Integração reduziu em 12,4% o número de mortes violentas no país

Queda se deve à criação do Susp e esforços dos estados, diz Jungmann

O ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, comemorou hoje (21) a queda de 12,4% no número de mortes violentas durante os nove primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo ele, houve redução em quase todos os estados, exceto em Tocantins e Roraima.

“Os números são motivo de extrema alegria e representam uma tendência. Houve queda em quase todos os estados e no Distrito Federal, à exceção de Tocantins e de Roraima”, afirmou o ministro. “É o maior prêmio que podíamos ter”, afirmou Jungmann, alegando estar encerrando seu trabalho à frente da pasta nos próximos dias. “É a nossa última coletiva.”

O ministro disse que os resultados são fruto de um trabalho de integração entre órgãos do governos federal e estaduais. “Isto se deve a um trabalho cujo grande eixo é a integração. A coordenação proporcionada pelo ministério, a criação do Susp [Sistema Único de Segurança Pública] e os esforços dos estados.”

De acordo com o ministro, os dados levantados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pelo Núcleo de Estudos da Violência (NEV), da Universidade de São Paulo (USP), a pedido portal do G1, demonstram que o número de homicídios caiu mês a mês durante os nove primeiros meses de 2018.

De acordo com Jungmann, em 2017, foram registradas 44 mil mortes violentas ebntre janeiro e setembro. O total durante o ano superou 63 mil. “Este ano, tivemos, no período, aproximadamente, 39 mil ocorrências.”

O que você pode fazer pela segurança pública do País?

Vivemos em um país que não pode ser considerado pobre. Pagamos uma das maiores cargas de impostos do mundo. Temos uma imensidão de riquezas naturais, mas não temos algo bem simples: a tranquilidade para trabalhar, estudar, descansar e ter lazer, pois quase sempre estamos com medo de assaltos, roubos, golpes, da violência doméstica, etc.

Que pais ficam em absoluta paz enquanto os filhos não chegam da escola, da faculdade ou do lazer? Quantas mulheres podem ficar tranquilas no transporte público sem o receio de assédio ou até de algo pior? Sem falar nas que não estão seguras nem em casa, com os companheiros. Quem nunca se sentiu triste por não poder deixar que um filho brinque no parquinho de uma praça do bairro com medo de traficantes ou de alguém que possa abusar dele?

O curioso é que, não faz muito tempo, a violência parecia ser quase exclusividade de grandes centros como o Rio de Janeiro – sempre citado nas estatísticas negativas, sem mostrarem as positivas – e São Paulo. Mas, infelizmente, a violência não tem poupado nem mesmo cidades pequenas e antes pacatas e deixa moradores e policiais sem ação.

Todos em perigo

É difícil entender de modo geral o que é a falta de segurança pública no Brasil, pois temos diferentes realidades no mesmo país. Apesar disso, todos são reféns da violência. Quem mora na favela vive sob o controle de facções criminosas, mas quem reside em um bairro com melhores condições também não põe o pé na rua sem medo de ser assaltado ou morto por membros dessas mesmas facções.

Isso leva a outro aspecto: culpa-se muito o tráfico de drogas pela violência exagerada em capitais e cidades interioranas, mas e quanto aos compradores e demais usuários? Não é raro que alguém faça uso de maconha mas fique indignado quando vê no noticiário – que explora muito a violência visando audiência – que, num tiroteio entre traficantes, vidas inocentes foram tiradas. Ele quase nunca se sente culpado por isso ao fumar seu “baseado” e tenta se iludir de que é um problema externo, enquanto está diretamente ligado a ele.

O assunto é muito variado e de difícil compreensão mesmo, pois a segurança influencia todos os outros aspectos da sociedade: economia, educação, saúde, habitação e muito mais.

O que cabe a nós é pensar (o que já tem sido feito por alguns) não só nos efeitos da violência de todos os dias, mas em uma ferramenta eficaz para combatê-la: o voto. Não é demagogia, pois um bom governo – e isso inclui a participação constante do povo – é o primeiro passo importantíssimo para que tudo, e não só a segurança, seja eficaz no desenvolvimento de uma nação.

