Com alta dos NFTs, Tesouro dos EUA alerta sobre lavagem de dinheiro por meio da arte

Estudo do órgão aponta que mercado de artes digitais pode trazer novos riscos

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos emitiu nesta sexta-feira (4) um conjunto de recomendações para combater o financiamento ilícito no mercado de arte de alto valor e alertou que o mercado emergente de arte digital, como os NFTs (tokens não fungíveis), pode apresentar novos riscos.

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Em um estudo publicado nesta sexta-feira, o Tesouro concluiu que há algumas evidências de risco de lavagem de dinheiro no mercado de arte de alto valor, mas evidências limitadas de risco de financiamento do terrorismo, disse o órgão em comunicado.

A pesquisa mostra que os mais vulneráveis no mercado são empresas que oferecem serviços financeiros que não estão comprometidos com o combate à lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo, alertando que empréstimos baseados em ativos “podem ser usados para disfarçar a fonte original de fundos e fornecer liquidez a criminosos”.

Visitante tira fotos em frente a instalação artística em vídeo, em Hong Kong, que será convertida em NFTs e leiloada online pela Sotheby’s – Tyrone Siu – 30.set.2021/Reuters

Uma autoridade sênior do Tesouro norte-americano disse a repórteres que entre os próximos passos está obter um retorno das partes interessadas, como as do Congresso ou do setor, acrescentando que o Tesouro espera que o estudo incentive as indústrias a adotarem medidas adicionais para dificultar a lavagem de dinheiro por meio do mercado de arte. A autoridade acrescentou que o Tesouro pensará mais sobre se são necessárias medidas regulatórias adicionais neste mercado.

O estudo também disse que dependendo da estrutura e incentivos do mercado, o mercado de arte digital, como os NFTs, pode apresentar novos riscos, uma vez que suas características o tornam vulnerável à lavagem de dinheiro.

Os NFTs são uma forma de criptoativo que ganhou muita popularidade no ano passado. Todos os tipos de objetos digitais —de arte a vídeos, e até tuítes—​ podem ser comprados e vendidos como NFTs. Esses tokens não fungíveis possuem assinaturas digitais únicas que asseguram sua exclusividade.

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I Fórum Setorial de Arte 2019 faz convocação para esta quinta

Por ordem da coordenadora da Comissão Executiva do Conselho Municipal de Políticas Culturais- CMPC, convocamos todos os conselheiros, articuladores e suplentes para a realização do I Fórum Setorial de Arte 2019 que será realizado no próximo dia 21 de março, a partir das 18 horas no Auditório da Secretaria Municipal de Educação.

Pauta:
1. Edital do Fundo Municipal de Cultura 2018/2019.

Data: 21/03/2019- (quinta-feira)
Endereço: Auditório da SEME- Rua. Quintino Bocaiuva, 210 – Bosque
Credenciamento: 18 horas
Início da Plenária: 19 horas

Luck Aragão
Secretário Executivo do CMPC

Governo do Acre cria centro para artesanato Casa Arte Nativa em Rio Branco

Inaugurando um novo modelo de comercialização e fortalecimento do artesanato acreano, o governo do Estado cria a loja Casa Arte Nativa. O centro de vendas, entregue neste sábado, 29, pelo governador Tião Viana e pela primeira-dama Marlúcia Cândida, abriga obras de diversos artistas do Acre e promove a identidade de cada empreendedor acreano.

A loja será administrada pelos próprios artesãos, por meio do Fundo Especial para o Desenvolvimento da Produção e Comercialização do Artesanato Acreano (Funcart), instituído pelo governo do Estado.

“Aqui, o artesão poderá trazer seu produto e vendê-lo para o Fundo, que irá gerir a comercialização para o público. Isto ajuda a termos um ponto de referência para os turistas e moradores locais de onde comprar arte acreana”, explicou Marlúcia Cândida, coordenadora do programa Acre Solidário.

Os investimentos no setor somam R$ 4 milhões, incluindo diversas ações de promoção e qualificação dos artesãos. Isto tem resultado no crescimento do setor, dados do Sebrae/AC mostram que só no último ano foram comercializados mais de R$ 5 milhões no artesanato acreano, com a maioria das peças sendo vendida fora do estado.

