Governo bloqueia 14,5% da verba para custeio e investimento de universidades federais

MEC diz que bloqueio dos recursos 'discricionários' é necessário para cumprir teto de gastos. Governo tenta encaixar reajuste de servidores federais no orçamento deste ano.

Ministério da Educação bloqueou nesta sexta-feira (27) 14,5% da verba das universidades e institutos federais para despesas de custeio e investimento.

A decisão também afeta, na mesma proporção de 14,5%, o orçamento dito “discricionário” de entidades vinculadas ao MEC como a Capes (que coordena os cursos de pós-graduação), a Ebserh (que gerencia hospitais universitários) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que auxilia estados e municípios a garantir educação básica de qualidade.

O governo diz que o contingenciamento é necessário para cumprir o teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas.

O bloqueio feito em 2022 deve ser maior que o previsto, no entanto, porque o Executivo tenta encaixar nesse limite a promessa de dar reajuste aos servidores públicos federais. Ao todo, R$ 14 bilhões devem ser bloqueados em todo o governo federal para garantir um reajuste de 5% em ano eleitoral (veja detalhes abaixo).

No documento enviado às universidades, ao qual a TV Globo teve acesso, o MEC diz que sofreu um bloqueio de R$ 3,23 bilhões, equivalente a 14,5% de toda a verba de uso discricionário para este ano. E que decidiu repassar esse percentual de forma linear (uniforme) a todas as unidades e órgãos vinculados ao ministério – ou seja, bloquear 14,5% de cada universidade, instituto ou entidade ligada ao MEC.

“[…] foi efetivado na data de hoje, 27/05/2022, bloqueio da dotação atual em todas as Unidades Orçamentárias – UOs do MEC, na mesma proporção definida para o órgão, de 14,5%”, diz o documento enviado às reitorias.

O termo “orçamento discricionário” se refere aos valores que cada universidade pode definir como aplicar, excluindo despesas obrigatórias como salários e aposentadorias de professores.

Entram no orçamento discricionário os investimentos e as despesas de custeio – pagamento de bolsas e auxílio estudantil, contas de água e telefone, contratos de segurança e manutenção, por exemplo.

Teto de gastos e reajuste

O “teto de gastos” citado no ofício do MEC é a regra promulgada pelo Congresso Nacional, em vigor desde 2017, que impede a maior parte das despesas públicas de crescer em ritmo mais acelerado que a inflação oficial.

Como as despesas obrigatórias (salários e aposentadorias) crescem a cada ano, o governo tem um valor cada vez menor para destinar aos gastos discricionários – que, apesar de “facultativos”, também têm grande impacto sobre a execução dos serviços públicos.

Em anos anteriores, o governo já teve que recorrer a créditos extraordinários e retirar despesas do teto para conseguir cumprir a regra. Para 2022, além do crescimento “natural” das despesas, os bloqueios orçamentários ainda precisam acomodar a promessa do presidente Jair Bolsonaro de conceder reajuste salarial aos servidores públicos federais.

No último dia 20, o Ministério da Economia anunciou um bloqueio de R$ 8,2 bilhões no orçamento deste ano – valor que precisa ser detalhado no “Diário Oficial da União” até a próxima semana.

O secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, informou no mesmo dia que um eventual reajuste de 5% para os servidores federais, no entanto, poderia elevar esse bloqueio para até R$ 16,2 bilhões.

Até a última atualização desta reportagem, o governo ainda não tinha esclarecido se o bloqueio de R$ 3,23 bilhões no Ministério da Educação, citado no ofício às universidades, já tinha sido contabilizado nos R$ 8,2 bilhões anunciados na última semana.

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Projeto de lei do governo Doria prevê retirada de verba de universidades e da Fapesp


Um projeto de lei (PL) encaminhado pelo governo de São Paulo
 à Assembleia Legislativa que prevê a retirada de recursos das universidades estaduais e da Fapesp (fundação de fomento à pesquisa científica no estado) mobilizou a comunidade acadêmica contra a aprovação da proposta.

