O Twitter, os TTs e o Opinião

O Twitter é uma das redes sociais com maior número de participantes no Mundo. E o Brasil é um dos países onde há maior número de usuários do microblog. Essa é também, a rede preferida pelos políticos e autoridades para se comunicarem com o público. Um grande exemplo, é o presidente norte-americano Donald Trump, que faz seus principais comunicados através do seu perfil na rede. Nas terras brasileiras, o presidente Jair Bolsonaro, se espelha no colega estadunidense ao ter presença constante no Twitter e, da mesma forma, fazendo declarações importantes por esse veículo.

Reconhecendo sua importância, o jornal Opinião também está presente nessa rede social, assim como no Facebook, no Instagram e, em breve, também no You Tube, onde serão postados os vídeos produzidos pela equipe de reportagem.

A partir de hoje o Opinião passa a informar aos seus leitores on-line os principais assuntos discutidos no Twitter naquele dia, baseando-se sempre nos resultados de imagem para o que são os trending topics (tópicos em tendência – TTs), que é uma ferramenta disponibilizada pelo Twitter para informar aos seus usuários o que está sendo mais comentado no Twitter naquele momento. Os TTs são apresentados de forma personalizável, ou seja, pode-se pesquisar por mundo, por país ou por região. Nesta última forma, ainda não é possível fazer pesquisas específicas para o Acre.

O que bomba no Twitter

No início da tarde desta quinta-feira, o tema mais comentado nos TTs do Twitter era a frase do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Melo, que, ao ler seu voto no Julgamento sobre criminalização da homofobia falou sobre “menina veste rosa, menino veste azul” e citou Simone de Beauvoir: “Não se nasce mulher, torna-se mulher”.

Essas duas frases citadas pelo ministro foram motivo de muita polêmica em todo o País. A primeira foi pronunciada pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, em um amador, gravado durante a sua posse no cargo, no dia 02 de janeiro no discurso de posse. Damares já havia afirmado que “menina será princesa e menino será príncipe”.

Em segundo lugar, o tópico #365AllTheTime, tratava do novo clip da cantora Katy Perri, dos EUA, considerado muito futurista. O clip 365 é o resultado da parceria de Katy com Zedd – Anton Zaslavski -, um produtor russo-alemão de electronic dance music e DJ.

Em seguida, vem o tópico #HappyValentinesDay2019, que refere-se à data de 14 de fevereiro, destinada ao dia de São Valetim. Esse santo católico empresta o nome ao dia dos namorados, que é comemorado nessa data em grande parte do mundo, já no Brasil, acontece no dia 12 de junho.

Os demais tópicos em destaque são: #Cuca, #Mancini, #SomosTodosPavesi, #Simone de Beauvoir, #365ZeddxKaty e #SãoValentim.

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O papel dos robôs e redes sociais nas eleições

As eleições de 2018 revelam uma mudança de paradigma na forma de fazer campanha no Brasil, com o ingresso definitivo da era digital nas disputas eleitorais – inclusive com o emprego da inteligência artificial no impulsionamento e direcionamento de mensagens a determinadas comunidades nas redes sociais. Saem os cabos eleitorais e entram os robôs na disseminação e até “diálogo” com os internautas.

De fato, estas eleições romperam com os parâmetros das campanhas anteriores. Historicamente, quatro condições, além de bons programas de governo, sempre foram indispensáveis para se ganhar eleição no Brasil: a) maiores e melhores palanques, b) mais financiamento, c) mais tempo de rádio e televisão, e d) militantes de rua.

As redes/mídias sociais tiveram uma importância estratégica nas eleições gerais e foram fundamentais para reduzir, e de forma drástica, a influência das estruturas e do dinheiro nas campanhas eleitorais. Partidos e candidatos com poucos recursos – casos de PSL e Novo – tiveram desempenho eleitoral superior a partidos e candidatos com muito dinheiro e estrutura, como foi o caso do PSDB e de seu candidato, Geraldo Alckmin, e do presidente do Senado, Eunício Oliveira, candidato à reeleição pelo MDB do Ceará.

Com as redes sociais ou mídias digitais, a distribuição pessoal de panfletos nas ruas e os comícios com a presença física do candidato perdem o sentido, já que tudo poderá ser feito remotamente. A contratação de cabos eleitorais passa a ser desnecessária, porque o candidato, por meio de transmissão ao vivo (o ato de fazer um live) se comunica diretamente e em tempo real com o eleitor, dispensando intermediários. No bate papo online, o candidato pode ser assistido por um escritor fantasma (o ghost writer, em inglês) para “dialogar” com o potencial eleitor. Ou seja, a tecnologia passou a ter papel fundamental nas eleições, inclusive com a redução drástica dos custos de campanha.   Se for empregada também a inteligência artificial, esse potencial de influência se amplia ainda mais, direcionando mensagens para grupos específicos de potenciais eleitores. É o novo mundo da era digital.