Estado crítico

É claro que a violência sempre existiu na sociedade. No entanto, temos hoje em dia a sensação – que não é falsa – de que nosso país nunca foi tão violento quanto agora. Os índices estão aí e confirmam isso. Chegou-se a ponto de até mesmo as polícias serem insuficientes para conter o crime. No Rio de Janeiro, por exemplo, foi preciso uma intervenção, com a atuação das Forças Armadas.

Mas o que muitos não sabem é que esse tipo de ação não foi concebida para ser definitiva. “A intervenção federal não tem a finalidade de resolver. Tem a finalidade de colocar um parêntese para reorganizar a situação”, diz o sociólogo Julio Jacobo, pesquisador da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) em seu campus carioca, em entrevista concedida à estatal Agência Brasil.

Jacobo diz, entretanto, que as ações não devem focar só nessa intervenção atual. Durante ela, é necessário reorganizar o Estado, a polícia e investir na segurança, para que a segurança pública continue a ser organizada e providenciada após a crise mais grave.

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A falha do “cada um por si”

Existem muitos órgãos governamentais para cuidar da segurança pública – como os tribunais, a polícia, o próprio governo – e uns com mais e outros com menos recursos disponíveis. Por que, então, esse aspecto tão importante tem enfrentado uma crise, já que tem essas instituições à sua disposição? Pode ser por uma grave falta de comunicação entre eles, que poderiam atuar de forma mais unificada.

Quem nunca ouviu falar de conflitos entre Polícias Militar e Civil, por exemplo, quando uma deveria agir em conjunto com a outra, já que a primeira age no patrulhamento e na detenção, enquanto a outra dá os devidos encaminhamentos jurídicos (perícia, investigação, etc., após o crime), ou seja, complementam-se em prol da justiça? Esses conflitos vão mais longe.

Renato Sérgio de Lima é diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma prestigiada e reconhecida entidade que reúne dados e estuda as melhores formas de promover a segurança de nosso país. Ele, que também é professor no Departamento de Gestão Pública da Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo, considerou que “há uma série de ruídos muito mal encaminhados entre Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como entre Polícias Civil e Militar e Ministério Público” e, além disso, “há confusão de papéis entre União, Distrito Federal, Estados e municípios na área”.

De nada adianta os órgãos que promovem a Justiça e protegem a população trabalharem muito, o que já fazem, se não for com a devida coordenação, integração e articulação. Para o professor Renato, essa falta de integração entre essas forças indispensáveis para a população faz com que “o cenário do crime e da violência tenda a se agravar ainda mais”.

Sim, os recursos estão à disposição, mas é necessária a boa vontade política que gere a integração entre essas partes, num “processo participativo de construção, seja dos vários órgãos e instituições públicas, seja da sociedade civil”. E quem é a sociedade civil? Somos nós. Todos nós, trabalhando nessas instituições ou não.

Cabe a pergunta: algum candidato a um cargo político que fala em melhorar a segurança já citou algo sobre melhorar a estrutura que já temos e em criar novas instituições? Estamos em época de campanha eleitoral, é a hora certa de prestar atenção ao que eles dizem quanto a suas intenções – e se têm condição de cumpri-las – para a redução dos homicídios, modernização do sistema penitenciário, combate ao tráfico de drogas e outras alternativas para que nosso país não seja mais comparado a um triste cenário de guerra com quase 70 mil mortes violentas todo ano.

Quadro preocupante

No ano passado, um dado vergonhoso ganhou as manchetes mundiais: em 2016, ocorreram no Brasil 62,5 mil homicídios, segundo informações do Ministério da Saúde. Isso dava uma média de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Claro, é um número assustador, mas piora mais ainda saber que isso equivale a 30 vezes a taxa anual de homicídios de toda a Europa. Faz sentido um único país ter 30 vezes mais mortes violentas do que um continente inteiro?