Cientistas que trabalham no estado afirmam que o PL 529/2020 deve trazer prejuízos para o desempenho da rede estadual de pesquisa e ensino.

Apresentado pelo governador João Doria na quinta-feira (13), o projeto de lei prevê a extinção de mais de dez autarquias e fundações, entre elas a Fundação Parque Zoológico de São Paulo, a Fundação para o Remédio Popular (Furp) e a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), que teriam suas funções transferidas à iniciativa privada ou absorvidas por outras instituições ligadas ao estado.

O 14º artigo do PL é um dos que mais preocupa os cientistas porque determina que o superávit financeiro das autarquias e fundações seja transferido ao final de cada exercício ao tesouro estadual para o pagamento de aposentadorias e pensões do Regime Próprio de Previdência Social do Estado.

No texto que apresenta o projeto, o governador afirma que as medidas propostas são voltadas ao ajuste fiscal e ao equilíbrio das contas públicas. Em nota, a secretaria de Projetos, Orçamento e Gestão diz que o projeto de lei não atenta contra a autonomia das universidades e institutos de pesquisa, não mexe no orçamento, tampouco na autonomia garantida pela vinculação hoje existente entre recursos do ICMS e as entidades.

“O Governo Doria destinou R$ 1,3 bilhão para a Fapesp no ano passado, maior repasse desde 2013, e apenas 30% foi comprometido até julho. Ou seja, a Fapesp ainda tem em caixa cerca de R$ 1 bilhão a serem aplicados”, diz a nota. “A proposta é que recursos superavitários, isto é, aqueles no caixa dessas instituições e sem vinculação a projetos de pesquisa ou despesas vinculadas, sejam utilizados para pagar professores, pesquisadores e servidores do estado, inclusive das próprias instituições.”

Dados públicos mostram que somente a Fapesp teve um superávit de mais de R$ 569 milhões em 2019. A Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp) estima que, com a medida, o governo possa retirar mais de R$ 1 bilhão da Fapesp e das universidades estaduais (Unicamp, Unesp e USP) ainda em 2020.

Fachada do prédio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) em São Paulo – Folhapress

“Esses fundos são reservas financeiras usadas para o fomento das pesquisas em andamento e que são de longo prazo; esses projetos necessitam dos recursos ao longo de seu desenvolvimento, que ultrapassam um ano”, afirma Adriano D. Andricopulo, professor da USP e diretor-executivo da Aciesp.

“Os cientistas das universidades públicas, com o apoio da Fapesp, têm atuado de maneira permanente para lidar com os desafios da atualidade. Se aprovado, o PL causará prejuízos irreparáveis às atividades científicas no estado de São Paulo”, acrescenta Andricopulo.

Pesquisadores do estado se mobilizaram nas redes sociais para barrar o avanço do projeto. Um abaixo assinado criado pela Aciesp para pressionar os parlamentares contra o PL contava com quase 30 mil assinaturas até a tarde desta segunda-feira (17).

“Muitas dessas pesquisas feitas no estado dependem de um financiamento altíssimo. Isso não pode ser visto jamais como um desperdício. Esse conhecimento gerado é a base para o desenvolvimento econômico”, diz Vanderlan Bolzani, professora da Unesp e presidente da Aciesp.

Para os representantes da Aciesp, o PL pode ainda ferir a autonomia de gestão financeira das universidades, prevista na Constituição Federal.

As universidades estaduais de São Paulo têm destaque internacional em diversas áreas de pesquisa. O primeiro sequenciamento genético do novo coronavírus, por exemplo, foi encabeçado por pesquisadores da USP com a colaboração de cientistas estrangeiros.

