Recuo no preço de venda dos imóveis é uma boa oportunidade para investir

Segundo mais recente pesquisa realizada pela FipeZap e divulgada no último mês, o preço de venda de imóveis no Brasil apresentou queda pelo segundo ano consecutivo. Desde 2008, quando o índice passou a ser divulgado, somente nos anos de 2017 e 2018 houve queda de preço na venda de imóveis.

Vários fatores influenciam na queda do preço dos imóveis. Dentre eles, há a própria economia, que, oscilando, acaba por retirar um pouco da confiança do comprador, independente do objetivo de aquisição: “seja para morar ou investir, o que representa imobilização do capital”, como informa a diretora executiva do escritório de representação da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) no Acre, Stela Maris Vieira.

Fatores como o desemprego, que afeta diretamente a capacidade do comprador de honrar com o negócio que pretende firmar, modificações nas regras, que tendem a dificultar o acesso aos financiamentos habitacionais, acompanhadas de alta na taxa de juros, também contribuem para o aumento do estoque de imóveis, resultando em queda nos preços. “E quanto maior a oferta de imóveis, menor será o preço médio praticado”, lembra a diretora da ABMH.

De acordo com Stela Maris Vieira, para quem quer investir em imóveis e recuperar o capital a médio prazo, o cenário de queda de preços não é dos piores. “Tendo dinheiro na mão, é mais fácil negociar com o vendedor, principalmente se ele tiver um bom número de unidades imobiliárias estocadas. Adquirir um imóvel por um preço mais baixo e obter dele lucro mediante revenda ou locação é uma forma de recuperar o investimento feito.”

Também é um cenário favorável para quem pretende trocar de imóvel e possui recursos próprios. “É possível às vezes barganhar em cima das permutas, ou até mesmo somente sobre a nova aquisição, pois para quem vende sair da situação de capital imobilizado para recurso na mão é muito mais atraente, ainda que o lucro não seja aquele que se esperava”, completa a diretora da ABMH.

Para 2019, ainda não há como prever como o mercado imobiliário reagirá. “O certo é que o setor de habitação ainda assim consegue sobreviver a crises e gera oportunidades para todo mundo, bastando apenas demandar tempo e estudo para concretizar um bom investimento, ou a realização do sonho da casa própria”, finaliza Stela Maris Vieira.

Sobre a ABMH – Idealizada 1999 e mantida por mutuários, a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir as formas de defesa de quem compra imóveis, em juízo ou fora dele, com o efetivo cumprimento dos dispositivos legais. Atualmente, a Associação possui representações em 12 estados (confira abaixo), além do Distrito Federal, e presta consultoria jurídica gratuita.

Recuo no preço de venda dos imóveis é uma boa oportunidade para investir

Segundo mais recente pesquisa realizada pela FipeZap e divulgada no último mês, o preço de venda de imóveis no Brasil apresentou queda pelo segundo ano consecutivo. Desde 2008, quando o índice passou a ser divulgado, somente nos anos de 2017 e 2018 houve queda de preço na venda de imóveis.

Vários fatores influenciam na queda do preço dos imóveis. Dentre eles, há a própria economia, que, oscilando, acaba por retirar um pouco da confiança do comprador, independente do objetivo de aquisição: “seja para morar ou investir, o que representa imobilização do capital”, como informa a diretora executiva do escritório de representação da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) no Acre, Stela Maris Vieira.

Fatores como o desemprego, que afeta diretamente a capacidade do comprador de honrar com o negócio que pretende firmar, modificações nas regras, que tendem a dificultar o acesso aos financiamentos habitacionais, acompanhadas de alta na taxa de juros, também contribuem para o aumento do estoque de imóveis, resultando em queda nos preços. “E quanto maior a oferta de imóveis, menor será o preço médio praticado”, lembra a diretora da ABMH.

De acordo com Stela Maris Vieira, para quem quer investir em imóveis e recuperar o capital a médio prazo, o cenário de queda de preços não é dos piores. “Tendo dinheiro na mão, é mais fácil negociar com o vendedor, principalmente se ele tiver um bom número de unidades imobiliárias estocadas. Adquirir um imóvel por um preço mais baixo e obter dele lucro mediante revenda ou locação é uma forma de recuperar o investimento feito.”