Segundo mostra o Atlas da Violência 2018, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), a situação é mais grave nos Estados do Norte e do Nordeste do País, sendo que, em todo o Brasil, esses assassinatos somam 56,5% das mortes de jovens entre 15 e 19 anos, o futuro dessa nação.

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O problema da polícia e de toda a sociedade*

O maior problema que nós policiais sofremos é a desvalorização social. Os policiais doam sua vida em prol da sociedade e não recebem nenhum tipo de retribuição. E é assim com qualquer polícia: militar, civil, federal, rodoviária. Há também o desvalor interno: o problema estrutural da corporação, como é mal aproveitada e mal conduzida.

Outra desvalorização é o foco demasiado de muitas mídias, nos casos negativos da polícia, à má conduta de um policial, por exemplo – que não é a de todos. Ele também é cidadão e não está livre de cometer erros. Isso reflete na corporação. Repórteres não costumam destacar com a mesma evidência o que os policiais fazem de positivo, o que poderia ajudar muito a valorizá-los.

Dizem que o baixo salário de um policial contribui para que ele se corrompa. Nem sempre. Se salário baixo fosse justificativa, um senador não se corromperia nem um delegado. Eu consideraria mais um desvio de caráter, até porque muitos que ganham mal não se corrompem.

O baixo salário unido ao risco que o policial corre e à facilidade de corrupção é que são preocupantes. Se acompanharmos os processos contra policiais acusados de corrupção, ela sempre começa com um terceiro que cometeu um erro: não pagou certo imposto, seu carro não tem a devida documentação e, para se livrar, oferece a corrupção ao policial que, fragilizado por todos os motivos unidos citados, entra nessa questão. Muitos na sociedade o acusam de corrupção, mas é quase sempre um corrupto acusando outro. Os problemas sociais simplesmente se refletem dentro da corporação, mas não são exclusivos dela.

É preciso uma política interna nos governos para a valorização das corporações policiais. Investir melhor em equipamento, salário, cursos, divulgação de todas as ocorrências policiais positivas nas mídias e não só o que houve de errado. Isso teria um reflexo muito positivo para todos, dentro e fora da polícia.

A segurança pública afeta todos os aspectos sociais. A economia, por exemplo. Ninguém abre uma loja renomada em uma comunidade em que o crime acontece a torto e a direito. E a população local perde a chance de ter uma boa loja que gere empregos, forneça bons produtos, gere impostos. Ou seja, a segurança é necessária até para o crescimento financeiro da sociedade.

O eleitor deve analisar se um pretendente a um cargo político tem propostas não só para a segurança, mas para todas as áreas. Num debate, por exemplo, um candidato está lá para mostrar suas propostas, mas quando não as tem ou elas não são boas gasta seu tempo em acusar outro candidato até em questões pessoais, o que desvia a atenção do espectador.

Pais querem arrecadar R$ 10 mil com vaquinha online para custear tratamento de filho diagnosticado com câncer no Acre

Os pais do pequeno Marcos Henrique, de 2 anos, querem arrecadar R$ 10 mil para custear o tratamento do filho que foi diagnosticado com leucemia linfoide aguda em abril desse ano. O valor vai ser usado para pagar exames e comprar medicamentos que não estejam disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

A vaquinha foi iniciada na segunda-feira (13) e até terça (14) já havia recebido R$ 550 em doações.

A mãe do menino, Quelen Catrine da Costa Magalhçães, de 27 anos, conta que precisou sair do emprego para cuidar de Marcos e a única renda do casal é a venda de churrasquinhos e sanduíches feita pelo marido, Dacildo Menezes da Silva Júnior, de 27 anos.

“Sempre têm ressonâncias, consultas, exames e remédios que as vezes faltam no SUS e precisamos comprar. Estou sem trabalhar e meu esposo está se virando em mil. Não temos casa, moramos com a mãe do meu marido. Ele [Júnior] também paga aluguel onde vende os lanches e, ultimamente, devido a tantas coisas, ele não está conseguindo quitar o aluguel”, relata.

