Estado realizará live solidária para arrecadar doações


O governo do Acre, em parceria com várias secretarias do Estado, realizará no dia 30 de maio às 19 horas, a Live Solidária com atrações artísticas, a fim de arrecadar doações para pessoas que estão em situação de vulnerabilidade social por conta da pandemia do novo coronavírus.


O objetivo é motivar os acreanos a doarem e concentrar essas doações somente na Secretaria de Estado de Assistência Social, dos Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres (SEASDHM), que será responsável pelo levantamento das famílias em situação de vulnerabilidade e distribuir conforme a necessidade vivenciada.


A live servirá, ainda, para informar sobre o combate e enfrentamento que o Estado vem fazendo durante esse período de pandemia, com vídeos e imagens de ações e informações de prevenção. A Live será exibida no canal Notícias do Acre no YouTube e todas as medidas para evitar aglomerações estão sendo utilizadas.


“Todos temos que fazer a nossa parte e isso começa dentro de casa. Com essa live queremos atingir a sociedade civil como um todo. Já estão sendo feitas ações separadas e resolvemos unir, compilar essas doações e direcionar para a SEASDHM que, com toda cautela, fará a distribuição para as pessoas que realmente precisam”, explica a primeira-dama do Estado, Ana Paula Cameli.


Além das atrações artísticas como o cantor acreano Brunno Damasceno, a Live Solidária contará com a participação do público e dos doadores, por meio de comentários, e ainda irá disponibilizar postos oficiais de coleta das doações em todo o Estado, através dos Núcleos de Estado de Educação nos municípios.


“Concentrando as doações em uma só secretaria facilita não só a distribuição igualitária como também um maior alcance das famílias, já que faremos todo o levantamento de pessoas que estão realmente precisando e estão vulneráveis”, destaca a secretária de Estado, Ana Paula Lima. (Emilly Souza / Secom)

Facebook e YouTube têm 48h para retirar do ar vídeos com inverdades sobre livro de educação sexual

Por determinação do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Carlos Horbach, o Facebook e o YouTube deverão retirar do ar seis vídeos em que se afirma que o livro “Aparelho Sexual e Cia” foi adotado em programas governamentais enquanto o candidato Fernando Haddad (PT) ocupou o cargo de ministro da Educação (2005-2012). Conforme a decisão, a notícia é sabidamente inverídica, uma vez que o livro não jamais chegou a ser adotado pelo Ministério da Educação (MEC).

Tanto o MEC quanto a editora responsável pelo livro negam que a obra tenha sido utilizada em programa escolar. Segundo ambos, o livro sequer foi indicado nas listas oficiais de material didático. A representação, com pedido liminar e de direito de resposta, foi formalizada pela Coligação O Povo Feliz de Novo e por Fernando Haddad contra a Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos, e seu candidato ao cargo de presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, entre outros.

Horbach destacou também que é fato notório que o projeto “Escola sem Homofobia” não tenha sido executado pelo Ministério da Educação, do que se conclui que não ensejou a distribuição do material didático a ele relacionado. Além da referência a esse projeto, os conteúdos impugnados citavam que a obra constou do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) e do PNBE (Programa Nacional Biblioteca da Escola).

Segundo o relator, a difusão da informação equivocada acerca da distribuição do livro gera desinformação no período eleitoral com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor. Por essas razões, além da retirada dos vídeos, o ministro também determinou a identificação do número de IP da conexão utilizada no cadastro inicial dos perfis responsáveis pelas postagens acima listadas; dos dados cadastrais dos responsáveis, nos termos do art. 10, § 1º, da Lei nº 12.965/14; bem como registros de acesso à aplicação de internet eventualmente disponíveis (art. 34 da Resolução TSE nº 23.551/2017).

A liminar, contudo, foi deferida apenas em parte, uma vez que os vídeos a serem retirados estão publicados em seis diferentes URLs, em vez dos 36 endereços que constam da petição inicial. Para o relator, os demais vídeos não devem ser investigados porque não citam diretamente o candidato ou seu partido e nem mesmo o Ministério da Educação.