Mesmo com a crise trazida pela pandemia, os cientistas do estado mantiveram as pesquisas essenciais funcionando e trabalham com testes de remédios com potencial para tratar a Covid-19 e o desenvolvimento de respiradores que possam minimizar os impactos da doença. A nota enviada pelo governo diz que o ajuste fiscal não vai paralisar pesquisas sobre a Covid-19.

Em nota publicada no domingo (16), o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) diz que iniciou discussões e ações junto aos poderes Executivo e Legislativo para avaliar as implicações e os impactos na autonomia universitária.

A Fapesp disse que vai emitir uma nota oficial sobre o tema na quarta-feira (19), quando o conselho superior da instituição deve se reunir para discutir o assunto.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) afirmou em nota que a aprovação do PL 529 levará à paralisação da maioria das atividades científicas do estado de São Paulo e que os fundos das universidades, de seus institutos de pesquisa e da Fapesp não constituem superávit, mas, sim, reservas financeiras para manutenção e para financiamento de projetos.

“Entende-se a necessidade de austeridade fiscal no momento, mas a ciência é atividade absolutamente essencial, tanto para enfrentamento de desafios atuais como para futuro desenvolvimento econômico e social. De fato, São Paulo deve seu destaque econômico atual no país ao seu sistema de universidades públicas em conjunto com a Fapesp”, continua a SBPC.

Na terça-feira (18) termina o prazo para apresentação de emendas ao projeto, e o texto será encaminhado para três comissões.

É possível que parlamentares da base do governo prefiram que o projeto tramite por um congresso de comissões, quando várias delas são reunidas em uma mesma reunião para que a aprovação seja mais rápida.

A previsão inicial do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Carlão Pignatari (PSDB), é de que o PL seja aprovado até o fim de setembro.

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Mailza vai articular liberação de recursos para vítimas da cheia

A senadora Mailza Gomes (Progressistas) está preocupada com a alagação nos municípios de Brasileia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá. Ela ligou para os prefeitos dos municípios para prestar solidariedade e se colocar à disposição para ajudar. O município do Vale do Juruá, Cruzeiro do Sul, decretou nesta quinta-feira, 07, estado de emergência devido a cheia do rio Juruá. A senadora solicitou para a próxima semana agenda com o ministro do Desenvolvimento Regional, ela pretende junto com a bancada do Acre solicitar a liberação de recursos para as vítimas da inundação.

“Tenho acompanhado nos últimos dias o trabalho da Defesa Civil nas áreas inundadas nos bairros Miritizal, Boca do Moa, Várzea e Lagoa em Cruzeiro do Sul. O prefeito Ilderlei Cordeiro, mesmo em viagem oficial no exterior,  acabou de me informar que foi decretado, nesta quinta-feira,07, estado de emergência devido à cheia do rio Juruá. Ele também me disse que estará na próxima quarta-feira aqui em Brasília. A união da bancada federal neste momento é importantíssima. Já solicitei agenda com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canut. Precisamos de recursos federais para as vítimas da enchente”, disse a senadora

A senadora defendeu que ações preventivas precisam serem feitas para que essa realidade mude. “Todos os anos acontece a mesma coisa, o rio enche, pessoas ficam desabrigadas, produtores rurais perdem suas plantações, famílias que trabalham com agricultura familiar perdem seu sustento. Ações efetivas precisam serem colocadas em prática”, destacou a senadora progressista.

Educação libera R$ 1,77 milhão para universidades e institutos federais do Acre

O Ministério da Educação repassou, no início da semana, recursos financeiros na ordem de R$ 1,77 milhão às instituições federais de ensino vinculadas à pasta no estado do Acre. O valor será aplicado na manutenção, custeio e pagamento de assistência estudantil, entre outros serviços.

No total, o MEC repassou R$ 190,54 milhões para todo o país. A maior parte dos valores, R$ 128,77 milhões, será destinada às universidades federais, incluindo repasses para hospitais universitários. Já a rede federal de educação profissional, científica e tecnológica receberá R$ 59,34 milhões. O restante, R$ 2,43 milhões, será repassado ao Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), ao Instituto Benjamin Constant (IBC) e à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj).

