Polícia prende três pessoas em Rio Branco, uma por estupro

Durante cumprimento de mandado judiciais o Núcleo de Capturas da Polícia Civil (Necap) prendeu três pessoas, duas por roubo e uma por estupro. Os suspeitos foram apresentados na Delegacia de Investigação Criminal (DIC) na quinta-feira, 30.

Jailson Saldanha foi preso no bairro Abraão Alab, em Rio Branco, ele é condenado a 17 anos de prisão por estupro. Além dele, João Sued Duque da Silva e Nildo do Nascimento também foram presos durante ação realizada na quarta, 29.

“São umas das diversas prisões que o Necap tem feito. Não só a parte preventiva mas a reativa também foi feita para colocar essas pessoas à disposição da Justiça”, explicou o delegado Roberth Alencar.

Homem cumprirá três meses de pena por ameaçar mulher

O Juízo da Vara Única da Comarca de Assis Brasil condenou o denunciado no Processo n°0000045-59.2017.8.01.0016 a cumprir três meses e 15 dias de detenção, em regime aberto, por ter cometido o crime de ameaça, previsto no artigo 147, caput, do Código Penal.

Na sentença, publicada na edição n°6.139 do Diário da Justiça Eletrônico, o juiz de Direito Flávio Mundim observou como prejudicial ao acusado o motivo do crime, “já que detém um desentendimento com a família da vítima e desde então ameaça a mesma, revelando-se uma finalidade vingativa”, disse.

Conforme os autos, o denunciado foi até o local onde a vítima estava, uma lanchonete, e a ameaçou. Ainda é relatado que o homem já havia lesionado o irmão da vítima com arma branca.

Sentença

Analisando o caso, o juiz de Direito Flávio Mundim, titular da unidade judiciária, ressaltou que, apesar do acusado ter negado a prática, sua alegação não merece ser acolhida. O magistrado pontuou que a versão apresentada pelo denunciado “é isolada e não se coaduna com as provas produzidas nos autos, contrariando com seus próprios dizeres perante o delegado de polícia”.

Por fim, o juiz de Direito explicou que mesmo a pena sendo inferior a quatro anos, como o crime foi cometido com ameaça, o denunciado não terá sua pena substituída por outras medidas. “Embora a pena fixada tenha sido inferior a quatro anos, o crime foi cometido com violência ou grave ameaça a pessoa (art. 44, I do CP)”, concluiu o juiz.

Inscrições abertas para o VIII Campeonato de Três Tambores

Após ter seu calendário alterado por conta das fortes chuvas que caíram no mês de maio, a NBHA Acre modificou seu calendário, colocando a abertura do VIII Campeonato dos Três Tambores para o próximo dia 16 de junho.

“Com ajuda de nosso bom Deus, nossa abertura acontecerá neste próximo sábado (16) na arena de rodeios do Parque de Exposição. Lembro ainda que nesta temporada trouxemos um especialista para deixar a pista mais firme e, assim, possibilitando maior segurança aos animais e os competidores”, explica Kalurino Ferraz, presidente da NBHA Acre.

Kalurino Ferraz explica ainda que NHBA Acre sempre estará preocupada com a segurança de todos e trabalha para aprimorar ainda mais as melhorias da pratica esportiva.

Com a aproximação da competição, o juiz Tâneo Bader faz um lembrete aos competidores que pretendem competir nas provas oficias. “Uma determinação da ABQM, que iniciamos no mês passado e reforçamos aos competidores que pretendem competir nas provas oficiais, é a obrigatoriedade de implantarem o chip nos seus cavalos para tornar a participação válida. O prazo se encerra no final deste mês”, enfatizou Tâneo.

O competidor que desejam se associar para competir na primeira etapa poderá realizar suas inscrições até o meio dia de sábado, (16). Para maiores informações, os competidores podem ligar no 99984-8295.

Campeonato dos Três Tambores tem alteração no calendário esportivo

A primeira etapa do oitavo Campeonato dos Três Tambores, que estava marcada para iniciar no último dia 26, foi alterada para o próximo dia 16 de junho.

O que motivou a troca das datas, foi a forte chuva que caiu sob a pista de provas, minutos antes da etapa iniciar, inviabilizando a realização.

“Infelizmente não conseguimos realizar neste final de semana, devido a pista ter ficado encharcada por conta da chuva. E priorizamos acima de tudo a segurança dos competidores e dos animais. A vantagem é que as inscrições voltaram a ficar abertas para quem desejar participar”, disse o presidente da NBHA Acre, Kalurino Ferraz.

As inscrições já se encontram abertas até o próximo dia 14 de junho. Competidores que já havia se inscrito não precisarão pagar novamente, pois só houve a troca de datas.

