necessitados. Vamos discutir os serviços e produtos que a instituição tem para nos auxiliar a desenvolver Rio Branco”, concluiu Socorro Neri.

Cirurgia de Bolsonaro está “indo bem”, diz filho do presidente

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) informou, por meio do Twitter, que a cirurgia de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, está “indo bem”. “Após a cirurgia, ele ainda fica um tempo em observação antes de retornar ao quarto”, disse em resposta a um usuário na rede social.

A cirurgia começou às 6h30 de hoje (28), com previsão de durar de três a quatro horas. Porém, por volta das 13h, a assessoria de imprensa do presidente não soube informar se o procedimento havia sido concluído.

Em outro tuíte, Eduardo Bolsonaro escreveu que, assim que o pai se recuperar dos efeitos da anestesia, “vai voltar direto para o celular, pode ser a hora que for!”.

Bolsonaro passa por cirurgia para retirada da bolsa de colostomia e de reconstrução do trânsito intestinal. A operação é feita no centro cirúrgico do Hospital Israelita Abert Einstein, na capital paulista, onde ele deu entrada no domingo (27).

Há quatro meses, desde o ataque a facadas em Juiz de Fora, Minas Gerais, Bolsonaro utiliza a bolsa. No ano passado, ele passou por duas cirurgias de emergência.

Passadas 48 horas da cirurgia, Bolsonaro voltará ao trabalho, ainda no hospital, onde deve ficar 10 dias em recuperação. O hospital organizou um espaço para o presidente despachar.

A equipe responsável pelo procedimento formada pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo e pelo cardiologista Leandro Echenique. além de Miguel Cendoroglo, superintendente do hospital.

Presidente diz que vai atuar para evitar novas tragédias

Ele sobrevoou a área atingida pelo rompimento de uma barragem da Vale

Após sobrevoar a região atingida pelos rejeitos de uma barragem da mineradora Vale que se rompeu em Brumadinho (MG), o presidente Jair Bolsonaro disse que vai trabalhar para atender às vítimas, cobrar pelos danos causados e evitar novas tragédias.

“Faremos o que estiver ao nosso alcance para atender as vítimas, minimizar danos, apurar os fatos, cobrar justiça e prevenir novas tragédias como a de Mariana e Brumadinho”, escreveu o presidente no Twitter. “Para o bem dos brasileiros e do meio ambiente.”

Bolsonaro voltou para Brasília depois do sobrevoo. “Difícil ficar diante de todo esse cenário e não se emocionar”, afirmou.

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O presidente também participou, na manhã de hoje, de uma reunião de trabalho com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, ministros e representantes da Vale. No encontro foram debatidas medidas de ajuda às vítimas do rompimento da barragem da Mina do Feijão.

Macri é recebido no Palácio do Planalto por Bolsonaro

É a primeira visita oficial de um chefe de Estado depois da posse

O presidente argentino, Mauricio Macri, chegou por volta das 10h30, ao Palácio do Planalto onde se encontra com presidente Jair Bolsonaro. É a primeira visita oficial de um chefe de Estado desde a posse de Bolsonaro, no dia 1º de janeiro.

A cerimônia oficial de chegada de Macri contou com a revista às tropas e a subida da rampa do Palácio do Planalto, onde foi recepcionado por Bolsonaro. Depois dos cumprimentos para as fotos no Salão Nobre, houve a apresentação das delegações.

Bolsonaro e Macri têm um encontro privado na sala de audiências no terceiro andar. Em seguida, haverá reunião ampliada com os ministros e outras autoridades dos dois países. O último compromisso no Planalto é uma declaração à imprensa.

Em seguida, os presidentes seguem para o Palácio Itamaraty, onde será oferecido um almoço a Macri por Bolsonaro.

Mais cedo, Bolsonaro disse no Twitter que a reunião com o presidente argentino é uma “grande oportunidade” de estreitar as relações com o país vizinho.

