Cheia em Boca do Acre é constante há 17 dias

A cheia dos rios Acre e Purus, no município de Boca do Acre, não dá trégua. São exatamente 17 dias que os mananciais elevam o nível de suas águas sem parar, desde que ultrapassou a cota de alerta, de 18m, no dia 12 de fevereiro.

De lá para cá, foram 2,5m de uma enchente que não parou, sequer estabilizou, até chegar na data de hoje, segunda-feira (1º de março), aos 20,60m se aproximando ainda mais da cheia de 1997, quando o registro oficial aponta para 21,04m.

A média da elevação da alagação de 2021 é de 15cm por dia.

O comportamento dos rios em Boca do Acre, é o contrário do que se tem verificado em outros municípios. Em Santa Rosa do Purus, no Acre, o mesmo rio Purus que passa pelo território bocacrense, já ultrapassou a cota de transbordamento na cidade, mas já retrocedeu significativamente, apesar de ontem, domingo (28), ter voltado a subir.

O mesmo aconteceu em Manuel Urbano, Rio Branco, no rio Acre, em Sena Madureira, no Iaco, todos apresentando vazantes, uns de forma mais tímida, outros de maneira bem intensa.

No Acre, moradores dos 10 municípios atingidos pela enchente poderá sacar o FGTS

A CAIXA anuncia nesta quarta-feira (24/02) diversas medidas em apoio ao estado do Acre, atingido por fortes chuvas. O banco vai ampliar o atendimento à população com o deslocamento de Caminhão-agência para as regiões mais afetadas e prestar apoio técnico às prefeituras para obras de reconstrução.

O presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, visita o Acre para avaliar a situação das cidades afetadas e anunciar medidas de apoio à região. “Viemos ao estado para ver onde o banco pode ajudar. Trouxemos ações de apoio à população, empresas e prefeituras. A CAIXA vai oferecer suporte no atendimento, em especial às pessoas das áreas mais carentes afetadas pelas chuvas”, explica.

Dez cidades em estado de calamidade decretada contarão com as medidas de apoio da CAIXA: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Sena Madureira e Jordão.

Os clientes das regiões afetadas contarão com isenção de tarifas, pausa em contratos habitacionais e carência para empréstimos. As empresas também terão apoio da CAIXA, o banco oferece crédito com 12 meses de carência, pausa em prestações de produtos de crédito e facilidades para aquisição de máquinas e equipamentos.

Benefícios para Pessoa Física:

  • A CAIXA dará isenção de cesta de serviços por três meses, de forma automática, para clientes moradores das áreas atingidas.
  • O banco disponibiliza ainda outros benefícios que poderão ser solicitados pelos clientes, como dispensa de encargos nas operações de Penhor e carência de até 90 dias para a 1ª parcela em novos contratos de CDC.
  • Para clientes com CDC ativo, estará disponível a recontratação do crédito com carência, desde que o empréstimo esteja em dia.
  • No Crédito Consignado haverá possibilidade de habilitar carência, a depender da negociação do convênio.

Benefícios para Pessoa Jurídica:

  • Isenção de cesta de serviços pelo período de 3 meses para correntistas PJ.
  • Para as empresas, a CAIXA oferece contratação de operação com recursos garantidos pelo Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), com taxas a partir de 1,19% a.m., até 12 meses de prazo de carência e até 36 meses para amortização.
  • Pausa de até 3 meses nos produtos de crédito Pessoa Jurídica.
  • Produto de Investimento para aquisição de máquinas e equipamentos com carência de 06 meses e taxa de 0,99% a.m. (redução de 34%da taxa padrão de 1,54%)

Habitação:

  • Nos contratos habitacionais, a CAIXA possibilita a pausa estendida por até 90 dias no pagamento das parcelas.
  • Renegociação para incorporação das prestações no saldo devedor dos clientes inadimplentes.
  • O banco mobilizou equipes de trabalho social e de atendimento técnico de engenharia para prestar o apoio necessário.
  • As unidades da CAIXA também darão suporte aos clientes para acionamento de seguro habitacional e procedimentos para pagamento de indenizações de forma imediata.

Governo:

  • A CAIXA disponibilizará às prefeituras sua equipe para ações de assistência técnica em apoio aos municípios.
  • As equipes de arquitetos, engenheiros, operacionalização de repasses e financiamentos e trabalho técnico social das gerências executivas de governo atenderão prioritariamente os municípios atingidos.
  • As prefeituras poderão contar com suporte técnico para levantamento dos danos e estimativa de custos para a recuperação de obras em andamento ou edificações atingidas que têm grande impacto para a população dos municípios, como pontes, vias de acesso, abastecimento de água, postos de saúde e escolas, dentre outras ações.

FGTS:

  • Há expectativa de liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) por decreto de calamidade pública, para isso seguem os passos:
  • Município ou Estado decreta situação de emergência ou calamidade pública.
  • Ministério do Desenvolvimento Regional publica portaria de reconhecimento.
  • Defesa civil do Município ou Estado entrega declaração das áreas afetadas e Formulário de informação do Desastre (FIDE) à CAIXA.
  • Depois dessas etapas, a solicitação de saque poderá ser feita pelo trabalhador através do App FGTS e o pagamento ocorrerá em cerca de 2 dias após o pedido.
  • Para o saque, o beneficiário que residir na área atingida deverá possuir saldo na conta vinculada e não ter efetuado saque por motivo calamidade nos últimos 12 meses. O valor do saque é limitado a R$ 6.220,00 por conta.
  • A solicitação de saque também poderá ser feita presencialmente, sendo que as orientações, como locais de atendimento e datas, serão feitas pela CAIXA oportunamente.

Atendimento:

  • A CAIXA vai deslocar para o estado um Caminhão-agência do banco, que trará reforço para o atendimento bancário nas cidades mais afetadas.
  • A CAIXA também fará remanejamento de empregados com base na demanda por atendimento e negócios em cada localidade, conforme a necessidade.
  • Contratação 28 novos empregados para o estado do Acre. (Assessoria Imprensa e Comunicação Institucional da CAIXA)

Chuvas fortes em Capixaba contribuem para elevar o nível do rio Acre

Dias intensos de chuva no Acre e as previsões não são diferentes para os próximos dias. Em consequência disso, os níveis dos principais cursos de água do Estado estão em franca elevação, colocando as autoridades da área de defesa civil em alerta. Em Rio Branco, o rio Acre se aproxima da cota de alerta que é de 13,50 metros. Na medição realizada pelo Corpo de Bombeiros às 6 horas da manhã desta segunda-feira, 19, a lâmina d’água marcou 13,02 metros. Já na de 9 horas, o nível estava em 13,06, indicando leve subida.

De acordo com o assessor de imprensa do Corpo de Bombeiros, major Cláudio Falcão, as chuvas fortes ocorrem todos os municípios, mas, em Capixaba, as estão em nível bem-mais intenso. Naquela localidade, a medição de hoje marcou 9,47 metros e 9,42 metros às 6 horas e às 9 horas, respectivamente. Esse nível é considerado alto para aquela cidade. O que preocupa, segundo Falcão, é que Capixaba está localizada há apenas 70 quilômetros de Rio Branco.

