Dólar fecha a R$ 4,2394 e renova recorde nominal de fechamento

O dólar voltou a fechar em alta nesta terça-feira (26) e renovou a máxima de fechamento nominal, com os investidores reagindo a declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, que afirmou que o câmbio de equilíbrio “tende a ir para um lugar mais alto”. Durante boa parte do pregão, a moeda norte-americana chegou a ser negociada acima de R$ 4,27.

O dólar subiu 0,63%, a R$ 4,2394. Na máxima da sessão, chegou a R$ 4,2771. Trata-se da maior cotação intradia já registrada, sem considerar a inflação. O recorde anterior tinha sido registrado em 24 de setembro de 2015, quando bateu R$ 4,2484. 

Já o dólar turismo foi negociado ao redor de R$ 4,43, sem considerar os impostos.

O avanço do dólar obrigou o Banco Central a reforçar a intervenção no mercado de câmbio. Por volta das 11h05, a alta da moeda teve uma leve desaceleração, depois que o BC vendeu dólares no mercado à vista, em leilão extra, com taxa de corte de US$ 4,232. Um segundo leilão à vista foi feito por volta das 15h30, com corte de US$ 4,2390, devolvendo a cotação para baixo de R$ 4,25.

Na parcial de novembro, a moeda norte-americana acumula alta de 5,73% sobre o real. No ano, o avanço até agora é de 9,43%.

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Dólar vai a R$ 4,207, maior valor nominal da história

A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,207, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história. O recorde em valores reais (corrigido pela inflação brasileira) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.

O dólar está em trajetória de alta desde o leilão do pré-sal, em 6 de novembro. A expectativa do mercado era de alta participação dos estrangeiros e grande entrada de dólares no país, o que não se concretizou. 

Desde então, a cotação da moeda americana acumula alta de mais de 5%, indo de R$ 3,99 a quase R$ 4,21 nesta segunda (18).

Nesta sessão, o dólar subiu 0,4% ante o real, terceira moeda emergente que mais se desvalorizou, atrás do peso colombiano e rand sul-africano. Na outra ponta, o peso chileno e o argentino se recuperam depois de fortes desvalorizações nas últimas semanas.

O movimento desta segunda (18) foi impulsionado pelo temor de investidores com o acordo comercial entre China e Estados Unidos. Os países vêm negociando há meses o que chamam “fase 1” do acordo, que retiraria algumas tarifas de importação entre si. 

Segundo a rede de televisão americana CNBC, chineses estariam pessimistas com relação ao acordo com a relutância do presidente americano Donald Trump em remover tarifas a importações chinesas.

“A instabilidade da América Latina pesa na cotação há algumas semanas. Hoje, isso se juntou ao mau humor do mercado, que reflete a falta de um acordo entre China e Estados Unidos”, afirma José Francisco de Lima, economista-chefe do Banco Fator.

Países da América Latina vivem instabilidade nas últimas semanas, com protestos no Chile, no Equador, na Bolívia e na Venezuela. 

Carlos de Freitas, economista-chefe da Ativa Investimentos, aponta que também há um efeito sazonal na alta do dólar. “No último trimestre do ano temos remissão de dividendos de companhias brasileiras para investidores estrangeiros, em dólar”, diz.

Com a notícia, índices acionários americanos fecharam estáveis. A Bolsa brasileira caiu 0,3%, a 106.269 pontos. O volume negociado foi R$ 27 bilhões, sendo que R$ 9 bilhões foram exercício de opções ​de ações.

O risco-país medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos sobe 2,2%, a 124 pontos, maior valor desde a aprovação da reforma da Previdência em segundo turno no Senado, em 23 de outubro. Neste período, o CDS chegou ao menor patamar desde 2013.

Além dos protestos nos países vizinhos, analistas citam a saída de Jair Bolsonaro do seu partido, o PSL, como um componente de instabilidade no Brasil. 

No ano, há saída de mais de R$ 34,5 bilhões em investimento estrangeiro da Bolsa de valores brasileira. Este é o pior saldo desde 2008, ano da crise financeira.

Segundo o relatório de movimento de câmbio contratado do Banco Central (BC) da última quarta (13), o déficit de dólares na balança financeira em 2019 é de R$ 152 bilhões, superior ao total retirado no mesmo período de 2018.

Freitas aponta que, neste montante, há empresas brasileiras que emitem mais dívidas no Brasil, onde o juros está mais baixo, em detrimento de dívidas no exterior.

A queda do juros no Brasil é outra explicação para a alta do dólar no país. Com a Selic na mínima histórica, a 5% ao ano, o carry trade perde força. 

O carry trade é uma estratégia de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros. Nele, se toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior.

Em 2016, com a Selic a 14,25%, o diferencial entre a taxa brasileira e a americana ficou ao redor de 13,75% ao ano. Hoje(18), com a Selic a 5% e o juro americano a 1,5%, esse diferencial fica ao redor de 3,5%, e perde atratividade frente ao investidor estrangeiro.

Além de afetar o carry trade, o juro baixo deixa o hedge cambial —proteção contra oscilação do dólar— mais barato e vantajoso. Geralmente, essa proteção é feita por meio da compra de um contrato de dólar futuro na Bolsa brasileira, a um juro semelhante ao carry trade, de 3,5%. O valor é bem inferior a volatilidade do dólar no país, que chegou a 12% nos últimos 100 dias.

Quando o investidor estrangeiro entra no país com dólares e usa o hedge para se proteger, não há impacto na cotação da moeda e o valor do dólar não cai.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) evitou comentar a alta do dólar. Ao chegar ao Palácio da Alvorada na noite desta segunda-feira (18), foi questionado se o governo tomaria alguma ação para conter a disparada da moeda americana. 

“O dólar subiu? Conversa…. quer o telefone do Roberto Campos [presidente do Banco Central]?”, disse.

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Economia com mudanças para militares será de R$ 10,45 bilhões

A economia líquida com as mudanças nas carreiras para os militares corresponderá a R$ 10,45 bilhões nos próximos 10 anos, divulgaram hoje (20) os Ministérios da Economia e da Defesa. O valor é resultante da economia de R$ 97,3 bilhões com a reforma da previdência dos militares, menos o custo de R$ 86,85 bilhões decorrente da reestruturação.

Em 20 anos, informaram os dois ministérios, a economia com as novas regras para os militares saltará de R$ 10,45 bilhões para R$ 33,65 bilhões. Veja aqui a síntese da proposta.

Ao entregar a proposta de emenda à Constituição que reforma a Previdência Social, em 20 de fevereiro, a equipe econômica anunciou que as novas regras para as pensões dos militares gerariam economia de R$ 92,3 bilhões em 10 anos. Esse valor, no entanto, não considerava o impacto dos aumentos de adicionais para os militares nem a reestruturação da carreira para as Forças Armadas.

Segundo o Ministério da Economia, a reforma na Previdência dos militares também deverá gerar economia de R$ 52 bilhões nos estados. Isso porque, de acordo com a proposta, policiais militares e bombeiros estarão submetidos às mesmas regras de aposentadoria que as Forças Armadas.

A transferência para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) das contribuições dos militares temporários, que ficam até oito anos nas Forças Armadas, gerará impacto positivo de R$ 10,3 bilhões. Essa mudança, no entanto, não terá efeito fiscal porque o dinheiro que ficava no orçamento do Ministério da Defesa passará para o INSS, sem impacto no Orçamento Geral da União.

O projeto que reformula a carreira e a Previdência dos militares está sendo apresentado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho; pelo secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco; pelo secretário de Previdência, Leonardo Rolim; e por representantes do Ministério da Defesa e das Forças Armadas.

Governo economizará um terço das verbas disponíveis até março

A equipe econômica decidiu economizar um terço das verbas disponíveis no primeiro trimestre. A partir de abril, os gastos voltarão a subir até cumprirem a dotação prevista no Orçamento Geral da União para este ano. A medida consta do primeiro decreto de programação orçamentária e financeira de 2019, publicada hoje (15) à noite em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

O decreto estabeleceu como limite de gastos, nos três primeiros meses do ano, 1/18 do valor anual reservado no Orçamento. Caso não tivesse decidido pela economia de despesas, o governo gastaria 1/12 por mês até totalizar o valor previsto para o ano fechado no fim do ano. A diferença entre 1/18 e 1/12 equivale a um terço da verba prevista de janeiro a março.