“Hoje, às 10h30, receberei o presidente da Argentina, Mauricio Macri. É a primeira visita oficial de um chefe de Estado ao Brasil desde a minha posse. Uma grande oportunidade de reforçar os laços de amizade com essa nação-irmã!”, disse Bolsonaro na rede social.

Negociações para acordos bilaterais, além de medidas de flexibilização do Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que a Venezuela está suspensa momentaneamente) e a crise na Venezuela estarão na pauta da conversa entre os presidentes.

Os acordos deverão ser negociados nas áreas de comércio, combate ao crime organizado e corrupção, indústria de defesa, desenvolvimento espacial, energia nuclear e dinamização do comércio bilateral.

Presidente da Argentina vem a Brasília para se reunir com Bolsonaro

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, e uma comitiva de cinco ministros devem chegar hoje (15) ao Brasil. Macri se reúne pela primeira vez com o presidente Jair Bolsonaro, desde que ele tomou posse em 1º de janeiro. O encontro está agendado para amanhã (16).

A reunião deve incluir uma pauta que se estende de temas bilaterais e Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, uma vez que Venezuela está temporariamente suspensa) às preocupações regionais com a Venezuela e Nicarágua.

A delegação oficial da Argentina reúne cinco ministros Nicolás Dujovne (Fazenda), Patricia Bullrich (Segurança), Dante Sica (Produção), Oscar Aguad (Defesa) e Jorge Faurie (Relações Exteriores).

De acordo com a Casa Rosada, a Presidência da República da Argentina, Macri e comitiva saem de Puerto Madryn (Chubut) hoje à tarde em direção a Brasília, sem escala na capital Buenos Aires.

Após o resultado das eleições, Macri foi um dos primeiros líderes estrangeiros a parabenizar Bolsonaro pela vitória nas urnas. Na ocasião, o presidente brasileiro agradeceu e retribuiu mencionando a parceria entre Argentina e Brasil.

*Com informações da Télam, agência pública de notícias da Argentina

Presidente Jair Bolsonaro: decreto devolve ao povo liberdade de decidir sobre a compra de armas

O presidente Jair Bolsonaro disse que o decreto assinado hoje (15), no Palácio do Planalto, devolve à população a liberdade de decidir sobre a compra de armas de fogo. “Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou não direito de defender a si mesmo, à sua família e à sua propriedade. Hoje, respeitando a vontade popular manifestada no referendo de 2005, devolvemos aos cidadãos brasileiros a liberdade de decidir”, afirmou.

Bolsonaro usou o Twitter para reforçar o discurso que fez no fim da manhã, ao assinar o decreto. Na rede social, o presidente afirmou que o decreto “respeita a vontade popular” expressa no referendo de 2005.

Naquele ano, os brasileiros foram às urnas para decidir se o comércio de armas deveria ser proibido. Na ocasião, o voto “não” venceu, com a população decidindo por manter o comércio de armas com as restrições que já vigoravam à época.

O presidente também lembrou o dispositivo que aumenta para dez anos o prazo para renovação de armas de fogo. “Além das inúmeras iniciativas tomadas nestes primeiros dias de governo, aumentamos de três [e cinco anos] para 10 anos o prazo para a renovação da posse da arma de fogo e acabamos com a subjetividade para a compra, que sempre foi dificultada ou impossibilitada. Esse é apenas o primeiro passo!”.

Por muito tempo, coube ao Estado determinar quem tinha ou não direito de defender a si mesmo, à sua família e à sua propriedade. Hoje, respeitando a vontade popular manifestada no referendo de 2005, devolvemos aos cidadãos brasileiros a liberdade de decidir.

Além das inúmeras iniciativas tomadas nestes primeiros dias de Governo, aumentamos de 3 para 10 anos o prazo para a renovação da posse da arma de fogo e acabamos com a subjetividade para a compra, que sempre foi dificultada ou impossibilitada. Esse é apenas o primeiro passo!

O decreto anterior estabelecia que o registro deveria ser renovado a cada três anos, nos casos em que o Exército é responsável pela expedição, e a cada cinco anos, nas situações sob responsabilidade da Polícia Federal. O decreto publicado hoje unifica esses prazos em 10 anos.

