PIB volta ao tamanho de 2019, mas consumo das famílias e renda por cabeça ficam para trás

Renda per capita é ainda parecida com a de 2018 e quase 8% menor que a de 2013

economia brasileira recuperou o que perdeu em 2020, ano da recessão da epidemia. Quer dizer, o tamanho da produção ou da renda, do PIB (Produto Interno Bruto), é um pouco maior do que em 2019. Mas, quando se leva em consideração o tamanho da população, que aumentou, ainda há retrocesso em relação ao ano anterior ao da explosão da Covid.

Isto quer dizer que a renda (PIB) per capita é menor do que em 2019. Pior ainda, o nível de consumo das famílias retrocedeu bem mais —ainda está em um nível similar ao de 2018, que já era ruim. É um dos motivos do mal-estar social piorado —ou melhor, uma explicação em números desse mal-estar.

Essa tristeza já era sentida na carne pela maioria dos brasileiros e já estava insinuada nas estatísticas de salários. A massa de rendimentos do trabalho caiu de 2020 para 2021. Os trabalhos que aparecem são na maioria ruins, inseguros, precários e pagam pouco. A alta da inflação fez o resto do serviço, comendo poder de compra.

Vendedor de carnes em feira de rua no Rio de Janeiro – Ricardo Moraes – 2.set.2021/Reuters

As projeções para este ano não são melhores. Segundo os economistas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, a massa salarial deve cair mais 1% neste ano. A taxa de inflação será ainda muito alta até meados do ano (de 9% ao ano), o número de pessoas empregadas vai crescer pouco e os salários, na média, devem cair mais de 3%.

O crescimento do PIB deve ser lento por causa da alta forte das taxas de juros, incertezas por causa da eleição e, agora, por causa dos efeitos da guerra na Ucrânia.

Nesse ambiente de insegurança, de falta de perspectiva, de juros altos, as empresas devem jogar na retranca, suspendendo investimentos, que foram a fonte de crescimento de 2021.

O pessoal do Bradesco, até otimista, na média, prevê alta de 0,5% do PIB neste 2022. Na média das previsões privadas compiladas pelo Banco Central (no Boletim Focus), a previsão é de alta de 0,3% do PIB. É praticamente nada; em termos per capita, outro retrocesso. O PIB per capita em 2021 ainda era cerca de 7,7% menor que o de 2013, último ano antes da série de desastres.

Se o consumo das famílias não acompanhou o PIB, de onde veio esse crescimento de 2021?

De investimento, a despesa em novas instalações produtivas, casas, máquinas, equipamentos, softwares. A taxa de investimento em 2021 foi a maior desde 2014, antes do desastre recessivo (taxa de investimento: quanto do PIB foi destinado a aumentar a capacidade produtiva). No entanto, esse número parece um pouco inflado por tecnicalidades estatísticas. Ainda assim, não foi fraco.

O PIB cresceu 4,6% em 2021 (caíra 3,9% em 2020). No último trimestre do ano passado, aumentou 0,5% em relação ao trimestre anterior (julho a setembro). Foi até melhor do que o esperado e interrompeu dois trimestres seguidos de queda. Mas não é, obviamente, grande coisa (é uma coisinha).

Se, até o final de 2022, a economia continuar produzindo no mesmo ritmo do final de 2021, o PIB será uns 0,3% maior (isto é, o crescimento de 2022 será de 0,3%). Levando em consideração um crescimento de 0,7% da população, quer dizer que por cabeça, na média, vamos empobrecer de novo ou, na prática, ficar mais ou menos na mesma.

É preciso também lembrar que a economia, o PIB, recuperou apenas o que perdeu em 2020 e mais um tico. Não recuperou o que deixou de crescer no biênio 2020-21. Isto é, o que teria crescido nestes dois anos se mantida a tendência recente.

PIB DO BRASIL TEM ALTA DE 4,6% EM 2021, APÓS TOMBO EM 2020

Como saber “o que teria crescido”? É uma espécie de chute razoável, um chute informado. Depois da grande recessão de 2015-2016, a economia crescia cerca de 1,5% ao ano até a epidemia. Era pouco, mas bem melhor do que mais uma recessão horrível. Em suma, o saldo da queda de 2020 e da recuperação de 2021 ainda é negativo —o PIB poderia estar pelo menos 2,5% maior do que era em 2019.

Caso o PIB passe a crescer 2,5% ao ano a partir de 2023, apenas em 2027 a renda per capita voltaria ao nível de 2013. É um desastre inédito na história da República. Para que seja atenuado, seria preciso haver mudanças muito profundas e rápidas na economia brasileira. A disposição para tal revolução não parece à vista.

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No Acre, moradores dos 10 municípios atingidos pela enchente poderá sacar o FGTS

A CAIXA anuncia nesta quarta-feira (24/02) diversas medidas em apoio ao estado do Acre, atingido por fortes chuvas. O banco vai ampliar o atendimento à população com o deslocamento de Caminhão-agência para as regiões mais afetadas e prestar apoio técnico às prefeituras para obras de reconstrução.

O presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, visita o Acre para avaliar a situação das cidades afetadas e anunciar medidas de apoio à região. “Viemos ao estado para ver onde o banco pode ajudar. Trouxemos ações de apoio à população, empresas e prefeituras. A CAIXA vai oferecer suporte no atendimento, em especial às pessoas das áreas mais carentes afetadas pelas chuvas”, explica.

Dez cidades em estado de calamidade decretada contarão com as medidas de apoio da CAIXA: Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá, Feijó, Porto Walter, Santa Rosa do Purus, Rodrigues Alves, Mâncio Lima, Sena Madureira e Jordão.

Os clientes das regiões afetadas contarão com isenção de tarifas, pausa em contratos habitacionais e carência para empréstimos. As empresas também terão apoio da CAIXA, o banco oferece crédito com 12 meses de carência, pausa em prestações de produtos de crédito e facilidades para aquisição de máquinas e equipamentos.

