Brasil bate novo recorde com 3.650 mortes por Covid-19 em 24h

O Brasil bateu nesta sexta-feira (26) novo recorde e registrou 3.650 mortes por Covid-19 em 24 horas, de acordo com o levantamento do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde). 

Com a atualização, o país chegou a 307.112 vítimas da doença. Essa é a segunda vez que o país tem mais de 3 mil óbitos em um só dia, a primeira foi na última terça-feira (23).

Também foram confirmados mais 84.245 casos, totalizando 12.404.414 desde o início da pandemia. 

Os números podem ser ainda maiores, já que os dados do Ceará não foram atualizados por problemas técnicos no acesso à base de dados. 

Para tentar conter essa que é a pior fase da pandemia no país, começou nesta sexta o recesso de dez dias na cidade de São Paulo e no estado do Rio de Janeiro. O estado paulista também registrou recorde de mortes em 24 horas, com 1.193 novas vítimas da doença. 

Na manhã desta sexta, o governador do estado, João Doria (PSDB) anunciou uma potencial vacina contra Covid-19 desenvolvida pelo Instituto Butantan, que vai pedir à Anvisa a autorização para conduzir os testes clínicos dessa iniciativa 100% nacional. 

Chamada de Butanvac, ela usa uma tecnologia similar à vacina da gripe e pode requerer apenas uma dose. De acordo com Doria, ela já pode começar a ser aplicada em julho deste ano.

Poucas horas depois, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, anunciou que uma vacina financiada pela pasta protocolou o mesmo pedido na última quinta (25). A Versamune-CoV-2FC é desenvolvida pela USP (Universidade de São Paulo) em conjunto com a empresa brasileira Farmacore e a norte-americana PDS Biotechnology.  Segundo ele, o anúncio no mesmo dia foi “coincidência”. 

Até o momento, 14,4 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 4,5 milhões, a segunda, necessária para ser considerado imunizado. Os números correspondem a 6,8% e 2% da população, respectivamente. 

cnnbrasil

Dólar fecha a R$ 5,8360, novo recorde

Segundo cotação da CMA, o dólar comercial fechou o pregão desta quinta-feira (7) em alta de 2,3%, a R$ 5,8360, novo recorde nominal (sem contar a inflação). O turismo está a R$ 6,08.

A valorização da moeda, que chegou ao pico de R$ 5,8750 durante a sessão, reflete o corte na Selic de 0,75 ponto percentual, promovido na quarta (6) pelo Banco Central.

A Selic está a 3% ao ano e o mercado espera que seja reduzida para 2,25% na próxima reunião de política monetária do BC.

O cenário de juros baixo contribui para a alta do dólar por meio do carry trade -prática de investimento em que o ganho está na diferença do câmbio e do juros.

Nela, o investidor toma dinheiro a uma taxa de juros menor em um país, para aplicá-lo em outro, com outra moeda, onde o juro é maior. Com a Selic na mínima histórica, investir no Brasil fica menos vantajoso, o que contribui com uma fuga de dólares do país, elevando assim sua cotação.

O recorde do dólar nesta quinta, porém, é nominal, ou seja, não leva a inflação em conta. Em 2002, entre o primeiro e o segundo turno das eleições que levaram Lula à Presidência, a moeda dos EUA foi ao recorde de R$ 4,00 durante o pregão -fechou a R$ 3,99. Hoje, corrigido pela inflação brasileira e americana, esse valor equivale a cerca de R$ 7,86.

folha

Senado pode ter número recorde de candidatos à presidência

A quase 10 dias da eleição, o Senado Federal pode registrar número recorde de candidatos a presidente da Casa desde a redemocratização. A eleição para a presidência do Senado está marcada para 1º de fevereiro, mesmo dia em que os eleitos em outubro tomarão posse. De acordo com a lista divulgada pela assessoria da Casa, oito pré-candidatos declarados estão contados para comandar o Senado. Na lista, não consta o nome do senador acreano Sérgio Petecão.