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Artesanato e novo design

Nos últimos quatro anos, o artesanato acreano se tornou referência nacional, campeão de vendas em várias feiras nacionais e internacionais e ganhou novos mercados e negócios. Esse resultado alcançado se deve principalmente à política de promoção para o setor.

Entre as ações na área de formação constam as clínicas de design, iniciadas em 2016 e voltadas à criação e inovação de novos produtos focados em segmentos como biojoias e utilitários de decoração.

Foram capacitados mais de 37 artesãos de Rio Branco, Sena Madureira, Cruzeiro do Sul, Bujari, Tarauacá e Porto Walter, para o desenvolvimento e aprimoramento dos produtos e técnicas artesanais.

Ao todo, foram elaboradas 300 peças compondo uma coleção criativa que foi comercializada em feiras e rodada de negócios. Em todo o Acre, já foram catalogados e cadastrados dois mil artesãos, que recebem uma carteira com dados de seu trabalho e suas demandas.

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Acre, Made in Amazônia

As peças levam a marca Acre, Made in Amazônia. A marca está sustentada no tripé de três valores: respeito à floresta, inovação social e desenvolvimento econômico. A ideia é comunicar o Acre com o Brasil e com o mundo caracterizando a proveniência amazônica de seus produtos tornando-os conhecidos como garantia de qualidade e sustentabilidade.

Sesc-Acre realiza exposição “Ensaios para Desaprendizagem” no Calenarte

Artista visual Danilo de S’Acre já realizou várias exposições de artes plásticas

O Serviço Social do Comércio no Acre (Sesc/AC) realiza a exposição de fotografia “Ensaios para Desaprendizagem”, do artista visual Danilo de S’Acre. A vernissage acontece no dia 20 de dezembro, às 19h, no salão de exposição do Sesc Centro, e ficará exposta para visita do público até 20 de janeiro de 2019.

A exposição dá prosseguimento ao projeto Calenarte, cujo objetivo é a difusão das artes plásticas no Acre, com suas ações de apoio aqueles que têm a arte como oficio e em possibilitar o acesso do público aos programas educativos.

Sobre o artista

Danilo de S’Acre nasceu em Rio Branco, Acre, em 1958. Iniciou sua trajetória artística desde cedo, priorizando a pesquisa e a observação da natureza e do universo. Sempre como autodidata estabelece práticas de estudos, desenvolvendo projetos nas artes visuais. A pintura, o desenho, instalações, performances e experiências com o audiovisual são algumas das muitas propostas do artista.

Conviveu na Itália durante 13 anos, tendo experiências em pesquisa, visitas a museus e eventos artísticos, intercâmbio com artistas de diversas partes do mundo, fortalecendo assim as múltiplas maneiras e releituras do olhar.

Danilo de S’Acre já realizou várias exposições de artes plásticas, produziu diversos produtos de áudio visual entre documentários e ficção, sempre relacionados com o experimental e o conceitual.

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Sobre a obras

Ensaio para desaprendizagem dialoga com o público por meios de pinturas que o artista desenvolveu ao longo de suas reflexões e observações íntimas do seu Eu. Conflitos e êxtases diante do sujeito e criatura, criação e desconstrução do cotidiano.

A Obras de Danilo de S´Acre desperta no público este constante olhar para dentro de si, como forma de desconstrução ou criação de algo invisível ao real e visível ao consciente. É necessário desapredizagens para aprender o que se busca diante da incerteza.

Serviço

Exposição: Ensaios para Desaprendizagem

Artista Visual Danilo de S’Acre

Período de exposição: de 20 de dezembro de 2018 a 20 de janeiro de 2019

Galeria de Arte – Sesc Centro

No Acre, Grupo Girassol realiza ações sociais com arte e cultura

Em uma manhã de sábado de trânsito e comércio movimentados na capital, um grupo de aproximadamente 40 crianças, dos bairros Panorama e Novo Eldorado, entram animadas em um ônibus cedido pela Petroacre para leva-as até o cinema no Via Verde Shopping. Para elas, uma manhã única – e com surpresas – estava apenas começando. O “Cine Pipoca” é uma das ações do “Grupo Girassol – Amor e Felicidade para com o próximo”, que tem como líder-fundador o produtor cultural Saulo de Andrade. O passeio, que aconteceu no dia 20 de outubro em alusão ao Dia das Crianças, contou com a exibição do filme “Hotel Transilvânia 3” em tecnologia 3D, que encantou – e assustou – os pequenos.