“Em Capixaba é um dos municípios da bacia do rio Acre que tem mais chovido e essa água chega em Rio Branco muito mais rápido do que as de Xapuri, Brasileia e Assis Brasil e é por isso que estamos notando uma subida rápida no nível do rio”, explicou o oficial.

Outra preocupação imediata é o Riozinho do Rôla, que desagua no rio Acre e tem grande parte do seu curso dentro da capital. Às 6h e às 9h da manhã, o Riozinho marcava 14,35 metros e 14,37 metros, respectivamente.

Também nas regiões de cabeceira, como nas cidades de Assis Brasil e Brasileia, o nível do rio Acre é considerado alto. Em Assis Brasil, o nível era 4,57 metros e 4,54 metros. Em Brasileia, o nível 5,66 metros e 5,58 metros. As águas que passam por essas cidades levam, em média, de dois a três dias para chegar em Rio Branco.

Rio Acre volta a subir e se aproxima da cota de alerta

O nível do Rio Acre, em Rio Branco, voltou a subir e se aproxima da cota de alerta, que é de 13,50 metros. Na tarde deste domingo,17, o manancial marcou 12,66 metros na capital acreana.

O rio subiu dez centímetros entre o meio-dia e às 15h.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Acre, a previsão é de chuva para os próximos dias e o nível do rio deve aumentar.

“Estamos em uma característica especial em 2019 que em Capixaba tem chovido muito. Como é mais próximo de Rio Branco, então, o nível sobe muito mais rápido. Quando a enchente era apenas em Brasileia e Assis Brasil demorava em torno de 72h para chegar aqui”, detalhou.

Cruzeiro do Sul

Ainda segundo Falcão, o Rio Juruá começou a vazar, mas bem lentamente. Mesmo vazando, o manancial permanece acima da cota de alerta e transbordo, marcando 13,33 metros na medição do meio-dia.

“Apesar de estar em vazante, está acima da cota de transbordamento, então, a situação permanece, as famílias, os cuidados que precisamos ter e prontidão de bombeiros e Defesa Civil. Não muda nada, pelo contrário, estamos redobrando os cuidados pela demora que o rio está em esvaziar”, ressaltou.

Nível dos rios

Em Assis Brasil, o nível do manancial baixou de 5,04 metros para 5 metros, segundo a medição das 12 horas.

Em Xapuri, o nível do rio também apresentou vazante, saindo de 8,74 metros para 8,63 metros entre a medição das 9 horas e das 12 horas.

Já em Capixaba e Riozinho do Rola apresentaram elevação nas águas. O primeiro subiu de 9,48 metros para 9,55 metros. As águas do Riozinho do Rola aumentaram dois centímetros, saindo de 14,22 metros para 14,24 metros.

Após atingir 15 metros na Capital, cheia do Rio Acre começa a perder força

O Rio Acre deixou as autoridades e moradores da Capital apreensivos com a velocidade do aumento do nível neste sábado, 9. A medição das 9h apontou que o manancial estava com 15 metros. Já a medição das 18h apontou 14,95m em Rio Branco.

Essa é a tendência, prevê a Defesa Civil já que não ocorrência de chuvas significativas ao longo da bacia do rio. Independente disso, a prefeitura segue com estrutura no Parque de Exposições e assistência às famílias atingidas.

Seguindo determinação da prefeita Socorro Neri, equipes da Prefeitura de Rio Branco trabalham juntos na prestação de assistência social aos atingidos pela cheia. Até o fechamento desta edição, nenhuma família encontra-se abrigada no Parque de Exposições Wildy Viana.

Mesmo com o manancial a um metro da cota de transbordo, o número de famílias atingidas ainda é reduzido por causa da remoção das áreas de risco para programas habitacionais, segundo explicou Santos.

“Os programas habitacionais preveêm a retirada de famílias das cotas baixas de até aproximadamente 14, 90 metros. Aí muitas famílias saíram dessas partes mais baixas, por isso que a nossa demanda está pouca”, complementa o coronel.

Das remoções das famílias realizadas até a manhã deste sábado, todas foram levadas para a casa de parentes. Além disso, as equipes da Defesa Civil permanecem com o trabalho de monitoramento das áreas alagadas na capital.

Previsão do tempo

Na próxima quarta-feira, 13, o pesquisador meteorológico, Davi Friale, anuncia a chegada da terceira frente fria do ano no Acre.

No entanto, desta vez, ao contrário das duas últimas frentes frias, haverá incursão de frio polar, porém será de curta duração, no máximo dois dias. Será a primeira onda de frio polar de 2019 a chegar ao Acre e proximidades.

A temperatura cai, mas não muito, podendo, por alguns, até ser caracterizada como leve friagem. Essa onda de frio poderá ser classificada como forte se lembrarmos que ainda estamos no meio do verão.

A aproximação e chegada desta frente fria provocará chuvas intensas na terça-feira e na quarta-feira. Em muitos pontos, poderão ocorrer temporais, com chuvas fortes, raios, ventanias e queda de granizo.

Deracre e Bombeiros retiram entulhos do Rio Acre

Equipes do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre) e do Corpo de Bombeiros, iniciaram uma ação conjunta para retirar os entulhos que ficam represados nas pilastras das pontes e passarela do Rio Acre.

Ítalo César, presidente do Deracre, explicou que a retirada de entulhos e pedaços de madeira, popularmente conhecidos com balseiros, já vêm sendo realizado há algum tempo na capital. E que os órgãos estão fazendo vistorias e monitorando o manancial diariamente.

“Já tínhamos feito uma ação há uns dias atrás, mas à medida que o nível do rio sobe, é necessário novas intervenções. Já temos no local um rebocador e duas lanchas para auxiliar os profissionais que estão trabalhando”, explica o presidente.

O presidente lembrou ainda que caso haja necessidade, serão enviados novos equipamentos para ajudar no processo. “É um trabalho de formiguinha, porque retiramos, e logo represa outros, mas trabalharemos para evitar qualquer tipo de danos a essas estruturas”, ressalta.

entulhos rio acre 2

Nível do Rio

O trabalho continuará nos próximos dias, já que o Rio Acre marcou 14,74 metros nesta sexta-feira (8). Em Rio Branco o nível do manancial está acima da cota de transbordo, que é de 14 metros. Os órgãos de defesa seguem monitorando, tanto na capital quanto no interior do Estado.

Mailza vai articular liberação de recursos para vítimas da cheia

A senadora Mailza Gomes (Progressistas) está preocupada com a alagação nos municípios de Brasileia, Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Tarauacá. Ela ligou para os prefeitos dos municípios para prestar solidariedade e se colocar à disposição para ajudar. O município do Vale do Juruá, Cruzeiro do Sul, decretou nesta quinta-feira, 07, estado de emergência devido a cheia do rio Juruá. A senadora solicitou para a próxima semana agenda com o ministro do Desenvolvimento Regional, ela pretende junto com a bancada do Acre solicitar a liberação de recursos para as vítimas da inundação.