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Pais pedem ajuda com vaquinha online para pagar exames e remédios que não são oferecidos pelo SUS para filho com câncer – Foto/Arquivo da família

Sintomas

A família levou a criança ao hospital após Henrique apresentar manchas roxas no corpo e desmaios. Além disso, Quelen conta que o filho era ativo e gostava muito de brincar, mas foi ficando apático e não conseguia mais comer direito.

“Ele está fazendo tratamento, mas uma vez faltou um medicamento e agora ele vai recomeçar tudo na Unacon. Um amigo indicou a vaquinha online e isso tem nos ajudado muito”, afirma.

Quelen fala ainda que ela e o marido não perdem as esperanças de ver o filho curado e com saúde. Se a meta da campanha for ultrapassada, os pais pretendem doar o valor para ajudar outras crianças vítimas do câncer.

“Ele é a nossa vida, eu vivo para ele agora. Tenho fé em Deus que meu filho vai vencer essa luta. Espero que as pessoas nos ajudem, não vamos perder as esperanças nunca”, finaliza a mãe.

Com boas práticas, Acre é destaque no País na redução da mortalidade infantil

Desde o ano de 1990 o Brasil apresenta índices de redução de mortalidade infantil. Infelizmente, segundo o Ministério da Saúde, em 2016, a maioria dos estados do país apresentou aumento na taxa de mortalidade infantil.

Atribui-se a esses números o fator econômico, tendo em vista que a redução da renda familiar dos brasileiros e paralisação de programas sociais, bem como a redução dos investimentos na saúde e demais serviços essenciais como saneamento básico, a população ficou mais suscetível a doenças que poderiam ser evitadas.

Em 20 dos 27 estados brasileiros houve crescimento do índice.

O Acre junto com Alagoas, Distrito Federal, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Norte e Santa Catarina foram os únicos a apresentarem redução nos números da mortalidade infantil.

No Acre, o comparativo entre os anos de 2010 a 2017 apresenta uma redução, significativa de 20,1%, na taxa de mortalidade infantil. Esses dados são resultantes principalmente dos investimentos do Governo do Acre em programas como o Ruas do Povo, Programa Primeira Infância Acreana e Asinhas da Florestania.

O Ruas do Povo, por exemplo, desde 2011 já investiu mais de 1 bilhão de reais em todos os 22 municípios na garantia da mobilidade urbana, principalmente nas áreas mais carentes, proporcionando a melhoria da qualidade de vida com o fortalecimento da saúde preventiva por meio do saneamento, se constituindo como um dos maiores programas sociais da história do Acre.

Ráicri Barros, secretário Adjunto da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre), acredita que esse resultado faz parte de um conjunto de ações que vem sendo articuladas no estado.

“Nas últimas décadas nós registramos quedas nessa taxa e nos últimos oito anos esses resultados são ainda mais evidentes. Aplicamos mais de 16% de recursos na saúde quando a obrigação legal é de 12%. Esse conjunto de investimentos somados a ampliação do saneamento básico em todo o Acre pro meio do Ruas do Povo proporcionam esse resultado que nos deixa muito felizes”, explica.

Organização da assistência à Saúde

O governo ao longo desses anos fez a reorganização dos serviços que prestam assistência à criança por meio da promoção das Políticas de Atenção Integral da Saúde da Criança nos municípios, assim como a qualificação de profissionais de saúde da Atenção Básica, hospitais e maternidades.

A implantação do Programa Primeira Infância Acreana, que realiza a promoção do desenvolvimento integral na primeira infância é outro fator que contribui para a diminuição da mortalidade infantil, já que por meio  das visitas domiciliares dos agentes comunitários às famílias em situação de risco e vulnerabilidade biopsicossocial, fortalecem as competências para educar, proteger e cuidar das crianças.

Outro resultado que demonstra o acerto desses investimentos é a a redução de mais de 27%, de 2012 em comparação a 2017, no número de internações no Hospital das Clínicas (HC).