Todos sabemos que o uso de tecnologia e das redes sociais, por si só, não faz milagres, mas ajuda enormemente na disseminação e direcionamento das mensagens “certas” aos usuários “certos”. O emprego de algoritmo pode direcionar determinadas mensagens apenas para os públicos que estejam de acordo com elas, reforçando pontos de vistas.

As redes sociais, como resultado do desenvolvimento científico e tecnológico, são uma conquista da civilização. Elas contribuem grandemente para democratizar e agilizar a comunicação de baixo custo entre as pessoas. Porém, quando utilizadas para fazer o mal, elas o potencializam, porque tornam mais rápidas e precisas as mensagens aos destinatários.

Nessa modalidade de comunicação, além do emprego do algoritmo, que destina mensagens mais precisas aos seus destinatários, as pessoais podem, rapidamente, criar, mandar e apagar mensagens, especialmente no WhatsApp, inclusive com o uso de perfis falsos. E quando utilizada para o mal, em segundos, é possível encaminhar milhares de notícias falsas com o propósito de difamar, arruinar ou destruir imagens e reputações de pessoas e instituições, sendo muito difícil rastrear a origem dessas notícias antes de serem disseminadas nas redes sociais (Facebook, Instagram, Twiter etc).


Antônio Augusto de Queiroz é jornalista, analista político, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), idealizador e coordenador da publicação Cabeças do Congresso.

Situação da Concha Acústica agita redes sociais em Rio Branco

A situação da Concha Acústica do Parque da Maternidade chama a atenção de internautas, que em geral criticam o abandono do espaço criado para manifestações artísticas e culturais.

“A Concha Acústica no Parque da Maternidade, mais parece um varal de roupas gigante. É o abandono da coisa pública”, disse Jocivan Santos.

Outro internauta lembrou que há situações semelhantes em outros pontos do Parque da Maternidade: “Isso aí é o de menos, tem vários quiosques servindo de abrigo para ‘noiados’ riquinhos, espelho d’água sem água, chafariz que não funciona”, disse ele no Facebook. Outras manifestações ocorreram em grupos de WhatsApp.

A Concha Acústica leva o nome de Jorge Nazaré em homenagem ao grande artista acreano, produtor cultural falecido em 1999 aos 41 anos.

Com orçamento apertado, candidatos apostam na internet para conquistar votos

A força das redes sociais pode beneficiar ou arruinar candidaturas no Acre, nestas eleições de 2018. Embora esse recurso extraordinário seja bastante conhecido dos políticos já de outros pleitos, nunca nenhuma outra eleição esteve tão presente na internet quanto agora. Este é o pensamento compartilhado pela maioria dos jornalistas que cobrem a política no estado: o de que a importância do que se fala e do que se posta na web, nas campanhas e nas pré-campanhas, será muito relevante e com um impacto muito maior do que o de qualquer outra mídia.

A explicação para isso se deve, em parte, ao minguado orçamento de campanha, que obriga os candidatos e partidos a migrarem para as plataformas digitais. No Acre, os pré-candidatos já usam a mídia digital como forma de dar visibilidade a suas propostas e também para fazer-se conhecer.

“Acredito que as redes sociais influenciam o eleitor, sim, quando por exemplo os candidatos expõem as suas opiniões. E acho que isso tanto pode ocorrer para o bem quanto para o mal. Ele pode ganhar, mas dependendo do que postar, o candidato também pode perder votos”, ressalta a jornalista Angélica Paiva, da TV Gazeta, uma entre os mais experientes jornalistas políticos do Acre.

Já é fato que a luta para conquistar eleitores na internet foi iniciada. É perceptível que pré-candidatos estão mantendo suas páginas pessoais diariamente atualizadas, tendo alguns deles apostado em diversas formatações de conteúdo, de modo que alcancem o eleitorado antes mesmo de as campanhas começaram oficialmente, no próximo dia 16 de agosto.

No Acre, dos seis nomes que foram apresentados até agora como pré-candidatos à Casa Rosada, apenas três fazem uso com muita frequência das redes sociais. Eles estão no Facebook e no Instagram. (Veja quadro). E poucos utilizam vídeo como recursos para divulgar suas agendas.

Os conteúdos de maiores destaques são as agendas diárias, nas ruas e no interior do estado. Mas compromissos com instituições e a presença em eventos grandiosos ou significativos que possam render novos aliados também vão para o recheio. Tudo com fotos e textos construídos especialmente para aproximar a população dos postulantes.