Este ano, o MEC autorizou o repasse de R$ 5,91 bilhões para as instituições federais vinculadas à pasta, incluindo o que foi destinado ao pagamento de despesas das universidades e institutos federais, do Ines, do IBC e da Fundaj.

Leo de Brito comemora empenho de R$ 650 mil para área da saúde

Nesta terça-feira, 2, o Ministério da Saúde empenhou R$ 650 mil em emendas parlamentares do deputado federal Leo de Brito, para área da saúde em Rio Branco e Cruzeiro do Sul.

Foram empenhados R$ 180 mil que devem ser investidos na aquisição de uma ambulância, para comunidade Liberdade, em Cruzeiro do Sul e uma de R$ 170 mil que também serão destinados à compra de uma ambulância, para a Policlínica Barral y Barral, em Rio Branco. Além disso, foram empenhados R$ 300 mil para compra de equipamentos para o Hospital das Clínicas, que serão utilizados no setor de Transplante de Fígado.

“Os investimentos que eu fiz, por meio do mandato, na área da saúde ultrapassam a marca dos R$ 35 milhões, em todo o estado. Investi em todos os municípios acreanos, priorizando a saúde”, explicou o parlamentar.

Assembleia Legislativa do Acre é a que menos consome verba pública, diz estudo

O deputado estadual do Acre é que consome a menor verba entre as assembleias legislativas do País. Um membro da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) custa ao contribuinte R$5,9 milhões ao ano, quase quatro vezes que o deputado mais caro, o de Minas Gerais, onde o gasto per capita do parlamento chega a R$17,5 milhões. Os dados são da plataforma Contabilizando Para o Cidadão, do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina.

A Aleac está também entre as Casas Legislativas de menor custo do País. Com gasto de R$140.554.627,53 em 2017, a Aleac é a última no ranking de gastos por assembleia um feito relevante nestes tempos de crise. O Poder Legislativo de Minas Gerais é o que mais consome recursos: R$1.349.804.519,65 de gastos em 2017.

O gasto médio anual de cada deputado acreano é de R$5.856.442,81, três vezes menos que um deputado distrital de Brasília, por exemplo, mas um dos mais alto quando se calcula o per capita proporcional à população do Estado. A Câmara do DF possui o mesmo número de parlamentares da Aleac, 24 deputados.

Gladson libera cerca de R$ 4 milhões para construção de unidades fluviais de saúde

Já está na conta das prefeituras de Cruzeiro do Sul e Feijó cerca de R$4 milhões para construção das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Fluviais que vão levar atendimentos odontológicos, médicos especialistas, vacinação, realização de exame e entre outros serviços para as comunidades do Vale do Juruá. A informação é do senador Gladson Cameli (Progressistas) que trabalhou bastante no ministério para que esses recursos fossem indicados e agora, liberados.

“As UBS Fluviais em nosso estado são extremante importantes. E é uma forma de levar atendimento com dignidade e qualidade para as comunidades ribeirinhas que estão distantes e, realmente, precisam de assistência. Não canso de dizer que nosso trabalho em Brasília tem gerado resultados positivos para nosso estado, para os municípios e para nossa gente”, destacou Gladson Cameli.

Cada município recebeu R$1.889.450,00 (Um milhão, oitocentos e oitenta e nove mil e quatrocentos e cinquenta reais) esses recursos foram viabilizados pelo senador progressista por meio de emendas ao Orçamento Geral da União.

Leo anuncia pagamento de emenda para Economia Solidária

Já está na conta da prefeitura de Rio Branco, mais uma emenda do deputado federal Leo de Brito. Desta vez o recurso de R$ 250 mil será utilizado para a construção de um galpão, para o armazenamento adequado do material utilizado pelos empreendedores da Economia Solidária, em Rio Branco. São mais de 350 famílias que fazem parte do setor de economia popular, na capital acreana e que serão beneficiadas com a construção desse espaço.