Bolsonaro sancionou lei que permite aluno faltar aula por motivo religioso

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que permite a estudantes brasileiros faltar a provas, aulas ou deixar de realizar trabalhos escolares por motivos religiosos. A Lei nº 13.796, que passa a valer a partir desta sexta-feira, 4, assegura o direito a estudantes de qualquer nível de ensino, tanto de instituições públicas quanto privadas. Para isso, ressalta o texto, a instituição de ensino deve ser informada com antecedência.

A medida vem para garantir o direito de “escusa de consciência”, ou seja, determinando como regra que alunos com alguma restrição, por motivo religioso, de executar atividades em determinado dia ou horário possam desempenhar as tarefas em outra data ou período. Exemplos de grupos beneficiados pela medida são os adventistas do sétimo dia (que guardam o sábado durante o dia para dedicação a Deus) e os muçulmanos (que, no ramadão, o nono mês do calendário islâmico, jejuam durante o dia).

Todos os casos precisarão ser avisados à escola com antecedência. A alternativa ou reposição à atividade deverá ter como base o diálogo entre a família e o colégio. As instituições de ensino têm dois anos para, progressivamente, se adaptar à nova lei.

Texto altera Diretrizes e Bases da Educação

O texto altera a Lei 9.394, de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. “É assegurado, no exercício da liberdade de consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que, segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais atividades”, estabelece o documento, assinado por Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Presidente da Câmara de Rio Branco assume prefeitura interinamente

Parlamentar assume cargo na ausência da prefeita Socorro Neri

Vereador Antônio Morais comanda Executivo Municipal na ausência da prefeita Socorro Neri.

O presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, vereador Antônio Morais assumiu interinamente o comando da Prefeitura de Rio Branco nesta terça-feira,1. O presidente eleito para o legislativo estará à frente do Executivo Municipal até domingo, 6, durante a ausência da prefeita Socorro Neri que, por uma semana, estará em viagem de férias com a família.

Socorro Neri é prefeita de Rio Branco desde o dia 7 de abril de 2018, quando o então prefeito Marcus Alexandre deixou o cargo para concorrer ao Governo do Acre. Em conformidade com a Lei Orgânica do Município, na ausência do prefeito e vice, o presidente da Câmara é o próximo na linha sucessória para assumir a prefeitura.

Na Câmara de Vereadores, a vice-presidente eleita, vereadora Lene Petecão assume temporariamente a presidência.

Agenda

No tempo em que estará à frente da PMRB, Antônio Morais cumpre agendas internas nesta quarta-feira e na quinta, 3, a agenda pública inclui visitas a unidades de saúde da capital.

Fala de esperança ao país, foi o discurso de Bolsonaro na posse

O discurso de posse do presidente Jair Bolsonaro no Congresso foi visto por apoiadores como uma fala de esperança e novos tempos para o Brasil. Para o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o momento é de unir forças e entender que alguns remédios adotados pelo governo serão amargos.

“A dificuldade é que o país está com déficit orçamentário enorme. Realmente, ele [presidente Jair Bolsonaro] precisa mudar o estilo [de governo no país] e não é só ele. Aí tem que ter também a parceria dos servidores públicos, dos ministros e da população, com um engajamento para fazer um combate real à criminalidade, a situação crítica de gastos públicos, fazer cortes que não serão simpáticos em um momento inicial, reformas que são importantes. Eu, por exemplo, declarei apoio à reforma da Previdência, toda nossa bancada do estado de Goiás vamos fortalecer o governo para que possamos também salvar os estados”, disse.

Outro a defender rapidez, especialmente na reforma da Previdência, foi o relator da matéria na Câmara dos Deputados, no governo Temer, deputado Arthur Maia (DEM-BA). Reeleito, ele defende que o governo aproveite o texto que já tramita na Casa para colocar a medida em votação no plenário já no início do governo. Para o parlamentar, a proposta não deve ser fatiada. Na avaliação de Maia, fazer o trabalho por etapas pode dificultar e prolongar o processo. “O meu conselho é esse. Botem na cabeça que nenhum governo terá força para fazer duas reformas da Previdência”, alertou.