Com pequenos filmes, eles apresentam ideias, falam sobre a trajetória pessoal e recebem depoimentos de apoiadores. A agenda diária nas ruas ganha destaque e compromissos com entidades, participações em eventos e a busca por novos aliados também são registrados.

Apesar de ainda ser proibido pedir votos, o mesmo não acontece quando a intenção é apresentar propostas. Esta última não se caracteriza antecipar propaganda eleitoral, segundo o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Daí a estratégia é tocar em determinados temas, levantando possibilidades de soluções.

Tempo curto na TV não vai pautar as redes sociais

As redes sociais, na visão do colunista político Nelson Liano Júnior, do site Ac24Horas, servem para aquecer o debate eleitoral. “O tempo muito curto da propaganda eleitoral na televisão, apenas 35 dias antes do pleito, faz com que as redes sociais não esperem ser pautadas pelos programas na tevê”, ressalta o jornalista.

A essa condição, Liano Júnior acrescenta o fato de que as redes sociais estão super popularizadas por meio dos aparelhos de celular. “Até o colono que vem à cidade acessa [as redes] do seu aparelho, além disso, acredito que o tempo diário no vídeo para os candidatos será muito curto, alguns terão apenas três minutos. Então, a internet vai ser fundamental, sem dúvidas, como ferramenta para se captar votos”, explica o repórter político.

Uma novidade na internet esse ano é que os candidatos podem turbinar os seus posts, por assim dizer, patrocinando seus conteúdos e com isso, possibilitando que as postagens possam atingir o maior número de público possível, inclusive àqueles internautas que não são seguidores do candidato.

O jornalista Raimundo Fernandes, do site Estação Experimental, compartilha da opinião de que é preciso usar as redes sociais com prudência. “Tem que usar com sabedoria, porque do jeito que ela valoriza o candidato, ela pode também banalizá-lo. Às vezes, as redes se tornam perigosas, porque muitas pessoas levam para o lado pessoal. Os caras simplesmente não respeitam”, afirma o profissional, referindo-se aos haters, aquelas pessoas que vivem para postar comentários negativos ou maldosos.

fake

Fake News

O grau de danos aos candidatos também poderá ser medido pela quantidade de fake news, que eventualmente, possam ocorrer, nestas eleições. O TSE já anunciou que vai combater o problema com rigor. A primeira ação neste sentido foi dada pelo Tribunal em favor da ex-senadora acreana Marina Silva (Rede) e novamente pré-candidata à Presidência da República, neste pleito.

O TSE determinou que fosse retirada a notícia falsa contra Marina no Facebook, no prazo de 48 horas. A rapidez com que esses conteúdos circulam, no entanto, ainda é um desafio para a justiça. É que o rito, desde a denúncia até a decisão dos tribunais e a efetiva retirada do material mentiroso pode custar tempo o suficiente para que ela alcance milhares de eleitores.

Os pré-candidatos a governo na internet em ordem de curtidas

candidatos

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O que pode e o que não pode em propagandas na internet

Calendário

*A propaganda eleitoral começa a partir do dia 16 de agosto. E para o TSE, não é propaganda eleitoral antecipada atividades de pré-candidaturas que exalte qualidades ou que divulgue atividades e agendas, desde que o voto não seja pedido explicitamente.

Identificação

*É preciso que os posts patrocinados contenham, de uma forma ‘clara e legível’, o CNPJ ou o CPF do responsável pela publicação. Ele também deve ser publicado com a expressão “propaganda eleitoral”.

Posts patrocinados

*Esta é a primeira vez que candidatos e partidos podem patrocinar posts em redes. Também está autorizado o patrocínio que prioriza material em sites de pesquisa.

Prestação de contas

*Os recursos usados para impulsionar esses posts são considerados gastos de campanha, e por isso mesmo, devem ser inseridos na prestação de contas das siglas partidárias e dos candidatos.

Sem ataques

*Estão proibidos os ataques a adversários por meio desses posts pagos. Eles deverão ter como único objetivo a promoção ou o benefício desses candidatos ou partidos.

Meios

*Estão aptos a receber propaganda eleitoral sites, blogs e perfis em redes sociais que são administrados por candidatos ou partidos.

Denúncias

*É preciso que essas plataformas que receberão posts eleitorais tenham um espaço para a comunicação com os internautas sobre os conteúdos que serão veiculados.

Propaganda paga

*A compra de espalho e de anúncios em sites e páginas continua proibida. Qualquer tipo de propaganda paga na internet não é permitida.