Nos meses seguintes, de abril a dezembro, o ritmo de gastos aumentará para compensar o que deixou de ser gasto no primeiro trimestre. O decreto estabeleceu que o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues Júnior, poderá antecipar ou postergar o limite de 1/18, caso seja necessário corrigir eventuais insuficiências de recursos até março.

Em nota, o Ministério da Economia destacou que a economia de um terço do Orçamento até março “é fundamental para a continuidade da sinalização aos agentes econômicos do comprometimento do atual governo na manutenção de uma política fiscal consistente, para garantia da sustentabilidade da dívida pública no longo prazo”.

Pela legislação, o primeiro decreto do ano com a programação orçamentária tem de sair até 30 dias corridos depois da sanção do Orçamento pelo presidente da República. O decreto leva em conta dois parâmetros: a capacidade de o governo cumprir a meta de déficit primário (resultado negativo nas contas públicas desconsiderando os juros da dívida pública) de R$ 139 bilhões e o cumprimento do teto dos gastos.

A partir do fim de março, a cada dois meses, a equipe econômica avalia a execução do Orçamento e divulga um relatório com a programação de receitas e despesas, podendo revisar estimativas de arrecadação e contingenciar (bloquear) gastos. Cerca de dez dias depois de cada relatório, o governo publica um decreto com o limite de gastos em cada ministério e nos demais Poderes (Legislativo, Judiciário e Ministério Público).

Comércio já se aquece para Carnaval e população aprova novidades na folia de rua

Com a mudança da realização do Carnaval de Rio Branco do estacionamento do Estádio Arena da Floresta para Avenida Brasil, no trecho entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Marechal Deodoro, a população da capital crê que a festividade terá mais segurança em relação aos outros anos. A ideia também agradou comerciantes de diversos setores da cidade, principalmente os que vendem artigos e fantasias alusivos, que já esperam uma movimentação alta nas vendas deste ano.

A artesã Marileide Queiroz, que atua na Feira de Economia Solidária do Novo Mercado Velho, considera que a mudança de local foi um acerto da organização. Para ela, a festa vai ter mais segurança devido ao local ficar próximo ao Comando Geral da Polícia Militar do Acre, no Centro de Rio Branco. “Além disso, as pessoas vão poder voltar mais rápido e fácil para casa quando a festa acabar. Espero que as pessoas tenham respeito uns pelos outros e curtam tudo na paz”, disse.

Geilson Albuquerque, que é autônomo, só foi para o carnaval de rua apenas uma vez na vida. Mas apesar de ser mais caseiro e afirmar que vai curtir os dias de folia em casa com a família, ele também aprova o novo local escolhido e diz que a segurança vai ser garantida devido a festa ser realizada na região central da cidade. “O único ponto ruim é o novo espaço menor, lá no estacionamento do Arena é mais amplo. Mas acertaram, a galera vai poder brincar tranquila”.

Diversão para uns, trabalho e renda para outros. Mesmo o Carnaval sendo realizado somente entre os dias 1 e 5 de março, algumas lojas de Rio Branco já disponibilizam artigos de decoração, fantasias, máscaras e diversos outros produtos alusivos à data. Apesar de cautelosa devido a mudança de governo e o pagamento dos salários aos servidores públicos, Marileide Queiroz, gerente de uma loja no Centro, espera que o volume de vendas seja igual ao alcançado em 2018.

“O ano passado vendemos muito bem e espero vender a mesma quantidade e porcentagem neste ano. Temos produtos de decoração de ambiente, chapéus, máscaras, fantasias para as crianças, fuá e diversos outros acessórios. A procura já existe, mas ainda está muito tímida e são poucas pessoas ainda. Mas a gente sabe que as pessoas deixam tudo para a última hora e que a procura vai crescer mesmo na semana do Carnaval. Estamos com muitas variedades”, afirma Marileide.

Proprietária de uma loja de fantasias no Parque da Maternidade, Rita da Penha comenta que a expectativa é de que as vendas dos diversos artigos comercializados na loja seja 20% maior do que a porcentagem registrada em 2018. Ela diz que a procura relacionada ao Carnaval começou fraca, mas que deve se intensificar na semana da folia. “Essa notícia do carnaval de rua traz a esperança de boas vendas. Já estou prevenida e tenho produtos e acessórios buscados pelas pessoas”.

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Parceria

Com o tema “Feliz Cidade”, o Carnaval 2019 vai ser realizado pelo Governo do Acre em parceria com a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa). No último dia 5, as duas instituições assinaram um acordo de cooperação técnica para a realização da festividade na capital do estado, que está programada para ser realizada entre os dias 1 e 5 de março.

Durante os quatro dias, o evento deve começar a partir das 22h na Avenida Brasil no trecho entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Marechal Deodoro, Centro da cidade. Secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique explica que o Estado está responsável pela captação de recursos junto as empresas privadas para viabilizar a contratação de artistas para apresentações musicais, seguranças privados para revistas e outras ações na área entre outros.

De acordo com a secretária, os recursos serão administrados pela Acisa, que efetuará o pagamento de tudo que for licitado para a festa, e o Estado estará presente ofertando também agentes da Polícia Militar e atendimentos de saúde para casos de emergência. Nesta semana, as inscrições para comerciantes que desejam atuar nos dias de festa devem ser abertas na sede da Associação Comercial. A prioridade será as pessoas que fazem parte dos grupos de economia solidária.

A gestora da pasta de Empreendedorismo e Turismo explica que essas pessoas precisa ser Microempreendedores Individuais (MEI’S) e passarem por um curso de atendimento ao público e manipulação de alimentos, uma exigência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Acre que também faz parte da parceria de realização do Carnaval. “Se tivermos sucesso de público, vamos ter uma movimentação financeira bem elevada”, diz Eliane.

O espaço da Avenida Brasil no trecho entre a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Marechal Deodoro contará com dois portões de entrada, um na Avenida Getúlio Vargas e outro na Rua Marechal Deodoro. Além da praça de alimentação, serão disponibilizados mais seis bares. O local também terá um espaço reservado para setor institucional, que irá reunir diversos órgãos de governo como o Detran e o Samu. As noites serão temáticas e prometem animar o público.

Outra parceria da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo é com a Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre). Os órgãos montarão uma tenda institucional, que ficará fixada na Avenida Brasil em frente a Caixa Econômica Federal (CEF para fazer todo o trabalho de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) durante as noites de festa. Distribuição de materiais educativos, preservativos e gels lubrificantes estão entre os diversos serviços ofertados pela tenda.

Secretário de Planejamento do Acre reúne-se em Brasília com equipe do Ministério da Economia

O secretário de Planejamento, Raphael Bastos, reuniu-se em Brasília com a equipe de investimentos do Ministério da Economia para a qual expôs o modelo de desenvolvimento defendido pelo governador Gladson Cameli, voltado para as áreas de infraestrutura e agronegócios.  Presentes à reunião, o secretário-adjunto do Ministério da Economia, Renato Baumann, a coordenadora de Investimentos Internacionais, Cíntia Arruda, e o coordenador de Investimentos, Márcio Lima.

A equipe do Ministério da Economia apresentou ao secretário, a possibilidade de acesso ao Fundo de Cooperação de Desenvolvimento instituído pelo governo chinês com foco dirigido aos países de Língua Portuguesa com potencial de exportação. O fundo fomenta o desenvolvimento em regiões com esta vocação econômica. Foi apresentada também a possibilidade de uma parceria com Macau, onde há uma Plataforma de Serviços para a cooperação comercial entre a China e os países de Língua Portuguesa que ainda não têm a escala necessária.

“Todas essas alternativas apresentadas trazem esperanças reais de avanços para nossa economia”, diz o secretário, que pretende organizar um fórum no Acre para a apresentação dos serviços e produtos que poderão ser oferecidos ao mercado chinês. A ideia é também apresentar os projetos que podem ser financiados pelo Fundo de Desenvolvimento chinês.