Ráicri Barros acrescenta, “esse é resultado que colhemos quando as pessoas tem mais qualidade de vida. Com medidas focadas na saúde preventiva, como é o caso do saneamento básico, as pessoas adoecem e menos e, consequentemente, precisam menos de internações hospitalares”.

EUA devolvem crianças aos pais a conta-gotas, critica Aloysio Nunes

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, avalia que os Estados Unidos estão fazendo a reversão da política de separação de crianças de seus pais que tentaram imigrar ilegalmente no país em ritmo muito lento. “É algo que está ocorrendo a conta-gotas”, criticou hoje (13), após reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

De acordo com o ministro, que esteve em Chicago no dia 5, para se reunir com representantes dos diversos postos do Itamaraty nos países da América do Norte e tratar do tema da separação de crianças brasileiras de suas famílias, há um problema de organização dos norte-americanos. Os adultos estão sendo submetidos a departamentos da administração diferente de seus filhos e, com isso, as autoridades não têm conhecimento da ligação de parentesco entre eles.

Em sua visita, o ministro disse que conversou com 28 crianças brasileiras em dois abrigos de Chicago e que, durante a sua estada, notou uma variação do número de crianças. “Num dia havia no abrigo 21 crianças. No dia seguinte, eram 20”, disse.

Ele ouviu dos menores sobre o desejo de continuar no país estrangeiro. “Elas [crianças] estão muito firmes, querem ficar nos Estados Unidos. Elas estão muito a par de todos os procedimentos a que estão submetidas, e a que os seus pais também estão submetidos. Muitas estão em busca de uma família que possa acolhê-las, no caso de os pais serem deportados. Algumas crianças muitos pequenas não têm a menor noção do que está acontecendo, aí o trauma é maior”, disse

Crueldade

O ministro reforçou a crueldade da política de separação norte-americana. “Consideramos que é uma medida cruel. As crianças submetidas a essa separação recebem um trauma que pode marcá-las para o resto da vida”, disse.

Aloysio Nunes orienta os brasileiros a não tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos, e pediu senso de responsabilidade aos pais. “Um pai que vai para os Estados Unidos passando por uma fronteira perigosa, como a do México, em que muitas pessoas desaparecem, morrem, são assassinadas, submetendo os filhos a algo que já existia no governo Obama e que ficou mais grave no governo Trump, é uma irresponsabilidade”, declarou.

Alan Rick é destaque no ranking dos políticos mais atuantes do país

Em seu primeiro mandato, o deputado federal Alan Rick (DEM) se consolida como uma das mais importantes lideranças políticas do Estado, o que o levou a ser eleito pelo mais conceituado site de avaliação dos parlamentares brasileiros, o políticos.org, como o mais produtivo da bancada acreana, entre deputados e senadores.

Alan foi o único parlamentar da bancada a obter nota 100 no quesito “qualidade legislativa”, e está em sétimo lugar entre os parlamentares de maior credibilidade na Região Norte, além de o ocupar a 84ª posição no ranking de políticos mais produtivos no Legislativo Federal, de um total de 694 (513 deputados e 81 senadores). O deputado Major Rocha aparece na 154ª colocação, sendo o segundo mais atuante.

Dentre os senadores, Gladson Cameli é o mais bem avaliado, seguido por Jorge Viana e, por último, Sérgio Petecão.

De acordo com os organizadores do políticos.org, a publicação tem o objetivo de contribuir para que o eleitor possa escolher melhor seus representantes. O que difere sua análise da maioria dos rankings de avaliação dos deputados federais é o fato de que este se baseia na produção de cada parlamentar, como votou ou deixou de votar em matérias de interesse do cidadão, projetos e pareceres apresentados em plenário e nas comissões.

Outro fator importante é a participação em sessões deliberativas da Casa e ser ou não alvo e processo na Justiça, ou seja, ser parlamentar ficha limpa, caso de Alan Rick, o que aumenta ou diminui índice de cada um.

