Deputado Léo de Brito avalia primeiro ano de mandato após retorno a Câmara dos Deputados

“A avaliação é positiva. Retornamos ao mandato a praticamente um ano e colocamos o desafio de fazer quatro anos em dois” disse o petista.

Dando continuidade a rodada de entrevistas com os parlamentares acreanos, o jornal Opinião traz nessa quarta-feira, 24, um bate papo com o deputado federal Léo de Brito (PT). Na oportunidade, o parlamentar fez uma avaliação do primeiro ano de mandato, após seu retorno a Câmara dos Deputados.

“Retornamos ao mandato a praticamente um ano e colocamos o desafio de fazer quatro anos em dois. A atividade tem sido intensa, especialmente do ponto de vista da fiscalização. Foi intensa no primeiro mandato e tem sido nesse segundo também”, disse ele ao destacar como positivo o último ano.

Léo detalhou ainda seu apoio aos municípios acreanos. “Não posso deixar de citar a destinação de emenda parlamentar e recursos extras para ajudar os 22 municípios do nosso Estado (…) Tanto nesse mandato quanto no primeiro, sempre tive a preocupação de enviar recursos para os 22 municípios do Acre, independente dos prefeitos que estão a frente, sejam eles do nosso ou de outro partido.”, falou.

O deputado também falou sobre a PEC dos Precatórios. De acordo com o petista, apesar do governo federal justificar que os recursos irão ajudar no pagamento do Auxílio Brasil, programa que substitui o Bolsa Família, na proposta não é abordada essa questão.

“Não existe nenhuma linha na PEC que fala sobre o Auxílio Brasil. Hoje, recebem o auxílio emergencial 39 milhões de pessoas e o Auxílio Brasil só vai alcançar 17 milhões. Estamos falando de 22 milhões de pessoas que vai ficar, literalmente, desalentadas”, lamentou ao justificar o voto contrário à proposta.

Quanto aos constantes aumentos no combustível, Léo refuta a tese de que a culpa seria apenas do ICMS. Ele relembra que na época dos governos Lula e Dilma os preços eram mais baixos e que o ICMS cobrado era o mesmo.

“Acredito que a solução para esse problema passa unicamente pela mudança na política de preços da Petrobras (…) Acredito que uma forma de voltar a regular os valões de forma mais acessível para a população seria a criação de um Fundo Regulador, utilizando os dividendos da Petrobras, mas pelo visto não é de interesse do governo”.

Quanto ao processo eleitoral de 2022, Léo reforça que o Partido dos Trabalhadores está unido e se fortalecendo para a eleição.

“Estamos animados com a volta do ex-presidente Lula que vai ser candidato em 2022. É o líder nas pesquisas, é o favorito a vencer a eleição do próximo ano. Temos também o Jorge Viana, que foi o melhor governador que o Acre teve, além de ter sido um excelente senador. Vai ser candidato majoritário, seja Senado ou governo. Vamos apresentar em 2022 um projeto alternativo e que resgate a autoestima e oportunidades do povo do Acre”.

Léo falou ainda sobre reeleição e fez uma avaliação do governo de Gladson Cameli.

Confira a entrevista:

OPINIÃO – Deputado, qual avaliação você faz desse primeiro ano de mandato?

Léo de Brito – A avaliação é positiva. Retornamos ao mandato a praticamente um ano e colocamos o desafio de fazer quatro anos em dois. A atividade tem sido intensa, especialmente do ponto de vista da fiscalização. Foi intensa no primeiro mandato e tem sido nesse segundo também.

Estamos atentos aos problemas relacionados a malversação dos recursos públicos no governo federal. A exemplo disso, o uso de valores pelo presidente da República para realizar eventos de campanha eleitoral.

