Congresso retira R$ 242 bi de saúde e educação e passa a Estados e gasoduto

Saúde e educação poderão perder R$ 242 bilhões nos próximos 20 anos caso o presidente Jair Bolsonaro não vete parte de um projeto de lei aprovado na noite de quinta-feira pelo Senado. A proposta retira recursos do Fundo Social do Pré-Sal – criado para ser uma espécie de “poupança de longo prazo” para a área social – para expandir a rede de gasodutos do País e para despesas correntes de Estados e municípios. As estimativas, às quais o jornal teve acesso, são do Ministério da Economia.

No período entre 2020 e 2040, o Fundo Social deve arrecadar R$ 500 bilhões com a comercialização do óleo a que a União tem direito. Pelo projeto de lei aprovado, R$ 97 bilhões passam a ser direcionados para o Brasduto e R$ 145 bilhões para os fundos de participação de Estados (FPE) e municípios (FPM), que podem ser usados livremente pelos governadores e prefeitos para bancar qualquer tipo de despesa.

Quando a proposta tramitou na Câmara, os deputados impuseram uma regra segundo a qual Estados e municípios deveriam usar esse dinheiro que abasteceria FPE e FPM em saúde e educação. No entanto, o Senado retirou essa obrigação. Segundo o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), a vinculação engessaria os orçamentos dos governos regionais.

Uma lei de 2010 estabelece que os valores apurados na venda do petróleo e do gás natural, por meio dos contratos de partilha (modelo em que os custos da extração de petróleo e gás são descontados do valor total da operação) devem ser transferidos exclusivamente para o Fundo Social do Pré-Sal. 

O projeto aprovado na quinta-feira cria uma nova divisão do dinheiro da partilha, que não irá somente para o fundo. Pela proposta, os recursos arrecadados serão distribuídos da seguinte forma: 50% para o Fundo Social; 20% para o Fundo de Expansão dos Gasodutos de Transporte e de Escoamento da Produção (Brasduto); e 30% para o Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) e para o Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Desde 2015, quando houve o primeiro ingresso de recurso, até 2019, o Fundo Social do Pré-Sal arrecadou R$ 48,7 bilhões, e para este ano, devem entrar mais R$ 19 bilhões, de acordo com informações da Consultoria de Orçamento da Câmara.

O uso integral desses recursos depende de regulamentação. Até agora, apenas a parcela destinada à educação foi efetivamente paga. Foram R$ 25,6 bilhões desde 2015 e, para este ano, estão previstos R$ 8,8 bilhões, segundo a Consultoria de Orçamento da Câmara. O valor representa cerca de 7,5% do orçamento do Ministério da Educação neste ano. Para se ter uma ideia, a perda estimada pelo Ministério da Economia em 20 anos representa quase 2,5 o orçamento anual da Educação.

Os recursos destinados à educação não entram no teto de gastos. Já as despesas com Estados, municípios e Brasduto ficariam sujeitos a esse limite.

Gasoduto

Com a mudança, as empresas do setor de gás podem obter recursos subsidiados para financiar a expansão do sistema de gasodutos de transporte de gás natural e de suas instalações. Elas só teriam que devolver o dinheiro quando os gasodutos se tornarem economicamente viáveis. O texto não esclarece o que aconteceria caso eles não sejam lucrativos, abrindo possibilidade de que eles sejam dados a fundo perdido.

“Essa proposta do Brasduto prevê um modelo estatal, dirigista e bancado com dinheiro do governo. É basicamente gasoduto grátis. Esse não pode ser o caminho. O caminho é seguir a lógica de mercado e colocar gasodutos onde eles são economicamente viáveis”, criticou o secretário de Desenvolvimento de Infraestrutura, Diogo Mac Cord. Segundo o secretário, os Estados Unidos têm 500 mil quilômetros de gasodutos porque lá o setor opera sob regras de livre mercado, enquanto o Brasil tem cerca de 10 mil quilômetros. 

A proposta vai contra o Novo Mercado de Gás, lançado pelo governo no ano passado e que tramita em regime de urgência na Câmara. Ao contrário do que o governo pretende ao abrir o mercado de gás para novos competidores, o Brasduto cria subsídios para investimentos privados e privilegia empresas que já estão no setor. Por isso, a expectativa é que o governo vete a proposta. A decisão final, no entanto, é do presidente Jair Bolsonaro, mas o Congresso pode derrubar ou não um eventual veto.

Cemig

O projeto de lei também cria um benefício para a distribuidora mineira de energia Cemig, para o qual também há sinalização de veto. Da forma como o texto foi aprovado, haveria um encontro de contas para encerrar uma disputa entre as partes. A União teria que abrir mão de uma receita de até R$ 5 bilhões, enquanto a Cemig renunciaria ao recebimento de R$ 382 milhões. A empresa foi procurada, mas não quis se manifestar.

estadao

Bolsonaro diz que educação no Brasil está horrível e que pode escolher novo ministro nesta quinta

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que a educação no Brasil “está horrível” e que pode escolher o novo ministro da pasta ainda nesta quinta-feira (2).