“A cada feira realizada nós precisamos do nosso material de apoio, que são as barracas e tendas, além de outros objetos e não conseguimos guardar em local apropriado. São sempre espaços cedidos e que as vezes não oferecem as condições adequadas. Estamos muito agradecidos pelo deputado Leo ter sido solidário a nossa causa, ter atendido o nosso pedido e estar investindo no setor de economia solidária”, agradeceu Carlos Taborga, presidente do Fórum Estadual de Economia Solidária.

Além desta, Leo de Brito destinou outra emenda para aquisição de um veículo que dará suporte aos empreendedores, na realização das mais de 13 feiras itinerantes. “Fico muito feliz com o reconhecimento do movimento de economia solidária por entender que eles enxergam no meu mandato uma grande parceria. Nós estamos falando de geração de emprego e renda, de segurança alimentar, segurança nutricional, e tantos outros fatores importantes. Fortalecer a economia popular é essencial para o município e principalmente para todas essas famílias que dependem dessa renda para sobreviver”, enfatizou o parlamentar.

De acordo com informações da Coordenação do Trabalho e da Economia Solidária, o galpão deve ser construído no bairro Rui Lino, em Rio Branco.

Petecão pede liberação de R$ 21 milhões junto à FUNASA

O senador Sérgio Petecão (PSD), acompanhado da Prefeita de Taraucá e presidente da AMAC, Marilete Vitorino (PSD), e do Superintendente da Funasa no Acre, Ronaldo Craveiro, estiveram na tarde desta quarta-feira (23) em reunião com o Presidente do FUNASA, Dr. Rodrigo Dias, para pedirem celeridade aos projetos de saneamento básicos dos municípios de Tarauacá e Xapuri.

Os recursos somam mais de R$ 20 milhões e foram pactuadas em 2014 no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que visam a construção da estação de tratamento de esgoto de Tarauacá, obra que custará R$ 16,4 milhões, e uma Estação de Tratamento de Água em Xapuri, orçada em R$ 4,1 milhões.

Petecão destacou a necessidade dos investimentos nos municípios, que serão fundamentais para o tratamento do esgoto e no abastecimento de água nos respectivos municípios. “São obras importantes que devem sair do papel o quanto antes. Esta medida, entre outros benefícios, contribuirá em melhorias em todas as áreas nos municípios” sinalizou Sérgio Petecão.

A execução das obras ficará a cargo do Governo Estadual, através do Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento – DEPASA.  “Sempre procurei pautar o meu mandato em benefício da população; indiferente de bandeira partidária, tenho um bom relacionamento com o governador e sei que todo apoio à população sempre é bem-vindo”, disse o senador.

Segundo o superintendente da Funasa, o DEPASA está empenhado em solucionar as pendências para que a conclusão do projeto ganhe celeridade. “Já estamos em contato direto com o presidente do DEPASA, Moisés Diniz, que se prontificou em sanar todas as às pendências”, disse Craveiro.

Reforma do prédio da FUNASA

Petecão aproveitou a reunião para conduzir ainda os tramites necessários para a liberação de recursos da ordem de R$ 1 milhão para a reforma do prédio sede da FUNASA no Acre.

De acordo com o superintendente do Acre, Ronaldo Craveiro, o prédio da Funasa é logradouro antigo, da época dos “agentes da malária”. Atualmente, o prédio e necessita de reformas nas instalações para garantir condições mais dignas de trabalho dos servidores e ao atendimento à população, bem como adaptando o local para acessibilidade de portadores de necessidades especiais.

