Segurança Pública acreana realiza ação preventiva na região do Dom Giocondo

As polícias Civil e Militar estiveram durante toda a manhã desta quinta-feira, 24, em uma operação preventiva na região central de Rio Branco. A incursão nos bairros Dom Giocondo, Preventório e escadarias do antigo Papoco é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e visa levantar quais imóveis estão abandonados e onde foram construídas casas, mesmo após demolição da Defesa Civil. A proposta é realizar uma intervenção social em um segundo momento.

Uma pessoa foi conduzida à delegacia por posse de entorpecente com mais de 100 gramas de maconha, em circunstâncias que caracterizam tráfico de drogas.

“É uma ação presencial para garantir a segurança da comunidade local e também apontar situações problemáticas. Depois disso, faremos um relatório circunstanciado e situacional para informar os outros órgãos que têm competência nessa questão”, ressaltou o secretário adjunto de Segurança Pública, coronel Glayson Dantas.

As equipes percorreram becos e escadarias de madeira às margens do Rio Acre. Agentes da Companhia de Trânsito de Rio Branco (RBTrans) também participaram em apoio ao trânsito na região da estátua do Cristo Redentor, centro de Rio Branco.

O próximo passo agora é dialogar com as instituições municipais e estaduais das áreas social e de infraestrutura urbana para organizar a segunda intervenção nas comunidades, esta com viés social.

“Nós pretendemos ao longo dos próximos dias realizar outras operações policiais, mas também ações integradas de controle social, buscando um diálogo com o município para melhorias de acesso e iluminação”, completou o coronel Dantas.

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Justiça decreta prisão preventiva de PMs do AC e AM presos por ameaçar posseiros

O sargento da Polícia Militar do Acre (PM-AC) e os quatro militares da cidade de Boca do Acre, no Amazonas, tiveram a prisão preventiva decretada. Os militares foram presos na quarta-feira (16) após denúncias à Polícia Civil sobre a atuação de um grupo armado que ameaçava moradores instalados em uma área de conflito de terras.

A prisão foi decretada pela Vara Criminal da Comarca de Porto Acre, interior do estado, na sexta-feira (18). Além dos militares, outros três suspeitos foram presos na ação. Foram apreendidas diversas armas de fogo, inclusive dos policiais, munições, rádios, celulares, facas e algemas. Os policiais estão instalados no Batalhão de Operações Especiais (Bope).

Na decisão, a juíza de direito Ivete Tabalipa ressaltou que os militares estavam de folga e usaram a armas da corporação para outras atribuições. Para a magistrada, os suspeitos podem voltar a praticar os delitos caso sejam postos em liberdade.

Um dia após a prisão do grupo, o delegado responsável pelo caso, Cleylton Videira, contou que as investigações mostram que os suspeitos foram contratados pelo dono das terras. O objetivo era assustar os moradores e incentivá-los a abandonar o local.

“Ele contratou esse grupo armado para colocar as pessoas para fora de lá. Existe um conflito, que é judicializado na esfera física. No entanto, agora avançou para a fase criminal de uma forma mais condutante e, tomando conhecimento desse fato, saímos em diligência. Apreendemos armas de fogo e conduzimos oito indivíduos para dar continuidade nas investigações”, contou Videira na quinta (17).