Charles de Souza, 13 anos, estava muito contente com a ida ao cinema, apesar de não ser a primeira vez. “Estou muito feliz de ir ao cinema com meus amigos, pela companhia. Vamos nos divertir”. Já Rilary da Silva, também de 13 anos, contou que para ela era a primeira na sala de cinema e, por isso, tinha acordado às 6horas. “Eu acho que o cinema deve ser legal, né? Tipo assim, com esses bancos bem confortáveis. Eu acho que é uma tela gigante, só vi cinema em anúncios de TV. Eu me sinto muito bem, feliz.”

O passeio do “Cine Pipoca”, que iniciou às 9horas e se encerrou às 13horas, também ofereceu às crianças muitas brincadeiras no Planet Park e um almoço no restaurante Divino Fogão. Ao todo, 104 crianças foram contempladas – sendo 64 delas levadas até o local por outros veículos.

A dona de casa Rosa Maria Lima é moradora do bairro Novo Eldorado. Ela ajudou Saulo na organização das crianças para a ida ao cinema. “É um projeto muito bom porque está dando oportunidade pras crianças irem para lugares que nunca teriam oportunidade de ir e passear”. Rosa comentou, ainda, que se mais ações como essa acontecessem por outros bairros, ajudariam os jovens a estarem longe de influências negativas.

Rosa sempre trabalhou com ações desse tipo nos bairros que já morou em Rio Branco. Ela organizava tudo por conta própria. “Eu pedia ingredientes nos comércios, tirava do meu salário e comprava bolas e bonequinhas. Então, eu organizava gincanas pelo bairro. Tinha aquela alegria nos olhos deles, aquele sorriso. A forma de agradecer a gente com beijo e abraço. Não tem coisa melhor do que o sorriso de uma criança feliz”, afirmou Lima. “É a primeira vez que muitos deles foram pro cinema, uma coisa inesquecível. Eles estavam eufóricos esperando esse dia.”

A luz do sol

Mas o que motiva alguém a mobilizar uma ação como essa? Em 2017, Saulo passou por um tratamento de câncer do sistema linfático e, enquanto estava no hospital observando outras crianças na mesma situação em que ele se encontrava, surgiu o desejo de criar um projeto que pudesse atender não só crianças doentes, mas também jovens em situação de vulnerabilidade. “Eu sou adulto e se foi uma situação muito difícil pra mim, imagina para aquelas crianças?”, comenta Andrade.

Após inscrever alguns projetos em editais de financiamento gerenciados pela Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil – FGB, dois foram aprovados: “Contando e Encantando”, que ocorreu em janeiro, durante um mês, no Hospital da Criança e, em julho, também durante um mês, no Hospital do Câncer; e o projeto de capoeira Aquirí Gcavam, onde Saulo teve 217 alunos em dois meses de aulas realizadas na escola Jorge Félix Lavocart.

Sesc oferece oficina de literatura a Arte da Palavra

O Serviço Social do Comércio no Acre (Sesc/Acre) realiza de 22 a 26 de outubro a oficina de literatura Arte da Palavra, a Oficina “O conto e outras narrativas Curtas” faz parte do Programa Sesc de Criação Literária, que consiste em uma proposta do Departamento Nacional do Sesc em parceria com o Departamento Regional do Acreana área de Literatura.

A oficina será ministrada pelo escritor paulista Ovídio Poli Junior. Os interessados em participar devem efetivar a matricula no setor de cultura no Sesc centro, podem participar: Escritores, professores, bibliotecários, alunos de letras o educação, interessados em poesia, interessados em literatura infanto-juvenil. As terão duração de uma semana das 14h às 18h no Sesc Centro

Durante os cinco dias de oficina, os alunos receberão um panorama sobre elementos que envolvem a criação literária, com foco em aspectos técnicos e estilísticos presentes no processo criativo.

Além disso, a Oficina terá como a leitura de contos e textos teóricos de autores clássicos e modernos, bem como exercícios, exposições e debate com os participantes, os encontros permitirão uma maior compreensão acerca das motivações e dilemas enfrentados pelos escritores.

