O Sindicato dos Urbanitários do Acre reuniu sua diretoria para traçar estratégia para a Greve Geral, marcada para o próximo dia 28, às 16 horas, na frente do Palácio Rio Branco. Além do diálogo sobre o ato de paralisação, os sindicalistas também fizeram breves análises das novidades envolvendo as reformas trabalhista e da Previdência.
Para o presidente do Sindicato, Fernando Barbosa, a paralisação para com intuito de mostrar o quanto os trabalhadores estão insatisfeitos com as reformas. Segundo ele, a população tem o direito de saber realmente do que se trata esses projetos e não o Governo Federal exigir aprovação afirmando que é para o bem de todos.
“A sociedade está se organizando, e com nós não pode ser diferente. Tudo que nós e nossos antepassados conquistaram está em xeque. O nosso dever é mobilizar e conscientizar a população, e isso está sendo feito”, disse o presidente.
Fernando ainda lembrou que a população tem que ir às ruas reivindicar seus direitos. Na visão dele, o projeto, em nenhum momento, beneficia a classe trabalhadora, mas, sim, o empresariado.
“Assim como foi feito manifestação para tirar um presidente, devemos fazer para que esses projetos não sejam aprovados. A classe trabalhadora ficará recém de um projeto que faz com que trabalhem mais e desfrute menos”, salientou.
O secretário-geral dos Urbanitários, Marcelo Jucá, ressaltou a importância do encontro com os diretores e disse que todos têm obrigação de levar o debate sobre a reforma trabalhista e da Previdência para suas bases. Jucá lembrou que caso ocorra a aprovação do projeto, os trabalhadores vão perder direitos que foram conquistados com muita luta.
“Estamos reunidos para levar a todos da diretoria que temos que fazer a nossa parte e ir para lutar, pois corre o risco de perdemos tudo que foi conquistado com muita luta”, afirmou Jucá.