Temos fiscalizado ainda as questões relacionadas a pandemia. Cobrei do governo federal vacinas para nosso povo por entender que esse seria o caminho a ser trilhado para combater a propagação e mortes pela Covid-19. Ainda sobre a pandemia, estive acompanhando de perto os escândalos envolvendo o governo Bolsonaro. Nesse sentido, parabenizo o trabalho realizado pela CPI da Covid, que conseguiu identificar os atos de corrupção e todos os envolvidos.

São muitas as ações do mandato. Destaco ainda o projeto do Vale Gás, que dá um desconto de pelo menos 50% no preço do gás. Além disso, apresentei um projeto relacionado a Agricultura Familiar. Infelizmente foi vetado, mas é um programa de auxílio emergencial para os produtores que tiveram sérios problemas nesse período de pandemia.

Sou coautor do projeto que aborda a questão da pobreza menstrual, onde auxilia as meninas que não possuem condições de comprar absorventes. Além de lutar para que a internet chegue as nossas escolas.

OPINIÃO – O que mais destacaria em seu mandato?

L. B. – Foram muitas bandeiras que nós levamos ao longo do ano. Também estivemos presentes no debate sobre o Meio Ambiente, denunciando as queimadas e desmatamento não só no Acre, mas também na Amazônia e biomas brasileiros. A questão dos aumentos sucessivos de energia elétrica foi uma das pautas que levamos a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle. Não posso deixar de citar a destinação de emenda parlamentar e recursos extras para ajudar os 22 municípios do nosso Estado.

Destaco também a nossa defesa a Universidade Federal do Acre.  Eu, sendo o único membro da bancada federal que é professor da UFAC, e como presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Universidades Públicas, cumpri esse papel. Brigamos pela recomposição do orçamento da Ufac e a defendemos dos ataques do governo Bolsonaro.

OPINIÃO – Poderia detalhar um pouco mais o seu apoio aos municípios acreanos.

L. B. – Tanto nesse mandato quanto no primeiro, sempre tive a preocupação de enviar recursos para os 22 municípios do Acre, independente dos prefeitos que estão a frente, sejam eles do nosso ou de outro partido. Agora nesse reinício tivemos ações que foram estruturantes, sobretudo com recursos para a realização de obras públicas de pavimentação e calçamento de ruas. Isso é uma forma também de geração de emprego e renda em um momento que o desemprego está em alta tanto no Acre como em todo o Brasil, em decorrência da pandemia.

As ações que tem sido feitas de apoiar a Atenção Básica de Saúde nos diversos municípios e essa relação que nós temos com todos os prefeitos. Os projetos que foram para o Congresso Nacional para ajudar as prefeituras, apoiamos.

Tudo isso são trabalhos importantes que fizemos em diversas áreas, não só na Educação, Cultura, Meio Ambiente, Saúde, mas também nessa área de infraestrutura, independente dos partidos políticos que estão à frente dos municípios.

OPINIÃO – Privatização dos Correios. Qual o seu posicionamento?

L. B. – Me posicionei de maneira contrária a esse entendimento do governo Bolsonaro. Infelizmente, esse governo tem tratado de maneira desdenhosa, abandonado as empresas públicas para depois vender. Assim está acontecendo com os Correios, Caixa, Banco do Brasil. Agora quer privatizar a Petrobras sem se importar que essas empresas são patrimônio do povo brasileiro.

Duvido que o setor privado vai ter tarifas que possam ser acessíveis a população como os Correios tem. Duvido que o setor privado vá chegar a municípios como Santa Rosa, Porto Walter, Marechal Thaumaturgo e Jordão como os Correios chega.

OPINIÃO – Léo, você votou contra a PEC dos Precatórios. De acordo com o governo federal, a proposta ajudaria no pagamento do Auxílio Brasil, que substitui o Bolsa Família. Fale um pouco do seu voto

L. B. – Essa desculpa do governo Bolsonaro não cola. Eu a chamo de PEC do Calote porque é exatamente isso que esse governo está fazendo. Estamos diante de muitas pessoas que estão há décadas tentando receber seus precatórios e muitas delas já entraram, inclusive, na Justiça. Elas precisam desse recurso e o que o Bolsonaro está fazendo é passar a perna nessas pessoas.