Segundo o parlamentar, a proposta atual já abrange cinco principais temas a serem enfrentados no setor previdenciário do país. “A proposta que nós fizemos abrange os cinco grandes temas que, necessariamente, terão que ser tratados. Se não forem enfrentados esses temas, não tem reforma”.

Para Arthur Maia, a reforma ideal tem que contemplar idade mínima, regra de transição, isonomia entre setor público e privado, aposentadorias especiais de policiais e professores e trabalhadores rurais. “É bobagem qualquer governo que está entrando achar que vai reinventar a roda, porque senão tratar desses cinco pontos, não vai haver reforma nenhuma. É uma falta de bom senso reiniciar esse trabalho para chegar ao mesmo ponto”, completou.

Após receber faixa, Bolsonaro defende fim de corrupção e de vantagens

Logo após receber, às 17h, a faixa presidencial de Michel Temer, o presidente Jair Bolsonaro discursou no parlatório do Palácio do Planalto, de frente para o público que lotava a Praça dos três Poderes. Recepcionado aos gritos de “mito” e “o capitão chegou”, Bolsonaro propôs a criação de um “movimento para restabelecer padrões éticos e morais que transformarão nosso pais”. Ele defendeu ainda que “a corrupção, os privilégios,as vantagens, os favores politizados, partidarizados” acabem e fiquem “no passado para que o governo e a economia sirvam de verdade para a nação”.

“Não podemos deixar que ideologias nefastas venha a dividir os brasileiros. Ideologias que destroem nossos valores e tradições. Ideologias que destroem nossas famílias, alicerces da nossa sociedade. Convido a todos para iniciarmos um movimento neste sentido. Podemos eu, você e nossas famílias, todos juntos, restabelecer os padrões éticos e morais que transformarão nosso Brasil”, afirmou.

A primeira frase do presidente para seus apoiadores foi: “este momento não tem preço, servir a pátria como chefe do Executivo”. Em seguida, prometeu “fazer o Brasil ocupar o lugar que merece no mundo e trazer paz e prosperidade para todos.” O momento mais aplaudido de seu discurso de improviso ocorreu logo em seguida, quando Bolsonaro proferiu a seguinte frase: “O povo começou a se liberar do socialismo”. E continuou: “ Se libertar da inversão de valores, do gigantismo estatal e do politicamente correto”, sendo novamente muito aplaudido. Bolsonaro concluiu esse trecho de sua fala dizendo que a eleição deu voz a quem não era ouvido e que a voz das ruas e das urnas foi muito clara.

Ele assegurou que fará as mudanças pleiteadas pela maioria, respeitando os princípios do estado democrático e a Constituição. Bolsonaro destacou ter sido eleito “com a campanha mais barata da história” e voltou a prometer um “governo sem conchavos e sem acertos politicos”. Disse que o “time de ministros” está qualificado para transformar o país, colocando os interesses dos brasileiros em primeiro lugar. Disse que esse era o “propósito inegociável” de seu governo.

Combate ao desemprego

Pela primeira vez, o presidente mencionou a necessidade de combater “o desemprego recorde” na economia. Ele defendeu que os brasileiros tenham direito a uma vida melhor e a um governo honesto e eficiente, que não crie “pedágios e barreiras”. Voltou a dizer que vai desburocratizar o Estado e melhorar a infraestrutura do país. Bolsonaro reiterou que quer “ acabar com ideologia que defende bandidos e criminaliza policiais”.

Prometeu ainda garantir “a segurança das pessoas de bem e do direito de propriedade e da legitima defesa” e avisou que a educação básica será priorizada. Ao finalizar seu discurso, mostrou uma bandeira do Brasil e disse: “Eis a nossa bandeira que nunca será vermelha. Se for preciso (daremos) o nosso sangue para mantê-la verde e amarela.”