Governo injeta R$ 207 milhões na economia ao pagar servidores

O calendário do pagamento do 13° salário está mantido

O novo Governo do Estado do Acre cumpriu com o que havia anunciado, pagando em dia o salário do funcionalismo público, ao depositar mais de R$ 207 milhões do pagamento de salários, nesta quinta-feira, 31.

Embora esteja fazendo um esforço descomunal para sanar as dívidas, enxugando a máquina estatal, equilibrando as contas e fazer o estado crescer novamente com o estímulo à captação de investimentos externos, a valorização do servidor público é uma prioridade. O compromisso, a valorização e o respeito com o servidor são algumas das marcas da nova gestão.

Mesmo diante da atual situação financeira e assumindo uma dívida da gestão anterior, o governador Gladson Cameli não mediu esforços para a quitação dos R$ 70 milhões que ficaram pendentes da segunda parcela do décimo terceiro salário, do funcionalismo público estadual.

“Hoje, o maior desafio dos governadores é manter o equilíbrio fiscal, porque o problema dos estados é com a folha de pagamento e com outras despesas com pessoal, como as [despesas] previdenciárias”, explica Raphael Bastos, secretário de Estado de Planejamento.

Quanto ao pagamento da segunda parcela do décimo terceiro, os funcionários públicos que ganham até R$ 1 mil serão os primeiros contemplados com o recebimento do remanescente. O valor será pago de forma integral no próximo dia 28 de fevereiro. Já os servidores com menores remunerações terão prioridade no pagamento.

A Reforma Administrativa do Governo Gladson Cameli, já devidamente aprovada na Assembleia Legislativa, representa o aceno claro de que a nova administração estadual está preocupada com o sanamento das contas públicas, assim como já fazem estados como Minas Gerais, por exemplo, para que cada centavo economizado repercuta em mais investimentos em obras de infraestrutura e no fortalecimento de pastas sensíveis, como a Saúde e a Segurança.

Empresários acreanos estão positivos com primeiro semestre de 2019

O empresariado local está animado para o primeiro semestre de 2019. Ao menos 74% acreditam em um período positivo, contra 16% com expectativa negativa, e 10%, que não se manifestam quanto a este aspecto. A pesquisa, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Acre (Fecomércio/AC), por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac), abordou, ainda em janeiro, 61 empresários da capital acreana.

Dos que esperam boas vendas no primeiro semestre deste ano, 65% acreditam em contribuição positiva da parte do novo governo do estado para o aquecimento do mercado de Rio Branco. Entretanto, 18% se mostram indiferentes quanto a essa contribuição e 17% não sabem responder. Ainda em relação aos empresários otimistas, 57,6% esperam redução do desemprego na economia e outros 33,9%, numa ação eficaz de combate à corrupção, afora outros, que esperam condições adequadas para o adimplemento de situação fiscal pendente. 

Ameaça para o comércio local no primeiro semestre de 2019

Aproximadamente 75% dos entrevistados demonstram preocupação com uma possível “falta de dinheiro na praça”, dada a precariedade financeira amplamente anunciada pelo governo do estado. Também o elevado nível de endividamento da população já observado pelo mercado, representa uma ameaça na avaliação empresarial. Outro aspecto de ameaça é o desemprego, que além de tudo, contribui para o aumento do “comércio informal”, prejudicando assim, a atividade formal submetida à uma exorbitante carga fiscal e outros encargos incidentes sobre o funcionamento de empresa organizada.

O estímulo à instalação de empreendimentos comerciais do varejo de grande porte no mercado de Rio Branco é uma ameaça para a maioria dos estabelecimentos em funcionamento, classificados como micro e pequenas empresas – ME. Para 38,3% dos empresários, o grande empreendimento comercial tem a capacidade de atrair mais clientes, deixando assim, os micros e pequenos estabelecimentos em situação desfavorável de mercado.  Outros 18,3% demonstram “ciência” de que o grande empreendimento comercial tem infinita condição de “promoções de vendas” em condições mais vantajosa que o micro e pequeno empreendimento.

Cooperativas terão papel no novo modelo econômico do AC

O fortalecimento da economia local, com a participação fundamental das cooperativas, será um dos objetivos do Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Estado da Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict). A pasta será uma das responsáveis pelas políticas de impulsionamento da economia no governo Gladson Cameli, que tem como uma de suas prioridades incentivar o agronegócio para fazer crescer o estado.

Conforme Ernandes Negreiros, diretor-executivo da Secretaria da Indústria, Ciência e Tecnologia, “em vários estados do país, a produção rural se origina nos pequenos, médios e grandes produtores reunidos em cooperativas”.

“Então, imaginemos unir vários empreendedores, construindo um grande armazém de grãos, por exemplo. Nesse caso, o estado não vai buscar investimentos estatais para desenvolver a iniciativa privada. Ele vai ser um parceiro, um incentivador da [economia por esse sistema]”, ressalta Negreiros, que antes de assumir o cargo no governo, era presidente da Capitalcredi, uma cooperativa de crédito que no seu início tinha como foco reunir produtores rurais do Acre.

Hoje, a mesma cooperativa tem empreendedores dos mais diversos segmentos da economia. Segundo Ernandes Negreiros, as cooperativas de crédito, por meio da concessão de financiamento para o homem do campo, é um ramo do cooperativismo no Brasil, que por sinal, se deu a partir da união de produtores rurais do Rio Grande do Sul, em 1902. Eles contavam com recursos para alavancar suas lavouras, com mais qualidade de vida.

“O cooperativismo de crédito pode ser muito importante na concessão de financiamentos, até mesmo para os créditos emergenciais”, afirma o diretor-executivo da Seict.

A pasta é resultado da fusão da extinta Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis, a Sedens, com a de Ciência e Tecnologia, cujo titular é o secretário Anderson Abreu. A junção faz parte do pacote de reforma administrativa do novo governo, como medida de redução dos gastos e da máquina pública.

Desde que assumiu a administração estadual, em 1º de janeiro, o governador Gladson Cameli tem visitado projetos de experiências bem-sucedidas no agronegócio, no Acre e em Rondônia, com o objetivo de colocar em prática um novo ciclo de crescimento econômico para o estado.

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Atividade econômica cresce 1,38% em 11 meses de 2018

A atividade econômica registrou crescimento de 1,38% no resultado acumulado de 11 meses de 2018. É o que mostra o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado hoje (17) pelo Banco Central (BC), em Brasília.

Em 12 meses terminados em novembro de 2018, a expansão chegou a 1,44%. Em novembro do ano passado, comparado ao mesmo mês de 2017, houve crescimento de 1,86%.

Na comparação entre novembro e outubro de 2018, o índice apresentou alta de 0,29%, de acordo com dados dessazonalizados (ajustados para o período).

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo BC para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. O indicador oficial é o Produto Interno Bruto (PIB), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Comércio varejista cresce 2,9% de outubro para novembro, diz IBGE

O volume de vendas do comércio varejista cresceu 2,9% na passagem de outubro para novembro de 2018. O dado é da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta veio depois de duas quedas: 0,7% de agosto para setembro e 1,1% de setembro para outubro.

O indicador também teve altas de 0,4% na média móvel trimestral, de 4,4% na comparação com novembro de 2017, de 2,5% no acumulado do ano e de 2,6% no acumulado de 12 meses.

Seis das oito atividades varejistas pesquisadas tiveram alta na passagem de outubro para novembro, com destaque para outros artigos de uso pessoal e doméstico (6,9%), móveis e eletrodomésticos (5%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,8%), que foram beneficiados por promoções anunciadas em novembro.

Também tiveram alta os segmentos de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,7%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%) e combustíveis e lubrificantes (0,1%).

Por outro lado, dois setores tiveram queda no volume de vendas: livros, jornais, revistas e papelaria (-1,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,2%).

O varejo ampliado, que também considera os segmentos de veículos e peças e de materiais de construção, teve crescimento de 1,5% de outubro para novembro. A alta foi menos intensa do que a do varejo por causa das quedas de 2,2% nos setores de veículos, motos, partes e peças e de 0,7% nos materiais de construção.

Na média móvel trimestral, o varejo ampliado teve queda de 0,1%, mas nas outras comparações teve alta: comparação com novembro (5,8%), acumulado do ano (5,4%) e acumulado em 12 meses (5,5%).