Ele alega ter experiência de quatro mandatos, foi presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre e vice-presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Desde 1985 – quando se encerrou a ditadura militar – a eleição para a presidência do Senado que mais registrou candidatos foi a de 2001, disputada por três parlamentares: Jader Barbalho (MDB-PA) e os ex-senadores Arlindo Porto (PTB-MG) e Jefferson Peres (PDT-AM). Na ocasião, Jader saiu vitorioso.

Dono da maior bancada do Senado na próxima legislatura – com 12 senadores –, o MDB reivindica o direito de comandar mais uma vez a Casa. A princípio, a sigla pode ter dois candidatos na corrida pela presidência do Senado.

Desde 2007, o MDB preside o Senado. Naquele ano, o partido deixou a presidência da Casa, que vinha desde 2001, após Renan Calheiros renunciar ao cargo após denúncia de que recebia mesada de uma empreiteira para pagar a pensão de uma filha. Ele foi absolvido desta acusação pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com a Secretaria-Geral do Senado, a Constituição e o regimento da Casa dizem que, na eleição da Mesa Diretora, será assegurado “tanto quanto possível a proporcionalidade”. Ainda de acordo com o órgão, “tradicionalmente, quem tem a maior bancada tem também a presidência, mas isso depende de uma votação”.

Os pré-candidatos declarados na eleição deste ano são

Alvaro Dias (Pode-PR) – quarto mandato

Ângelo Coronel (PSD-BA) – eleito em outubro pela primeira vez

Davi Alcolumbre (DEM-AP) – está na metade do mandato de oito anos

Esperidião Amin (PP-SC) – eleito em outubro, volta ao Senado

Major Olímpio (PSL-SP) – eleito em outubro pela primeira vez

Renan Calheiros (MDB-AL) – quarto mandato

Simone Tebet (MDB-MS) – está na metade do mandato de oito anos

Tasso Jereissati (PSDB-CE) – segundo mandato

Com informações G1

Brasil bate recorde de mortes violentas em 2017

O dado integra o relatório da Human Rights Watch (HRW)

O Brasil bateu recorde de mortes violentas em 2017, com 63.880 casos. No mesmo ano, as mortes cometidas por policiais em serviço e de folga cresceram 20% na comparação com 2016. A compilação destes dados faz parte da 29ª edição do Relatório Mundial de Direitos Humanos, divulgado hoje (17) pela organização não governamental Human Rights Watch (HRW), que analisa a situação de mais de 90 países.

No capítulo sobre o Brasil, o relatório chama atenção para o aumento da letalidade policial após a intervenção federal no Rio de Janeiro, entre fevereiro e dezembro de 2018. Segundo a entidade, de março a outubro de 2018, conforme dados do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro, a letalidade violenta aumentou 2% no estado, enquanto as mortes cometidas pela polícia cresceram 44%.

Entre essas mortes está a da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, ocorrida em 14 de março. O caso ainda não foi esclarecido pelos órgãos de investigação. Para a HRW, a demora em solucionar os casos de assassinatos contribuem para o ciclo de violência. “Um amplo estudo conduzido por criminologistas e jornalistas estima que o Ministério Público tenha apresentado denúncia em apenas dois em cada dez casos de homicídio no Brasil”, aponta o relatório.

A ONG internacional critica a lei aprovada em 2017 pelo Congresso Nacional que permite que militares das Forças Armadas, acusados de cometerem execuções extrajudiciais contra civis, sejam julgados pela Justiça Militar. De acordo com a entidade, a mesma lei transferiu o julgamento de policiais militares acusados de tortura e outros crimes para o âmbito da Justiça Militar.

“Menos de um mês após a promulgação da lei, oito pessoas foram mortas durante uma operação conjunta da Polícia Civil e do Exército na área metropolitana do Rio de Janeiro. Até o momento de elaboração deste relatório, nem os investigadores da Forças Armadas nem os procuradores da Justiça Militar haviam entrevistado testemunhas civis”, diz a entidade.

sistema carcerario web

Condições carcerárias

A partir de dados do Ministério da Justiça de junho de 2016, a entidade informa que mais de 726 mil adultos estavam em estabelecimentos prisionais com capacidade máxima para metade deste total.

No final de 2018, a estimativa do governo federal era que o Brasil tinha 842 mil presos. “A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível que as autoridades prisionais mantenham o controle de muitas prisões, deixando os presos vulneráveis à violência e ao recrutamento por facções”, analisa o documento.

