Feira de livros no RU da Ufac vai até sexta-feira, diz organizadora

A Universidade Federal do Acre (Ufac), através da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proex), iniciou nessa segunda-feira, 18, a segunda edição do projeto Varal do Livro e da Leitura (Valiler), que continua até sexta-feira, 22, no hall do Restaurante Universitário (RU), no campus-sede.

O evento é um projeto de extensão cujo objetivo é fomentar a leitura e facilitar o acesso ao livro. “Vendemos, trocamos e recebemos doações de livros. A Edufac [Editora da Ufac] e a Biblioteca Central também doam alguns livros, que disponibilizamos para os visitantes”, explicou a coordenadora do Valiler, Kamila Costa Oliveira. “É um evento aberto para as comunidades acadêmica e externa.”

A escritora acreana Maze Oliver destaca a importância da troca de livros. “Muitas vezes as pessoas falam que não têm acesso à leitura, que os livros são caros e elas não têm dinheiro para comprar”, ponderou. “Aqui a pessoa pode trocar o livro que já leu por outro que ainda não leu.”

Entre as obras disponíveis, estão desde teses de doutorado até histórias em quadrinhos. A aluna do curso de Nutrição da Ufac, Dandara Barahuna, é fã de HQs e ficou surpresa ao encontrar clássicos da Marvel à venda. “Eu não sabia que tinha tanto coisa boa aqui”, disse. “Em Rio Branco nem sempre chegam todos os quadrinhos; encontrá-los aqui é muito bom.”

Além da feira de livros, a programação do Valiler conta com música ao vivo e conversa com autores acreanos. Os alunos na rede pública de ensino participam como visitantes, assistem a contações de história e produzem desenhos.

A Sociedade Literária Acreana, que edita livros de autores locais, e a N&S Livraria são parceiras da iniciativa.

Copa do Mundo deve movimentar R$ 252 milhões em bares e restaurantes

A Copa do Mundo deverá gerar um incremento de R$ 251,7 milhões no faturamento das atividades especializadas em serviços de alimentação, como bares e restaurantes. A estimativa, divulgada hoje (15), é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O aumento da clientela nos meses de junho e julho corresponderá a 3,3% do faturamento médio mensal normal.

Quase metade (48,6%) dos valores de faturamento esperados pelo setor de alimentação estão concentrados em São Paulo (R$ 82,1 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 40,3 milhões). O Paraná aparece em seguida, com uma receita de R$ 33 milhões.

Consumo

A CNC aponta também que 9,9% das famílias brasileiras que moram em capitais pretendem fazer algum tipo de gasto relacionado ao setor de alimentação por causa do Mundial de 2018. Desse percentual, 1,9% pretende gastar em bares e restaurantes.

A intenção de consumo de alimentos e bebidas em casa se manteve equivalente ao verificado em 2014, com cerca de 53%. Para as famílias de maior poder aquisitivo, no entanto, cresceu a preferência pelo consumo domiciliar, passando de 40,4% em 2014 para 50,6% em 2018.

Comparação com 2014

A estimativa de faturamento para a Copa deste ano representa uma queda de 36,9% em relação aos R$ 399 milhões faturados durante o torneio de 2014. Segundo a CNC, a diferença está relacionada à diminuição do fluxo turístico nacional e internacional, tendo em vista que os jogos anteriores ocorreram no Brasil.

A crise econômica também foi apontada pela Divisão Econômica da CNC como justificativa para uma menor movimentação financeira no período.

Nos últimos quatro anos, os serviços de alimentação acumularam uma variação média de 29,9%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 25,9%. As maiores altas de preços ocorreram no Distrito Federal (+60%) e no Rio Grande do Sul (+37%). Por outro lado, Bahia (+24,7%) e Goiás (+26,5) registraram as menores altas.