Benefícios para Pessoa Física:

  • A CAIXA dará isenção de cesta de serviços por três meses, de forma automática, para clientes moradores das áreas atingidas.
  • O banco disponibiliza ainda outros benefícios que poderão ser solicitados pelos clientes, como dispensa de encargos nas operações de Penhor e carência de até 90 dias para a 1ª parcela em novos contratos de CDC.
  • Para clientes com CDC ativo, estará disponível a recontratação do crédito com carência, desde que o empréstimo esteja em dia.
  • No Crédito Consignado haverá possibilidade de habilitar carência, a depender da negociação do convênio.

Benefícios para Pessoa Jurídica:

  • Isenção de cesta de serviços pelo período de 3 meses para correntistas PJ.
  • Para as empresas, a CAIXA oferece contratação de operação com recursos garantidos pelo Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), com taxas a partir de 1,19% a.m., até 12 meses de prazo de carência e até 36 meses para amortização.
  • Pausa de até 3 meses nos produtos de crédito Pessoa Jurídica.
  • Produto de Investimento para aquisição de máquinas e equipamentos com carência de 06 meses e taxa de 0,99% a.m. (redução de 34%da taxa padrão de 1,54%)

Habitação:

  • Nos contratos habitacionais, a CAIXA possibilita a pausa estendida por até 90 dias no pagamento das parcelas.
  • Renegociação para incorporação das prestações no saldo devedor dos clientes inadimplentes.
  • O banco mobilizou equipes de trabalho social e de atendimento técnico de engenharia para prestar o apoio necessário.
  • As unidades da CAIXA também darão suporte aos clientes para acionamento de seguro habitacional e procedimentos para pagamento de indenizações de forma imediata.

Governo:

  • A CAIXA disponibilizará às prefeituras sua equipe para ações de assistência técnica em apoio aos municípios.
  • As equipes de arquitetos, engenheiros, operacionalização de repasses e financiamentos e trabalho técnico social das gerências executivas de governo atenderão prioritariamente os municípios atingidos.
  • As prefeituras poderão contar com suporte técnico para levantamento dos danos e estimativa de custos para a recuperação de obras em andamento ou edificações atingidas que têm grande impacto para a população dos municípios, como pontes, vias de acesso, abastecimento de água, postos de saúde e escolas, dentre outras ações.

FGTS:

  • Há expectativa de liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) por decreto de calamidade pública, para isso seguem os passos:
  • Município ou Estado decreta situação de emergência ou calamidade pública.
  • Ministério do Desenvolvimento Regional publica portaria de reconhecimento.
  • Defesa civil do Município ou Estado entrega declaração das áreas afetadas e Formulário de informação do Desastre (FIDE) à CAIXA.
  • Depois dessas etapas, a solicitação de saque poderá ser feita pelo trabalhador através do App FGTS e o pagamento ocorrerá em cerca de 2 dias após o pedido.
  • Para o saque, o beneficiário que residir na área atingida deverá possuir saldo na conta vinculada e não ter efetuado saque por motivo calamidade nos últimos 12 meses. O valor do saque é limitado a R$ 6.220,00 por conta.
  • A solicitação de saque também poderá ser feita presencialmente, sendo que as orientações, como locais de atendimento e datas, serão feitas pela CAIXA oportunamente.

Atendimento:

  • A CAIXA vai deslocar para o estado um Caminhão-agência do banco, que trará reforço para o atendimento bancário nas cidades mais afetadas.
  • A CAIXA também fará remanejamento de empregados com base na demanda por atendimento e negócios em cada localidade, conforme a necessidade.
  • Contratação 28 novos empregados para o estado do Acre. (Assessoria Imprensa e Comunicação Institucional da CAIXA)

Retorno do auxílio emergencial é defendido por 86,8%, diz pesquisa

Uma nova rodada de pagamentos do auxílio emergencial, benefício criado para estimular a economia durante a pandemia do novo coronavírus,é defendida por 86,8% dos brasileiros, mostra uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (22) pela CNT (Confederação Nacional do Transporte).

Entre os favoráveis ao ciclo de pagamento, 70,2% avaliam que as parcelas devem ter o mesmo valor e 16,6% defendem o retorno em um valor mais baixo. Para 12,2%, a liberação das novas parcelas não deveria acontecer. Os demais 1% não souberam ou não responderam á pergunta.

A pesquisa CNT foi realizada em parceria com o Instituto MDA entre os dias 18 e 20 de fevereiro de 2021, com 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro do estudo é de 2,2 pontos percentuais.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que viabilizará a concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial foi apresentada nesta segunda-feira (22) pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC). O texto, que abre espaço fiscal de até R$ 30 bilhões, congela salários e promoções de servidores por até dois anos e desobriga o governo a reajustar o salário mínimo.

Para 66,5%, a atuação do governo federal para a população mais necessitada durante a pandemia foi “boa ou ótima”. Responderam “regular” 19,7% e avaliação “ruim ou péssima” foi dada por 13,3% dos entrevistados.

Varejo deve continuar fraco neste início de ano com corrosão na renda das famílias

As vendas no varejo devem continuar fracas neste início de ano com a corrosão na renda das famílias provocadas pela alta da inflação e pelo fim do auxílio emergencial. Mesmo que o benefício assistencial seja renovado, a expectativa é que seja um programa mais restrito.

Pesam também o ritmo do programa de vacinação e o recrudescimento da pandemia e das medidas de distanciamento social, voluntárias ou não.

Entre economistas, há a avaliação de que o aumento do crédito, o desembolso de parte do dinheiro poupado durante a pandemia e o avanço do programa de imunização possam amenizar esse cenário negativo.