Sobre o escritor

Ovídio Poli Junior é graduado em Filosofia e doutor em Literatura Brasileira pela USP, com tese sobre autores que escreveram sobre a experiência do cárcere durante o Estado Novo. Publicou Sobre homens & bestas (contos), O caso do cavalo probo (novela satírica), A rebelião dos peixes (infanto-juvenil) e Na varanda: artigos e ensaios de crítica literária. É curador do Prêmio Off Flip de Literatura e editor do Selo Off Flip. Ministra cursos, oficinas e palestras na área de literatura e é colaborador do jornal Rascunho.

Oficina aborda a arte da palhaçaria para artistas locais

O artista acreano Rogério Barcellos vive no mundo colorido da palhaçaria desde menino. Aos cinco anos, começou a interpretar o Microbinho para se apresentar ao lado do pai, o palhaço Rufino, velho conhecido dos rio-branquenses. Hoje com 25 anos, o ator ainda encarna o personagem, que cresceu com o artista. Nesta semana, entre segunda-feira, 18, e quarta, 19, durante a “Oficina de Palhaçaria: O Corpo Cômico e Jogos de Dupla e Trio”, ele e outras 24 pessoas puderam aprender mais sobre essa arte com as experientes Juliana Balsalobre e Marina Quinan, da dupla de palhaças Las Cabaças, de São Paulo.

A oficina foi gratuita e aconteceu no Sesc Centro, em Rio Branco. Durante cerca de nove horas, os participantes tiveram contato com a essência, as estruturas e as técnicas da palhaçaria. Tudo isso por meio de dinâmicas em grupo e improvisos que despertam aspectos fundamentais dessa arte, como os movimentos e os sons do corpo, por exemplo.

“É muito importante esse tipo de atividade que possibilita conhecer o trabalho e o pensamento de artistas da mesma área e que vivem em outros lugares do Brasil. Essa troca de ideias e de informações é bacana para que cada um de nós possamos evoluir e crescer com o nosso próprio fazer artístico”, disse Barcellos, o palhaço Microbinho.

A atividade começou com alongamentos para preparar o corpo, sempre comparado a uma árvore cheia de galhos. Foram aplicadas dinâmicas de movimento livre para os artistas desprenderem as “raízes” do chão e deixarem seus “galhos” balançarem ao vento.

Juliana, uma das oficineiras, explica que o corpo é o principal instrumento do palhaço e que é a partir dele que o artista vai fazer sua graça, como as claques, os tropeços, as quedas, entre outras ações. “Essas referências a árvores são metáforas que representam nossas próprias raízes, galhos e folhas que usaremos em favor da comicidade. O corpo é muito único e individual. A gente trabalha a palhaçaria de dentro pra fora e o primeiro passo é olhar pro corpo, soltar as amarras, os medos e as vergonhas. É brincar com o corpo”.

Depois, os alunos participaram de brincadeiras em grupos grandes. Uma delas foi uma espécie de telefone sem fio de movimentos e sons, em que os artistas, posicionados ao lado uns dos outros, precisavam imitar a ação vizinha a partir do barulho e do olhar periférico.

Jogos de dupla e trio

Com o passar das horas, os grupos ficaram menores até chegarem ao formato dupla ou trio. Dinâmicas incentivavam improvisos focados em ações e reações rápidas, várias delas arrancando gargalhadas dos presentes. Ao final, os grupos apresentaram esquetes cômicas que passaram por avaliação. Também foram dadas dicas de figurino, maquiagem, combinação de cores, entre outras. Todos os participantes receberam certificado.

Arte de rua cria conceitos e atrai público no Calçadão de Rio Branco

A Arte Urbana (street art, em inglês) pode ser considerada muito forte em Rio Branco, já que o grafite, por exemplo, tem até programas e festivais oficiais. A arte de rua designa uma arte encontrada nos meios urbanos, seja por meio de intervenções, performances artísticas, grafite, dentre outras, e tem se tornado comum até em pequenas cidades.

É possível ver um diferencial na arte de rua: essa manifestação artística pública muitas vezes interage com o ser humano, é encontrada onde o cidadão comum poderá se deparar com a diversidade cultural que abrigam os centros urbanos, sem necessariamente ter se dirigido a um centro cultural. É o caso do artista equatoriano Samoel, que passou um dia inteiro no portal de acesso ao Terminal Urbano, no Calçadão da Benjamim Constant, produzindo uma imagem de Jesus Cristo na calçada. De frente ao rosto, o desenho de dois pés era a marcação para o público fazer fotos com o celular. “Já faço isso há algum tempo. As pessoas gostam”, disse o artista misturando português com espanhol.

