
O depoimento de Walter Delgatti Neto, conhecido como hacker da Vaza Jato, na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre os atos de 8 de Janeiro foi adiado para 5ª feira (17.ago.2023). Ele estava previsto para ser ouvido pelo colegiado nesta 5ª feira (10.ago). Segundo a relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), questões logísticas dificultam a vinda de Delgatti, que está preso desde 2 de agosto.
“Há uma complexidade em torno da vinda dele porque ele está preso, então tem todo uma logística, para que possa efetivar a chegada dele aqui. Ele não está em Brasília, então daí a complexidade”, disse Eliziane em entrevista a jornalistas.
No lugar de Delgatti, nesta 5ª feira, a comissão ouvirá Marcela da Silva Morais Pinno, cabo da Polícia Militar do Distrito Federal que atuou no dia 8 de Janeiro e foi jogada de uma altura de 3 metros da cúpula do Congresso Nacional. A policial, que ficou ferida depois dos atos extremistas, foi promovida por ato de bravura em 5 de maio pelo governado do DF, Ibaneis Rocha (MDB).
A CPI também marcou para 3ª feira (15.ago) o depoimento de Adriano Machado, fotógrafo da agência internacional de notícias Reuters que registrou a ação dos manifestantes extremistas.
Adriano estava a trabalho no prédio do Congresso Nacional registrando a ação dos manifestantes, assim como outros profissionais de comunicação de empresas de mídia nacional e internacional. Ele foi alvo de 9 requerimentos de convocação apresentados por integrantes da oposição, que alegam que Machado seria uma pessoa infiltrada e que incentivou os atos.
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