MEC libera R$ 3,2 mi para auxiliar municípios do Acre em questões emergenciais

O Ministério da Educação disponibilizou um montante de R$ 3.224.658,69 para auxiliar as prefeituras municipais do estado do Acre a superar dificuldades financeiras emergenciais. No total, R$ 600 milhões foram liberados para as mais de 5,5 mil cidades brasileiras que recebem o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O anúncio da liberação foi feito pelo presidente da República, Michel Temer, nesta terça-feira, 22, durante a abertura da 21ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios – Marcha dos Prefeitos. A resolução do Ministério da Educação que estabelece os critérios de distribuição dos recursos foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira, 21.

O ministro da Educação, Rossieli Soares, destacou que esses recursos deverão ser utilizados pelas prefeituras com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes. “Cada gestor sabe da necessidade que é mais urgente em sua rede”, pontuou. “Aqui, pelo Ministério, esperamos que os gestores de cada município utilizem esse recurso sempre com foco na melhoria da aprendizagem dos nossos estudantes, seja investindo em programas como o Novo Mais Educação ou em outras necessidades – mas que o foco seja sempre o estudante”.

A parcela destinada a cada ente federativo foi calculada nas mesmas proporções aplicáveis ao FPM, que leva em consideração a população de cada município e a renda per capita de cada estado, a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os recursos distribuídos deverão cobrir despesas e custeio de ações na área educacional, e o MEC orienta que os gestores priorizem as iniciativas previstas no Programa Novo Mais Educação, com foco na melhoria da aprendizagem em língua portuguesa e matemática para alunos do ensino fundamental.

O uso dos recursos também deverá obedecer ao disposto no artigo 70 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) – Lei 9394/96, que prevê aplicação na manutenção e desenvolvimento do ensino; remuneração e aperfeiçoamento do pessoal; fechamento da folha de pagamento dos professores; aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos; aquisição de material didático-escolar e manutenção do transporte escolar.

Educação

O montante anunciado faz parte dos R$ 2 bilhões destinados à saúde e à educação, conforme previsto na Medida Provisória nº 815, publicada em 29 de dezembro de 2017. A MP dispõe sobre a prestação de apoio financeiro da União aos entes federativos que recebem o FPM no exercício de 2018. A parcela destinada a cada um dos municípios foi calculada pela Secretaria do Tesouro Nacional com base nas mesmas proporções aplicáveis ao FPM.

Bancada viabiliza R$ 1,8 milhão para transplante de fígado no Acre

O coordenador da Bancada Federal do Acre, senador Sérgio Petecão (PSD), anunciou, nesta quinta-feira (17), o empenho de R$ 1,8 milhões para o custeio de transplantes de fígado no Estado do Acre. Os recursos são frutos da união de todos os membros da Bancada, que de comum acordo, resolveram alocar emenda individuais no Orçamento da União de 2018 em benefício do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), do Hospital das Clínicas de Rio Branco.

A iniciativa surgiu em outubro de 2017, quando a bancada convidou para reunião o cirurgião hepático, Dr. Tércio Genzini; uma das maiores referências em transplantes de fígado no Brasil e responsável pelas equipes de transplantes do Acre e do grupo Hepático de São Paulo.

O cirurgião relatou aos parlamentares a necessidade de expansão do atendimento de transplantes de fígado no Acre.
Após a explicação, os parlamentares decidiram cada um contribuir com a quantia de R$ 300 mil de emendas individuais para melhorar e ampliar a oferta de transplantes de fígado no estado.

Até o momento, foram empenhadas apenas as emendas dos deputados Alan Rick, Flaviano Melo, Jessica Sales e dos senadores Gladson Cameli, Jorge Viana e Sérgio Petecão. Ainda serão empenhadas as emendas dos deputados Raimundo Angelim, Léo de Brito e do então deputado Moises Diniz, que serão investidas na aquisição de equipamentos de saúde, e dos deputados César Messias e Major Rocha, destinadas à reforma da área cirúrgica do Hospital do Câncer de Rio Branco.