Em outras ferramentas de análises como Congresso em Foco, por exemplo, o que vale é o engajamento e votação popular e não a ação do parlamentar.

“As duas ferramentas são importantes. Este ano mais uma vez estou entre os parlamentares em destaque no prêmio Congresso em Foco, mas não posso negar uma alegria muito grande por ser escolhido como o parlamentar acreano mais bem avaliado no Ranking dos Políticos que é hoje o que melhor avalia a atuação dos parlamentares em todo o Brasil. Quem acompanha o nosso trabalho sabe da nossa luta”, destaca Alan Rick.

Três cidades acreanas têm o menor número de carros do País

O Acre concentra apenas 0,16% da frota nacional de veículos e as cidades de Porto Walter, Jordão e Marechal Thaumaturgo estão entre as de menor número de carros em circulação no País: segundo um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) o município acreano tinha, até a primeira semana de julho de 2018, apenas quatro veículos andando por suas ruas; Marechal Thaumartugo, 6, e Jordão, 11.

A frota de motos do Estado do Acre só não é menor que a do Amapá e Roraima e o dado curioso é que em todos os 22 municípios acreanos há mais motos que carros. No Brasil, há um carro para cada 3,89 habitantes e uma moto para cada 7,86. Quantos são e onde estão concentrados é que mostra o estudo A Frota de Veículos nos Municípios em 2018. O levantamento também mapeia o transporte coletivo nas regiões brasileiras e exibe a distribuição do transporte de carga. Chama a atenção o fato de a região Sudeste ter mais da metade do total de automóveis e de 2.487 Municípios, ou 44,6% do total, terem mais motos do que carros.

Com 1.135 ônibus, a frota do Acre é de apenas 0,2% do total de coletivos circulando no País. Os caminhões são somente 0,3% da frota nacional e em cinco municípios acreanos há mais desses veículos que carros nas ruas.

O estudo da CNM diz que o crescimento expressivo da frota, decorrente da priorização e de incentivos ao transporte individual, causa impactos na utilização da estrutura viária. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, os congestionamentos geram um prejuízo de R$ 11 bilhões (Firjan, 2016), em razão do tempo desperdiçado. As estatísticas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam um total de 53,4 milhões de carros no país em abril de 2018, configurando aumento de 3,30% em relação a abril de 2017. Comparando com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2017, no Brasil há um carro para cada 3,89 habitantes.

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Três cidades acreanas têm o menor número de carros do País

O Acre concentra apenas 0,16% da frota nacional de veículos e as cidades de Porto Walter, Jordão e Marechal Thaumaturgo estão entre as de menor número de carros em circulação no País: segundo um estudo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) o município acreano tinha, até a primeira semana de julho de 2018, apenas quatro veículos andando por suas ruas; Marechal Thaumartugo, 6, e Jordão, 11.

A frota de motos do Estado do Acre só não é menor que a do Amapá e Roraima e o dado curioso é que em todos os 22 municípios acreanos há mais motos que carros. No Brasil, há um carro para cada 3,89 habitantes e uma moto para cada 7,86. Quantos são e onde estão concentrados é que mostra o estudo A Frota de Veículos nos Municípios em 2018. O levantamento também mapeia o transporte coletivo nas regiões brasileiras e exibe a distribuição do transporte de carga. Chama a atenção o fato de a região Sudeste ter mais da metade do total de automóveis e de 2.487 Municípios, ou 44,6% do total, terem mais motos do que carros.

Com 1.135 ônibus, a frota do Acre é de apenas 0,2% do total de coletivos circulando no País. Os caminhões são somente 0,3% da frota nacional e em cinco municípios acreanos há mais desses veículos que carros nas ruas.