Ainda sobre o sistema prisional, a HRW destaca a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que mulheres grávidas, mães de crianças de até 12 anos ou de crianças e adultos com deficiência, presas preventivamente por crimes não violentos, deveriam aguardar julgamento sob prisão domiciliar, exceto em “situações excepcionalíssimas”.

Crianças e adolescentes

Nos centros socioeducativos, onde 24.345 crianças e adolescentes cumpriam medida de privação de liberdade em janeiro de 2018, foram relatados casos de tortura e morte de crianças sob custódia do Estado. Em Goiânia, 13 servidores foram indiciados por homicídio culposo por negligência pela demora em apagar um incêndio que vitimou dez crianças.

No Ceará, o Ministério Público Federal culpou as “ações e omissões” das autoridades estaduais pela morte de sete adolescentes em 2017 e 2018. Estudo do Instituto Sou da Paz indicou ainda que 90% dos internos de São Paulo afirmaram ter sido maltratados por policiais militares e 25% relataram agressões por agentes socioeducativos.

À época da divulgação do estudo, a Fundação Casa informou que apoiou a pesquisa da instituição e que “respeita os direitos humanos dos adolescentes e funcionários e não tolera qualquer tipo de prática de agressões em seus centros socioeducativos”. Disse também que eventuais abusos são investigados e punidos com demissão por justa causa.

Outros temas

O Relatório Mundial de Direitos Humanos traz, no capítulo sobre o Brasil, dados sobre violações relacionadas à liberdade de expressão, com restrição ao trabalho da imprensa, sobretudo, durante as eleições presidenciais, com a intimidação de mais de 140 repórteres.

Aborda também os mais de 1,2 milhão de casos de violência doméstica pendentes nos tribunais; a possibilidade de retorno das terapias de conversão para mudar a orientação sexual ou a identidade de gênero de um indivíduo; os mais de 1.246 casos de trabalho análogo à escravidão registrados entre janeiro e outubro de 2018; o aumento do uso de agrotóxicos no campo; e o enfrentamento dos abusos cometidos durante a ditadura militar no Brasil.

O documento destaca a chegada de migrantes venezuelanos no Brasil. Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), agência ligada às Nações Unidas, mostram que entre janeiro de 2014 e abril de 2018, 25.311 venezuelanos solicitaram autorização de residência no Brasil. De janeiro de 2014 a julho de 2018, 57.575 pediram refúgio.

edit mcmgo abr 201220182260 web

O Brasil concedeu refúgio a 14 venezuelanos em 2016 e negou a 28. “Até novembro, mais de 3.100 venezuelanos haviam se beneficiado de um programa federal de transferência para outros estados”.

Foram relembrados também os casos de agressões ao venezuelanos em Roraima, ocorridos em março do ano passado.

Bovespa fecha em alta e renova patamar recorde

O principal indicador da bolsa brasileira, a B3, fechou em alta nesta sexta-feira, 4, renovando o seu patamar recorde, após dados mais fortes do mercado de trabalho norte-americano e declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Jerome Powell.

Os investidores repercutem também as sinalizações do presidente Jair Bolsonaro sobre a reforma da Previdência, que propôs idade mínima de aposentadoria mais baixa que o previsto, destaca a Reuters.

O Ibovespa subiu 0,3%, aos 91.840 pontos.

Juros nos EUA

O presidente do Fed, Jerome Powell, agiu nesta sexta-feira (4) para dissipar as preocupações nos mercados financeiros, ao dizer que, apesar do bom momento, o banco central norte-americano será sensível aos riscos ressaltados por investidores e será paciente com a política monetária em 2019.

Em 2018, o Fed subiu os juros quatro vezes. Para este ano, são esperadas duas altas.

Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair recursos aplicados em outras economias, sobretudo nos mercados emergentes.

Os investidores também reagiram aos dados de mercado de trabalho dos EUA. Foram criados 312 mil vagas de emprego em dezembro. O resultado veio acima das expectativas do mercado.

No cenário internacional, também prevalecia nesta sexta-feira um tom mais positivo após perdas pesadas, com o anúncio do governo chinês de nova rodada de negociações comerciais com os Estados Unidos gerando otimismo aos investidores.