Remoção de conteúdo

*O TSE limita a remoção de conteúdos aos casos em que forem comprovadas ofensas a diretos de participantes do processo eleitoral.

Seguem as matrículas abertas para o curso técnico em redes de computador

O técnico em redes de computador atua na organização e manutenção física e lógica de redes de computadores

Pesquisas de mercado continuam apontando crescimento na área da tecnologia de informação (TI). Nesta área pode-se englobar atividades diretamente envolvidas como desenvolvimento de softwares e também de suporte para redes de computadores e sistemas. Esta retaguarda aos sistemas é essencial para o bom funcionamento das instituições e empresas, pois caso não tenha uma rede, como os sistemas funcionarão? Ou então como os pagamentos serão feitos? Como o supermercado vai organizar o seu estoque?

Para atuar nessa área uma possibilidade é ser um técnico em redes. Atualmente, a formação profissional de qualquer indivíduo pode ser realizada de maneira mais rápida em cursos técnicos em instituições como o Senac. São conteúdos focados na atuação profissional com a visão transformadora da metodologia do Senac em que o aluno é o protagonista da sua formação.

“No Senac encontrei aprendizado e conhecimento que levarei para a vida toda”, afirmou Anik Loren Figueiredo Santana, de 18 anos, estudante do curso Técnico em Redes de Computadores.

O Senac em Rio Branco oferece curso com conhecimento amplo em que o aluno aprende desde o funcionamento de redes e cabeamento, montagem e manutenção de computadores até o gerenciamento de projetos de redes de computadores.

“O estudante vai desenvolver um amplo domínio técnico prático do universo das redes de computadores junto com uma visão crítica empreendedora”, explicou o supervisor Educacional de Informática, Fabrício Luiz de Souza Pinheiro.

O profissional técnico em Redes de Computador poderá atuar como autônomo ou em empresas de diversos segmentos que utilizem tecnologias de informação como suporte em suas operações.

O Senac está com inscrições abertas para o curso Técnico em Redes de Computador. As aulas iniciam no dia 20 de junho e serão no período da noite, entre 19h e 22h na unidade do Palácio do Comércio. Os requisitos mínimos para se matricular são ensino médio completo (ou cursando o 3º ano), curso básico de informática e 16 anos ou mais.

Para mais informações acesse: www.ac.senac.br ou ligue para 68 3301 5867.

Redes sociais perdem espaço como fonte de notícia, diz relatório global

O Brasil é onde o Facebook tem a maior popularidade como fonte

Nos últimos anos, as redes sociais se tornaram uma fonte importante de acesso a notícias. Contudo, esta tendência começa a mudar. A conclusão é do Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, um dos mais conceituados do mundo. O estudo, divulgado nesta semana, entrevistou milhares de pessoas em 37 países para entender os hábitos de consumo de jornalismo.

Segundo a pesquisa, o índice de pessoas que se informam pelas redes sociais caiu em diversos mercados importantes, como Estados Unidos (6%), Reino Unido e França. “Quase a totalidade disso se deve à diminuição da busca, publicação e compartilhamento de notícias do Facebook”, analisam os autores. Apesar disso, a rede social ainda é a mais utilizada para ler notícias (36%), seguida de Whatsapp (15%), Twitter (11%), FB Messenger (8%) e Instagram (6%).

Na comparação entre países, o Brasil ainda é o local pesquisado em que o Facebook tem maior popularidade como fonte de notícias (66%), seguido por Estados Unidos (45%), Reino Unido (39%) e França (36%).

Por outro lado, aplicativos de troca de mensagens, como Whatsapp, FB Messenger, Telegram e Skype, estão ganhando espaço como palco de troca de notícias. Entre os brasileiros entrevistados para a pesquisa, quase a metade (48%) afirmou usar o Whatsapp para acesso a conteúdo jornalístico. O país só fica atrás da Malásia, onde o índice foi de 54%. O percentual vem crescendo também em outros países, como Espanha (36%) e Turquia (30%).

Confiança

O estudo também mediu a confiança das pessoas no jornalismo. Do total de entrevistados, 44% manifestaram esse sentimento em relação ao noticiário que consomem. No caso daquelas fontes de informação acessadas mais regularmente, o índice subiu para 51%. O percentual é menor quando os conteúdos são vistos a partir de mecanismos de busca (34%), como Google, ou recebidos por redes sociais (23%), como Twitter.

No recorte por países, o Brasil aparece como o 3º onde a confiança é maior nos veículos jornalísticos (59%), ficando atrás apenas de Portugal (62%) e Finlândia (62%). No ranking, o Brasil é seguido por Holanda (59%), Canadá (58%), Dinamarca (56%) e Irlanda (54%).