“Tenho acompanhado nos últimos dias o trabalho da Defesa Civil nas áreas inundadas nos bairros Miritizal, Boca do Moa, Várzea e Lagoa em Cruzeiro do Sul. O prefeito Ilderlei Cordeiro, mesmo em viagem oficial no exterior,  acabou de me informar que foi decretado, nesta quinta-feira,07, estado de emergência devido à cheia do rio Juruá. Ele também me disse que estará na próxima quarta-feira aqui em Brasília. A união da bancada federal neste momento é importantíssima. Já solicitei agenda com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canut. Precisamos de recursos federais para as vítimas da enchente”, disse a senadora

A senadora defendeu que ações preventivas precisam serem feitas para que essa realidade mude. “Todos os anos acontece a mesma coisa, o rio enche, pessoas ficam desabrigadas, produtores rurais perdem suas plantações, famílias que trabalham com agricultura familiar perdem seu sustento. Ações efetivas precisam serem colocadas em prática”, destacou a senadora progressista.

Rio Acre deve superar a cota de alerta na Capital nesta quarta-feira, 6

Com 13,48 metros, alcançados às 18h de terça-feira, 5, de acordo com a Defesa Civil Estadual, o Rio Acre está a dois centímetros de alcançar a cota de alerta em Rio Branco, que é de 13,50 metros. Com as constantes chuvas que atingem o estado no início deste mês, o manancial também apresenta uma subida rápida em diversas cidades do interior do estado e deixa os órgãos em alerta.

Das 6h, quando marcava 13,24 metros, às 18h de quarta, o manancial teve uma elevação de 34 centímetros na capital acreana. Já em Brasileia o Rio Acre saiu de 9,72m às 6h para 10,60m às 18h, uma elevação de 32 centímetros em 12 horas. A mesma tendência ocorreu em Xapuri, quando o curso d’água saltou de 10,28 m no início do dia para 10,60 às 18h do dia de ontem.

O aumento do nível das águas também foi notado na cidade de Capixaba, onde o manancial pulou de 10,37m às 6h para 10,65m às 18h, salto de 28 centímetros durante o período de 12 horas. A mesma situação ocorre também com o Rio Juruá, na cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre. Na terça-feira, o principal curso d’água do Vale do Juruá alcançou a marca de 13,32 metros.

Com isso, várias residências foram atingidas pelas águas e a Defesa Civil precisou retirar uma família do bairro da Várzea. Com uma elevação de 1 centímetro por hora detectada em 24 horas, a previsão é que o nível do Rio Juruá continue apresentando uma subida significativa e alcance a cota de emergência, que é de 13,65 metros, ainda durante esta semana no município do interior.

Segundo a Defesa Civil, cerca de 4 mil famílias foram afetadas em Cruzeiro do Sul com a cheia, que invadiu diversos terrenos e em muitos bairros do município já está chegando ao assoalho das residências. Em pelo menos três comunidades da região, o fornecimento de energia elétrica teve que ser suspenso para evitar o risco de acidentes e prevenir mortes de moradores que vivem no local.

Já em Rio Branco, a cheia do Rio Acre não atingiu nenhuma família da cidade. A cota de transbordamento na capital é de 14m. No mês passado, com a elevação que ultrapassou a marca de transbordo, a Prefeitura construiu cerca de 100 boxes como parte das ações do Plano de Contingência, lançado pelo Executivo Municipal no último dia 15. Eles devem ficar erguidos até abril.

Rio ultrapassa cota de alerta e serviços de energia são suspensos em bairros no interior do AC

Manancial atingiu a marca de 12 metros nesta quarta-feira (23). Três bairros foram atingidos pelas águas

O nível do rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, chegou aos 12 metros, na manhã desta quarta (23), e ultrapassou a sua cota de alerta que é de 11,80 m. Por conta da cheia, alguns bairros da segunda maior cidade do Acre já foram atingidos pela água e em dois deles os moradores já tiveram o fornecimento de energia elétrica suspenso.

Depois da cheia que desabrigou 19 famílias em Cruzeiro do Sul, no mês de novembro do ano passado, o manancial que banha cinco cidades do Acre e outras do Amazonas, se manteve com seu nível baixo até o início deste mês quando marcou 7,6 metros. Mas, devido às chuvas intensas nas últimas semanas voltou a subir, chegando a ultrapassar a cota de alerta.

Com isso, os bairros da Lagoa, Várzea e Boca do Moa já foram atingidos pela água. Devido aos riscos de acidentes para os moradores, a Eletrobras decidiu desligar a energia da Lagoa e da Boca do Moa.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Rômulo Barros, a previsão é que o nível do rio continue subindo nas próximas horas e a Defesa Civil de Cruzeiro do Sul já mantém atenção especial nas áreas que estão afetas pela cheia.

“Passamos a verificar a medição três vezes por dia e já estamos com a voadeira na água. Já monitoramos as áreas afetadas e estamos vendo a questão de abrigos para sabermos, em caso de necessidade, qual será usado primeiro”, informou Barros.

Segundo o Corpo de Bombeiros, mesmo com os quintais das casas desses bairros já inundados, ainda não há a necessidade da remoção de famílias das áreas alagadas.

O nível do rio Juruá atingiu sua quarta maior marca em novembro de 2018, ultrapassando sua cota de transbordo, que é de 13 metros e chegou a 13,57 m. Por conta da cheia, 19 famílias tiveram que deixar suas casas e ficaram quase um mês em casas de familiares ou por conta de aluguel social concedido pela Defesa Civil.

Mesmo com vazante do Rio Acre, abrigos no Parque de Exposições serão mantidos

Apesar da vazante no nível das águas do Rio Acre, que saiu de 14,43 metros às 18h do último sábado, 19, para 14,18 metros às 18h de domingo, 20, de acordo com os dados da Defesa Civil Municipal de Rio Branco, os abrigos construídos pela Prefeitura no Parque de Exposições Wildy Viana serão mantidos até o mês de abril. Segundo o coordenador do órgão na capital, coronel George Santos, a estrutura permanece pronta para receber famílias numa eventual alagação.

Ao todo, 100 boxes foram feitos como parte das ações do Plano de Contingência, lançado pela Prefeitura no dia 15. O documento estabelece ações estratégicas como socorro e assistência as famílias que podem ser atingidas pelas águas. Além da construção dos abrigos, o parque de exposições recebeu serviços de limpeza, roçagem, manutenção do sistema elétrico e hidráulico, instalação de banheiros, refeitório, lavanderia comunitária e de unidades das secretarias municipais.

“A gente continua fazendo o monitoramento do rio e acompanhando eventuais solicitações de retiradas em caso de residências atingidas. Também estamos de prontidão no Parque de Exposições para qualquer eventualidade, que ainda não é descartável. Esse estado de alerta, assim como os abrigos, permanece até o mês de abril, quando o período de probabilidade de enchente diminui. Janeiro, fevereiro, março e abril são os períodos críticos”, explicou Santos.