Primeiro, não existe nenhuma linha na PEC que fala sobre o Auxílio Brasil. Diga-se de passagem, o próprio TCU já tinha acenado positivamente, inclusive com a possibilidade da continuidade do Auxílio Emergencial, que está fora do teto de gasto. E o que vai acontecer na verdade é que teremos mais pessoas que vão ficar desalentadas no país.

Hoje recebem o auxílio emergencial 39 milhões de pessoas e o Auxílio Brasil só vai alcançar 17 milhões. Estamos falando de 22 milhões de pessoas que vai ficar, literalmente, desalentadas.

O governo está mentindo para a população. O que eles querem, na verdade, é abrir um espaço fiscal para trabalhar o chamado orçamento secreto, que nada mais é do que essa compra vergonhosa de deputados e senadores que tem acontecido no Congresso Nacional capitaneado pelo presidente Jair Bolsonaro.

É de fato a PEC da malandragem.

OPINIÃO – Recentemente, você publicou nas redes sociais sobre o aumento dos combustíveis. Citou, inclusive, que a população não aguente mais esses constantes aumentos. Fala um pouco para a população como esse tema tem sido debatido na Câmara.

L. B. – É um tema delicado e que atinge todo o país. Acredito que a solução para esse problema passa unicamente pela mudança na política de preços da Petrobras. Os bolsonaristas costumam falar que a culpa é do ICMS. O interessante é que esse tributo se manteve o mesmo ao longo dos últimos governos. Inclusive, na época do governo Lula o valor do combustível, com esse mesmo ICMS, estava pela casa de R$ 2,80. No governo da Dilma, o valor era de aproximadamente R$ 3,80.

O que mudou efetivamente foi, – e parte da bancada acreana votou a favor, e não apoiei -, foi a política de preços da Petrobras. Uma política de preso atrelada ao dólar e ao preço internacional do barril. Junto com isso foi aprovada, inclusive no Congresso Nacional, a venda das refinarias. Quando tínhamos as refinarias sob controle da Petrobras, nós regulávamos melhor o preço.

Acredito que uma forma de voltar a regular os valões de forma mais acessível para a população seria a criação de um Fundo Regulador, utilizando os dividendos da Petrobras, mas pelo visto não é de interesse do governo.

Lamentável, porque junto com o aumento do combustível vem a inflação. A consequência é o aumento de outros produtos, a exemplo disso, o gás. Não tem bolso que aguente quase toda semana aumentando o combustível, o gás.

OPINIÃO – Deputado, você tem sido um dos maiores opositores do governo Bolsonaro. O que apontaria de negativo e positivo?

L. B. – Tirando pessoas muito ricas, como grandes industriais, banqueiros e pecuaristas, pessoal do agronegócio, que faz exploração predatória, desconheço pessoas que tenham melhorado de vida nesse governo do Bolsonaro. Diga-se passagem, já sabíamos que ele era uma pessoa que não tinha capacidade nenhuma de ser presidente da República. E isso, hoje, está comprovado. Ele passa a vida dele fazendo discurso, brigando com governadores, prefeitos, oposição, incentivando a queima da floresta, que garimpeiros invadam terras indígenas, enfim, mancha a imagem do país no exterior.

Esse é o governo do ‘não é comigo’. O problema da inflação não é com ele, a alta dos combustíveis não é com ele, a alta do gás não é com ele, aumento da energia elétrica não é com ele, fome e desemprego não é com ele. Se ele não está disposto a encarar os problemas que o Brasil tem de frente, que renuncie. Somos a favor do impeachment.

Na pandemia ele foi também irresponsável. Morreram milhares de pessoas na pandemia e a CPI atestou isso em seu relatório.  Ele não foi só omisso, mas ajudou com a disseminação com a pandemia no país.