Abandonada pelo marido, mulher trabalha descarregando caminhões para sustentar três filhos no interior do Acre

Quando o primeiro filho dela nasceu, há 10 anos, o homem foi embora. ‘Tenho que ser exemplo para os filhos’, diz

Mãe de três filhos, Maria Nágila da Silva, de 29 anos, também teve que desenvolver o papel de pai das crianças. Há 10 anos, o marido a abandonou e ele teve que sustentar a casa.

Ela recebe Bolsa Família de R$ 200 por mês e o restante do sustento da família retira do trabalho que exerce como estivadora, descarregando caminhões.

Maria Nágila diz que sofre preconceito por trabalhar no meio de homens, mas tem orgulho da sua profissão. Segundo ela, sua dedicação ao trabalho é para dar exemplo aos filhos sobre a importância do trabalho. Os filhos têm 14, 11 e 10 anos.

“Dizem que a família é a base de tudo, trabalho para ser exemplo para eles. Sou mãe e pai para meus filhos, porque já passamos muitas dificuldades. O pai deles foi embora quando meu filho de 10 anos nasceu e nunca mais tivemos notícia dele. Nenhum dos meus filhos conhece o pai”, conta.

Mesmo que seja uma função cansativa e dominada pelos homens, ela diz que consegue desenvolver as atividades tranquilamente. “Com a ajuda de Deus supero essas dificuldades, olho para os meus filhos e sei que preciso colocar alimento dentro de casa, vestir, calçar e comprar material escolar. É cansativo”, diz.

A rotina dela começa às 5h, quando acorda o filho de 10 anos para ir ao colégio para depois ir trabalhar, os outros ficam em casa. Tem empresas que pagam por nota entregue, outras pagam R$ 18 reais por tonelada descarregada.

“Só que essa renda não é fixa, não é todo dia que tenho trabalho. Tem semana que trabalho todos os dias e só retorno para casa no final do dia, em outras não. Minha renda depende de quantos caminhões descarrego por semana. Hoje trabalho para umas 10 empresas”, conta.

Nágila diz ainda que para ir trabalhar, quando os filhos eram menores, ela teve que deixá-los no educandário porque não tinha com quem deixá-los. Mas, hoje isso foi superado.

“Hoje sou feliz pela profissão que tenho. Tenho que ser exemplo para os filhos, mostrar que preciso trabalhar para levar a alimentação para dentro de casa, ensinar os filhos o valor do trabalho”, garante.

Dirlândio Silva de Oliveira, de 22 anos, é sócio de uma distribuidora de estivas em Cruzeiro do Sul. Para ele, a mulher é um exemplo.

“Não tem tempo ruim. Faz um trabalho diferente, trabalha no meio de homens e não deixa nada a desejar, carrega coisas pesadas como qualquer homem. Se duvidar ela faz trabalho melhor do que muitos homens que vêm descarregar aqui”, pontua.

Natural de Minas Gerais, o motorista de caminhão, Alexandre Madeira, de 40 anos, diz que a mulher é conhecida na cidade pela garra e pela dedicação que tem pelos filhos.

“É um exemplo de mãe e para todas as mulheres. O trabalho dela mostra que a mulher pode ocupar qualquer lugar na sociedade, basta querer. Só trabalho com ela. Antes de chegar aqui já ligo acertando dia e hora das entregas”, finaliza.

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Nágila disse que sofre preconceito, mas consegue superar esses detalhes – Foto/Adelcimar Carvalho/G1

Abandonada pelo marido, mulher trabalha descarregando caminhões para sustentar três filhos no interior do Acre

Quando o primeiro filho dela nasceu, há 10 anos, o homem foi embora. ‘Tenho que ser exemplo para os filhos’, diz

Mãe de três filhos, Maria Nágila da Silva, de 29 anos, também teve que desenvolver o papel de pai das crianças. Há 10 anos, o marido a abandonou e ele teve que sustentar a casa.

Ela recebe Bolsa Família de R$ 200 por mês e o restante do sustento da família retira do trabalho que exerce como estivadora, descarregando caminhões.

Maria Nágila diz que sofre preconceito por trabalhar no meio de homens, mas tem orgulho da sua profissão. Segundo ela, sua dedicação ao trabalho é para dar exemplo aos filhos sobre a importância do trabalho. Os filhos têm 14, 11 e 10 anos.

“Dizem que a família é a base de tudo, trabalho para ser exemplo para eles. Sou mãe e pai para meus filhos, porque já passamos muitas dificuldades. O pai deles foi embora quando meu filho de 10 anos nasceu e nunca mais tivemos notícia dele. Nenhum dos meus filhos conhece o pai”, conta.