Brasil espera bater recorde de doação de órgãos em 2018

O Ministério da Saúde espera atingir, até o final do ano, o maior número de doação de órgãos desde 2014. Entre janeiro e junho deste ano a pasta registrou crescimento de 7%, em relação ao ano passado, no número de doadores efetivos de órgãos – aqueles que iniciaram a cirurgia para a retirada de órgãos com a finalidade de transplante.

O número de doadores no primeiro semestres passou de 1.653 em 2017 para para 1.765 em 2018 e a expectativa é chegar a 3.530 até o final do ano. O Ministério da Saúde estima que vai alcançar recorde nos transplantes de fígado (2.222), pulmão (130), coração (382) e medula óssea (2.684), até o final de 2018.

Entre os órgãos que tem mais demanda do que oferta para doação, o pulmão é o que apresenta maior defasagem, segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplante de Orgãos (ABTO), Paulo Pêgo Fernandes. A demanda potencial desse órgão para atender uma população de 210 milhões de pessoas seria de 1,6 mil doações. “A maior defasagem teórica entre o número de transplantes realizados e o número de transplantes necessários é o de pulmão, é o que necessitaria aumentar mais a oferta. O transplante de pulmão exige mais atenção, poucos estados fazem. É um órgão que exige mais cuidado e tratamento mais adequado do doador”, explica Fernandes.

A expectativa do Ministério da Saúde é realizar 24,6 mil transplantes até o final do ano, sendo 8.690 de órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, pulmão, rim e pâncreas) – maior número dos últimos oito anos. Os transplantes de córnea apontam redução em 2018 em razão da redução da lista de espera em alguns estados. Amazonas, Ceará, Goiás, Pernambuco e Paraná são considerados em situação de lista zerada com relação ao transporte de córnea.

Lista de Espera

A lista de espera registrou queda de 6% em relação ao mesmo período ano passado passando de 44.005 parar 41.266 o número de pessoas que aguardam por uma doação de órgãos no país. Apesar da diminuição em relação ao ano anterior, a lista ainda está acima dos patamares atingidos em 2016 (41.052 ) e 2015 (41.236).

“Houve um aumento de casos da lista de 2017 e uma redução em 2018, estabilizando se você considerar os últimos anos. Precisamos priorizar as campanhas, conscientizar a população e fazer essa relação direta com as famílias para que a gente possa aumentar tanto o número de doadores quanto o de transplantes para reduzir efetivamente os números”, afirmou o ministro da Saúde interino, Adeílson Cavalcante.

Para o presidente da ABTO as campanhas ajudam, mas tem limitações. Ele aponta como medidas efetivas para aumentar o número de doações de órgãos o treinamento de equipes multidisciplinares de saúde com relação ao diagnóstico de morte encefálica e a criação de centros regionais de transplante.

“Você tem quem treinar pessoas a nível de Brasil inteiro no sentido dessa questão: de fazer diagnóstico e de saber como conversar, explicar essa situação para os familiares. Outra questão são os centros regionais de transplante, porque o fato de o país ser muito grande, dependendo do órgão você não consegue transportá-lo do Norte para o Sul a tempo, ficaria muito tempo fora do corpo e, com isso, inviável para utilização”, afirma Fernandes.

O Ministério da Saúde informou que repassa recursos para estados e municípios qualificarem profissionais de saúde envolvidos nos processos de doação de órgãos e tecidos. O orçamento federal para esta área é de R$ 1 bilhão. A pasta diz que vai ofertar 74 oficinas de capacitação para 4 mil médicos até 2020 em atendimento à nova resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) para o diagnóstico da morte encefálica.

Estrutura de atendimento

O Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema público de transplante do mundo sendo responsável por cerca de 96% dos transplantes realizados no país. O Sistema Nacional de Transplantes é formado pelas 27 Centrais Estaduais de Transplantes; 13 Câmaras Técnicas Nacionais; 504 estabelecimentos e 851 serviços habilitados; 1.157 equipes de transplantes; 574 Comissões Intra-hospitalares de Doações e Transplantes; e 72 Organizações de Procura de Órgãos (OPOs).