Receita nominal

A receita nominal do comércio varejistas teve alta de 2,7% na comparação com outubro de 2018, de 1% na média móvel trimestral, de 8,4% em relação a novembro de 2017, de 5% no acumulado do ano e de 4,8% no acumulado de 12 meses.

A receita nominal do varejo ampliado teve alta na comparação com outubro de 2018 (1,4%), na média móvel trimestral (0,2%), comparação com novembro de 2017 (9,2%), no acumulado do ano (7,3%) e no acumulado de 12 meses (7,1%).

Agronegócio, a transformação econômica do Acre virá do campo

O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, está entusiasmado com o futuro que aguarda o Acre no agronegócio. Ao conhecer o sucesso, a curto prazo, de uma fazenda de soja no município rondoniense de Cujubim (distante 225 quilômetros de Porto Velho), Cameli reafirmou o compromisso de transformar o estado em um grande celeiro na produção de alimentos.

Com a abertura definitiva do estado para a produção rural em larga escala, Gladson Cameli quer colocar o Acre, de uma vez por todas, na rota do desenvolvimento. Segurança jurídica, fim de entraves burocráticos, boa infraestrutura e linhas de créditos são as garantias oferecidas, de imediato, para atrair os investidores interessados a se instalarem no estado.

“O que depender do Governo do Acre, o agronegócio já deu certo. Acabou o tempo em que o homem do campo recebia multas absurdas por querer plantar. Não iremos permitir que isso aconteça mais, pelo contrário, temos que dar incentivos para plantar muito mais”, pontuou o governador.

O vice-governador de Rondônia, José Jordan (PSL), liderou a comitiva de empresários, parlamentares, autoridades rondonienses e acreanas, com o governador Gladson Cameli, durante visita à fazenda Céu Azul.

Jordan parabenizou a ousadia do gestor acreano em apostar no agronegócio e disse que o estado vizinho é parceiro do Acre. “Fico feliz e entusiasmado com a visita do governador Gladson Cameli aqui em Rondônia. Isso demonstra que ele está realmente comprometido com o futuro do Acre. Somos exemplo de que o agronegócio é uma excelente saída econômica para o desenvolvimento”, frisou.

Na fazenda Céu Azul, Gladson conheceu a gigantesca plantação de 3,3 mil hectares. Além disso, especialistas em agricultura do grupo Amaggi apresentaram as novidades tecnológicas para a cadeia do cultivo da soja, ao chefe do Executivo acreano.

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Acre, a nova fronteira do agronegócio

Com a visão arrojada e de futuro do governador Gladson Cameli, o Acre tem forte potencial para ser a nova fronteira do agronegócio no Brasil, porque uma série de fatores sopra junto aos ventos que empurram a economia local para frente, rumo ao sucesso, nos próximos anos.

O estado possui terras férteis e de boa qualidade para a plantação de diversas culturas, o clima é quente e úmido, há chuva em abundância e o solo é plano, fatores essenciais para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária.

Com a crescente demanda por alimentos, o Acre aparece no gigante mercado do agronegócio num momento estratégico, uma oportunidade que o governador Gladson Cameli abraçou e faz um esforço pessoal para que a economia acreana seja transformada, radicalmente, para melhor.

“Não queremos tirar investimentos de Rondônia. Queremos ser parceiros e copiar a forma de desenvolvimento que deu certo aqui. A salvação econômica do Acre está no agronegócio. Vamos dar todas as oportunidades para quem quiser investir e a segurança jurídica necessária para deixar o produtor rural trabalhar. Não podemos mais impedir que a geração de emprego e renda se esbarre na burocracia”, enfatizou.

O governo já garantiu a infraestrutura necessária para o escoamento da produção. Somente na manutenção e conservação de estradas e ramais, serão investidos R$ 95 milhões, este ano. Com trafegabilidade assegurada durante o ano inteiro, o homem do campo tem a segurança que a produção não será perdida.

Rondônia, o novo fenômeno da soja

Há pouco mais de dez anos, Rondônia dava os primeiros passos para a implantação da cultura da soja. O começo tímido foi ganhando força, com o passar do tempo e, atualmente, o estado vizinho é o maior produtor do grão na região Norte.

Na safra 2016/2017, a produção rondoniense de soja bateu recorde. Foram mais de 908 mil toneladas. A produtividade de Rondônia está acima da média regional. Enquanto o estado produz, em média, 3.143 quilos por hectare, a média da região Norte foi de 3.042 quilos por hectare.

Junto com o café, o grão é o principal produto agrícola de Rondônia. Já são aproximadamente 304 mil hectares, divididos em mais de 1,2 mil propriedades rurais destinados à sojicultora, o equivalente a apenas 5% do total de área degradada no estado.

Produzir sem derrubar a floresta

O Acre está localizado no coração da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Com 87% da área total preservada, o estado figura entre as unidades da federação que mais protegem sua cobertura vegetal.

Mesmo diante da sinalização para o agronegócio, o cuidado com a floresta continua. Segundo o governador Gladson Cameli, as áreas que já estão abertas serão utilizadas para o plantio de novas culturas. Mas a partir de agora, os entraves burocráticos não vão mais atrapalhar o homem do campo.

“Não precisa derrubar nenhuma árvore. Temos muitas áreas abertas totalmente improdutivas em nosso estado. São essas terras que serão utilizadas pelo agronegócio. Basta respeitar o novo Código Florestal. Da nossa parte, vamos desburocratizar tudo aquilo que atrapalha quem quiser produzir”, pontuou Cameli.

A tecnologia é outra aliada para manter a floresta de pé. Com a utilização de técnicas modernas, é possível produzir mais em espaços cada vez menores, principalmente, em áreas degradadas.

A plantação de soja que já deu certo no Acre

Jorge Moura é empresário e produtor rural desde 1982. Proprietário de três fazendas, no Acre, foi em uma delas, a Boa Esperança, na zona rural do munícipio de Capixaba, que Moura decidiu apostar na soja. De um plantio experimental de apenas 40 hectares, em 2017, para uma mega plantação de 700 hectares, no fim do ano passado.

O motivo para o grande salto está na confiança de Jorge Moura ao novo modelo econômico que o Acre pretende seguir pelos próximos anos. A ideia é que o setor privado seja cada vez mais forte, aliado aos investimentos necessários, sobretudo em infraestrutura, e com a segurança jurídica garantida pelo governo estadual.

A soja plantada em novembro do ano passado vai ser colhida por modernas máquinas no próximo mês de abril. Ao todo, o empresário fez um arrojado investimento superior a R$ 3 milhões de reais, somente com maquinário pesado. Essa é uma prova de que o empresário está otimista com o futuro promissor do estado.

A expectativa do fazendeiro é que a produção, que já está toda vendida, alcance 2,5 mil toneladas de soja. Animado, Jorge Moura recebeu a confirmação de técnicos agrícolas que a soja acreana é altamente produtiva.

Para efeito de comparação, no Mato Grosso, maior produtor da cultura no país, um hectare produz, em média, 60 sacos de soja. No Acre, a mesma proporção de terra pode alcançar de 65 a 70 sacos do grão.

“O Acre tem uma das melhores terras do Brasil. Alguns anos atrás, o produtor rural não era visto com bons olhos, mas a gente só quer produzir o alimento que é colocado na mesa de quem vive na cidade. Estamos confiantes e otimistas com o novo governo. Vocês verão como será o Acre daqui para frente”, ressalta Jorge Moura.

A abertura do Acre para o desenvolvimento, o fortalecimento do agronegócio, a geração e distribuição de renda são prioridades de Gladson Cameli. Recentemente, o plantio recebeu a visita do governador, do vice-governador, Major Rocha e de uma comitiva de empresários.

Ao conhecer os campos de soja, Gladson Cameli lembrou do empenho, ainda quando era parlamentar, de apresentar o Acre como a nova fronteira para o agronegócio. O clima e as terras planas já mencionados, além da proximidade com o porto graneleiro de Porto Velho (RO) colocam o estado em posição estratégica.