Mesmo que seja uma função cansativa e dominada pelos homens, ela diz que consegue desenvolver as atividades tranquilamente. “Com a ajuda de Deus supero essas dificuldades, olho para os meus filhos e sei que preciso colocar alimento dentro de casa, vestir, calçar e comprar material escolar. É cansativo”, diz.

A rotina dela começa às 5h, quando acorda o filho de 10 anos para ir ao colégio para depois ir trabalhar, os outros ficam em casa. Tem empresas que pagam por nota entregue, outras pagam R$ 18 reais por tonelada descarregada.

“Só que essa renda não é fixa, não é todo dia que tenho trabalho. Tem semana que trabalho todos os dias e só retorno para casa no final do dia, em outras não. Minha renda depende de quantos caminhões descarrego por semana. Hoje trabalho para umas 10 empresas”, conta.

Nágila diz ainda que para ir trabalhar, quando os filhos eram menores, ela teve que deixá-los no educandário porque não tinha com quem deixá-los. Mas, hoje isso foi superado.

“Hoje sou feliz pela profissão que tenho. Tenho que ser exemplo para os filhos, mostrar que preciso trabalhar para levar a alimentação para dentro de casa, ensinar os filhos o valor do trabalho”, garante.

Dirlândio Silva de Oliveira, de 22 anos, é sócio de uma distribuidora de estivas em Cruzeiro do Sul. Para ele, a mulher é um exemplo.

“Não tem tempo ruim. Faz um trabalho diferente, trabalha no meio de homens e não deixa nada a desejar, carrega coisas pesadas como qualquer homem. Se duvidar ela faz trabalho melhor do que muitos homens que vêm descarregar aqui”, pontua.

Natural de Minas Gerais, o motorista de caminhão, Alexandre Madeira, de 40 anos, diz que a mulher é conhecida na cidade pela garra e pela dedicação que tem pelos filhos.

“É um exemplo de mãe e para todas as mulheres. O trabalho dela mostra que a mulher pode ocupar qualquer lugar na sociedade, basta querer. Só trabalho com ela. Antes de chegar aqui já ligo acertando dia e hora das entregas”, finaliza.

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Nágila disse que sofre preconceito, mas consegue superar esses detalhes – Foto/Adelcimar Carvalho/G1

Febre amarela já provocou a morte de 70 pessoas em três estados

A febre amarela já provocou a morte de 70 pessoas nos estados de Minas Gerais, do Espírito Santo e de São Paulo. Segundo boletim divulgado hoje (8) pelo Ministério da Saúde, até o momento, 1.060 pacientes apresentaram suspeita da doença nos três estados e também na Bahia e no Tocantins. Do total notificado, 215 casos foram confirmados, 765 permanecem sob investigação e 80 foram descartados. Das 166 mortes suspeitas da doença registradas até agora, três foram descartadas e 93 ainda estão sendo avaliadas.

Minas Gerais é o estado com maior número de registros de febre amarela, com 903 notificações, das quais 191 confirmadas, em 73 municípios. O estado também tem o maior número de mortes por febre amarela, com a confirmação de 61 das 70 notificações.

Com 114 notificações de suspeitas da doença, o Espírito tem 20 casos confirmados de febre amarela e continua investigando 89. Seis pessoas morreram pela doença no estado. Em São Paulo, quatro casos de febre amarela já foram confirmados – três com morte – e cinco continuam sob investigação.

A Bahia tem nove casos suspeitos da doença e o Tocantins, um.

Vacina

O Ministério da Saúde tem enviado doses extras da vacina contra a febre amarela aos estados que têm registrado casos suspeitos da doença e aos que fazem divisa com as áreas afetadas. No total, 9,9 milhões de doses extras foram encaminhadas a cinco estados: Minas Gerais (4,5 milhões), Espírito Santo (2,5 milhões), São Paulo (1,2 milhão), Bahia (900 mil) e Rio de Janeiro (850 mil). Além da vacina, o ministério vai repassar R$ 40 milhões aos municípios mais afetados pela febre amarela no país.

A vacinação de rotina contra a febre amarela é oferecida em 19 estados do país com recomendação para imunização para a doença. Todas as pessoas que vivem nesses locais devem tomar duas doses da vacina ao longo da vida. Também precisam se vacinar, neste momento, pessoas que vão viajar ou vivem nas regiões que estão registrando casos da doença: leste de Minas Gerais, oeste do Espírito Santo, noroeste do Rio de Janeiro e oeste da Bahia.

Segundo o Ministério da Saúde, não há necessidade de corrida aos postos de saúde, pois as doses são suficientes para atender às regiões com recomendação de vacinação.