Restaurante Popular completa 10 anos de atividade e recebe aprovação dos acreanos

Moradora do bairro Aeroporto Velho, Socorro Miranda é mãe de dois filhos. Aos 71 anos, esbanjando saúde, lucidez, e em plena atividade profissional, Socorro é frequentadora assídua do Restaurante Popular de Rio Branco. “Moro com meus dois filhos, mas como trabalho aqui perto, prefiro vir almoçar aqui, onde o almoço é muito bom e barato. Eu almoço e já volto por trabalho”.

O Restaurante Popular José Marques de Souza (Matias) integra a Rede de Segurança Alimentar e Nutricional implantada pelo município de Rio Branco há 10 anos, resultado da parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social. O principal objetivo é garantir o direito a uma refeição de qualidade ao preço de R$ 2,50 (Dois Reais e cinquenta centavos).

A alimentação balanceada inclui arroz, feijão, carnes, guarnição, salada, sobremesa e suco, numa combinação de 1800 calorias por prato. Grande parte dos produtos é adquirida de produtores locais e hortas comunitárias. “Ao longo desses dez anos, sempre tivemos o cuidado de elaborar um cardápio que atenda a necessidade nutricional de nossos clientes, elaborar um alimentação saudável e saborosa, e o que é melhor, a um preço bem acessível ”, informa a nutricionista Cláudia Sena.

Os frequentadores mais assíduos do Restaurante Popular são idosos, trabalhadores “Aqui vem pessoas de toda a cidade. Principalmente idosos, pessoas com quadro de desnutrição “, informa a secretária de municipal de Assistência Social, Dôra Araújo ao destacar que a unidade é aberta a todos, atendendo todas as classes sociais

Na avaliação do empresário Janildo Moura, “o Restaurante Popular è muito bom para a população e deveria se estender a todos os demais bairros”, diz o empresário, apreciador de feijoada que, sempre que pode, almoça no Restaurante Popular.

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Restaurante é condenado a pagar indenização a cliente

Segundo as informações do TJ/AC, a cliente entrou com uma ação por danos morais após sofrer uma intoxicação alimentar após ingerir comida contaminada com bactéria salmonela

Uma empresa responsável pela administração de um restaurante em Rio Branco, foi condenada a pagar indenização no valor de dez mil reais a uma cliente por intoxicação alimentar. A decisão da 2ª Vara Cível da Comarca de Rio Branco, foi divulgada na segunda-feira, 4, no site do Tribunal de Justiça do Acre.

A ação judicial foi iniciada pelo pai da autora, que entrou com o processo em nome da filha. O fato ocorreu em maio de 2014, quando eles almoçaram no restaurante da empresa reclamada, e, após comerem, ambos foram hospitalizados com intoxicação alimentar. O representante da autora do processo ainda relatou que ela correu risco de morte.

A juíza de direito que concedeu a sentença, Thaís Khalil, titular da unidade judiciária, reconheceu o dano moral sofrido pela jovem. “O substrato probatório revela inconteste de dúvidas que a autora sofreu intoxicação alimentar, depois de consumir alimento vendido no restaurante réu, o que por certo lhe causou danos de ordem moral, traduzidos nos no grave mal estar, que só pode ser contido após dias de medicação”, afirmou.

Na sentença a magistrada esclareceu que apesar da autora não ter apresentado nota fiscal para comprovar que almoçaram no estabelecimento, a reclamante trouxe documentos comprovando a internação no período que outras pessoas também passaram mal.

Ela lembrou ainda que estabelecimento comercial foi submetido à inspeção da Vigilância Sanitária. Na ocasião, o órgão emitiu laudo constatando a presença de bactéria na comida.

“A autora ainda demonstrou que laudo emitido pelo LACEN-AC concluiu que o prato consumido pela autora no restaurante réu (isca de frango) estava contaminado com salmonela (pp. 29/34)”, relatou a juíza.

Além disso a magistrada destacou que “o incômodo sofrido pela autora por certo extrapola a esfera do razoável, não se constituindo em mero dissabor”. Por fim, a juíza julgou parcialmente procedente o pedido feito no processo e condenou a empresa a indenizar a cliente por danos morais.