“Já temos oito grandes grupos interessados em comprar terras para plantar soja no Acre. Queremos que eles se instalem o mais rápido possível. A nossa parte, o governo vai fazer, que é desburocratizar, dar segurança jurídica e garantir a manutenção e trafegabilidade dos ramais. Chegou o tempo da prosperidade para o nosso povo”, afirmou o governador, confiante no seu novo programa de desenvolvimento.

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Grupo Amaggi acredita no potencial do Acre

Sediado em Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, o Grupo Amaggi é um gigante conglomerado de empresas. Os ramos de atuação do grupo empresarial vão desde o plantio, processamento e comércio de grãos, até a produção de sementes, reflorestamento, pecuária, venda de fertilizantes, geração de energia elétrica, administração portuária, transporte fluvial e exportação e importação.

Além do Brasil, o grupo atua em outros cinco países da América do Sul e Europa. Em 2016, a receita líquida de vendas do Grupo Amaggi foi de 3 bilhões de dólares, algo em torno de 11 bilhões de reais.

A nova aposta da mega empresa está no Acre. Com as garantias dadas por Gladson Cameli, o interesse de instalação da Amaggi comprova o novo potencial acreano para receber grandes investimentos, e coloca o estado, de uma vez por todas, na rota do agronegócio.

O presidente executivo da Amaggi, Judiney Carvalho, acompanhou a visita do governador acreano à mega fazenda de soja, e confirmou a sondagem feita no Acre.

“Precisamos de um ambiente favorável para negócios e o Acre tem um potencial agrícola imenso, percebemos que o governador está bastante entusiasmado para desenvolver a agricultura no estado. A Amaggi é parceira e queremos estar juntos neste projeto e crescer junto com o Acre”, sinalizou o presidente executivo da Amaggi.

Acre, localização privilegiada para o desenvolvimento

Localizado na tríplice fronteira Brasil, Peru e Bolívia, o Acre está em posição privilegiada. A proximidade com os países andinos é a rota para alcançar um mercado de mais de 44 milhões de consumidores em potencial.

Além disso, com a conclusão da estrada do Pacífico, exportar a produção por meio dos portos peruanos diminui a distância e o tempo em relação os países asiáticos, um dos principais importadores de insumos brasileiros. Enquanto era senador, Gladson Cameli garantiu a liberação para que o Acre exporte carne bovina e de aves para Peru e Bolívia.

A partir de agora, com a implantação da cultura da soja, o estado se coloca novamente em localização estratégica. Toda produção pode ser escoada pelo porto graneleiro de Porto Velho (RO), por meio da hidrovia do rio Madeira.

A força da soja

A maior parte da soja produzida no mundo é destinada basicamente para suprir duas grandes demandas que não param de crescer. A primeira delas é a ração animal.

Com o aumento do consumo de carne, aproximadamente 80% da produção mundial de soja são destinadas para a alimentação bovina, suína e de aves. O grão, que é muito rico em proteínas, nutre e fortalece os animais.

Já outros 18% vão para a produção de óleo de soja, o tipo mais consumido no planeta, e que corresponde a 25% do mercado de óleos vegetais.

Na última década, a área de cultivo de soja mais que dobrou. Os maiores crescimentos foram registrados na América do Sul. Estados Unidos, Brasil e Argentina são os maiores produtores globais. Já a China e os países da Europa são os maiores importadores do grão.

O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Durante a safra 2017/2018, a produção nacional chegou a 119,3 milhões de toneladas, um recorde. O estado do Mato Grosso é o maior produtor do país.

Agronegócio, a transformação econômica do Acre virá do campo

O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, está entusiasmado com o futuro que aguarda o Acre no agronegócio. Ao conhecer o sucesso, a curto prazo, de uma fazenda de soja no município rondoniense de Cujubim (distante 225 quilômetros de Porto Velho), Cameli reafirmou o compromisso de transformar o estado em um grande celeiro na produção de alimentos.

Com a abertura definitiva do estado para a produção rural em larga escala, Gladson Cameli quer colocar o Acre, de uma vez por todas, na rota do desenvolvimento. Segurança jurídica, fim de entraves burocráticos, boa infraestrutura e linhas de créditos são as garantias oferecidas, de imediato, para atrair os investidores interessados a se instalarem no estado.

“O que depender do Governo do Acre, o agronegócio já deu certo. Acabou o tempo em que o homem do campo recebia multas absurdas por querer plantar. Não iremos permitir que isso aconteça mais, pelo contrário, temos que dar incentivos para plantar muito mais”, pontuou o governador.

O vice-governador de Rondônia, José Jordan (PSL), liderou a comitiva de empresários, parlamentares, autoridades rondonienses e acreanas, com o governador Gladson Cameli, durante visita à fazenda Céu Azul.

Jordan parabenizou a ousadia do gestor acreano em apostar no agronegócio e disse que o estado vizinho é parceiro do Acre. “Fico feliz e entusiasmado com a visita do governador Gladson Cameli aqui em Rondônia. Isso demonstra que ele está realmente comprometido com o futuro do Acre. Somos exemplo de que o agronegócio é uma excelente saída econômica para o desenvolvimento”, frisou.

Na fazenda Céu Azul, Gladson conheceu a gigantesca plantação de 3,3 mil hectares. Além disso, especialistas em agricultura do grupo Amaggi apresentaram as novidades tecnológicas para a cadeia do cultivo da soja, ao chefe do Executivo acreano.

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Acre, a nova fronteira do agronegócio

Com a visão arrojada e de futuro do governador Gladson Cameli, o Acre tem forte potencial para ser a nova fronteira do agronegócio no Brasil, porque uma série de fatores sopra junto aos ventos que empurram a economia local para frente, rumo ao sucesso, nos próximos anos.

O estado possui terras férteis e de boa qualidade para a plantação de diversas culturas, o clima é quente e úmido, há chuva em abundância e o solo é plano, fatores essenciais para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária.

Com a crescente demanda por alimentos, o Acre aparece no gigante mercado do agronegócio num momento estratégico, uma oportunidade que o governador Gladson Cameli abraçou e faz um esforço pessoal para que a economia acreana seja transformada, radicalmente, para melhor.

“Não queremos tirar investimentos de Rondônia. Queremos ser parceiros e copiar a forma de desenvolvimento que deu certo aqui. A salvação econômica do Acre está no agronegócio. Vamos dar todas as oportunidades para quem quiser investir e a segurança jurídica necessária para deixar o produtor rural trabalhar. Não podemos mais impedir que a geração de emprego e renda se esbarre na burocracia”, enfatizou.

O governo já garantiu a infraestrutura necessária para o escoamento da produção. Somente na manutenção e conservação de estradas e ramais, serão investidos R$ 95 milhões, este ano. Com trafegabilidade assegurada durante o ano inteiro, o homem do campo tem a segurança que a produção não será perdida.

Rondônia, o novo fenômeno da soja

Há pouco mais de dez anos, Rondônia dava os primeiros passos para a implantação da cultura da soja. O começo tímido foi ganhando força, com o passar do tempo e, atualmente, o estado vizinho é o maior produtor do grão na região Norte.

Na safra 2016/2017, a produção rondoniense de soja bateu recorde. Foram mais de 908 mil toneladas. A produtividade de Rondônia está acima da média regional. Enquanto o estado produz, em média, 3.143 quilos por hectare, a média da região Norte foi de 3.042 quilos por hectare.

Junto com o café, o grão é o principal produto agrícola de Rondônia. Já são aproximadamente 304 mil hectares, divididos em mais de 1,2 mil propriedades rurais destinados à sojicultora, o equivalente a apenas 5% do total de área degradada no estado.

Produzir sem derrubar a floresta

O Acre está localizado no coração da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia. Com 87% da área total preservada, o estado figura entre as unidades da federação que mais protegem sua cobertura vegetal.

Mesmo diante da sinalização para o agronegócio, o cuidado com a floresta continua. Segundo o governador Gladson Cameli, as áreas que já estão abertas serão utilizadas para o plantio de novas culturas. Mas a partir de agora, os entraves burocráticos não vão mais atrapalhar o homem do campo.