Loja na rua 25 de março, região central de São Paulo – Rivaldo Gomes – 2.dez.2020/Folhapress

O varejo brasileiro terminou 2020 com crescimento de 1,2% nas vendas, mesmo com o impacto da Covid-19, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (10).

O dado, no entanto, veio abaixo da expectativa do mercado, que esperava que o setor encerrasse o ano com alta de 5,5%, segundo analistas ouvidos pela Bloomberg. O crescimento observado também foi o mais fraco nos últimos quatro anos.

Apenas em dezembro o recuo foi de 6,1%, em pleno mês de festas.

Reportagem do jornal Folha do último sábado (6) mostrou que indicadores econômicos já apontam para uma queda da atividade em janeiro. O índice de vendas no varejo amplo da Getnet, por exemplo, indicou queda de 10,9% em relação a dezembro.

“A gente prevê um início de ano mais fraco em termos de atividade econômica. Isso intensifica e fortalece a nossa visão de um primeiro trimestre com retração do PIB. Se em dezembro o varejo teve esse desempenho muito ruim, imaginamos que o início de ano seja mais difícil”, afirma a economista Luana Miranda, do FGV Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas).

“Com inflação mais alta e sem auxílio, que no ano passado distribuiu R$ 295 bilhões, esse ano terá uma queda real grande da renda, e isso deve acontecer ao longo do primeiro trimestre na ausência de continuidade do benefício.”

Écio Costa, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), afirma que o resultado eleva a pressão pela volta do auxílio.

“Ainda mais com a pandemia ainda em alta, 1.000 mortes por dia, e o setor de serviços sem contratar. Tudo bem recolocar o auxílio, mas vai trazer impactos fiscais, tornando o problema mais elevado se não tiver as reformas que estamos esperando para reduzir gastos. Isso pode virar uma bomba e fazer com que a [taxa básica] Selic suba além dos 3,5% esperados”, afirma.

Lisandra Barbero, economista da XP, diz que a perda de ímpeto no mês pode ser justificada pela antecipação do consumo de bens semiduráveis e duráveis durante a pandemia, que reduziu as compras típicas de final de ano. A redução do auxílio emergencial também ajudou a explicar essa dinâmica.

“Para 2021, entendemos que o setor deve continuar perdendo fôlego, em meio à alta da inflação de alimentos e principalmente à redução dos incentivos fiscais. No entanto, sinais de aumento da poupança circunstancial por parte das famílias mais ricas e condições de crédito positivas podem ajudar a preencher parcialmente essa lacuna.”

O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, afirma que a variação trimestral das vendas no varejo é uma boa antecipação do consumo das famílias no PIB, o que sugere consumo extremamente frágil no quarto trimestre de 2020.

“O sinal que as vendas no varejo dá é desanimador, principalmente dado que as transferências de renda do programa emergencial acabaram na virada do ano”, diz.

“A pressão para a volta de algum programa emergencial de transferência de renda vai se tornar insuportável. Melhor seria uma mudança minimamente organizada, a partir de uma postura crível do governo, ou melhor, do Ministério da Economia.”

Para Rafaela Vitória, economista-chefe do Banco Inter, o dado mais fraco de dezembro aumenta as incertezas com relação aos próximos passos das políticas fiscal e monetária, com a pressão maior pela volta do auxílio e um consequente receio pelo risco de elevação da inflação.

“De um lado, a fraqueza das vendas sugere que o nível de ociosidade deve seguir alto por algum tempo. Com isso, a demanda pressionaria pouco a inflação, sugerindo a manutenção dos juros em patamar ainda baixo até março”, afirma.

“Por outro lado, caso os setores de varejo e serviços tenham sua trajetória de recuperação comprometida, o impacto no desemprego trará uma pressão política ainda maior pela extensão do auxílio emergencial. Nesse caso, o maior risco fiscal e a elevação do dólar trariam uma nova rodada de repasses inflacionários para os bens comercializáveis, como alimentos, de forma similar ao que aconteceu no ano passado, possivelmente prescrevendo uma elevação dos juros pelo Banco Central.”

João Leal, da Rio Bravo Investimentos, também vê uma pressão maior pelo auxílio. “Um consumo menor do que o esperado em dezembro deve pressionar mais ainda o Congresso e governo. Está virando realidade, pois a retirada do auxílio teve impacto relevante na piora do varejo em dezembro”, afirma.

Para a equipe do economista José Márcio Camargo, da Genial Investimentos, o resultado de dezembro bem abaixo das expectativas corrobora as preocupações com os dois vetores de baixa para o setor no primeiro trimestre deste ano, o choque na inflação de alimentos, prejudicando o setor de hiper/supermercados, e o fim do auxílio emergencial e a perspectiva de um programa de transferência de renda bem mais tímido este ano.

Levantamento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra recuo do índice de confiança do empresário industrial nos meses de janeiro e fevereiro deste ano.

“A percepção do estado atual da economia brasileira e das empresas é de melhora na comparação com os últimos seis meses, mas essa visão já foi mais forte e disseminada entre os empresários. É um indicador para ser acompanhando, pois o otimismo é importante para estimular a produção, o investimento e a geração de empregos. Esses fatores são fundamentais para a continuidade da recuperação econômica”, afirma o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo.

Em janeiro, também houve queda nos índices de confiança de consumidores e do comércio medidos pela Fundação Getulio Vargas.

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Deputada apresenta projeto permitindo dedução do IR

Incentivar a prática de atividade física de forma mais massiva é a intenção do projeto de lei nº 369/2019 apresentado pela deputada federal Mara Rocha.

O projeto permite a dedução, no Imposto de Renda para Pessoa Física (IRPF), de despesas com serviços relacionados à pratica de Exercícios Físicos e esportes, em estabelecimentos de prática desportiva regularmente constituídos, e com prática supervisionada por profissional habilitado nos termos da lei.