Há 34 anos no comando da FFAC, Antônio Aquino é reeleito e segue na presidência até 2023

Chapa encabeçada pelo atual presidente, única inscrita para concorrer no pleito desta sexta-feira, vai comandar a entidade pelos próximos quatro anos. Empresário Adem Araújo é vice-presidente

Com a presença de representantes de nove dos 10 clubes aptos a voto, a chapa encabeçada pelo atual presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino Lopes, única inscrita para concorrer à eleição realizada nesta sexta-feira (28), na sede da entidade, em Rio Branco, foi aclamada para conduzir o futebol acreano pelo próximo quadriênio 2019/20123. Apenas o Plácido de Castro não teve representante no pleito.

Os clubes foram unânimes na aprovação da chapa, que tem como vice-presidente o empresário Adem Araújo. Com a reeleição, Antônio Aquino vai somar mais quatro anos na função, totalizando 38 como mandatário principal do futebol do acreano. Atualmente com 71 anos, ele assumiu a presidência da FFAC em abril de 1984.

A posse para o novo mandato está marcada para 20 de abril de 2019. A gestão deve permanecer no comando até 20 de abril de 2023.

De 1919 a 1946, o futebol acreano era administrado pela Liga Acreana de Esportes Terrestres (Laet). A partir de 1947 até 1988, a Federação Acreana de Desportos (Fad) comandou as ações do esporte no estado. No ano seguinte, o futebol foi profissionalizado, justamente em uma das gestões do atual presidente da FFAC.

Temer e Benítez assinam declaração sobre construção de pontes

O presidente Michel Temer e o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, assinaram hoje (21) uma declaração presidencial conjunta sobre a construção de duas novas pontes ligando os dois países. A declaração reforça o compromisso dos governos brasileiro e paraguaio de levar o empreendimento adiante.

“Talvez seja o último ato solene da minha presidência. Mas vejam com que chave de ouro estou encerrando meu mandato”, disse Temer ao discursar na cerimônia, realizada em Foz do Iguaçu (PR). “Tivemos uma relação internacional muito próspera. Não só com os países do Mercosul. O Brasil, internacionalmente, teve uma presença muito significativa em todas as suas relações internacionais”, acrescentou.

O presidente do Paraguai exaltou a iniciativa que, segundo ele, vinha sendo aguardada há anos. “Faz muitos anos que brasileiros e paraguaios vêm sonhando com ela [a ponte]. Hoje, se não tivesse sido pela vontade política e amizade demonstrada pelo presidente Temer ao Paraguai, não teríamos essa ponte. Senhor presidente, o senhor vai ficar na história do Paraguai”, disse Benítez. O presidente do país vizinho encerrou seu discurso dizendo que o Paraguai “sempre terá Temer como um amigo”.

As duas novas pontes

A intenção de construir as duas pontes já havia sido manifestada em outubro. Tanto Temer quanto Benítez usaram as redes sociais para anunciar as obras.

Uma das pontes ligará Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco. O empreendimento ficará a cerca de 8 quilômetros da Ponte da Amizade, inaugurada há 53 anos, e hoje a principal ligação entre os dois países. Quando a nova ponte ficar pronta, a Ponte da Amizade será usada apenas por veículos menores e ônibus turístico, desafogando o trânsito na região.

A obra custará R$ 302,5 milhões. Também serão investidos de R$ 104 milhões na construção da Perimetral Leste, que terá 15 quilômetros ligando a BR-277 à aduana da Argentina e à nova ponte.

A outra ponte prevista será construída entre a cidade de Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmelo Peralta. Essa ponte abrirá um novo caminho para as exportações brasileiras. Integrará o Corredor Rodoviário Oceânico que vai ligar o Centro-Oeste do Brasil e o Paraguai aos portos do norte do Chile, criando uma saída do Brasil para o Oceano Pacífico.