“Não precisa derrubar nenhuma árvore. Temos muitas áreas abertas totalmente improdutivas em nosso estado. São essas terras que serão utilizadas pelo agronegócio. Basta respeitar o novo Código Florestal. Da nossa parte, vamos desburocratizar tudo aquilo que atrapalha quem quiser produzir”, pontuou Cameli.

A tecnologia é outra aliada para manter a floresta de pé. Com a utilização de técnicas modernas, é possível produzir mais em espaços cada vez menores, principalmente, em áreas degradadas.

A plantação de soja que já deu certo no Acre

Jorge Moura é empresário e produtor rural desde 1982. Proprietário de três fazendas, no Acre, foi em uma delas, a Boa Esperança, na zona rural do munícipio de Capixaba, que Moura decidiu apostar na soja. De um plantio experimental de apenas 40 hectares, em 2017, para uma mega plantação de 700 hectares, no fim do ano passado.

O motivo para o grande salto está na confiança de Jorge Moura ao novo modelo econômico que o Acre pretende seguir pelos próximos anos. A ideia é que o setor privado seja cada vez mais forte, aliado aos investimentos necessários, sobretudo em infraestrutura, e com a segurança jurídica garantida pelo governo estadual.

A soja plantada em novembro do ano passado vai ser colhida por modernas máquinas no próximo mês de abril. Ao todo, o empresário fez um arrojado investimento superior a R$ 3 milhões de reais, somente com maquinário pesado. Essa é uma prova de que o empresário está otimista com o futuro promissor do estado.

A expectativa do fazendeiro é que a produção, que já está toda vendida, alcance 2,5 mil toneladas de soja. Animado, Jorge Moura recebeu a confirmação de técnicos agrícolas que a soja acreana é altamente produtiva.

Para efeito de comparação, no Mato Grosso, maior produtor da cultura no país, um hectare produz, em média, 60 sacos de soja. No Acre, a mesma proporção de terra pode alcançar de 65 a 70 sacos do grão.

“O Acre tem uma das melhores terras do Brasil. Alguns anos atrás, o produtor rural não era visto com bons olhos, mas a gente só quer produzir o alimento que é colocado na mesa de quem vive na cidade. Estamos confiantes e otimistas com o novo governo. Vocês verão como será o Acre daqui para frente”, ressalta Jorge Moura.

A abertura do Acre para o desenvolvimento, o fortalecimento do agronegócio, a geração e distribuição de renda são prioridades de Gladson Cameli. Recentemente, o plantio recebeu a visita do governador, do vice-governador, Major Rocha e de uma comitiva de empresários.

Ao conhecer os campos de soja, Gladson Cameli lembrou do empenho, ainda quando era parlamentar, de apresentar o Acre como a nova fronteira para o agronegócio. O clima e as terras planas já mencionados, além da proximidade com o porto graneleiro de Porto Velho (RO) colocam o estado em posição estratégica.

“Já temos oito grandes grupos interessados em comprar terras para plantar soja no Acre. Queremos que eles se instalem o mais rápido possível. A nossa parte, o governo vai fazer, que é desburocratizar, dar segurança jurídica e garantir a manutenção e trafegabilidade dos ramais. Chegou o tempo da prosperidade para o nosso povo”, afirmou o governador, confiante no seu novo programa de desenvolvimento.

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Grupo Amaggi acredita no potencial do Acre

Sediado em Cuiabá, capital do estado de Mato Grosso, o Grupo Amaggi é um gigante conglomerado de empresas. Os ramos de atuação do grupo empresarial vão desde o plantio, processamento e comércio de grãos, até a produção de sementes, reflorestamento, pecuária, venda de fertilizantes, geração de energia elétrica, administração portuária, transporte fluvial e exportação e importação.

Além do Brasil, o grupo atua em outros cinco países da América do Sul e Europa. Em 2016, a receita líquida de vendas do Grupo Amaggi foi de 3 bilhões de dólares, algo em torno de 11 bilhões de reais.

A nova aposta da mega empresa está no Acre. Com as garantias dadas por Gladson Cameli, o interesse de instalação da Amaggi comprova o novo potencial acreano para receber grandes investimentos, e coloca o estado, de uma vez por todas, na rota do agronegócio.

O presidente executivo da Amaggi, Judiney Carvalho, acompanhou a visita do governador acreano à mega fazenda de soja, e confirmou a sondagem feita no Acre.

“Precisamos de um ambiente favorável para negócios e o Acre tem um potencial agrícola imenso, percebemos que o governador está bastante entusiasmado para desenvolver a agricultura no estado. A Amaggi é parceira e queremos estar juntos neste projeto e crescer junto com o Acre”, sinalizou o presidente executivo da Amaggi.

Acre, localização privilegiada para o desenvolvimento

Localizado na tríplice fronteira Brasil, Peru e Bolívia, o Acre está em posição privilegiada. A proximidade com os países andinos é a rota para alcançar um mercado de mais de 44 milhões de consumidores em potencial.

Além disso, com a conclusão da estrada do Pacífico, exportar a produção por meio dos portos peruanos diminui a distância e o tempo em relação os países asiáticos, um dos principais importadores de insumos brasileiros. Enquanto era senador, Gladson Cameli garantiu a liberação para que o Acre exporte carne bovina e de aves para Peru e Bolívia.

A partir de agora, com a implantação da cultura da soja, o estado se coloca novamente em localização estratégica. Toda produção pode ser escoada pelo porto graneleiro de Porto Velho (RO), por meio da hidrovia do rio Madeira.

A força da soja

A maior parte da soja produzida no mundo é destinada basicamente para suprir duas grandes demandas que não param de crescer. A primeira delas é a ração animal.

Com o aumento do consumo de carne, aproximadamente 80% da produção mundial de soja são destinadas para a alimentação bovina, suína e de aves. O grão, que é muito rico em proteínas, nutre e fortalece os animais.

Já outros 18% vão para a produção de óleo de soja, o tipo mais consumido no planeta, e que corresponde a 25% do mercado de óleos vegetais.

Na última década, a área de cultivo de soja mais que dobrou. Os maiores crescimentos foram registrados na América do Sul. Estados Unidos, Brasil e Argentina são os maiores produtores globais. Já a China e os países da Europa são os maiores importadores do grão.

O Brasil é o segundo maior produtor de soja do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Durante a safra 2017/2018, a produção nacional chegou a 119,3 milhões de toneladas, um recorde. O estado do Mato Grosso é o maior produtor do país.

Cafeicultores querem acordo com UE para expandir mercado

Países europeus cobram tarifa de 9% do produto brasileiro

Produtores e exportadores brasileiros de café esperam que o novo governo atue para concluir o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE). Conforme os termos estabelecidos nas negociações até o fim do ano passado, as partes deixarão de cobrar tarifas para o café solúvel em até quatro anos após a assinatura do tratado.

Atualmente, a tarifa cobrada pela União Europeia é de 9%. A taxação favorece o principal concorrente brasileiro, a Colômbia, que exporta para 28 países sem os mesmos custos aduaneiros.

“Isso é uma desvantagem muito grande”, afirma o presidente executivo do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro, que deve levar o assunto para a reunião de fevereiro do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), que funciona dentro do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

“De um a dez, estamos no nove para fechar o acordo”, avalia o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), Agnaldo Lima.

Segundo Lima, a atuação conjunta das áreas econômicas do governo e da diplomacia foi eficiente nas negociações sobre o café com os europeus. “Os produtos brasileiros que mais enfrentam resistência na Comissão Europeia para ter um acordo são açúcar, álcool e carne. Não o café.”

O mercado europeu é estratégico para a ampliação das exportações de café solúvel. Nenhum país da União Europeia ocupa posição entre os 10 principais destinos dos produtos brasileiros. Até novembro de 2018, os três maiores compradores de café solúvel do Brasil foram os Estados Unidos (591 mil sacas de 60 kg); Rússia (404 mil sacas) e Japão (269mil sacas).

Em todo o ano passado, as exportações de café solúvel (industrializado) renderam mais de US$ 526 milhões. O valor é quase nove vezes menor do que o país obteve com a venda de café cru em grão, para o qual a União Europeia não cobra tarifa.

cafe colheita web

O café brasileiro é cultivado principalmente por pequenos produtores. Segundo pesquisa feita Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entre outubro e novembro do ano passado em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Espírito Santo, Bahia, Rondônia e Goiás, 66% das propriedades produtoras de café têm menos de 20 hectares.