“Essa foi uma demanda apresentada pelos profissionais de educação física do Estado do Acre, e visa corrigir uma distorção. As academias de ginástica e a prática do exercício físico estão incluídas na lista de atividades que promovem a saúde, juntamente com os Nutricionistas e Fisioterapeutas, por exemplo, mas, estranhamente, essa era a única categoria que não estava incluída na lista, já existente, de profissões beneficiadas com a dedução do IRPF”, explicou a parlamentar tucana.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que US$ 1 aplicado em atividade física previne o gasto de US$ 3 em hospitais. Quando analisados os dados do setor, doenças como diabetes, hipertensão e obesidade têm crescido no mundo inteiro. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 30% das crianças têm sobrepeso (sendo metade dessas obesas) e o índice de brasileiros obesos cresceu 60% entre 2006 e 2016.

Segundo Mara, “o Projeto visa incentivar a prática regular de Exercício Físico pela população em geral, o que reduzirá, de forma significativa, os gastos do sistema de saúde com tratamento de doenças que poderiam ser prevenidas pelo exercício físico”, finalizou a parlamentar.

No Acre, mais de 300 terão direito a créditos no segundo lote

A partir das 9h de sexta-feira, 8 de fevereiro, estará disponível para consulta o lote multiexercício de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, contemplando as restituições residuais referentes aos exercícios de 2008 a 2018.

O crédito bancário para 142.698 contribuintes, em todo o País, será realizado no dia 15 de fevereiro, totalizando mais de R$ 401 milhões. Desse total, R$182.553.166,79 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o art. 16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 4.498 contribuintes idosos acima de 80 anos, 27.767 contribuintes entre 60 e 79 anos, 2.815 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 8.682 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

No estado do Acre, o valor total de R$ 685.730,33 será distribuído entre 384 contribuintes. Já na 2ª Região Fiscal, composta pelos estados do AC, AM, AP, PA, RO e RR, 7.816 contribuintes terão direito a créditos no valor total de R$ 18.814.020,96.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http://receita.economia.gov.br/), ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Secretaria incentiva à geração de emprego e renda

O Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Empreendedorismo e Turismo, começou uma série de reuniões com o Movimento Comunitário acreano. Na pauta, a criação de mecanismos que gerem emprego e renda, por meio de negócios dentro das próprias comunidades.

No primeiro encontro, ocorrido nesta sexta-feira, 18, a secretária de Empreendedorismo e Turismo, Eliane Sinhasique, reuniu doze dos 23 diretores que compõem a União Municipal das Associações de Moradores de Rio Branco, para os acertos iniciais.

“As lideranças ficaram felizes por terem sido recebidos, já que, segundo elas, nunca tinham sido ouvidas para dar suas sugestões quanto ao trabalho que a Secretaria deve desenvolver, com foco na geração de renda”, ressalta Eliane Sinhasique.

Na reunião, cada diretor da entidade assumiu o compromisso de fazer um levantamento das necessidades em suas respectivas comunidades. Um calendário de novos encontros também já foi definido, a começar nesta segunda-feira, 21, com artesãos, costureiras e marceneiros comunitários.

Restituição do Imposto de Renda começa a pagar hoje R$ 667 milhões

Contribuintes contemplados no lote de restituição residual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física dos exercícios de 2008 a 2018 recebem hoje (15) o crédito bancário. São 257.094 contribuintes que receberão R$ 667 milhões.

Desse total, R$ 268,9 milhões são para contribuintes com preferência para o recebimento: 7.677 idosos acima de 80 anos, 45.899 contribuintes entre 60 e 79 anos, 5.487 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 20.742 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone 146.

Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, com entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do Imposto de Renda Pessoa Física – IRPF – e situação no Cadastro de Pessoa Física – CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Receita paga hoje restituições do 6º lote do Imposto de Renda

A Receita Federal paga nesta sexta-feira (16) o sexto lote da restituição do Imposto de Renda Pessoa Física da declaração de 2018. O pagamento também contempla lotes residuais das declarações de 2008 a 2017.

Ao todo, a Receita restituirá R$ 1,9 bilhão a 1.142.680 contribuintes. Desse total, 991.153 declarações são do Imposto de Renda deste ano, cujo pagamento totalizará R$ 1,676 bilhão. A consulta ao sexto lote foi liberada na sexta-feira, dia 9.

As restituições terão correção de 4,16%, relativa às declarações de 2018, a 106,28%, para as declarações de 2008. Os índices equivalem à taxa Selic – juros básicos da economia – acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês.

A relação dos contribuintes está disponível na página da Receita Federal na internet. A consulta também pode ser feita pelo telefone 146 ou nos aplicativos da Receita Federal para tablets e smartphones.

Caso o valor não seja creditado nas contas informadas na declaração, o contribuinte deverá receber o dinheiro em qualquer agência do Banco do Brasil.

Também é possível ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, no nome do declarante, em qualquer banco.

Catho: média salarial do Acre está entre as mais baixas

O Acre tem o 6º menor salário médio do País, segundo a 57ª Pesquisa Salarial da Catho. Os trabalhadores acreanos ganham, em média, R$ 1.842,85.

No Paraná, que ao contrário tem o 5º maior provimento, o valor médio do salário pago naquele Estado é de R$ 2.289,28, atrás de São Paulo (R$ 2.711,22), Distrito Federal (R$ 2.564,22), Rio de Janeiro (R$ 2.491,07) e Santa Catarina (R$ 2.316,78). Somente São Paulo tem valor acima da média nacional, de R$ 2.330,82. O menor salário é do Piauí, R$ 1.704,04.

Por regiões, o Sudeste também é o único a ter valor superior à média, R$ 2.509,19. O Sul do País tem média salarial de R$ 2.263,05, segundo a pesquisa. Nordeste é a região com salário médio menor, abaixo de R$ 2 mil.