As declarações foram dadas na saída do Palácio da Alvorada, durante conversa do mandatário com um grupo de apoiadores, e transmitidas em redes sociais de simpatizantes.

Após apenas cinco dias no cargo, Carlos Decotelli pediu demissão do Ministério da Educação na terça-feira (30) para estancar a crise aberta com as revelações de falsidades em seu currículo. Decotelli foi o terceiro ministro da pasta na gestão Bolsonaro, após as conturbadas administrações de Ricardo Vélez Rodríguez e de Abraham Weintraub.

Nesta quinta no Palácio da Alvorada, uma apoiadora que se identificou como representante de escolas particulares disse a Bolsonaro que a educação “está definhando no Brasil”.

“Está definhando? A educação está horrível no Brasil”, respondeu o mandatário. Em seguida, Bolsonaro comentou o processo de escolha do novo ministro. “Talvez escolha hoje o ministro da Educação. Deu problema com o Decotelli”, disse o presidente.

A seleção do novo titular da pasta se converteu novamente numa disputa entre as alas militar e ideológica do governo. O nome considerado mais forte no momento é o do atual reitor do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Anderson Ribeiro Correia.

Ele tem o apoio tanto de integrantes da cúpula militar como do núcleo ideológico. A bancada do PSL já disse ao presidente que o apoia, assim como líderes do centrão.

O núcleo militar ainda considera o nome do professor Marcus Vinicius Rodrigues, ex-presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) nos primeiros meses do governo Bolsonaro.

Forte cotado antes do anúncio de Decotelli, o nome do secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, voltou a circular. Ele fez chegar ao Planalto que ainda estaria à disposição, mesmo preterido na semana passada, e já realizou contatos com o governo nesta semana.

Também estariam no páreo o professor Gilberto Garcia, ex-presidente do CNE (Conselho Nacional de Educação), e o atual presidente da Capes, Benedito Aguiar.

folha

Reprovação e notas são polêmica durante pandemia

epois de mais de dois meses de aulas a distância e com o fim do semestre chegando, escolas passam a se preocupar com a possibilidade de se avaliar ou não os alunos durante a pandemia. Estudo feito pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) mostra que em todos os 50 Estados americanos houve flexibilização de exames e aprovações durante a quarentena.

No Brasil, as redes públicas, em geral, deixaram de dar notas e já se discute até um ano sem reprovações. Muitas escolas particulares, no entanto, passaram a aplicar provas online e até a avaliar por meio de projetos sobre a quarentena.

“Não tem ninguém te controlando, você está com a própria ética e moral”, conta Bernardo Savaya Lima, de 17 anos, sobre sua experiência em fazer provas pela internet, de casa, durante a pandemia. “É bem difícil se controlar, porque é só abrir uma aba no Google ou perguntar para alguém em casa. Mas a gente está no 3.º ano, vai fazer vestibular, não posso me enganar”, diz ele, que é aluno do Colégio Porto Seguro, onde agora as avaliações remotas se tornaram frequentes. 

“É responsabilidade da escola ter estratégias para diferenciar a aprendizagem nesse momento”, diz a educadora e mestre pelo Teachers College da Universidade de Columbia, Leticia Lyle. Este ano, ela abriu a Camino School, uma escola trilíngue na Barra Funda, que já teve mais aulas online do que presenciais por causa da pandemia.

“A criança que está em casa pode estar aprendendo outras coisas que não têm na escola.” Para avaliar os alunos, os professores pediram que eles elaborassem projetos sobre como tem sido o período de quarentena, houve quem enviasse vídeos, desenhos e até um trabalho sobre Minecraft, o jogo de videogame. 

Estudo feito pelo Teaching Systems Lab, do MIT, analisando escolas americanas em todos os Estados durante a pandemia mostrou um consenso: fazer ajustes para ajudar os alunos do último ano a se formar. A pesquisa, trazida ao Brasil pela Fundação Lemann, também demonstrou preocupação com questões de equidade, já que os alunos que mais reprovam são de bairros pobres.

“Não faz sentido, de forma nenhuma, penalizar os estudantes que estejam em condições desfavoráveis de aprendizagem por causa do seu contexto social e familiar. É preciso atenção às necessidades de cada estudante”, diz o diretor de políticas educacionais da Lemann, Daniel De Bonis

Estados como Massachusetts e Delaware, por exemplo, incentivaram as escolas a não dar notas e apenas avaliar os alunos pela participação em atividades. Em Nova York, os estudantes que se saíram bem no período pré-pandemia já podiam receber os diplomas, já que o coronavírus chegou aos EUA faltando poucos meses para o fim do ano letivo, que é em junho. 