Prefeitura esclarece retirada da feira de Economia Solidária do Novo Mercado Velho

A feira de Economia Solidária instalada no calçadão do Novo Mercado Velho é point de encontro de jovens e famílias inteiras que aproveitam o local para diversão. Pensando no bem estar desse público, a prefeitura de Rio Branco vai fazer o ordenamento do uso do espaço público, com base no plano diretor, no código de postura e na legislação municipal.

Por esse motivo, a feira deverá ser instalada no Calçadão da Gameleira. Sobre o assunto, a prefeita da Capital, Socorro Neri, explicou os motivos da medida, com exclusividade para o JORNAL OPINIÃO.

“Nós começamos no final do ano passado o processo de revitalização dessa área mais central da cidade. Fizemos manutenção das praças e o restabelecimento da iluminação pública dessa região. Além de proporcionar atividades culturais. A partir daí, as famílias voltaram a frequentar esse espaço”, relembrou.

Foi aí que a prefeitura começou a ser muito cobrada pela própria população a respeito da ocupação desordenada do Novo Mercado Velho. “É obrigação e papel da prefeitura fazer o reordenamento daquela área. A princípio será ali no Calçadão da Gameleira, os comerciantes serão instalados lá aos sábados e domingos, durante todo o período da reforma”, adiantou a prefeita.

Após esse período a prefeitura vai definir os espaços e ocupação de modo que a cidade de Rio Branco siga crescendo e se desenvolvendo garantindo espaço de convivência para a população.

Ao todo 328 comerciantes atuam na feira.

A medida pode parecer nova, mas em outras cidades brasileiras esse tipo de reordenamento dos espaços públicos é muito comum e utilizado inclusive, como potencializado do turismo local.

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Calçadão da Benjamim Constant

Durante a entrevista, Socorro Neri também falou do Calçadão da Benjamim Constant. Que também enfrenta problemas de ordenamento. De acordo com a prefeita, já existe a seleção dos permissionários que sairão dali para o se instalar no Shopping Popular.

“Nem todos irão. O Shopping não terá capacidade de atender a todos. No futuro haverá a necessidade de reorganizar aquele espaço, mas é uma preocupação que estamos administrando. A medida que a construção do Shopping segue em cronograma com previsão de inauguração em outubro”, adiantou Socorro.

Após a inauguração do Shopping, a área do Calçadão estará mais liberada. “Nós poderemos fazer uma urbanização naquele espaço para que as pessoas frequentem o Mercado Elias Mansour ou Aziz Abucater com muito mais condições, segurança e tranquilidade”, comentou a prefeita.

Ainda sobre a polêmica, Socorro Neri destaca que as pessoas compreendem que no momento de crise, caberia a prefeitura permitir que qualquer pessoas pudesse instalar uma banca ou um box em qualquer área da cidade.

“Mas, não é assim que acontece. A cidade tem uma legislação própria para o seu ordenamento e sua ocupação e a lei precisa ser cumprida. O que nós estamos fazendo é apontar outras possibilidades. Sempre tem aqueles que apresentam uma resistência. Mas, para ser justa com todos é necessário que legislação seja cumprida e é isso que estamos fazendo”, concluiu a prefeita.

BNDES dará apoio técnico a privatizações, diz Joaquim Levy

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Joaquim Levy, disse hoje (8) que o banco tem um papel a cumprir dando apoio técnico às privatizações que forem propostas pelo Governo Federal e por governos estaduais. “Vamos ser parceiros. Obviamente a direção vai ser dada pelo secretário [de desestatização e desinvestimentos] Salim Mattar. Mas vamos ser parceiros e proporcionando exatamente o apoio técnico e o que for necessário para fazer acontecerem essas privatizações”, disse Levy, em coletiva de imprensa depois da cerimônia de transmissão de cargo na sede do banco, no Rio de Janeiro.

Levy afirmou que há um potencial de criação de eficiência que pode ser obtido com as desestatizações. “Vai ser nesse sentido que vamos trabalhar juntos”.

Em relação aos estados, o banco vai cumprir o mesmo papel, quando esse for o direcionamento dos governos estaduais. Levy afirmou que cada caso é um caso, mas disse que há boas experiências na área de saneamento. Na visão dele, esse é um modelo que pode ser valioso para estados que estão diante de desafios fiscais.

“Para muitos estados, a desestatização pode ajudar a não só gerar um valor imediato, mas também reduzir perdas e ineficiências que se arrastam por muitos anos”.

Agências reguladoras

O economista ponderou que o bom funcionamento do setor privado na infraestrutura depende de ter agências reguladoras para “acompanhar e garantir a boa entrega de serviços e que, em alguns casos, possa até substituir o concessionário”.

“A experiência no Brasil é boa. Agora, é óbvio que depende de criar um ambiente adequado para a empresa privada ser bem regulada e bem supervisionada e, quando necessário, ser substituída, e em muitos casos dando garantia aos investidores de que esse processo vai se dar de maneira transparente, previsível e com capacidade de os financiadores poderem tomar ações preventivas e corretivas se necessário”.

Eletrobras

Em relação à proposta de privatização da Eletrobras, Levy afirmou que o processo continua em discussão. “Há um interesse do governo e vamos continuar apoiando a politica que se fixar no horizonte”.

O presidente do banco também falou sobre a necessidade de deixar os dados do banco mais acessíveis à população e afirmou que é preciso “ter clareza em relação ao passado”. Esse trabalho, segundo ele, passa muitas vezes por organizar melhor os dados que já existem, de modo que possam ser mais bem compreendidos.

“A gente não vai ficar só olhando para o passado, mas também precisamos ter clareza em relação ao passado. Na verdade, uma caixa preta é preta enquanto você não decripta o que está ali dentro. Em geral, se abre a caixa-preta quando se teve um acidente, um desastre, e vai tentar se descobrir o que aconteceu. Nesse sentido, há registros e se pode descobrir exatamente o que aconteceu”, disse ele. “A gente quer que sirva de base para continuar desenvolvendo boas regras de governança. É um tema que certamente a gente vai se dedicar e desenvolver”.

Bolsa opera em alta e dólar cai para R$ 3,70

O índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de Valores), abriu o dia hoje (7) em alta e, às 10h46, atingia 92.134 pontos, alta de 0,34%.

O dólar é negociado neste momento a R$ 3,70 (R$ 3,7035), queda de 0,35% em relação ao pregão da última sexta-feira.

Na sexta-feira (4), o Ibovespa fechou com mais um recorde nominal ao encerrar o dia em 91.840 pontos, uma alta de 0,30% sobre o pregão anterior. Naquele dia, o dólar valia R$ 3,7160.

Justiça Federal suspende reajuste de 21,29% na tarifa de energia do Acre

Decisão é liminar e cabe recurso. Energisa diz que não foi comunicada oficialmente

Com a decisão da 2ª Vara da Justiça Federal do Acre de suspender o reajuste de 21,29% na tarifa de energia, que entrou em vigor no último dia 13, os consumidores acreanos comemoraram a liminar que veta o aumento.

Proferida pelo juiz Jair Araújo Fagundes, a deliberação também determina que os usuários que já pagaram a fatura após o acréscimo entrar em vigor tenham o dinheiro devolvido por meio de desconto automático no talão.

Natural de Feijó, no interior do Acre, a atendente de telemarketing Pâmela Marques, 21 anos, diz que apoia a decisão. Morando sozinha em Rio Branco há três anos, ela comenta que apesar de o aumento ser significativo, nenhuma justificativa plausível e aceitável foi dada pela empresa ao anunciar o aumento. “A gente está pagando e não sabe o que está sendo pago e o porquê desse valor. Precisamos entender para onde está indo nosso dinheiro”, falou a jovem.

A determinação da 2ª Vara veio após as defensorias públicas do Estado e da União ingressarem com uma ação civil pública, no último dia 18, com pedido de tutela de urgência para barrar o reajuste. Em coletiva na tarde de quinta-feira, 3, logo após a divulgação da liminar, o procurador Celso Araújo Rodrigues, da Defensoria Pública do Estado, explicou que a decisão foi tomada por haver “vício de procedimento” no aumento, o que o torna irregular diante da legislação.