De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, até o domingo não houveram registros de pessoas desabrigadas devido a subida do Rio Acre, que mesmo com a vazante acentuada continua acima da cota de transbordamento, que é de 14 metros. Ele acrescentou ainda que apenas cinco famílias tinham sido removidas de suas residências para a casa de familiares até o domingo, mas nenhuma delas precisaram ser levadas ao parque de exposições.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Acre, o ritmo da subida do Rio Acre na capital perdeu força já na noite da última sexta. Do período de 6h às 15h, a elevação foi de três centímetros a cada três horas. Já das 15h às 18h, o acréscimo foi de apenas de quatro centímetros. “Isso nos mostra que permanecendo essa tendência, o rio perde força nas próximas horas e chega a estabilizar seu nível e, consequentemente, iniciar seu processo de baixa”, disse a instituição.

Já no último sábado, o manancial apresentou vazante em três cidades do interior e o ritmo de subida em Rio Branco perdeu força e se manteve estável. Segundo o monitoramento da Defesa Civil Municipal, a elevação das águas foi de apenas três centímetros em 12 horas, chegando a 14,43 metros às 18h. Antes disso, às 6h e 9h, a marca era de 14,40m, e subiu para 14,42m às 12h e às 15h.

Porém, o Corpo de Bombeiros também informou que a previsão é de que o estado tenha chuvas acima da média para este mês e durante os próximos dias, o que pode gerar mudanças na tendência de vazante. O coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco enfatizou que a tendência de vazante pode mudar caso as previsões de chuvas se cumpram. “A tendência é que continue. Mas se houverem chuvas acima da média na Bacia do Rio Acre o rio pode voltar a encher”, finalizou.

Os dados do site Climatempo apontam que Rio Branco deve ter chuvas desta segunda-feira, 21, até a próxima quinta-feira, 24. Durante esse período, as chances de ocorrência do fenômeno na capital variam de 75% a 90%, com chuvas de podem ir de 10 a 25 milímetros na cidade. Ainda de acordo com a previsão do Climatempo, nesta semana não há previsões de chuva em Rio Branco somente na sexta-feira, 25, e no sábado, 26, dias em que o tempo deve ficar aberto e com muito sol.

Vereadores monitoram período de cheia do Rio Acre

Os vereadores de Rio Branco estiveram reunidos no início da semana para tratar a respeito da possibilidade da cheia do rio Acre deixar famílias desabrigadas e retirada das mesmas para o abrigo.

No decorrer da semana, os parlamentares cumpriram agendas de visitas ao parque de exposição e a áreas que são atingidas pelas águas do rio. Como a vereadora Lene Petecão (PSD) visitou o bairro Seis de Agosto.

O vereador Mamed Dankar (PT) visitou a área do Panorama, que corre o risco de ficar isolada por conta de uma ponte que pode cair com a força das águas. O parlamentar também ficou em contato com a defesa civil para colocar seu gabinete e equipe a disposição.

Já o vereador Raimundo Neném (PHS) se colocou à disposição dos moradores que vivem nas proximidades do bairro Recanto dos Buritis.

Uma comissão de vereadores montou uma comissão para buscar auxilio as famílias que venham ficar desabridas. Estratégias para ajudar durante a alagação está sendo montada pelo parlamento municipal.

Para o presidente da Casa, vereador Antônio Morais (PT) coube a responsabilidade de retirar as coisas da Câmara, caso venha a ser atingida pelas águas, uma vez que o parlamento também se encontra em área alagadiça.

“Estamos preparando com muito cuidado essas estratégias para retirada das nossas coisas, caso a Câmara seja atingida e também estaremos ajudando a população, juntamente com a prefeitura e estado”, disse Morais.

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Grupo social troca livros por produtos de limpeza para famílias atingidas pela cheia

Com o transbordamento do Rio Acre em Rio Branco, algumas famílias já tiveram seus quintais e residências invadidos pela água, pensando nisso, o grupo social Pela Vida resolveu incluir mais uma opção para trocar pelos livros disponíveis na feira , além de alimentos não perecíveis serão aceitos também de produtos de limpeza.

“Vamos fazer um levantamento e tentar ajudar de alguma forma, já sabemos de algumas pessoas que foram atingidas, depois que fizermos o levantamento vamos verificar a forma se ajudar, seja levando diretamente nos bairros, ou para quem já foi desabrigado, vamos depender da quantidade de alimento que a gente pegar”, explicou Mel Silva, uma das organizadoras do evento.

A feira será realizada no dia 31 de janeiro na Casa Nova Snoock Bar. O evento funciona da seguinte forma: Ao invés de comprar os livros, os participantes irão trocar por alimentos não perecíveis, kits de limpeza ou higiene, cada exemplar vale um kg de alimento ou kit. As doações de e livros serão aceitas até 25 de janeiro.

Interessados em participar da campanha, podem fazer a adoção nos seguintes pontos de coleta; Escritório de advocacia do Gabriel Santos, localizado no Imperador Galvez bairro aviário, Ortobom do bosque, livraria Paim, óticas moderna, fisk e óticas Diniz do centro e da estação experimental.

As pessoas que doarem, além de fazerem uma boa ação poderão concorrer a diversos prêmios. Os doadores podem concorrer ao sorteio de uma pizza (G), uma diária para casal no resort hotel, um almoço, vale compra no valores R$ 150, um vale salão e um óculos de sol. O sorteio dos prêmios será realizado no dia do evento.

“Nós temos esses pontos de coleta que as pessoas podem deixar as doações, e além de doarem elas podem concorrer a alguns prêmios, basta quando for entregar anotar o nome, telefone e a quantidade de livros, e cada livro é uma chance de ganhar um desses prêmios”, afirma.

Livros para todos os gostos

“Já temos mais de mil livros de todos os seguimentos, infantis, história do Acre, romance, comédia, ficção, ateísmo, eróticos, área da saúde, Direito, Contabilidade, livros pedagógicos, apostilas para concursos, auto ajuda entre outros”, conta.

Segundo a organização do evento “ainda teremos uma caixa onde estaremos doando livros didáticos e alguns que não estão em bons estados para trocas, principalmente para alunos que irão começar a estudar para o Enem ou vestibulares”, explica.

O objetivo é arrecadar a maior quantidade possível livros para que sejam trocados por alimentos não perecíveis e kits de higiene e limpeza que serão doados para famílias carentes de Rio Branco. Serão aceitos os seguintes materiais; Livros diversos, material didáticos, apostilas de estudo, contos infantis entre outros.

Com vazante no interior, Rio Acre sobe três centímetros em 12 horas na Capital

Com vazante em três cidades do interior, o ritmo de subida do nível do Rio Acre perdeu força e se manteve estável durante o sábado, 19, em Rio Branco. Segundo o monitoramento da Defesa Civil Municipal, a elevação das águas foi de apenas três centímetros em 12 horas, chegando a 14,43 metros às 18h. Antes disso, às 6h e 9h, a marca era de 14,40m, 36 centímetros acima dos 14,04m registrados na manhã da última sexta-feira, 18, e subiu para 14,42m às 12h e às 15h.

