O Sítio Arqueológico em Estrutura de Terra Jacó Sá, em Rio Branco, foi tombado nesta sexta-feira, 9, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como patrimônio cultural do Brasil. Esses sítios são popularmente conhecidos como geoglifos. A decisão unânime foi tomada durante a 91ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que ocorreu no Museu Histórico do Estado do Pará, em Belém.
Além de sua importância científica, histórica e afetiva, o geoglifo tem fácil acesso e pode ser identificado claramente por visitantes, sendo um potencial atrativo turístico. O geoglifo foi primeiro tombado pelo Instituto.
As estruturas conhecidas como geoglifos são um tipo de sítio arqueológico, formado por estruturas escavadas no solo, valetas e muretas que representam figuras geométricas de diferentes formas e grandes dimensões. Essenciais para entender o processo de ocupação e povoamento da região amazônica, onde grupos indígenas modificaram o ambiente e imprimiram na terra as características de sua identidade, essas marcas são numerosas na região Norte do país, em especial, no Acre. Em Rio Branco, o Sítio Arqueológico Jacó Sá poderá ter o primeiro geoglifo tombado pelo Iphan, destacado pelo seu fácil acesso e clara identificação pelos visitantes, oferecendo, além de sua já reconhecida importância científica, histórica e afetiva, também um potencial de atrativo turístico. Junto aos demais geoglifos do Estado, ele está inserido na Lista Indicativa a Patrimônio Mundial, destacados por sua excepcionalidade e relevância enquanto exemplares únicos do patrimônio histórico de todo o mundo.