“Esse vício de procedimento consiste em uma falha. Não houve a notificação [sobre o aumento da tarifa de energia] do Conselho Estadual de Consumidores. Há uma lei federal que estabelece que esse conselho precisa passar por uma capacitação anual e não foi observado essa capacitação. Também não houve a realização de uma audiência pública, entendemos que isso é necessário e que tais faltas levaram ao vício de procedimento”, disse Rodrigues.

Pâmela Marques declara ainda que a liminar afeta positivamente as finanças dos consumidores e dá um alívio às famílias acreanas. “Moro sozinha e recebo um salário mínimo. E isso para manter as despesas de uma casa quase não dá ou não é suficiente. Aluguel, alimentação e contas precisam ser mantidos mensalmente. Com esse aumento da energia seria mais difícil manter as despesas, é muito melhor sem ele. Mesmo que o salário mínimo aumente, a inflação sobe o preço de tudo e desvaloriza o dinheiro. No fim, não compensa”.

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‘Providências judiciais cabíveis’

Por meio de nota de esclarecimento divulgada na quinta, a Energisa (antiga Eletrobrás Distribuição Acre ou Eletroacre) informou que ainda não foi comunicada oficialmente da decisão da 2ª Vara da Justiça Federal do Acre.

De acordo com a publicação, “assim que tomar conhecimento, a empresa respeitará e acatará a decisão do juiz, mas irá tomar as providências judiciais cabíveis”. Ao justificar o reajuste, a instituição alegou que em 2018 o custo da compra de energia no Brasil ficou muito caro, o que levou a reajustes nas distribuidoras de todo país.

“É importante frisar que, na fatura que os consumidores pagam para a Eletroacre, somente 30% são relacionados a custos de distribuição e os outros 70% são repassados integralmente para compra de energia, encargos, impostos e para outros agentes do setor, como transmissão e geração. Vale ressaltar que o custo da compra de energia no Brasil ficou muito alto em 2018 e impactou nos reajustes de todas as distribuidoras de energia”, finaliza a nota da Energisa.

adriano

‘Ganha todo mundo’

Para o presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), José Adriano, qualquer aumento de tarifa, que também onera os custos de produção da indústria local em diversos setores de produção, deve ser muito bem justificado à população. Ele considera que o Acre já paga um preço alto pela localização geográfica. “Aumento de tarifa traz aumento nos custos dos nossos produtos, se o aumento for suspenso, ganha todo mundo”, enfatizou Adriano.

Bolsa opera em alta e dólar cai para R$ 3,77

O índice Ibovespa, principal indicador de desempenho das ações negociadas na B3 (Bolsa de São Paulo), tem alta de 0,38%, totalizando 91354.11 pontos às 11h06 de hoje (3). Isso depois de começar o dia em queda de 0,62%.

Com o pregão ainda em andamento, os papéis mais negociados são da Petrobras, Vale e Eletrobras.

Já o dólar, às 11h09, estava sendo negociado a R$ 3,7735.

Ontem, o Ibovespa iniciou o ano com alta de 3,56%, totalizando 91.012 pontos no fechamento, atingindo valor recorde. O recorde anterior, de 89.820 pontos, havia sido registrado em 3 de dezembro de 2018.

Já a cotação do dólar fechou em queda na quarta-feira, a R$ 3,8087, uma variação negativa de 1,69%.

Gasolina vendida nas refinarias está mais barata hoje

O preço da gasolina negociada hoje (3) nas refinarias está mais baixo: o litro passou de R$ 1,5087 para R$ 1,4675. A última redução no preço do combustível ocorreu no dia 28 de dezembro do ano passado, quando passou de R$ 1,5554 para R$ 1,5087.

De acordo com a Petrobras, a política de preços da empresa para a gasolina e o diesel vendidos às distribuidoras “tem como base o preço de paridade de importação, formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo”.

Segundo a estatal, essa “paridade é necessária porque o mercado brasileiro de combustíveis é aberto à livre concorrência, dando às distribuidoras a alternativa de importar os produtos”. A Petrobras informa ainda que, “o preço considera uma margem que cobre os riscos (como volatilidade do câmbio e dos preços)”.

Guedes deve apresentar proposta de reforma da Previdência até o dia 7

Reunião ministerial na próxima terça vai debater este e outros temas

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai apresentar até a próxima segunda-feira (7) a proposta de reforma da Previdência que deverá ser sugerida pelo governo do presidente Jair Bolsonaro e submetida ao Congresso Nacional. A disposição é que os parlamentares analisem a proposta assim que retornarem do recesso em fevereiro.

A informação foi confirmada pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, logo depois da primeira reunião ministerial da gestão Bolsonaro com a presença de todo primeiro escalão. “[Paulo] Guedes vai apresentar a proposta até o início da próxima semana. Nós vamos fazer a reforma.”

A equipe do governo tem admitido diversas possibilidades sobre o tema, inclusive o aproveitamento de itens do texto que havia sido submetido ao Legislativo pelo ex-presidente Michel Temer. O esforço, segundo ministros de Bolsonaro, é para que as mudanças na legislação avancem.

Nova reunião

Na próxima terça-feira (8) há uma nova reunião do presidente da República com os ministros. Nela, será feita a apresentação do texto da reforma da Previdência e cada ministro vai expor as medidas que pretendem adotar este mês.

O encontro, que ocorrerá no mesmo horário da reunião realizada hoje (9h), vai se repetir semanalmente ao longo dos 100 primeiros dias de governo.

Cautela

A relação do Executivo com o Legislativo é tratada com cautela pelo governo. Onyx reiterou que Bolsonaro não vai interferir na campanha pela presidência da Câmara e do Senado. A decisão é justamente para suavizar as negociações entre os dois Poderes.

“Todo o governo com alto grau de intervenção [nas questões do comando do Congresso] erraram. O presidente Bolsonaro é um homem de muito diálogo”, afirmou.

Juntar dinheiro e sair do vermelho são principais metas financeiras dos brasileiros em 2019

Isso é que o revela a pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), ao investigar as expectativas e os projetos dos brasileiros para 2019.

O novo ano que se inicia traz boas perspectivas, com a retomada dos níveis de confiança da economia. Com os resquícios da crise ainda impactando a vida das pessoas, muitas pessoas vêm repensando a forma de lidar com o orçamento familiar.

Os dados mostram que as principais metas financeiras para este ano são juntar dinheiro (51%) e sair do vermelho (37%).

O levantamento também revela que sete em cada dez entrevistados (72%) estão otimistas com o cenário econômico de 2019 e 72% acreditam que sua vida financeira será melhor. Apenas 8% acham que sua situação vai piorar e 6% acreditam que ficará igual. Os que esperam enfrentar problemas financeiros mencionaram como consequências comprar menos (55%), dificuldade em manter as contas em dia (51%) e guardar dinheiro (50%), além de substituir marcas que consomem por produtos mais baratos (23%).

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a expectativa do mercado é de que o ambiente volte a ser favorável com definição do quadro eleitoral. “À medida que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a partir do segundo semestre”, observa.

58% acreditam que reflexos da crise devem continuar impactando o dia a dia em 2019

Para evitar estes efeitos, 51% destes pretendem organizar orçamento é o que aponta a pesquisa. Para os que estão otimistas quanto às finanças pessoais este ano, as perspectivas positivas são: manter os pagamentos das contas em dia (69%), fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%). Independentemente do que o novo ano reserva para a vida dos brasileiros, seis em cada dez (58%) afirmam que os efeitos da crise (como desemprego e renda baixa) ainda devem impactar seu dia a dia este ano. Já 26% não enxergam algum tipo de reflexo no cotidiano.

Nesse contexto, muitos consumidores que esperam sentir os reflexos da crise em 2019 pretendem tomar atitudes para evitar tais efeitos no cotidiano, como organizar ou controlar mais as contas da casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).

Quanto aos principais temores para a vida financeira em 2019, destacam-se: não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder o emprego (20%). “Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da crise, a possiblidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de controlar seu orçamento, planejar e poupar”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.