Mesmo com o manancial acima da cota de transbordamento, que é de 14m, nenhuma família foi atingida pelas águas e não houve retirada de pessoas para os abrigos construídos no Parque de Exposições Wildy Viana. Segundo o Corpo de Bombeiros, uma solicitação foi atendida no bairro Panorama durante o sábado, mas não houve a necessidade de remoção da família – dois adultos e uma criança – atendida na vistoria, apenas o poço da residência foi comprometido.

A vazante do rio no interior vem ocorrendo desde sexta-feira e ficou acentuada durante o sábado. Em Capixaba, por exemplo, o nível do curso d’água saiu de 10,97m às 6h para 10,44m às 18h. Em Xapuri o decréscimo foi ainda maior, com o manancial saindo de 8,98m às 6h para 7,68m às 18h. Apesar da elevação contabilizada no período de 12 horas – às 6h a marca era de 3,56m – também houve vazante em Assis Brasil, às 15h o rio estava em 3,62m e caiu para 3,60m às 18h.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Acre, o ritmo da subida do manancial na capital perdeu força já na noite de sexta. Do período de 6h às 15h, a elevação foi de três centímetros a cada três horas. Já das 15h às 18h, o acréscimo foi de apenas de quatro centímetros. “Isso nos mostra que permanecendo essa tendência, o rio perde força nas próximas horas e chega a estabilizar seu nível e, consequentemente, iniciar seu processo de baixa”, disse a instituição em comunicado a imprensa.

Porém, o órgão também informou que a previsão é de que o estado tenha chuvas acima da média para este mês e durante os próximos dias, o que pode gerar mudanças na tendência de vazante. Com isso, o Centro de Monitoramento e Prevenção de Desastres Naturais (Cemaden) informou no sábado que o risco geo-hidrológico para a Bacia do Rio Acre é de alto nível. Isso significa que as chances de alagação no estado são altas e há um estado de alerta para a região.

Os dados do site Climatempo apontam que Rio Branco deve ter chuvas deste domingo, 20, até a próxima quinta-feira, 24. Durante esse período, as chances de ocorrência do fenômeno na capital variam de 75% a 90%, com chuvas de podem ir de 10 a 25 milímetros na cidade. Ainda de acordo com a previsão do Climatempo, nesta semana não há previsões de chuva em Rio Branco somente na sexta-feira, 25, e no sábado, 26, dias em que o tempo deve ficar aberto e com muito sol.

Após ultrapassar cota de transbordo na capital, Rio Acre deve apresentar vazante

Apesar de ter ultrapassado a cota de transbordamento na sexta-feira, 18, quando atingiu a marca de 14,26 metros na medição feita às 18h, o Rio Acre deve apresentar vazante nos próximos dias em Rio Branco. De acordo com a Defesa Civil Municipal, a rápida elevação do nível das águas na capital, de 71 centímetros da manhã de quinta-feira (13,55 metros) para o início da noite de ontem, foi ocasionada pelas vazantes registradas em Assis Brasil, Brasileia e Xapuri.

“Mesmo com a continuação da subida na cidade de Capixaba, em outros municípios o rio apresentou sinais de vazante. Consequentemente essa água passa aqui por Rio Branco e foi o que ocorreu na sexta-feira. Durante o dia as águas que vieram de Assis Brasil, Brasileia e Xapuri passaram pela capital e isso aliado a subida em Capixaba fez que nós sentíssemos a elevação notada aqui”, explicou o Coordenador da Defesa Civil Municipal de Rio Branco, coronel George Santos.

Com isso, as águas do Rio Acre devem continuar o curso até a foz do manancial e uma vazante em Rio Branco pode acontecer já neste fim de semana. “Em Assis Brasil, por exemplo, houve uma subida superior a três metros. Mas a vazante não joga a mesma proporção para a capital. Se todo esse volume tivesse chegado aqui, já teríamos uma alagação na cidade. Se no interior subir três metros, não quer dizer que aqui também suba a mesma quantidade”, enfatizou Santos.

Segundo o Corpo de Bombeiros do Acre, o ritmo da subida do manancial na capital perdeu força na noite de sexta. Do período de 6h às 15h, a elevação foi de três centímetros a cada três horas. Já das 15h às 18h, o acréscimo foi de apenas de quatro centímetros. “Isso nos mostra que permanecendo essa tendência, o rio perde força nas próximas horas e chega a estabilizar seu nível e, consequentemente, iniciar seu processo de baixa”, disse a instituição em comunicado a imprensa.

Ainda de acordo com Corpo de Bombeiros, até o fim da sexta-feira houveram 21 solicitações de retiradas de famílias de diversos locais na capital. Entretanto, os pedidos aguardavam análise da Defesa Civil Municipal e da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcas), responsáveis por averiguar a situação e autorizar o remanejamento das pessoas atingidas, para que fossem atendidos. O coronel George Santos explicou que apenas duas retiradas foram feitas.

“Apenas duas famílias localizadas no bairro Baixada da Habitasa foram retiradas de suas residências para a casa de parentes, ainda não há ninguém que precisou ser levado para os abrigos construídos no Parque de Exposições Wildy Viana. As demais solicitações que recebemos estão em processo de averiguação e outras verificamos que foi o quintal das residências que tinha sido atingido, mas não oferecia riscos as famílias”, finalizou o coordenador da Defesa Civil Municipal.

Plano de Contingência e abrigos

Com a elevação do nível das águas do Rio Acre acentuada desde o último fim de semana na capital, a Prefeitura de Rio Branco lançou o Plano de Contingência Operacional para uma eventual enchente neste ano. A apresentação do documento foi feita pela Defesa Civil Municipal no auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac), na última terça-feira, 15, e contou com a presença de representantes dos mais diversos órgãos do Município e Estado.

O documento estabelece ações estratégicas como socorro e assistência as famílias que podem ser atingidas pelas águas, retirando-as dos locais de risco e realocando-as em casas de familiares ou em abrigos. Além da construção dos boxes, o Parque de Exposições Wildy Viana recebeu serviços de limpeza, roçagem, manutenção do sistema elétrico e hidráulico, instalação de banheiros, refeitório, lavanderia comunitária e de várias unidades das secretarias municipais.

De acordo com a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, as atividades estabelecidas no documento visam alinhar as gestões Municipal, Estadual e Federal com relação às providências que devem ser tomadas. Na ocasião. ela destacou que essa antecipação das ações tem o objetivo de assegurar o atendimento à população de forma ágil e eficaz, com envolvimento de todos os órgãos da esfera municipal, no caso de um possível transbordamento e alagação do Rio Acre.

Moradores preocupados com subida das águas do rio

Quando as águas do rio Acre se elevam, quando o transbordamento é inevitável, alguns dos mais atingidos são os moradores da região situada no início da ladeira do Bola Preta, no Palheiral. Ali é comum o alagamento da rua Rio Grande do Sul, interrompendo o tráfego de veículos, dificultando o acesso aos bairros da Baixada do Sol, uma das regiões mais densamente habitadas da capital.