Com efeito, a Arte Urbana representa o encontro da vida com a arte, ou melhor, a fusão de ambas. No fim do ano passado, com apoio da Prefeitura de Rio Branco, grafiteiros entregaram um painel de 100 metros no muro da escola Glória Perez, no bairro Xavier Maia, que de tão grande chama ainda hoje chama atenção de quem passa pela Estrada Apolônio Sales.

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Artistas dão novas cores à Rua África

Aos 68 anos de idade, o aposentado João Antônio Souza não escondeu a alegria em se sentir representado em parte do painel na Rua África, segundo distrito de Rio Branco. Auto declarado descendente do povo Guarany, ficou lisonjeado em ver um índio retratado no mural.

“Eu estou achando maravilhoso. Sempre gostei de graffiti e estou muito feliz porque desenharam a minha raça, que é indígena. Gostei muito, porque sou descendente do povo Guarany e tenho muito orgulho das minhas raízes”, disse o aposentado emocionado.

A pintura do grande painel, de aproximadamente 70 metros de largura e oito de altura, faz parte do segundo encontro internacional de graffiti realizado na capital acreana, intitulado RB Graffiti. O evento começou na última quinta feira, 7, reúne cerca de 80 artistas do Acre, do Brasil e do mundo, e já é considerado por muitos, um marco na história da arte urbana no Acre.

O grafiteiro Matias Souza, um dos organizadores do encontro, destaca que, neste ano, a proposta foi promover a maior integração entre artistas e o público.

“O RB Graffiti já se tornou parte do calendário cultural do nosso Estado e graças ao apoio que recebemos dos nossos parceiros, conseguimos elevar o evento a um outro nível, fortalecendo a arte de rua e mostrando que o graffiti tem seu valor. Além disso, ficamos muito felizes, pois o evento também oportunizou que os pequenos negócios conseguissem vender todos os seus produtos aqui na Rua África. Dessa forma, o RB Graffiti contribuiu tanto social, quanto cultural e economicamente com a sociedade acreana”, disse Matias.

Valorização da arte

As novas cores na Rua África também chamaram a atenção da gestora ambiental Geysa Milena de Oliveira. Acompanhada da filha e do genro, Geysa ficou encantada com o painel.

“Estou achando muito bacana o Acre estar recebendo esses artistas. Eu acho que a arte engrandece a alma das pessoas, e seria muito bom que todos os acreanos tivessem a oportunidade de ver toda essa arte, porque isso engrandece a alma de qualquer ser humano. Sem contar que a nossa arte fica muito mais bonita, então eles estão de parabéns por esse evento”, disse Geysa.

Programação para a família

Com um dia de muitas atividades, entre elas oficinas de graffite para iniciantes e atividades voltadas ao público infantil, o sábado reuniu dezenas de curiosos que puderam apreciar de perto cada detalhe do evento.

Grafite Feminino é destaque no Encontro Internacional de Grafiteiros

Como parte da programação do Encontro Internacional de Grafiteiros, o RB Graffiti promovido pela prefeitura de Rio Branco, governo do Estado e Coletivo de Artes Urbanas Acreano (Caua), foi realizado neste sábado, um workshop para mulheres, que querem aprender ou se especializar na arte do grafite. As aulas teóricas e práticas foram ministradas na Casa Rosa Mulher pela grafiteira Chermie Ferreira, que ministra oficinas em várias partes do Brasil.

Chermie ficou satisfeita com o evento voltado para as mulheres e cita que não há diferença entre os traços masculinos e femininos no grafite “ porque a arte não tem gênero”. Ela elogia o apoio institucional da prefeitura e governo do Estado, na promoção do evento, que reúne mais de 80 artistas acreanos, de outros estados e países, como Peru, Nicarágua, Colômbia, Chile, Equador, Itália, Bolívia e Brasil –, que deixam sua arte em vários pontos da cidade, como Rua da África e pilastras da quarta ponte. “ Esse estado do Norte, o Acre, dá lição em estados do Sul e Sudeste porque aqui tanto governo quanto a prefeitura de Rio Branco, dão suporte necessário para a divulgação e fortalecimento da arte do grafite”.