Transporte

As companhias de aviação civil transportaram, entre junho de 2016 até junho deste ano, a partir do termo de cooperação firmado com o Ministério da Saúde, 9.236 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos. Em relação ao primeiro semestre deste ano, houve crescimento de 6% em comparação ao primeiro semestre de 2017, passando de 2.327 itens transportados, entre órgãos, tecidos e equipes para 2.474. Já a FAB transportou entre junho de 2016, quando saiu o Decreto Presidencial nº 8.783, de junho de 2016, até junho deste ano, 513 órgãos sólidos (coração, fígado, pâncreas, rim e pulmão) e tecidos.

Pequenos negócios podem bater recorde de empregos em 2018, afirma pesquisa

Os pequenos negócios continuarão a sustentar a geração de empregos no país e devem encerrar o ano com mais de 500 mil novas vagas formais, impulsionadas principalmente pelas atividades que compõem a cadeia da Construção Civil. Essa é a perspectiva apontada pelo Sebrae, a partir da Sondagem Conjuntural, realizada trimestralmente pela instituição, e da análise dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nos seis primeiros meses deste ano.

As cinco edições da Sondagem Conjuntural, feita trimestralmente pelo Sebrae, mostram que os donos de pequenos negócios que atuam na Construção Civil têm sido os mais otimistas em relação ao futuro da economia brasileira. São também os que mais pretendem gerar empregos no país este ano. O percentual de donos de negócios, que pretendem ampliar seus quadros de funcionários vem se elevando gradativamente, saindo de 16% (junho/2017) até atingir 36% (março/2018). Mesmo tendo registrado uma queda na Sondagem de junho/2018 (situando-se em 24%), como provável reflexo da greve dos caminhoneiros, o segmento, ainda assim, apresentou um resultado acima do observado em outros setores (Comércio, Indústria e Serviços).

O mais importante, segundo a diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae, Heloisa Menezes, é que essa intenção indicada pelos donos de pequenos negócios tem sido verificada na prática, nos dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. De acordo com análises do Sebrae, os pequenos negócios da Construção Civil estão entre os que mais geraram empregos no primeiro semestre de 2018, ficando atrás somente dos que atuam no setor de Serviços e na Agropecuária. E ao se detalhar o setor de Serviços, percebe-se também que as atividades que têm alavancado a geração de vagas neste setor são aquelas ligadas à cadeia da Construção Civil, como a incorporação, a comercialização e a administração de imóveis, por exemplo.

“Os pequenos negócios têm sido os principais geradores de empregos no país e é muito bom constatar que os empresários que atuam no setor da Construção Civil têm dado uma valiosa contribuição para isso, pois sinaliza também uma recuperação da economia brasileira como um todo”, avalia Heloisa Menezes. “Com as mudanças das regras de financiamento imobiliário, anunciadas recentemente pelo governo, que elevou o limite de valores dos imóveis que podem ser adquiridos com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a tendência de fortalecimento do setor é ainda maior”, complementa a diretora do Sebrae.

Câmara tem legislatura atuante com recorde de indicações e projetos de lei

Em apenas um ano e seis meses a Câmara Municipal de Rio Branco já atingiu número recorde quanto a produtividade dos trabalhos voltados para fiscalização de ruas, ao total 27.904, é o número de indicações apresentadas na Casa Legislativa voltadas para melhorias das ruas da cidade de Rio Branco.

Para o presidente do Poder Legislativo, vereador Manuel Marcos (PRB), este é um resultado positivo dos parlamentares. “Estamos tendo uma legislatura muito produtiva, são dezessete vereadores que estão atentos nas ruas atendendo a nossa população, pois esse é nosso maior compromisso, com o povo” disse.

A Câmara também atingiu um grande número de projetos de leis que passaram a beneficiar a população rio-branquense, em seu balanço do ano de 2017 ao primeiro semestre de 2018 foram apresentados, 115 projetos de lei, 25 audiências públicas, 33 projetos de lei complementar, 11 vetos, 45 projetos de resolução, 85 projetos de decreto legislativo, 20 anteprojetos de lei, 290 requerimentos, e 27.904 indicações para melhorias da população de Rio Branco.