A maior média salarial do Sudeste se justifica pelo número elevado de grandes empresas, nacionais e internacionais.  No ranking de estados, o que chama a atenção é Minas Gerais, que ficou em 12º lugar e atrás de estados menos reconhecidos na busca por oportunidades. Sempre considerado um Estado gerador de empregos, agora encontra-se atrás de outros, que muitas vezes não são levados em conta na busca por um emprego, como Amazonas e Pará.

Média salaria por Estado

São Paulo    R$ 2.711,22

Distrito Federal    R$ 2.564,22

Rio de Janeiro    R$ 2.491,07

Santa Catarina    R$ 2.316,78

Paraná    R$ 2.289,28

Rio Grande do Sul    R$ 2.203,16

Mato Grosso    R$ 2.152,14

Amazonas    R$ 2.119,40

Espírito Santo    R$ 2.090,12

Mato Grosso do Sul    R$ 2.085,36

Pará    R$ 2.068,26

Minas Gerais    R$ 2.062,43

Bahia    R$ 2.022,11

Goiás    R$ 2.008,39

Pernambuco    R$ 2.001,64

Tocantins    R$ 1.990,46

Maranhão    R$ 1.971,93

Amapá    R$ 1.933,23

Rondônia    R$ 1.925,47

Ceará    R$ 1.887,45

Alagoas    R$ 1.886,36

Acre    R$ 1.842,85

Sergipe    R$ 1.809,74

Rio Grande do Norte    R$ 1.790,83

Roraima    R$ 1.789,91

Paraíba    R$ 1.756,87

Piauí    R$ 1.704,04

Receita Federal libera consulta do 6º lote do IRPF, hoje

A Receita Federal disponibiliza a partir das 9 horas desta sexta-feira (9) a consulta do sexto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018. O lote contempla as restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017.

O contribuinte que desejar saber se teve a declaração liberada, deverá acessar a página da Receita na Internet ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Neste caso, o contribuinte pode ainda avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

Segundo a Receita Federal 1.142.680 contribuintes tem direito ao crédito bancário que deve ser disponibilizado no dia 16 de novembro, totalizando mais de R$1,9 bilhões. Desse total, R$206.822.287,22 referem-se ao quantitativo de contribuintes idosos, deficientes, ou portadores de doença grave.

Dos mais de 200 milhões de reais destinados para este público será divido entre, 4.554 contribuintes idosos acima de 80 anos, 35.235 entre 60 e 79 anos, 4.750 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 18.750 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Ainda segundo a receita, a restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá requerê-la por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico – Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em Conta Corrente ou Poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Receita começa a pagar restituições do quinto lote do IRPF

A Receita Federal disponibiliza a partir desta segunda-feira, 15, o pagamento das restituições referentes ao quinto lote do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) de 2018. O lote inclui restituições residuais de 2008 a 2017.

Segundo a Receita Federal, 2.532.716 contribuintes, devem receber o total de R$ 3,3 bilhões, desse valor, R$ 3,157 bilhões referem-se ao quinto lote do IR de 2018, que contemplará 2.459.482 contribuintes.

Ainda de acordo com a Receita Federal, 29.269.987 declarações do Imposto de Renda foram enviadas dentro do prazo legal neste ano. O número superou a estimativa inicial, que era de 28,8 milhões de declarações.

Para acessar o extrato do IR é necessário utilizar o código de acesso gerado na própria página da Receita Federal, ou certificado digital emitido por autoridade habilitada.

Receita libera 4º lote da restituição do Imposto de Renda

O quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018 já está disponível para saque desde a segunda-feira, 17, mais de 26 milhões de contribuintes devem receber o crédito, o valor total liberado é de 3,3 milhões de reais.

Do valor total, R$ 219,3 milhões são destinados a contribuintes com prioridade: idosos acima de 80 anos que somam 4.863, entre 60 e 79 anos 36.308, e 5.490 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 18.409 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Os lotes são referentes as restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. Segundo a Receita Federal, a correção varia de 3,15% para as declarações entregues em maio deste ano, até 105,27% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008.

O valor ficará disponível no banco no período de um ano. Caso o contribuinte não faça o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico e pedir o pagamento, ou diretamente na página da Receita, no e- AC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá entrar em contato pessoalmente com qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Contribuintes já podem consultar 4º lote de restituição do IRPF

O quarto lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2018 já está disponível para consulta desde a última segunda-feira, 10, os lotes são referentes as restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2017. O contribuinte que deseja saber se teve a declaração liberada, deve acessar a página da Receita na internet, ou ligar para o Receitafone, número 146.

Segundo a Receita Federal, a correção varia de 3,15% para as declarações entregues em maio deste ano, até 105,27% para os contribuintes que estavam na malha fina desde 2008. 2.646.626 contribuintes terão direito ao crédito, disponível no 17 de setembro, somando R$ 3,3 bilhões.

Do valor total, R$ 219,3 milhões são destinados a contribuintes com prioridade: idosos acima de 80 anos que somam 4.863, entre 60 e 79 anos 36.308, e 5.490 com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 18.409 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.

Além de verificar se tem direito a restituição, o contribuinte também pode saber através da consulta à página da Receita, serviço e-CAC, nele é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento.

Caso haja divergências de informações, o contribuinte pode fazer a autorregularização, por meio da entrega de declaração retificadora. A Receita oferece ainda aplicativos para tablets e smartphones para consulta à declaração e situação cadastral no CPF – Cadastro de Pessoas Físicas.

Gladson: “Vamos mudar a “Florestania” pela geração de emprego e renda no Acre”

“Vamos trocar o modelo da Florestania pelo desenvolvimento que gera emprego e renda para todos os acreanos”, disse o candidato ao governo do Acre pela coligação Mudança e Competência ao visitar a Feira do Agricultor, no município de Mâncio Lima, na manhã desta sexta-feira (17), acompanhado dos candidatos ao Senado da República, Márcio Bittar (MDB) e Sérgio Petecão (PSD).