Jornal Opinião conquista três prêmios de jornalismo do Tribunal de Justiça do Acre

A Presidência do Tribunal de Justiça do Acre anunciou na última quarta-feira (1º), durante solenidade festiva promovida no AFA Jardim, os vencedores do 1º Prêmio de Jornalismo do Poder Judiciário Acreano, que teve como patrocinadora oficial a Caixa Econômica Federal (Governo Federal). O evento também marcou um momento de confraternização entre os profissionais da imprensa acreana e Judiciário Estadual.

OPINIÃO foi o grande vencedor, ao arrebatar três prêmios nas categorias jornalismo impresso e webjornalismo. Nenhum outro veículo ultrapassou dois prêmios.

O jornalista Resley Saab foi o primeiro colocado na categoria Impresso com a reportagem ‘O Judiciário vai a onde o povo está’, que retratou as experiências positivas dos Centros Judiciários de Soluções de Conflitos e Cidadania, os Cesjuscs.

A segunda colocada também no impresso foi a jornalista deste OPINIÃO Alcinete Gadelha, que tão bem abordou o projeto Abraçando Filhos, por meio da reportagem ‘Vidas Separadas pelo Cárcere’.

Já Resley Saab viria a conquistar novamente o primeiro lugar no Webjornalismo. Com a reportagem “Violência contra a Mulher: a difícil missão de reconstruir vidas dilaceradas pelo ódio”, o jornalista narrou de forma objetiva como são as ações de amparo às vítimas de violências por seus companheiros.

Das quase 50 inscrições realizadas nas cinco categorias, 13 trabalhos foram classificados como finalistas. Nas categorias Webjornalismo, Telejornalismo e Fotojornalismo foram premiados os três primeiros colocados. Já nas categorias Jornalismo Impresso e Radiojornalismo, apenas primeiro e segundo lugares, em virtude da desclassificação de alguns trabalhos pela Comissão Julgadora, por não atenderem os critérios técnicos previstos no edital.

O concurso é uma iniciativa da atual gestão do Tribunal de Justiça promovido por meio da Diretoria de Informação Institucional (Diins), que almejou valorizar e reconhecer o trabalho desempenhado pelos meios de comunicação atuantes no Acre, além de divulgar as ações do Judiciário Acreano.

Antes do anúncio oficial dos ganhadores, a presidente do TJAC, fez um discurso de saudação e agradecimento aos profissionais da imprensa acreana.“O prêmio de jornalismo do Poder Judiciário Acreano traz um significado que vai muito além dos troféus. Trata-se do reconhecimento aos profissionais da imprensa, cujo trabalho dá visibilidade às ações, programas, projetos e iniciativas desta instituição”, ressaltou Cezarinete Angelim.

A presidente do TJAC pontuou ainda que nesse sentido, “os jornalistas concorrem diretamente para disseminar a missão do Tribunal de Justiça do Acre, que é garantir os direitos dos cidadãos do estado do acre, com justiça, agilidade e ética, promovendo o bem de toda sociedade”.

Ao final, destacou o trabalho desenvolvido pela Diretoria de Informação Institucional durante o biênio 2015/2017. “Não podemos deixar de destacar também o importante trabalho desenvolvido pela comunicação institucional do TJAC, buscando sempre uma maior aproximação entre o judiciário e a sociedade”, elogiou.

Homenagem Especial

O superintendente da Caixa Econômica Federal no Acre, Márcio Fiod, e a Decana da Corte de Justiça, desembargadora Eva Evangelista, também fizeram breves considerações acerca do evento.

“É um prazer para a Caixa fazer parte dessa iniciativa do Tribunal de Justiça. A missão do TJAC é promover o bem de toda a sociedade e essa também é a nossa missão na Caixa Econômica Federal. Espero que essa parceria profícua possa continuar nas próximas gestões com benefícios para ambos os lados. Contem conosco nas próximas edições”, declarou Fiod.

A desembargadora Eva Evangelista teve relevante destaque na noite. Ela recebeu das mãos da presidente do TJAC o troféu “Homenagem Especial”, em virtude de sua contribuição com o I Prêmio de Jornalismo do Judiciário Estadual. Visivelmente emocionada, ela disse sentir-se agradecida pela oportunidade de integrar a Comissão Julgadora do certame, que lhe trouxe “aprendizado” e representou “um difícil desafio”.

Ao mesmo tempo, a decana da Corte de Justiça Acreana elogiou a iniciativa que, segundo ela, significa um “avanço, inovação e “aproximação da Justiça com a sociedade”. “Que venham muitos outros Prêmios“, concluiu.

A solenidade prosseguiu com a premiação dos ganhadores nas cinco categorias, cujos valores foram de R$ 5 mil, R$ 3 mil e R$ 1.500, respectivamente, para o 1º, 2º e 3º lugares. (Com informações da Agência TJAC)

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