Também é um cenário favorável para quem pretende trocar de imóvel e possui recursos próprios. “É possível às vezes barganhar em cima das permutas, ou até mesmo somente sobre a nova aquisição, pois para quem vende sair da situação de capital imobilizado para recurso na mão é muito mais atraente, ainda que o lucro não seja aquele que se esperava”, completa a diretora da ABMH.

Para 2019, ainda não há como prever como o mercado imobiliário reagirá. “O certo é que o setor de habitação ainda assim consegue sobreviver a crises e gera oportunidades para todo mundo, bastando apenas demandar tempo e estudo para concretizar um bom investimento, ou a realização do sonho da casa própria”, finaliza Stela Maris Vieira.

Sobre a ABMH – Idealizada 1999 e mantida por mutuários, a Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH) é uma entidade civil sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir as formas de defesa de quem compra imóveis, em juízo ou fora dele, com o efetivo cumprimento dos dispositivos legais. Atualmente, a Associação possui representações em 12 estados (confira abaixo), além do Distrito Federal, e presta consultoria jurídica gratuita.

Governo oferece oportunidades de vida com trabalho para socioeducandos em unidades

Estar privado de liberdade é, para muitos, limitar-se a enxergar apenas o que está entre grades e muros. Não tem sido assim para os adolescentes A. F. S., 17 anos, e M. S., 18, ambos internos do Centro Socioeducativo Acre, em Rio Branco, que decidiram dedicar-se ao trabalho dentro da unidade para voltar ao convívio social com dignidade.

Os dois adolescentes são responsáveis – junto com um padeiro profissional de uma empresa contratada para o fornecimento da alimentação das unidades coordenadas pelo Instituto Socioeducativo (ISE) – pela fabricação de 700 unidades de pães servidas no café da manhã e ceia noturna das quatro unidades da capital.

A rotina começa cedo e o aprendizado é contínuo. Que não é fácil, todos sabem. “Mas é um preço que a gente tem que pagar, porque é o único meio de voltar a ter liberdade e fazer as coisas serem diferente um dia”, resume A. F. S., ágil e concentrado como um bom aprendiz.

Segundo contam, as más influências de companhias cedo os levaram a experimentar as facilidades aparentemente proporcionadas pela criminalidade. E, de repente, viram-se em conflito com a lei e obrigados a cumprirem medidas socioeducativas. O abandono dos estudos e a distância da família chegaram a trazer momentos de desesperança, que só foram vencidos com as chances de ressocialização oferecidas dentro da unidade.

Há dois anos recluso, A. F. S., dedicou-se a retomar os estudos e apresentar bom comportamento para ser inserido nos projetos interdisciplinares. “Estou correndo contra o tempo pra poder recuperar as horas que deixei de estudar e que infelizmente só me deram desgosto”, diz.

Há menos tempo cumprindo medidas, M. S. buscou fazer o mesmo. Com as experiências de quem morava na zona rural, ele foi responsável, inclusive, pela iniciativa de implantar dentro da unidade a atividade de horticultura junto com outros socioeducandos. “Esse tempo aqui dentro me fez perceber que não valeu a pena o sofrimento que causei pra minha família e estou tentando fazer algo diferente agora”, frisa o adolescente.

Oportunidade para todos

De acordo com o diretor do centro Nonato Pereira, qualquer boa iniciativa por parte deles vale para constar nos relatórios gerados periodicamente. “Temos uma seleção criteriosa de comportamento na hora de escolhermos quem vai participar das atividades, porque entendemos que, realmente, é necessário haver políticas que ressocializam, assim como boa vontade da parte deles de mudarem de vida quando saírem daqui”, pontua.

Além da panificação e horticultura, também há atividades na área de jardinagem e de música dentro da unidade, que no momento, tem cerca de 50 socioeducandos, sendo em torno de 40 envolvidos nelas. “Temos uma parceria em vista também com o Tribunal de Justiça, que deve trazer para a unidade também o curso de mecânica de motos, para ser mais uma opção de qualificação aos adolescentes”, acrescenta o diretor.

A panificação é realizada duas vezes ao dia e funcionará de modo rotativo, para que, quando passar o tempo de experiência dos adolescentes A. F. S. e M. S., outros socioeducandos possam ser capacitados ao trabalho também. Enquanto isso, todos os dias, a partir das três horas da madrugada, eles continuarão lá, literalmente com a mão na massa.

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