É muita coisa negativa, tanto é que a popularidade, conforme as pesquisas, está derretendo. Nós temos aí praticamente 70% da população que não aprova o seu governo. E o que é positivo nisso tudo é que as pessoas estão acordando.

Isso é o que acontece quando se elege uma pessoa que não tem a mínima condição de ser presidente, governador, prefeito. Todo mundo paga a conta no final da história.

OPINIÃO – Muito se fala sobre um desequilíbrio entre os poderes. Você acredita que isso é um reflexo como o governo Bolsonaro vem se posicionando?

L. B. – Sé nós tivéssemos um governo federal funcionando na legalidade e respeitando o cargo que exerce, certamente não teríamos a necessidade de intervenções do Poder Judiciário, por exemplo. Da mesma forma o Legislativo que vem lutando para combater os devaneios desse governo.

Muita gente criticou o Poder Judiciário porque suspendeu o orçamento secreto, mas aquilo ali é uma verdadeira vergonha nacional. Recursos que são liberados para que os parlamentares votem em projetos que são contra o povo, e muitas vezes não sabemos quem indicou ou como serão aplicados. Falta transparência e a intervenção do STF se faz necessária, assim como em várias outras medidas que o governo Bolsonaro fez e que eram absolutamente ilegais. O STF apenas cumpre seu dever de garantir o equilíbrio entre os poderes.

 Infelizmente, o presidente Bolsonaro ultrapassou esses limites em vários momentos e ainda o faz, promovendo atos democráticos, ameaçando o Poder Legislativo, STF. Esse tipo de figura, que tem um projeto de ditador, precisa ser contido. E a nossa democracia e Constituição tem mecanismos que podem parar esse tipo de atitude extremamente autoritária.

OPINIÃO – A presença do presidente Lula é muito esperada no processo eleitoral de 2022. Você acredita que de fato ele possa derrotar Jair Bolsonaro?

L. B. – A vida das pessoas tem piorado desde que esse grupo entrou no poder. São cinco de retrocesso que começou ainda no governo de Michel Temer, com o golpe de 2016 contra a presidente Dilma, e agora com os quatro anos do Bolsonaro.

A lembrança que as pessoas tem de um país próspero de oportunidades é da época em que Lula foi presidente. O primeiro mandato da Dilma também foi muito bom. O Brasil era respeitado internacionalmente. Nas discussões acerca do clima era líder, chegou a articular, inclusive, parcerias e estratégias com países como China, África do Sul, Rússia e outros.

Gerava emprego e renda, e, especialmente, tinha inclusão social. Foi na época do Lula, por exemplo, que surgiu o Bolsa Família, onde saímos do mapa da fome.

Outro ponto que merece destaque são os investimentos do governo federal direcionados ao Acre. Conseguimos nessa época o maior nível de recursos para o Estado, além da execução de programas como o Luz para Todos, Minha Casa, Minha Vida, bem como a expansão das universidades federais. Tivemos um momento de construção de um país para todos. Tinha governo e oposição cumprindo seus respectivos papéis e, principalmente, não existia essa política de ódio que Bolsonaro implementou no país.

O Lula é o que país precisa nesse momento. Ele vai ajudar o Brasil a voltar a crescer, baixar a inflação, aumentar oferta de empregos, enfim, ele vai pacificar o país. Sabemos que nosso povo é trabalhador e valoroso e vai fazer a sua parte também.

OPINIÃO – O PT saiu na última eleição ao governo do Estado com grande desgaste. Na eleição do ano passado também sofreu algumas baixas. Como o partido vem se organizando para a eleição de 2022. Podemos esperar uma legenda mais forte??

L. B. –  Esse processo das derrotas foi importante para que pudéssemos fazer uma reflexão acerca dos nossos erros, mas também entender que nós temos um legado de 20 anos de governo e que precisa ser levado adiante. Muitas coisas positivas aconteceram no Acre ao longo desses anos. Praticamente tudo que está aí foi feito pelos governos do Jorge, Binho, Tião. É claro que agora nós estamos em outro momento, mas o que foi construído não pode ser deixado de lado.