Na parte teórica do evento, um pouco da história do grafite e técnicas. E no muro da casa Rosa Mulher, elas colocaram em prática o que aprenderam. A produtora cultural Lídia Sales, diz que já fez alguns grafites, e que no workshop, teve a chance de aprender a arte com uma profissional gabaritada. “Quero reproduzir, multiplicar o que aprendi aqui e manter esse movimento vivo no meio das mulheres aqui em Rio Branco”.

Para a secretária Adjunta da Mulher de Rio Branco, Lidiane Cabral, o evento, empodera as mulheres usuárias dos serviços da casa Rosa Mulher e as demais, “ que por meio da arte, poderão expressar sentimentos, beleza e também a resistência ao machismo e outros desafios”.

O tema do Encontro Internacional de Grafiteiros deste ano é “Plantando Cores, Colhendo Ideias”.

Grafite Feminino é destaque no Encontro Internacional de Grafiteiros

Como parte da programação do Encontro Internacional de Grafiteiros, o RB Graffiti promovido pela prefeitura de Rio Branco, governo do Estado e Coletivo de Artes Urbanas Acreano (Caua), foi realizado neste sábado, um workshop para mulheres, que querem aprender ou se especializar na arte do grafite. As aulas teóricas e práticas foram ministradas na Casa Rosa Mulher pela grafiteira Chermie Ferreira, que ministra oficinas em várias partes do Brasil.

Chermie ficou satisfeita com o evento voltado para as mulheres e cita que não há diferença entre os traços masculinos e femininos no grafite “ porque a arte não tem gênero”. Ela elogia o apoio institucional da prefeitura e governo do Estado, na promoção do evento, que reúne mais de 80 artistas acreanos, de outros estados e países, como Peru, Nicarágua, Colômbia, Chile, Equador, Itália, Bolívia e Brasil –, que deixam sua arte em vários pontos da cidade, como Rua da África e pilastras da quarta ponte. “ Esse estado do Norte, o Acre, dá lição em estados do Sul e Sudeste porque aqui tanto governo quanto a prefeitura de Rio Branco, dão suporte necessário para a divulgação e fortalecimento da arte do grafite”.

Na parte teórica do evento, um pouco da história do grafite e técnicas. E no muro da casa Rosa Mulher, elas colocaram em prática o que aprenderam. A produtora cultural Lídia Sales, diz que já fez alguns grafites, e que no workshop, teve a chance de aprender a arte com uma profissional gabaritada. “Quero reproduzir, multiplicar o que aprendi aqui e manter esse movimento vivo no meio das mulheres aqui em Rio Branco”.

Para a secretária Adjunta da Mulher de Rio Branco, Lidiane Cabral, o evento, empodera as mulheres usuárias dos serviços da casa Rosa Mulher e as demais, “ que por meio da arte, poderão expressar sentimentos, beleza e também a resistência ao machismo e outros desafios”.

O tema do Encontro Internacional de Grafiteiros deste ano é “Plantando Cores, Colhendo Ideias”.

Arte: Feira Internacional de Artesanato e Decoração chega ao Via Verde Shopping

Os visitantes do Via Verde Shopping embarcarão em uma verdadeira viagem cultural por diversos países do mundo. A Feira Internacional de Artesanato e Decoração Nações & Artes chegará ao empreendimento pela terceira vez, dia 8 de junho. O evento reunirá itens de decoração, artesanato, vestuário e comidas típicas na praça de eventos até 8 de julho.

Quem for à feira, poderá conferir de perto o trabalho dos artesãos e produtos do Paquistão, Turquia, Indonésia, índia, Peru, Chile, Marrocos e Japão, além de estandes com itens típicos brasileiros, como os doces mineiros e vinhos do sul do país. Pela primeira vez, o evento terá espaço reservado aos artesãos de Rio Branco. Ao todo, serão mais de 15 mil produtos e 15 expositores.

Idealizado pelo empresário Juliano Michei, a feira já passou por mais de 40 cidades brasileiras. “Como somos itinerantes, nossa proposta é apresentar às pessoas aquilo que elas não veem todos os dias ou, sequer, conhecem. Mais que uma oportunidade de compra diferenciada, apostamos em uma experiência visual, sensorial e cultural pelos diversos países do mundo”, destaca Michei, hoje considerado o maior promotor de eventos em shopping do Brasil.

Entre os produtos comercializados estão: acessórios, calçados, almofadas, bolsas, objetos de decoração, vinhos, queijos embutidos, pedras preciosas, roupas, tapetes e artesanatos com itens a partir de R$ 10.