Bem no pé da ladeira mora o mecânico Josemar Torres há mais de 20 anos. Naquele local ele construiu sua oficina e é de lá que tira o seu sustento. Mas quando o rio transborda, seu imóvel é um dos primeiros a ser atingido.

“Quando vejo o rio subindo assim, eu já fico preocupado, pois sei que vou ter que me mudar com o que tenho, se não acabo perdendo tudo”, lamentou Josemar.

Na manhã desta sexta-feira, 18, observava o rio que invade o canal que passa ao lado de sua casa. O mecânico afirmava que, nas últimas 24 horas, tinha notado que a lâmina d’água tinha se aproximado muito do nível da rua. Assustado, ele alertou: “Vai ter alagação grande este ano”.

Naquele horário, a medição feita pela Defesa Civil Municipal registrava o nível do rio Acre ultrapassando a marca de 14,10 metros.

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Já mais afastados da rua, mas nas margens do mesmo canal, dois casais que observavam ás águas, pensavam igual à Josemar. A preocupação de Sildemir Batista Lopes e Karolyne da Silva e Ilmar de Almeida Oliveira e Neuda Moura era com a subida rápida das águas. Eles afirmaram ser necessário estarem atentos o dia inteiro.

“A gente tem que observar sempre para não sermos pegos de surpresa. Quando o rio sobe muito rápido, chega aqui de repente. Quando isso acontece, não tem outro jeito, tem que sair mesmo”, disse Ilmar.

Ilmar costuma monitorar o canal para evitar que o seu represamento devido à grande quantidade de entulhos que os moradores jogam no seu leito. Na manhã desta sexta-feira, ele havia retirado diversas carcaças de ares-condicionados e outros entulhos diversos que lotaram a caçamba de sua caminhonete. Aquela era a segunda viagem que faria levando tudo aquilo para o aterro sanitário. Ao lado, um sofá velho e uma geladeira seriam os próximos.

“É a população mesmo que faz tudo isso. As pessoas jogam tudo que não querem mais dentro desse canal. Quando chega aqui, acaba encalhando, provocando o represamento das águas da chuva. E, nessa época do ano, chuva é o que não falta”, disse o morador.

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Rio Acre ultrapassa cota de alerta na Capital

Com 13,81 metros, segundo a medição da Defesa Civil Estadual feita às 18h, o Rio Acre ultrapassou na quinta-feira, 17, a cota de alerta em Rio Branco, que é de 13,50 metros. Os dados mostram que em 12 horas o nível das águas subiu 26 centímetros, a marca registrada na capital às 6h foi 13,55m. Devido a isso, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) alerta que nesta sexta-feira, 18, o manancial deve continuar subindo e alcançar a cota de transbordamento, que é de 14m.

Apesar da rápida elevação no nível, não houve registros de famílias atingidas pelas águas ou desabrigadas durante a quinta-feira. Entretanto, a previsão do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) é de que nesta sexta-feira, 18, o céu fique nublado e haja pancadas de chuvas com trovoadas por todo o estado, o que pode interferir no nível do manancial em Rio Branco e em outras cidades. Segundo o CPRM, a capital teve 62 milímetros de chuvas nos últimos quatro dias.

Enquanto a subida do Rio Acre preocupa muitas pessoas, outras aproveitam o momento para ter um rendimento extra nos negócios. Proprietário de um restaurante/bar no Novo Mercado Velho, Centro de Rio Branco, Valdeir Gomes da Silva conta que o nível alto das águas atrai muitas pessoas para a região, o que fez as vendas do estabelecimento crescerem cerca de 60% desde o último fim de semana. Ele afirma que precisou reforçar o estoque de bebidas e alimentos para a demanda.

“Quando rio enche o movimento aumenta de forma considerável e se mantém assim até quando volta a baixar. Vem muitas pessoas aqui para a orla do mercado para apreciar a beleza que ele proporciona e, consequentemente, elas param aqui no meu restaurante para comer, tomar uma bebida enquanto se distraem ou se divertem com os amigos. Espero que o movimento continue assim, mas sem que o rio suba a ponto de alagar os bairros e prejudicar pessoas”, afirma Silva.

A universitária Ercília Barros, estudante do curso de Letras Libras da Universidade Federal do Acre (Ufac), é uma das milhares de pessoas que aproveitam a cheia do Rio Acre para ter momentos de descontração no Novo Mercado Velho. Na tarde de quinta ela estava acompanhada do companheiro no local para apreciar o tempo agradável e o volume das águas do manancial. De acordo com ela, quase todas as vezes em que o fenômeno acontece o passeio é feito pela região.

“Na verdade, eu vim somente para observar as águas passarem e a beleza que o rio proporciona quando está cheio. Daí isso leva a gente fazer outras coisas como tomar um tacacá, bater um papo e namorar. Mas apesar de toda essa beleza que a gente vê, eu sei que a cheia do rio traz muita preocupação para milhares de pessoas que vivem nos bairros alagadiços. Aqui olhando é muito bonito, atrai atenção, mas traz tristeza porque desabriga as pessoas”, contrapõe a universitária.

Inverno amazônico

Em 2018, a cheia obrigou a retirada das primeiras famílias de suas casas após o nível do Rio Acre chegar a 14,27cm. De acordo com o coordenador municipal de Defesa Civil, coronel George Santos, é nos meses de janeiro, fevereiro e março que são registrados os maiores índices pluviométricos, com maior risco de ocorrerem grandes alagamentos.

Santos informou que até o momento nenhuma família foi afetada pelas águas do rio, porém, em Assis Brasil o nível do rio diminuiu, o mesmo acontecendo no município de Brasiléia.

Nos municípios de Xapuri e Capixaba, o volume de águas continua subindo, o que deixa as autoridades de Rio Branco em alerta.

As equipes da Prefeitura executam os serviços de conclusão dos primeiros abrigos no Parque de Exposições Wildy Viana, bem como os trabalhos de preparação da estrutura do local, como instalações elétricas e instalações da equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA), que promoverá o atendimento às famílias que porventura venham a ser abrigadas.

Com Rio Acre acima dos 13m, Prefeitura da capital lança plano de contingência

Com a elevação do nível das águas do Rio Acre, que nesta terça-feira, 15, chegou a 13,45 metros, a Prefeitura de Rio Branco lançou o Plano de Contingência Operacional para uma eventual enchente neste ano. A apresentação do documento foi feita pela Defesa Civil Municipal no auditório da Associação dos Municípios do Acre (Amac), na capital acreana, e contou com a presença de representantes dos mais diversos órgãos do Município e Estado.

Em Rio Branco, a cota de alerta do manancial é de 13,50 metros e a de transbordamento é de 14 metros. Além da apresentação do plano, o Executivo Municipal também iniciou a construção de 100 abrigos no Parque de Exposições Wildy Viana. Segundo o relatório diário da Defesa Civil Estadual, o Rio Acre saiu de 10,12 metros no último sábado, 12, para os 13,19 metros registrados na manhã de ontem, uma subida de 3,07 metros em apenas três dias.