O estudo da CNM diz que o crescimento expressivo da frota, decorrente da priorização e de incentivos ao transporte individual, causa impactos na utilização da estrutura viária. Segundo dados da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, os congestionamentos geram um prejuízo de R$ 11 bilhões (Firjan, 2016), em razão do tempo desperdiçado. As estatísticas do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) apontam um total de 53,4 milhões de carros no país em abril de 2018, configurando aumento de 3,30% em relação a abril de 2017. Comparando com a estimativa populacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2017, no Brasil há um carro para cada 3,89 habitantes.

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Trump recua e assina ordem para que EUA evitem separar pais e filhos

Governo seguirá com “tolerância zero” em relação à imigração ilegal

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou hoje (20) um decreto para que os imigrantes ilegais que forem detidos tentando entrar no país não sejam separados dos filhos, se forem crianças e adolescentes, que os acompanham.

Com o decreto, pais e filhos não serão mais separados como vinha ocorrendo. “Vamos ter fronteiras fortes, muito fortes, mas vamos manter as famílias unidas”, disse Trump.

Segundo o presidente norte-americano, ele seguirá com sua determinação de “tolerância zero” em relação à imigração considerada ilegal. “Teremos zero de tolerância para as pessoas que ingressam ilegalmente ao nosso país”, afirmou Trump.

Há informações que cerca de 2 mil crianças e adolescentes estão isolados dos pais e separados das famílias desde a promulgação da nova lei de imigração. Segundo o cônsul-geral adjunto do Brasil em Houston, Felipe Santarosa, 49 crianças brasileiras estão em abrigos nos Estados Unidos.

Os governos do México, Honduras e El Salvador reagiram à iniciativa e alegaram que a medida viola os direitos humanos.

Seguro DPVAT contabiliza mais de 4,5 milhões de indenizações em todo o país

No mês dedicado mundialmente à conscientização para a redução dos acidentes de trânsito, a Seguradora Líder divulga o Boletim Estatístico Especial “Dez anos de trânsito”. Em 10 anos de atuação da Seguradora à frente da gestão do Seguro DPVAT foram pagas mais de 4,5 milhões de indenizações em todo o território nacional. Os dados mostram que, de 2008 a 2017, foram mais de 500 mil indenizados por morte, além de cerca de 3,1 milhões de pessoas que ficaram com algum tipo de invalidez permanente por conta da violência no trânsito.

Na última década, as motocicletas foram responsáveis pela maior parte das indenizações pagas: 70,45% do total, representando mais de 3,1 milhões de pagamentos. Foram mais de 198 mil indenizações por morte e 2,4 milhões por invalidez permanente. A frota de motocicletas foi a que mais cresceu nesses 10 anos: passou de 13,2 milhões para 25,7 milhões. A região Nordeste apresentou incremento de 165% na quantidade de motos, chegando a uma frota de mais de 2,4 milhões em 2017.

A Região Nordeste foi a que apresentou salto mais significativo no número de indenizações para todos os tipos de veículo: crescimento de 158%, embora sua frota ainda seja a terceira maior do país (17% dos veículos). Somente em 2017, foram 122.468 indenizações contra 47.509 em 2008.

Segundo o Denatran, hoje o Brasil conta com uma frota de mais de 94,3 milhões de veículos ativos, 77% mais do que em 2008, quando mais de 53,3 milhões de veículos circulavam pelas ruas. As regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram crescimento mais significativo, impulsionado principalmente pelas motocicletas, com variação de 127% e 126%, respectivamente.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com maior índice de acidentes de trânsito em todo o mundo. No ano de 2017, as indenizações pagas registraram aumento de 41% em relação ao ano de 2008. Outro número relevante é o de pedestres que aparecem em segundo lugar nas indenizações por acidentes fatais, sendo 26% em 2017 e 22% em 2008:

Nesses 10 anos, o perfil dos indenizados se manteve o mesmo. A maior incidência de indenizações pagas foi para vítimas do sexo masculino, e a faixa considerada economicamente ativa, de 18 a 34 anos, é a mais atingida. Em 2008, ela representou 53% das indenizações pagas, e em 2017, 49% dos pagamentos (cerca de 186 mil).