As audiências públicas contaram com temas relevantes para serem debatidos na Casa Legislativa, sendo um espaço de permissão ao povo, onde a população participou da tomada de decisões, “Tivemos grandes temas que foram debatidos nas audiências, dentre eles a prestação de contas da saúde, código de obras, combate a violência contra a mulher, prevenção ao suicídio, combate a discriminação racial, discussão da lei orçamentária do município, foram alguns temas que estivemos debatendo”, afirmou o presidente.

Dentre as inovações nas sessões, a Câmara passou a contar com transmissões ao vivo, inclusão da Língua Brasileira de Sinais (Libras), o novo site para a divulgação dos trabalhos legislativos com o lançamento do portal de transparência, tudo com o objetivo de deixar a Casa Legislativa ainda mais próxima da população rio-branquense.

As agendas institucionais, realizadas pela presidência da Câmara, tiveram como objetivo aproximar a Casa Legislativa de todos os órgãos, “Foi uma iniciativa nossa, onde através da agenda institucional realizamos o nosso trabalho de fiscalização, como também, aproximamos Câmara Municipal de todos os órgãos, ouvimos quais foram principais necessidades e colocamos a casa a disposição para atender a demanda do povo”, afirma Manuel Marcos.

A Câmara passou também a disponibilizar projetos de leis dos anos de 2002 à 2018 no site institucional O presidente do parlamento municipal, vereador Manuel Marcos (PRB), disse que era um sonho da legislatura passada e

destaca a importância do trabalho do setor de tecnologia. “A possibilidade de disponibilizarmos as leis desta Casa, por meio de nosso site é de suma importância, hoje qualquer cidadão pode ter acesso aos projetos de leis”, encerrou.

Vendas mundiais de robôs industriais batem recorde

Em 2017, foram comercializados 381 mil robôs industriais em todo o mundo. O número representou um recorde de vendas desses produtos e um aumento de 30% em relação ao ano anterior, quando foram vendidas 294 mil unidades. As informações foram divulgadas pela Federação Internacional de Robótica (IFR, na sigla em inglês) nesta semana.

A venda de robôs industriais vem apresentando crescimento sustentado nos últimos cinco anos, com 178 mil unidades comercializadas em 2013, 221 mil em 2014, 254 mil em 2015, 294 mil em 2016 até chegar aos 381 mil no ano passado. Considerado esse intervalo, a comercialização mais do que dobrou.

Segundo cálculos da federação, o estoque de robôs industriais em operação em todo o mundo chegou a 1,8 milhão de unidades. Pelas projeções da entidade, o número de máquinas em uso em todo o planeta deve passar de 3 milhões em 2020.

Ásia na liderança

No recorte geográfico, a Ásia é o principal mercado, tendo sido responsável por 255 mil robôs. Esse número representa 67% de todas as vendas realizadas em todo o mundo. Em seguida, vêm Europa (67 mil unidades) e Américas (50 mil unidades). Além de ter a maior fatia, a Ásia é onde o crescimento foi maior em 2017, na casa dos 34% em relação ao ano anterior.

Somente a China instalou 138 mil máquinas desse tipo, o que representa 36% de todo o mercado mundial. Coreia e Japão tiveram, respectivamente, 40 mil e 38 mil unidades instaladas. Os números são maiores do que os registrados nos Estados Unidos (33 mil) e Alemanha (22 mil).

Na análise por setores industriais, o automotivo é o principal empregador deste tipo de tecnologia, com 125 mil robôs comercializados. Os demais segmentos com melhor desempenho nesse quesito são o da eletrônica (116 mil), metalúrgico (44 mil), químico (21 mil) e alimentação (10 mil).

Tendência industrial

Os robôs industriais são instrumentos centrais da automação de linhas de produção. A substituição de trabalho humano por máquinas vem sendo considerada uma tendência da indústria contemporânea por organismos internacionais como o Fórum Econômico Mundial e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Por outro lado, a introdução de sistemas autônomos em fábricas também levanta questionamentos sobre o impacto desse fenômeno na geração de empregos. Nos últimos anos foram elaborados estudos com projeções bastante distintas.