O Plano de Contingência estabelece ações estratégicas como socorro e assistência as famílias que podem ser atingidas pelas águas, retirando-as dos locais de risco e realocando-as em casas de familiares ou nos abrigos. Além da construção dos boxes, o parque de exposições também já passa por limpeza, roçagem, manutenção do sistema elétrico e hidráulico, instalação de banheiros, refeitório, lavanderia comunitária e de várias unidades das secretarias municipais.

De acordo com a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, as atividades estabelecidas no documento visam alinhar as gestões Municipal, Estadual e Federal com relação às providências que devem ser tomadas. Ela destacou que essa antecipação das ações tem o objetivo de assegurar o atendimento à população de forma ágil e eficaz, com envolvimento de todos os órgãos da esfera municipal, no caso de um possível transbordamento e alagação do Rio Acre.

“Todas as secretarias estão em alerta para atender com prioridade absoluta as demandas da Defesa Civil. A medida em que o evento aconteça, dependendo de sua gravidade, tanto a prefeitura como suas pastas estarão no parque de exposições para ofertar atendimento de assistência da forma mais digna. Estamos mantendo toda a força do município, empregando todos os recursos, nessa ação contando com as parcerias do Estado e União”, enfatizou a prefeita.

Ao ser questionada sobre as ações adotadas pela Prefeitura de Rio Branco para retirar diversas famílias das margens de rios e igarapés da cidade, Socorro Neri lembrou que o processo é feito pelo Governo do Estado desde a entrega de casas populares em conjuntos habitacionais e na Cidade do Povo.

“Foi uma ação muito significativa no governo Tião Viana com o deslocamento de mais de três mil famílias, que residiam em áreas que alagavam. Tanto é verdade que em fevereiro de 2018 o rio atingiu a cota de alerta e apenas cinco famílias foram desabrigadas”.

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Ações antecipadas

A prefeita enfatizou que além do plano de contingência, outras ações já são desenvolvidas pelo Executivo Municipal. Ela lembrou que em novembro do ano passado a Operação Inverno foi lançada com o objetivo de limpar córregos e igarapés da cidade, além da desobstrução do sistema de drenagem de água nas vias urbanas. Fora a operação, que desde o ano passado já retirou mais de 60 toneladas de lixo da capital, também são desenvolvidos trabalhos preventivos.

“Vamos intensificar a fiscalização para que áreas inadequadas para moradia humana sejam ocupadas. É importante que a população tenha educação ambiental e evite jogar lixo em córregos e igarapés. Isso piora a situação. Na semana passada tivemos uma chuva muito forte que provocou enxurradas, sobretudo nos igarapés Batista e São Francisco. Eles tiveram uma vazante mais demorada devido ao volume de água do Rio Acre, que já estava grande”, lembrou a gestora.

Apoio e preparação do Estado

Presente na apresentação do plano, o secretário da Casa Civil do Acre, José Ribamar Trindade, garantiu que o Estado acompanha de perto a situação do Rio Acre e que o governo prestará todo o apoio ao Município caso a situação piore e famílias sejam desabrigadas. “Estamos nos preparando junto ao Município de dando apoio, sempre estaremos ao lado da prefeitura para que em uma eventual enchente o sofrimento das pessoas seja o menor possível”, destacou ele.

De acordo com o comandante geral do Corpo de Bombeiros do Acre, coronel Carlos Batista, o Estado também já está em processo de elaboração de um plano de contingência. A expectativa é que a apresentação do documento seja feita ao governador Gladson Cameli até sexta-feira, 18. “Há sempre essa preocupação para situações mais graves, já que temos um longo histórico em relação a isso. Caso ocorra inundações este ano, estamos preparados para atender as necessidades”.

Chances de alagação chegam a 77%

Durante a apresentação das ações do plano de contingência, o coronel George Santos, coordenador da Defesa Civil Municipal, destacou que a probabilidade de alagação causada pelo Rio Acre é de 77%. Ele ressaltou que o período chuvoso, conhecido como ‘inverno amazônico’, deve se estender até abril. Somente na primeira quinzena de janeiro, segundo ele, foram registrados 255 milímetros de chuva, o que representa 90% do previsto para todo o mês.

O coronel também lembrou que o grande volume de chuva registrado em Capixaba, cerca de 192 milímetros em 96 horas, e em outras localidades da bacia do Rio Acre fez com que o nível do manancial se elevasse em Rio Branco, da última sexta-feira, 11, até segunda-feira, 14, a subida foi de três metros. De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, os meses de fevereiro e março são, historicamente, os períodos em que a probabilidade de enchente é maior.

“De 1970 até agora, o Rio Acre só não transbordou em 11 anos, que não são consecutivos. Nesse período tivemos eventos de pequeno, grande e extraordinário porte. Não há como precisar que neste ano o evento seja extraordinário porque isso depende da quantidade de chuvas. O plano de contingência é um instrumento de preparação para atuar durante a enchente. Isso nos torna mais eficiente e otimiza os recursos necessários”, finalizou Santos.

Aplicativo

Durante a apresentação do Plano de Contingência Operacional de Enchente 2019 foi lançado o aplicativo Alerta Rio Branco, desenvolvido pela empresa Estartups Gran Sistemas. A ferramenta permite, via internet, o acesso a informações disponibilizadas pela Defesa Civil em tempo real.

De acordo com o analista de sistemas Vander Nicácio, que desenvolveu o sistema, o aplicativo é muito simples e não depende de login nem senha. “É muito simples de baixar e ter acesso às informações”, explicou.

Parque de Exposições é preparado para cheia do Rio Acre

A prefeita Socorro Neri determinou a construção de cem abrigos no Parque de Exposições Wildy Viana. A prefeita visitou o local na manhã desta segunda-feira,14. Representantes do Governo do Estado também estavam presentes.

Durante reunião com secretários e assessores realizada em seu gabinete na manhã desta segunda-feira, 14, a prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, determinou a construção de cem abrigos para as famílias que porventura venham a ser afetadas por uma possível enchente do Rio Acre nos próximos dias.

A medida se faz necessária tendo em vista a rápida elevação do nível do rio, que às 9h desta segunda-feira,14, atingiu a marca de 12,69m, próximo da cota de alerta, que é de 13 metros.

Após a reunião, Socorro Neri, na companhia do Chefe da Casa Civil do Governo do Estado, José Ribamar Trindade, e da secretária de Turismo e Pequenos Negócios, Eliane Sinhasique, visitou o Parque de Exposições para saber das atuais condições da infraestrutura do local, que deverá servir de abrigo.

Ao tomar conhecimento das medidas que estão sendo adotadas pela Prefeitura, Trindade afirmou que na condição de representante do governador do Estado, Gladson Cameli, estava colocando à disposição do município toda a ajuda necessária para auxiliar no enfrentamento aos impactos que o fenômeno possa causar.

“A prefeita nos contatou, através da Casa Civil do município e tivemos uma conversa sobre o que a prefeitura está fazendo diante da possibilidade de enchente do Rio Acre e a ocorrência de outros fatos emergências. Agora, estamos aqui nos colocando à disposição da prefeitura para prestar apoio”, explicou Trindade.