Candidatos ao cargo de deputado federal também estiveram presentes nas visitas, que contou a participação de vários apoiadores da campanha de Cameli ao governo do estado.

Segundo ele, essa é uma das propostas do Plano de Governo que está sendo apresentado à população acreana. “Trata-se de um compromisso assegurado que estamos apresentando às pessoas. A primeira diz respeito a economia. Queremos implementar um novo modelo econômico que gere emprego e renda para todo estado”, afirmou o candidato ao governo.

Cameli ressalta que entre as demandas contidas no Plano de Governo referente ao setor primário estão os compromissos em dar maior celeridade aos processos de regularização fundiária e desburocratização do licenciamento ambiental em áreas rurais.

As políticas públicas para o setor agrícola fazem parte do projeto que Gladson tem para a criação de programas de desenvolvimento econômico e social no Acre, dando a importância dispensada ao primeiro setor na construção do programa de governo do candidato.

“Não podemos obstruir a atividade tradicional da Amazônia, que trabalha com práticas milenares. Mas, precisamos de adequação, ou seja, a adoção de um novo modelo de produção, voltado para maior eficiência e aumento de produtividade, substituição de insumos e práticas convencionais para práticas mais sustentáveis e adoção de zoneamentos ecológico-econômicos, entre outros mecanismos” declarou Cameli.

Diante de apoiadores e líderes comunitários que acompanharam Cameli destacou o desejo de defender os interesses do povo acreano estando à frente do Poder Executivo e promover, a partir do próximo ano, as reformas que o estado precisa.

Durante sua caminhada entre produtores rurais e comerciantes de Mâncio Lima Gladson Cameli conheceu o pequeno Gladson Lima Ferreira, nome dado a ele pelo pai, o agricultor Marizio Alves Ferreira, de 47 anos, em homenagem ao trabalho de Gladson Cameli e sua família pela população do Vale do Juruá.

“Ao longo do nosso mandato, trabalharemos sempre para o bem de Mâncio Lima e de todos os municípios do nosso Acre porque valorizamos as pessoas, as famílias que tanto lutam pelo bem do nosso estado. Os nossos desafios são enormes. Por isso, estamos iniciando juntos com amigos e companheiros os primeiros de grandes dias da caminhada rumo ao governo”, disse Cameli.

Famílias de baixa renda recebem kits da TV digital gratuitamente

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Articulação Comunitária e Social (Semacs) realizou nesta segunda-feira (16) a entrega de 80 kits de antenas e conversores de TV digital para famílias que mesmo sendo de baixa renda não possuem o cadastro social.

O kit gratuito com antena e conversor é destinado aos beneficiários de Programas Sociais do Governo Federal como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Tarifa Social de Energia Elétrica entre outros, podendo ainda beneficiar famílias de baixa renda, não contempladas por esses programas. “Nós procuramos a associação Seja: Digital, que distribui os kits no Brasil, e em parceria conseguimos atender essas famílias”, disse Ailton Castro, titular da Semacs.

Dona Maria de Fátima recebeu o kit das mãos do secretário Ailton “Estou bastante satisfeita. Vamos poder assistir TV com mais qualidade”, disse ela.

O sinal analógico será desligado em Rio Branco no próximo dia 14 de agosto e os kits fornecidos gratuitamente às famílias identificadas pela Semacs garantem a qualidade da imagem e som do sinal da TV digital nos lares beneficiados.

A expectativa é que a migração completa ocorra em dezembro de 2023 em todo o País. De acordo com a Seja:Digital, mais de 47 mil kits já foram distribuídos em Rio Branco, Bujari e Senador Guiomard. A previsão é chegar a 57 mil kits nos próximos dias.

Primeiro lote do Imposto de Renda vai pagar mais de R$ 12 milhões de restituição no Acre; consultas estão abertas

Foram beneficiados no primeiro lote os contribuintes com idade acima de 60 anos ou com alguma deficiência física, mental ou doença grave

A Receita Federal libera nesta sexta-feira (8) a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda de 2018. No Acre, o montante a ser restituído a 6.366 contribuintes pessoa física é de R$ 12.074.889,43. milhões no primeiro lote de restituições do imposto de renda.

Conforme a Receita Federal, foram beneficiados no primeiro lote os contribuintes com idade acima de 60 anos ou com alguma deficiência física, mental ou doença grave.

A Receita informou que a restituição fica disponível no banco por um ano. O contribuinte que não fizer o resgate no prazo deve solicitar o pedido de pagamento pela internet, no site do órgão.

Consultas

O contribuinte pode consultar se restituição foi liberada na página da Receita Federal na internet; pelo ‘Receitafone’ 146; ou cadastrar na página da Receita um celular para envio gratuito de mensagem SMS com indicação da data de pagamento.

Caso o valor não seja creditado, o beneficiário poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento, por meio do telefone 0800-729-0001 e 0800-729-0088.

Embrapa investe em pesquisa e bambu torna-se em alternativa de renda no Acre

Pesquisas realizadas pela Embrapa e instituições parcerias mostram que é possível manejar bambus nativos e fazer da planta uma opção de renda na agricultura familiar. Com técnicas de colheita adequadas o vegetal rebrota com facilidade e pode produzir por muito tempo. O trabalho tem o objetivo de comprovar o potencial econômico e viabilizar o aproveitamento desse recurso natural, abundante no estado do Acre.

Junto com moradores da Reserva Extrativista Chico Mendes, município de Assis Brasil (AC), os pesquisadores atuaram na definição de um sistema de produção para a cultura, durante seis anos. Além de possibilitar o manejo de reservas nativas, as pesquisas, realizadas em parceria com a Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae) e Universidade Federal do Acre (Ufac), contribuíram para desmistificar o vegetal, antes considerado indesejado por sua capacidade de se espalhar rapidamente.