O Boletim Estatístico Especial “Dez anos de Trânsito” também marca a década de atuação da Seguradora Líder à frente das operações do Seguro DPVAT. O levantamento reúne dados como a evolução dos pontos de atendimento autorizados do seguro nestes dez anos, além da evolução da frota de veículos automotores e da população brasileira entre 2008 e 2017.

Em mensagem lida por Gladson, Temer reforça necessidade de reformas no país

O senador Gladson Cameli (PP/AC), segundo-secretário do Senado Federal, fez a leitura da Mensagem Governamental, na última semana. A mensagem de Temer foi entregue pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao senador acreano. Temer enalteceu o papel do Senado como instituição forte e consolidadora da democracia.

“O Congresso Nacional, agora como em outros momentos, tem sabido estar à altura das graves circunstâncias que enfrentamos. O Poder Legislativo foi, é e continuará a ser protagonista da obra coletiva que é a recuperação do Brasil”, diz Temer.

Na mensagem, ele afirma que “o Brasil atravessa uma crise”, mas que seu governo está conseguindo dar um novo rumo ao país com “diálogo franco, aberto, desarmado, livre de preconceitos e de dogmatismos”. Para Temer, seu governo tem conseguido também restaurar a “harmonia e o respeito” entre os poderes Executivo e Legislativo.

Na avaliação do presidente da República, o Brasil passa por sua maior crise econômica, principalmente na questão fiscal, o que retraiu o Produto Interno bruto nos últimos dois anos. Com essa crise, continua, um dos maiores dramas sociais é o grande número de trabalhadores desempregados.

Para superar a crise, o presidente propõe e pede empenho para a promoção das “grandes reformas” que o Brasil precisa, como a reforma da Previdência e o novo Ensino Médio. Algumas dessas mudanças já estão em curso, comemora Temer, como o teto para gastos públicos, a Lei de Responsabilidade das Estatais, as novas regras para o pré-sal e projetos de investimento.

“É hora de encarar sem rodeios as grandes reformas de que o Brasil precisa. Reformas vitais para restaurar a credibilidade que traz investimentos, que gera empregos. Reformas cruciais para que tenhamos um Estado eficiente, que assegure oportunidades para todos. Um Estado que corresponda às legítimas expectativas do cidadão”, afirma Temer.

Entretanto, diz o presidente, reformas essenciais ainda estão pendentes, como a reforma da Previdência Social e a trabalhista e a lei das agências reguladoras. Temer afirma que as contas da Previdência estão no vermelho e que a reforma “é fundamental para garantir as aposentadorias de amanhã”.

O presidente da República também afirmou em sua mensagem ao Parlamento que seu governo tem “inequívoco compromisso social” e disse que programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Fies foram revalorizados e novos projetos foram criados, como Criança Feliz e Cartão Reforma.

“Empregos permanecem nossa obsessão. Por isso a prioridade que também atribuímos à readequação trabalhista. Precisamos de regras mais ajustadas à economia contemporânea. Não se trata, em absoluto, de suprimir direitos, que são sagrados. Trata-se de modernizar as normas que regem as relações de trabalho e liberar o potencial produtivo do país”, explica o presidente.

No texto, Temer declara também que o crime e a violência atingiram níveis inaceitáveis no Brasil. Ele afirma que o Plano Nacional de Segurança vai ajudar na solução dessas questões, inclusive a crise penitenciária.

“Em nossas trajetórias políticas, lutamos pela democracia e vencemos. Lutamos contra a espiral inflacionária e conquistamos uma moeda estável. Lutamos por direitos sociais e progredimos. Agora, estamos lutando contra o descontrole fiscal, contra a recessão, contra o desemprego. Não tenhamos dúvida de que superaremos mais esta etapa. Em 2016, a verdade triunfou sobre o ilusionismo. Em 2017, a confiança triunfará sobre o desânimo. O Brasil não começou ontem. Somos produto de longa História – História que nunca se encerra e que, hoje, cabe a nós escrever”, encerra Temer.