A parte paraguaia da Usina Itaipu Binacional vai financiar a ponte em Mato Grosso do Sul e a parte brasileira custeará a ponte em Foz do Iguaçu. A previsão de conclusão das obras é de três anos.

Conselho da Petrobras elege Castello Branco como presidente da estatal

Na mesma reunião foi aprovada dispensa de diretores

O Conselho de Administração da Petrobras elegeu em reunião o economista Roberto Castello Branco para o cargo de presidente da companhia a partir do dia 1º de janeiro de 2019 e o nomeou como conselheiro de Administração a partir do primeiro dia do ano que vem até a próxima Assembleia Geral de Acionistas, segundo informações divulgadas hoje (21). Conforme a estatal, a indicação de Castello Branco, feita pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, passou por análise prévia do Comitê de Indicação, Remuneração e Sucessão do Conselho de Administração.

Na mesma reunião o Conselho de Administração aprovou a dispensa, no dia 31 de dezembro de 2018, de Ivan Monteiro da presidência da estatal. Diante da dispensa, Ivan Monteiro apresentou sua renúncia à posição de conselheiro de Administração da Petrobras, sendo que sua saída ocorrerá no último dia do ano.

Os diretores de Estratégia, Organização e Sistema de Gestão, Nelson Luiz Costa Silva; e de Refino e Gás Natural, Jorge Celestino Ramos também foram dispensados a partir de 31 de dezembro. A diretora de Exploração e Produção, Solange da Silva Guedes, e de Assuntos Corporativos, Eberaldo de Almeida Neto, de acordo com a Petrobras, “ocuparão interinamente essas posições, respectivamente, sem prejuízo de suas funções atuais, pelo prazo de 90 dias ou até que o conselho delibere sobre novos diretores executivos”.

Futuro presidente

Roberto Castello Branco é graduado em economia, com doutorado na Fundação Getulio Vargas (FGV EPGE) e pós-doutorado na Universidade de Chicago. Ele participou de programas de treinamento executivo da Sloan School of Management (MIT) e na International Institute for Management Development (IMD).

O futuro presidente da Petrobras é professor afiliado da Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getulio Vargas (EPGE/FGV), atuando também como diretor do Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da instituição.

Castelo Branco foi diretor na Vale S.A., do Banco Central do Brasil, do Banco Boavista, do Banco Boavista Investimentos e do Banco InterAtlântico. Ele foi também membro do Conselho de Administração da Petrobras entre maio de 2015 e abril de 2016.

Na nota com o anúncio das decisões do Conselho de Administração, a Petrobras agradeceu “o importante trabalho de Ivan de Souza Monteiro desde sua chegada em 2015, assim como as contribuições dos diretores Nelson Luiz Costa Silva e Jorge Celestino Ramos e dá boas-vindas a Roberto Castello Branco”.

Presidente da Asmac comemora abertura de concurso do TJ para juiz

O presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), desembargador Luís Camolez, comemorou o lançamento do concurso público para a juiz substituto, na manhã de quarta-feira (19/12). Serão abertas 15 vagas, sendo uma para portador de necessidade especial.

Para Camolez, a realização do certame é uma conquista que veio como fruto de negociações com a presidência do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) e que deverá beneficiar toda a sociedade.

“Temos que agradecer a nossa presidente, a desembargadora Denise Bonfim, pela sensibilidade e pela visão em atender uma necessidade de todo o jurisdicionado, o que deverá colaborar, também, para a redução da carga de trabalho dos juízes e dar maior celeridade na elaboração das sentenças”, afirmou o presidente da Asmac.

Camolez disse que desde o início de seu mandato à frente da Associação existiu um diálogo com a presidência do TJAC, em que se reivindicou a abertura de concurso público.

“É uma demanda que busca fortalecer o Poder Judiciário e dar maior proteção a sociedade”, explicou.

A inscrição preliminar para o certame começa no dia 14 de janeiro e termina no dia 13 de fevereiro. O candidato deverá acessar owww.vunesp.com.br para efetivar o interesse.