Torcedor precisa encher as arquibancadas

Nem mesmo a campanha positiva do Atlético Acreano na disputa do grupo A do Campeonato Brasileiro da Série C sensibilizou a presença de seu torcedor em maior número nas arquibancadas do estádio Florestão. O clube acreano lidera o torneio (26 pontos) e em sete jogos disputados em casa – seis deles no Florestão e uma na Arena da Floresta, atraiu apenas 8.234 pagantes, o que representa uma média de 1.176 torcedores por jogo.

Nesta temporada, a média de público na Série C é de 1.974 torcedores em 128 partidas. O líder de média de público é o Remo, último colocado do grupo A, que briga contra a degola, com 6.674 torcedores por jogo. O Galo Carijó está em 10º entre os 20 clubes que disputam a competição, com 11% de ocupação média e renda bruta de R$ 168.320.

Nesta primeira fase, o Galo Carijó ainda terá dois jogos programados para o estádio Florestão contra Globo-RN e Confiança-SE, assim necessitando do calor do torcedor local para encaminhar bem à vaga à segunda fase da competição e, assim, garantir o direito de disputar o acesso a série B dentro de casa.

AS CURTINHAS

Restando cinco rodadas para o fechamento da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série C, o Galo Carijó aparece 99,8% de chances de classificação para a próxima fase do Campeonato Brasileiro da Série C.

Por outro lado, o Clube do Remo, outro representante do Norte do país, tem apenas 1,3% de chances de chegar a segunda fase do torneio. Já no quesito rebaixamento, as chances do Leão chegam ao patamar de 65,9%.

Na matemática dos números o Remo terá que vencer três e somar alguns pontos nos próximos cinco jogos.

E o primeiro desafio do clube paraense pela sua permanência na Série C ocorre neste sábado, dia 14, no estádio Mangueirão, em Belém, às 17h, contra o Botafogo-PB, pela 14ª rodada da competição.

Bom dia!

Seleção chega ao Rio sob aplausos de torcedores

A desclassificação do Brasil na Copa do Mundo da Rússia não diminuiu o carinho dos torcedores brasileiros, que madrugaram neste domingo (8) para receber e aplaudir o grupo, no desembarque no Rio. Desceram no Aeroporto Internacional do Galeão sete jogadores: Douglas Costa, Taison, Gabriel Jesus, Neymar, Philippe Coutinho, Casemiro e Geromel.

Junto veio a comissão técnica da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), incluindo Tite, que, em entrevista, agradeceu o apoio da torcida.

“Só [desejo] retribuir o carinho que estão nos proporcionando. Eu quero, de coração, retribuir a eles todos e agradecer. Obrigado, obrigado”, repetiu o técnico, que foi muito festejado pelos torcedores e ainda teve tempo de tirar fotos ao lado dos fãs, mesmo depois de já estar dentro do carro.

Outro que se dirigiu aos torcedores, assim que saiu da área interna do aeroporto, foi o atacante Philippe Coutinho. Embora não tenha falado com a imprensa, ele atendeu aos pedidos e posou para várias selfies.

A atitude dele e de Tite emocionou os presentes, cerca de 30 pessoas, que acordaram de madrugada e saíram de longe para receber a seleção.

“Eu nem tenho palavras. A gente é que tem de agradecer a ele pelo que fez pela seleção. E vai continuar fazendo, se Deus quiser. Eu fiquei triste pela derrota, mas 2022 está aí”, disse a estudante Manoela da Silva Lopes, que saiu às 3h de Guapimirim, na região metropolitana do Rio.

Inicialmente previsto para aterrissar às 5h, o avião só tocou a pista por volta das 5h40. A comissão técnica e os jogadores começaram a deixar o aeroporto cerca de uma hora depois. Parte desembarcou no Terminal 2 e o restante pela área administrativa do Galeão, no Terminal 1. Nem a longa espera desanimou os torcedores.

“Eu acho que teve uma evolução da seleção brasileira desde a última copa. Até porque, depois do 7 x 1, a gente tem de entender que é complicado. Todo mundo esperava que chegassem mais longe, mas eles fizeram um trabalho bom. Em Copa do Mundo, nem sempre o melhor ganha. Mas estou bastante orgulhosa da seleção”, disse a estudante Rebeca Teixeira Penna.

De acordo com a CBF, Miranda, Marcelo, Fred, Danilo e Fágner desceram na escala que o avião fez em Madri. Os demais jogadores foram para outros destinos por conta própria.

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Tite no desembarque da seleção brasileira no Rio de Janeiro – Foto/Igor Rodrigues

Torcedores marcam presença na Granja Comary e acreditam no hexa

Diariamente, faça chuva ou faça sol, dezenas de torcedores se aglomeram no acesso à Granja Comary, onde está concentrada a Seleção Brasileira de Futebol, na esperança de ver de perto – ou mesmo de longe – os seus ídolos. Famílias inteiras, algumas vindas de outros municípios, marcam presença e ajudam a esquentar o clima, a menos de um mês para a Copa da Rússia.

Vestidos de verde e amarelo, a maioria dos torcedores é composta de crianças e adolescentes. Alguns são trazidos pelos pais. Outros moram mais perto e comparecem ao local sozinhos.

“Acho que desta vez o Brasil leva o título. Pelo entrosamento e pelo trabalho que o Tite está fazendo”, disse o jovem Pedro Henrique Cardoso, de 13 anos. Mesmo sem ter conseguido ver jogadores de perto, ele já se conformava em estar próximo das dezenas de repórteres esportivos que estão na Granja e ver como funciona um grande esquema de cobertura.

Otimismo também é a palavra de ordem do universitário Matheus Pinheiro que não conseguiu ver os craques de Tite, mas estava feliz por ter conhecido pessoalmente os ex-jogadores Denilson e Dadá Maravilha, que estão presentes na concentração da seleção e passaram pela torcida. “Quero ver Brasil e França na final. Rumo ao hexa e à sexta estrela na camisa”, se entusiasmou Matheus.

Vindo do município de Três Rios, a cerca de 100km de Teresópolis, o policial militar Alessandro Correa Passos fez questão de trazer o filho, Richard, de 9 anos, para tentar ver a seleção. Ele acredita que o Brasil vai ser campeão.

“Temos que levar a Copa. O nosso ponto forte é o ataque, com Neymar e Gabriel Jesus. Além disso, a maioria dos jogadores atua fora e conhece bem os adversários”, disse Alessandro, enquanto fazia uma selfie com o celular, na companhia do amigo Bruno Paiva Bernardes, que também trouxe o filho, Pietro, de 10 anos.

“Pelo menos nós temos a seleção para nos dar alegria. Temos tudo para sermos campeões. A derrota de 2014 ainda está engasgada e agora é hora de darmos a volta por cima”, disse Bruno.

O único que destoava do otimismo da torcida era o estudante Gustavo Oliveira, de 11 anos, morador de Teresópolis. Ele disse que não via o Brasil como campeão. “Vamos ficar em segundo. A Argentina vai ser campeã”, disse Gustavo, levando uma vaia dos demais.