Enquanto a Federação Internacional de Robótica indicou a possibilidade da criação de 3,5 milhões de empregos em razão dessa tecnologia, o Fórum Econômico Mundial publicou estudo em 2016 em que projeta até 2020 a perda de 7,1 milhões de postos em razão da automação.

Situação brasileira

A situação brasileira está distante da média mundial. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em 2016 a proporção de robôs industriais para 10.000 trabalhadores era de 10, enquanto a média global era de 74 para esse mesmo número de empregados.

De acordo com dados da Federação Internacional de Robótica, em 2016 foram comercializados 1,5 mil robôs industriais no país, dentro de um universo global de 294 mil, uma participação de 0,005%. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), hoje um percentual de 1,8% das empresas emprega algum tipo de automação. Na Alemanha, por exemplo, esse índice é de 10%.

O secretário de Inovação e Novos Negócios do MDIC, Rafael Moreira, analisa que a introdução deste tecnologia ainda enfrenta problemas. Ele defende que é preciso avançar em diversas frentes, tais como sensibilizar e engajar o empresariado, especialmente das micro e pequenas empresas; fomentar soluções mais adaptadas à demanda de diferentes segmentos; formar talentos e atualizar leis adequadas e garantir formas de financiamento para que empresas consigam fazer modernização industrial.

Na avaliação do gerente executivo de inovação do Senai, Marcelo Prim, a automatização já chegou a setores de produção contínua, como indústrias química e de petróleo, mas está bem distante na chamada produção em lotes, como fábricas de móveis, de peças ou de roupas. Apesar de ver o Brasil longe dos líderes mundiais, ele que a introdução de robôs no país vai aumentar pela redução dos custos e pela necessidade de competição em mercados mais abertos.

Prim vê dois desafios importantes para que o Brasil avance neste sentido. O primeiro é a melhoria da gestão da produção pelas empresas, para planejar os processos de digitalização e automação. O segundo é a formação da força de trabalho. “O trabalhador da indústria brasileira tem idade média de 36. Há 15 anos, quando foi formado, a robótica não era uma realidade. Não foram educados em técnicas digitais. É preciso ter uma requalificação dos trabalhadores do chão de fábrica”, defende.

Frio polar recorde chegará ao Acre no próximo sábado, informa Davi Friale

O pesquisador meteorológico Davi Friale vem desde a última sexta-feira (25) informando diariamente sobre a aproximação de uma nova onda de frio polar que chegará ao Acre, Rondônia, Amazonas e Mato Grosso, neste fim desta semana.

A previsão é que na próxima sexta-feira (1º de junho), no começo da noite para sábado (2/6), uma frente fria chegará ao sul da Amazônia. Nas primeiras horas de sábado (2/6/2018), uma massa de ar polar começará a penetrar na região e, portanto, derrubando a temperatura, principalmente no leste e sul do Acre, no sul e oeste de Rondônia, no pantanal de Mato Grosso e na região de terras baixas da Bolívia e do sudeste do Peru.

A massa de frio polar (friagem) trará novos recordes de frio no primeiro fim de semana de junho de 2018 ao Acre, em Rondônia e no sul do Amazonas. A última onda polar foi a mais fria do ano na região, até então, com mínima registrada de 14,2ºC, no Acre, e 15,1ºC, em Rondônia, entre os dias 20 e 21 de maio. Informações mais precisas sobre esta nova massa de ar polar serão publicadas por nas próximas horas.

Calor e chuvas fortes antecedem a friagem

Davi Friale alerta que os últimos dias de maio de 2018 serão com tempo muito quente e abafado na região, devido a uma massa de ar úmido originária do oceano Atlântico.

Assim, as condições atmosféricas, por causa do calor, da umidade do ar e da aproximação da frente fria, estarão altamente favoráveis à ocorrência de chuvas, em geral, passageiras, mas que podem ser fortes e vir acompanhadas de raios e ventanias.

No entanto, será na quinta-feira e, principalmente, na sexta-feira, que deverão ocorrer temporais localizados, podendo causar transtornos à população de alguns pontos vulneráveis.

No vale do Juruá, tanto no Acre como no Amazonas, as chuvas fortes, com temporais, poderão ocorrer até o próximo sábado (2/6/2018), quando a frente fria estará chegando àquela região.