“Para demonstrar as potencialidades do bambu aos agricultores instalamos um experimento na comunidade Bambuzal e testamos técnicas de seleção, corte e colheita da planta, além de métodos de tratamento e processamento, para garantir qualidade à madeira. Paralelamente, identificamos alternativas sustentáveis de aproveitamento da madeira na propriedade e compradores potenciais para a produção. Aos poucos, eles perceberam que o bambu é uma cultura promissora, com muitas possibilidades econômicas”, conta o pesquisador da Embrapa Acre Elias Miranda.

Planta rebrota por mais de 30 anos

Perene, de rápido crescimento (algumas espécies crescem até 20 centímetros por dia) e fácil regeneração, o bambu pode produzir por mais de 30 anos, sem a necessidade de replantio. Conforme Miranda, uma das principais particularidades do manejo dessa gramínea é a colheita seletiva, com retirada anual de colmos maduros. Em bambuzais nativos deve ser colhida metade das plantas por touceira. Em cultivos plantados, a partir dos cinco anos é possível colher de 20% a 50% dos colmos com potencial econômico, dependendo da espécie e finalidade de uso.

O pesquisador explica, ainda, que a extração regular, com base em orientações técnicas, ajuda a planejar a produção, facilita a colheita e permite o surgimento de novas plantas, aspecto que garante a manutenção do bambuzal e sustentabilidade à atividade. “Conhecer o comportamento reprodutivo do bambu é importante para orientar empreendimentos comerciais, seja em reservas nativas ou áreas cultivadas. Como se trata de uma planta ainda em fase de domesticação, existe um longo caminho até desvendar plenamente a sua biologia”, afirma Miranda.

De praga a fonte de renda

Na propriedade do agricultor Assis Oliveira, a família investiu na comercialização de colmos (varas) e esterilhas (pranchas aplainadas utilizadas para a confecção de painéis) tratadas na comunidade. “O aprendizado prático ajudou a transformar em fonte de renda uma planta vista como praga. Em três anos faturamos 80 mil reais com a venda desses produtos. Uma pena não ter despertado antes para o valor do bambu”, conta Oliveira.

Os resultados motivaram outros produtores rurais a investir no bambu como atividade produtiva, entre eles Francisco da Silva, morador do Assentamento Bandeirante, município de Porto Acre, que há dois anos tem o apoio de pesquisadores da Embrapa e Funtac no manejo da planta. “Aprendi a realizar a colheita na floresta e tratar a madeira. Hoje atendo encomendas de empresas de Rio Branco e São Paulo. Cada vara de quatro metros custa entre oito e 12 reais, de acordo com o diâmetro. A meta agora é investir no cultivo de bambu consorciado com açaí”, diz.

Mais de 250 espécies no Brasil

De acordo com a Lista de Espécies da Flora Brasileira existem 258 espécies de bambu no País, distribuídas em 35 gêneros e encontradas nos diferentes biomas brasileiros. Essa diversidade, correspondente a cerca de 20% do total dos bambus no mundo, favorece a realização de pesquisas para o melhoramento genético da planta e conservação da espécie, o que é feito pela Embrapa desde 2013, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). Um dos enfoques desses estudos é a produção de mudas, a partir de materiais genéticos de interesse comercial coletados em localidades da Amazônia e Cerrados.

Entre os resultados dos estudos está a definição de protocolos para a produção de mudas em laboratório, por propagação in vitro, com uso de biorreatores. O método, de acordo com o pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Brasília/DF) Jonny Everson Pereira, permite multiplicar as plantas de forma semi-industrial e proporciona agilidade ao processo “Isso garante a oferta de mudas de qualidade, em larga escala, e reduz tempo e custos com mão-de-obra”, enfatiza.

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Mapa do bambu

A maior reserva natural de bambu do planeta, localizada no sudoeste da Amazônia Legal, abrange cerca de 180 mil quilômetros quadrados de florestas com a presença da planta, que se iniciam na Cordilheira dos Andes, nos territórios peruano e boliviano, e se estendem até o estado do Acre e parte do Amazonas. Essa imensa mancha verde cobre cerca de 40% das florestas acreanas, o equivalente a 4,5 milhões de hectares com bambus nativos, conforme dados do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) do estado. Para conhecer de perto esse recurso natural, desde 2009 um grupo de pesquisadores realiza o mapeamento de diversos municípios.

O trabalho pioneiro revelou maior concentração de bambus com potencial econômico nos municípios de Assis Brasil, Manoel Urbano, Xapuri e Sena Madureira, situados a leste do Estado. “Os conhecimentos sobre as espécies, quantitativo e localização espacial das reservas nativas serviram como subsídio para a criação do Plano Estadual de Desenvolvimento do Bambu, política pública que reúne diretrizes para o uso sustentável desse recurso natural, regras para o cultivo e prevê investimentos para a geração de tecnologias para a cultura”, afirma Aldemar Maciel, técnico do Sebrae.

Mercado em expansão

Presente em diversas partes do mundo, o bambu é utilizado para diferentes finalidades – da produção de brotos comestíveis à execução de projetos inovadores em arquitetura e engenharia. Segundo dados da Rede Internacional de Bambu e Rattã (Inbar), entidade que reúne mais de 43 países em iniciativas voltadas para o uso desses vegetais, incluindo o Brasil, o mercado mundial do bambu movimenta cerca de 60 bilhões de dólares ao ano.

Conforme explica o presidente da Associação Brasileira de Produtores de Bambu (Aprobambu), Guilherme Korte, diversos estados investem no cultivo de bambu, principalmente o Maranhão que já conta com 22 mil hectares da planta, destinados à produção de biomassa para geração de energia para o setor industrial, principalmente cervejarias e cerâmicas. Ele considera que as pesquisas são essenciais para direcionar investimentos para suprir a demanda crescente por bambu no mercado interno e de outros países.