Socorro Neri agradeceu a disposição do governo estadual em prestar apoio às demandas do município no que se refere ao atendimento às famílias atendidas tanto pelas enxurradas dos igarapés São Francisco e Batista, ocorridas no final de semana, quanto por uma eventual enchente do rio Acre. “Estamos nos preparando para que as famílias que venham a ser afetadas sejam minimamente impactadas”, enfatizou a prefeita.

O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel George Santos, informou que até esta segunda-feira já havia chovido 89% do total de chuvas previstas para este mês de janeiro no estado. “Esse volume de chuvas nos faz ficar em alerta, em alguns locais já ocorreram enxurradas, o que exige muita atenção da equipe do município”, enfatizou.

Plano de Contingência

Hoje na sede da Associação dos Municípios do Acre (AMAC), às 9h, a prefeita Socorro Neri lançará o Plano de Contingência Operacional de Enchente 2019, instrumento de gestão estratégica da Prefeitura de Rio Branco, para o caso de uma enchente do rio Acre. O plano estabelece os procedimentos operacionais de socorro e assistência, desde a retirada ao abrigo das famílias porventura atingidas.

Colisão entre motos aquáticas que deixou jovem morta no AC foi causada por ‘cavalo de pau’, diz irmã

Maicline da Costa teve a perna arrancada durante a colisão na tarde de sábado (12), no Rio Acre, em Rio Branco. Irmã diz que responsável pelo acidente sumiu e não atende o telefone

O acidente que matou a atendente Maicline da Costa, de 26 anos, foi causado porque o condutor do veículo em que a vítima estava fez uma manobra perigosa chamada de “cavalo de pau” e acabou perdendo o controle da moto. A informação é da irmã de jovem, Hinauara da Costa, de 21 anos, que estava no momento do acidente.

Hinauara relatou ainda que Maicline teve a perna arrancada no momento da colisão. O acidente ocorreu na tarde de sábado (12), na região da Gameleira, no Rio Acre, em Rio Branco.

A atendente estava na garupa do veículo que se aproximava de uma moto aquática parada em que estava a irmã e um outro condutor. Porém, devido à manobra perigosa houve a colisão.

“Eu vi tudo o que aconteceu. Eu estava em um jetski parado, ela vinha em outro jetski e o condutor veio muito rápido, perdeu o controle e colidiu com o nosso. A perna da minha irmã arrancou na hora. A gente estava longe da lancha, então pegaram ela e levaram de jetski até a lancha e da lancha até onde estava estacionado o carro”, relata Hinauara.

A irmã diz que foi deixada com Maicline no hospital e que o responsável pelo acidente sumiu e não atende os telefonemas da família. O condutor da moto aquática que estava parada está pagando todos os custos do velório da atendente.

A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia da Segunda Regional e também fez a guia de liberação do corpo da vítima na Delegacia de Flagrantes (Defla).

“Agora, o [condutor] que realmente provocou o acidente, ele sumiu ninguém sabe onde ele está, o celular dele está desligado e ele simplesmente sumiu. A gente fez um boletim de ocorrência, pois o condutor estava bêbado e sabia da responsabilidade de colocar a minha irmã em cima de um jetski”, destaca.

Jovem morre após colisão entre motos aquáticas no Rio Acre, em Rio Branco

Acidente ocorreu na tarde de sábado (12), na Gameleira, no Rio Acre. Maicline da Costa foi levada ao hospital em uma caminhonete e morreu horas depois

A jovem Maicline Borges da Costa, de 26 anos, morreu após sofrer um acidente na tarde de sábado (12), na região da Gameleira, no Rio Acre, em Rio Branco. Conforme os bombeiros, testemunhas relataram que a moto aquática em que a vítima estava colidiu com outro veículo.

O Corpo de Bombeiros informou ainda que tem conhecimento do acidente, mas que o órgão não foi chamado para fazer o atendimento, pois a vítima foi levada para o Hospital de Urgência e Emergência (Huerb) em uma caminhonete particular.

Maicline morreu horas depois de chegar ao hospital. A reportagem não conseguiu contato com a direção do Huerb, mas a morte foi confirmada pelo Instituto Médico Legal (IML) neste domingo (13). O órgão informou que o médico responsável estava fazendo a liberação do corpo da jovem.

Em menos de 12 horas, dois corpos são encontrados boiando no rio Acre

O primeiro corpo a ser encontrado em Rio Branco foi localizado às margens do rio Acre, no bairro Airton Sena, ainda na manhã de quarta-feira, 9. Uma equipe dos bombeiros foi acionada para fazer o resgate do cadáver. O segundo corpo, foi localizado no bairro Cidade Nova e estava em estado de decomposição. O homem estava com as mãos amarradas.

O primeiro corpo foi identificado como sendo o trabalhador rural Raimundo Carvalho da Silva, 39 anos. Ele estava desaparecido desde o sábado, 5. A família chegou a falar que acreditava que o homem tinha sido sequestrado, quando estava no bairro Taquari com um amigo.

A família fez o reconhecimento da vítima no IML. A causa da morte ainda não foi identificada.

Quanto ao segundo corpo, até o fechamento desta edição ele não tinha sido identificado.

Com informações G1/AC

Defesa Civil prepara apresentação de plano de contingência para 2019

O plano de contingência da Prefeitura de Rio Branco para caso de enchente do rio Acre já está pronto. Ele deve ser apresentado à comunidade nos próximos dias. Isso é o que prevê o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel-bombeiro George Santos. O militar diz, por enquanto, a situação dos rios está normal, mas que não se pode descartar a possibilidade de enchente com transbordamento e desabrigo de famílias ribeirinhas e residentes dos bairros mais baixos da cidade, já que janeiro, fevereiro e março são os meses com maior probabilidade desse tipo de ocorrência.

O plano de contingência deve ser apresentado pela prefeita Socorro Neri em evento que contará com a presença da imprensa e órgãos parceiros da Defesa Civil e da Prefeitura.

No dia de ontem, o nível do rio Acre era de 7,38 metros, considerado normal para o período. Para se tornar um risco, a lâmina d’água deve ultrapassar os 13,50 metros. Já quando atinge os 14 metros, o rio passa a desabrigar famílias em diversos pontos da cidade.

George Santos explica que é justamente quando o rio atinge a cota de alerta que o plano de contingência é colocado em prática. Nesse momento, as instituições ligadas à Defesa Civil são acionadas; são construídos abrigos para possíveis desabrigados e as definições de atribuições e responsabilidades são postas em pratica.

“Estamos com o nível do rio em situação considerada normal. Apesar disso, devemos ficar alerta porque já tivemos situações, como o caso de 2014, quando se previa chuvas para o ano seguinte dentro da normalidade, mas resultou naquela grande enchente de 2015, quando o rio chegou a 18,40”, lembrou o oficial.

“A gente tem o plano de contingência para isso, para ser um instrumento de preparação caso tenhamos inundação em Rio Branco este ano”, finalizou.