O que é mais importante nesse momento é que estamos unidos. O PT está unido e já demonstrou isso na última eleição. Conseguimos reeleger os três prefeitos que tínhamos e ainda conseguimos mais uma prefeitura. O partido continua firme nos 22 municípios. Além disso, estamos animados com a volta do ex-presidente Lula que vai ser candidato em 2022. É o líder nas pesquisas, é o favorito a vencer a eleição do próximo ano. Temos também o Jorge Viana, que foi o melhor governador que o Acre teve, além de ter sido um excelente senador. Vai ser candidato majoritário, seja Senado ou governo.

Vamos apresentar em 2022 um projeto alternativo e que resgate a autoestima e oportunidades do povo do Acre. Já estamos montando e vamos ter chapa fortes para deputado federal e estadual e, obviamente, estamos buscando grandes vitórias nas eleições de 2022.

OPINIÃO – A oposição tem destacado que governo de Gladson Cameli é fraco e envolto a escândalos de corrupção. Sua opinião?

L. B. – O governador Gladson é uma figura, do ponto de vista pessoal, que as pessoas gostam muito. É extremamente simpático, carismático, mas é um governador fraco e que, infelizmente, não tem condições de governar o nosso Estado. Infelizmente, esse governo tem duas marcas: corrupção e incompetência.

Escuto muitas reclamações sobre a entrada de empresas de Manaus no Acre, que supostamente teriam ligação com a família de Gladson no Amazonas.

Os escândalos de corrupção estão aí para quem quiser ver. Na Educação tivemos mais de quatro escândalos. As pastas da Saúde, Comunicação, Assistência Social, Iapen, Depasa também tiveram denúncias de escândalos. O deputado Daniel Zen já apontou mais de 18 escândalos nesse governo.

Além disso, percebemos a falta de compromisso com os recursos públicos. Um governo que tem dinheiro em caixa, mas não consegue executar. O governo está sem rumo e sem projeto.

OPINIÃO – Vice-governador tem sido o Calcanhar de Aquiles de Gladson. Partiu dele as principais denúncias contra o governo, mesmo sendo ele parte desse projeto. Interesse pessoal ou defesa da população?

L. B. – Esse é o tipo de coisa acontece quando você elege um grupo político que na verdade é de interesses pessoais.  É evidente que grande parte das denúncias feitas pelo vice-governador contra o governo são graves, mas não podemos nos esquecer que ele faz parte desse projeto e que sua intenção é de assumir o poder. A desunião entre eles só prejudica o povo do Acre.

A FPA nunca vivenciou isso. Tivemos três governadores e nunca bateram boca com seus vices. Da mesma forma aconteceu nas prefeituras. Mas porque nosso interesse era comum: o coletivo. As necessidades da população estavam acima.

São desunidos e só pensam em seus interesses próprios.

OPINIÃO – Concorrerá à reeleição?

L. B. – Minha prioridade nesse momento é dar o máximo pelo Acre e Brasil. Nosso país vive um momento delicado, com um governo ditador e que não pensa nos mais pobres. Estamos trabalhando muito para tentar ajudar nossa população. É claro que iremos conversar com as pessoas a partir de 2022 para ouvir suas opiniões sobre pleitearmos um terceiro mandato.

Estou à disposição do partido, do projeto e caso seja o desejo dos meus eleitores, estarei, sim, concorrendo a reeleição no próximo ano.

OPINIÃO – Considerações finais.

L. B. –

Parabenizo o Jornal Opinião pelo belo trabalho jornalístico e pelo espaço democrático para todos que desejam colocar suas opiniões políticas. Reforço que nosso compromisso maior é com o nosso povo que está sofrendo e precisa dos oito deputados federais e três senadores lutando por eles. Brigamos para que o governo federal funcione. Vamos continuar nessa luta e desejando dias melhores para o Acre e Brasil.