Inflação para famílias com renda mais baixa é de 0,21%

Rio de Janeiro – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a variação de preços da cesta de compras de famílias com renda até cinco salários mínimos, registrou inflação de 0,21% em abril.

A taxa ficou acima do 0,07% de março e do 0,08% de abril de 2017. O INPC foi divulgado hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o INPC acumula taxa de inflação de 0,69%, o menor nível para o período de janeiro a abril, desde a implantação do Plano Real, em 1994. No acumulado de 12 meses, o índice ficou em 1,69%.

O INPC ficou abaixo da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que teve taxas de 0,22% em abril, 0,92% no acumulado do ano e de 2,76% no acumulado de 12 meses.

Os produtos alimentícios tiveram alta de 0,11% em abril, depois de queda de preços de 0,17% em março. O agrupamento dos não alimentícios subiu 0,25% em abril. Em março, os não alimentícios já tinham acusado inflação de 0,17%.

Rio Branco FC tem renda de jogo com Manaus-AM confiscada

Valor de R$ 2.640,00 é retido pela Justiça do Trabalho para custear parte de ação movida por ex-atleta da base do Estrelão. Gestor de futebol do Alvirrubro diz que desconhecia processo: “Só soube no dia”

Não bastasse a derrota dentro de campo por 4 a 3 para o Manaus-AM, pela terceira e última rodada do grupo A1 no primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série D, no último domingo, o Rio Branco FC teve uma perda importante também nos cofres. O valor da renda da partida o qual o clube tinha direito, de R$ 2.640,00, foi confiscado pela Justiça do Trabalho em virtude de uma ação trabalhista movida por um ex-atleta das categorias de base.

Em conversa com o GloboEsporte.com, nesta segunda-feira (7), o gestor de futebol do Estrelão, Carlinhos Farias, lamentou o episódio, que também ocorreu na partida contra o Baré-RR, segundo ele, e disse que desconhecia o processo que causou o confisco do valor.

– O garoto não chutou uma bola e uma ação de mil e poucos reais virou R$ 17 mil. Eu nem sabia disso. Vieram me falar no dia. No jogo contra o Baré-RR (pela 2ª rodada), já ficou quase tudo – afirmou.

Com a derrota para o Manaus-AM, o Rio Branco FC chegou a dois jogos sem vitória na Série D, mas segue como vice-líder do grupo com quatro pontos, cinco atrás do rival do Amazonas. Na quarta rodada, a primeira do segundo turno, o time acreano vai visitar o Manaus, na Arena da Amazônia, na capital amazonense, domingo (13). A partida será às 17h (de Brasília).

Pequenos negócios comunitários fomentam geração de renda às famílias

Por meio da Secretaria de Pequenos Negócios (SEPN), o governo do Estado tem a meta de alcançar até 2018, pelo menos 30 mil famílias de baixa renda que possam ter no próprio negócio a complementação da renda da família. Os investimentos em empreendimentos coletivos têm sido fundamentais para cumprir esse propósito, beneficiando dezenas de famílias de uma só vez.

O programa de incentivo ao empreendedorismo gerido pela SEPN já beneficiou em cinco anos cerca de 23 mil famílias no Acre, até nos municípios mais distantes. Os investimentos de R$ 33 milhões injetados até o momento contemplam empreendimentos individuais e de economia solidária, quando há a organização de grupos de famílias.

Como demonstração de que esses investimentos estão movimentando a economia no estado, este ano o governo certificou 500 casos de empreendimentos de sucesso. O último monitoramento realizado pela instituição deu conta de que esses empreendedores possuem renda de, pelo menos, um salário mínimo.

Na ocasião, o governador Tião destacou que um dos desafios da gestão é conscientizar as comunidades de que vale a pena apostar em organizações, como associações e cooperativas. “A microeconomia gera efeitos grandiosos.

Além de despertamos as pessoas para o empreendedorismo que gera a autoconfiança, queremos gerar a consciência da importância das cooperativas, dos grupos, dos movimentos sociais”, frisou.

Cozinhas industriais

Exemplos de projetos coletivos em execução são as cozinhas industriais comunitárias. A primeira das três já está em pleno funcionamento no bairro Novo Horizonte, em Rio Branco, e as demais serão inauguradas em breve pela secretaria.

As cozinhas têm capacidade para gerar renda para até 20 famílias que não possuam vínculo formal de trabalho e que se encaixam em programas sociais. O projeto recebeu o investimento de mais de 1,8 milhão para capacitações, estrutura da obra e em equipamentos tecnológicos, resultado de convênios do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Ministério do Trabalho (MT) e contrapartida do Estado.

Já as panificadoras comunitárias para casas terapêuticas que trabalham com a recuperação de dependentes químicos são parte do projeto de ressocialização.

A primeira das três estruturas foi inaugurada neste mês, na Casa de Recuperação Reconstruindo Vidas Para o Reino de Deus, no bairro Irineu Serra. Foram entregues equipamentos de panificação, como fogão e forno industrial, refrigeradores, computadores, balanças e motos para a realização de entregas.

A meta é ajudar mais 700 famílias de reeducandos com empreendimentos da economia solidária, como uma oportunidade de melhoria de vida.

O início dos resultados

No bairro Novo Horizonte, a experiência com o fornecimento de alimentação já anima as famílias envolvidas.

Com opções para almoço e jantar, o cardápio parece ter agradado a clientela, que começa a se fidelizar. “Ainda estamos começando, mas já é possível ver os resultados, e só tende a melhorar”, pontua a atual coordenadora da cozinha, Leoneide Fonseca.

O serviço de entrega de marmitas também foi uma iniciativa que tem motivado o grupo.