“Não é ano para a escola se preocupar com nota e, sim, para acolher, incluir, remotivar os alunos”, diz o especialista em educação Mozart Neves, titular da cátedra Sérgio Henrique Ferreira, da Universidade de São Paulo (USP). Ele se diz totalmente contrário à reprovação em 2020, principalmente na rede pública. “Os meninos estão vivendo um momento muito difícil de isolamento social, pais perderam emprego, parentes perderam a vida. Quando a escola deveria ser mais solidária, para que não abandone de vez os estudos, vai reprovar?” 

Pesquisas internacionais mostram que a repetência é um dos principais fatores para evasão de jovens. Ele recomenda que, mesmo as escolas particulares, façam apenas avaliações para verificar a aprendizagem. “Mesmo no ambiente mais favorecido, há estresse, ansiedade, desigualdade”, diz Mozart.

estadao

O que muda com a carteira de estudante do governo Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro assinou no início de setembro uma medida provisória que criava uma carteirinha digital estudantil. O documento, gratuito, começará a ser emitido nesta segunda-feira (25) para estudantes cadastrados por suas instituições de ensino junto ao Ministério da Educação. A identidade digital dá direito de pagar meia-entrada em eventos culturais.

A iniciativa atinge entidades estudantis que sobrevivem da cobrança pela emissão da carteirinha, como a UNE (União Nacional dos Estudantes), que faz oposição ao presidente e é comandada pela juventude do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) desde 1991.

Em maio, os estudantes organizaram as duas maiores manifestações contra Bolsonaro até aqui. Elas ocorreram após o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmar que universidades federais teriam cortes de verba devido à balbúrdia nos campi.

Ao anunciar a criação da identidade digital em setembro, o presidente atacou as entidades estudantis e uma pretensa doutrinação marxista que, segundo ele, acontece nas universidades brasileiras.

No dia do anúncio, Weintraub, que tem usado as redes sociais para agredir pessoas que discordem dele, provocou em sua conta no Twitter: “Desespero na UNE! Fim da mamata!. Mas, tenham compaixão. Enviem sugestões para a UNE sair dessa (comuna adora grana/vida fácil)” Ele sugeriu que os estudantes passassem a produzir “cachimbos de epóxi decorados”. Na sexta-feira (22), ele voltou a atacar a entidade, chamando-a de “máfia”

O QUE MUDA NA EMISSÃO DE CARTEIRINHAS


Os documentos só podiam ser emitidos pela UNE até 2001, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso decidiu editar uma medida provisória interrompendo a exclusividade da entidade.

Os estudantes passaram, a partir de então, a poder usar as carteirinhas de identificação das próprias instituições onde estavam matriculados, mas a medida facilitou a falsificação dos documentos.

Em 2013, uma lei assinada pela presidente Dilma Rousseff restringiu a emissão a entidades estudantis com a UNE, a Ubes (União Nacional dos Estudantes Secundaristas) e a ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos), além de centros e diretórios acadêmicos.

A regulamentação da medida ocorreu em 2015, definindo uma porcentagem de 40% dos ingressos como meia-entrada. As carteirinhas já são gratuitas para quem tem renda baixa, mas custam em média R$ 35 a outros estudantes.

Agora, por decisão do governo de Jair Bolsonaro (PSL) a carteirinha poderá ser obtida gratuitamente por todos os estudantes em aplicativos de celular, o que afeta a principal fonte de renda das entidades estudantis, que continuam com o direito de produzi-las. Alunos sem acesso à internet ou sem smartphone poderão solicitar a identificação no formato físico nas agências da Caixa Econômica Federal

O QUE DIZEM OS ESTUDANTES


O presidente da UNE, Iago Montalvão, publicou em setembro um artigo no jornal Folha de S.Paulo em que classifica a iniciativa do governo Bolsonaro como arbitrária, feita sem debates, e com o objetivo de “atacar a liberdade de associação”.

Segundo ele, o documento do estudante é “eficiente” e “lastreado” numa lei elaborada após dez anos de debate. “É falacioso o argumento de monopólio das entidades nacionais, pois milhares de entidades de base são habilitadas a emiti-lo diretamente”, afirma.

Para Montalvão, o governo não deveria gastar “energia e recursos com uma burocracia para cuidar da carteira de estudante”, tendo em vista os cortes orçamentários em institutos e universidades federais, em entidades como Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o cancelamento de bolsas.

COMO SERÁ A CARTEIRINHA DIGITAL


Detalhes da carteirinha que será emitida pelo Ministério da Educação foram obtidos pelo jornal O Globo com base na Lei de Acesso à Informação e divulgados na sexta-feira (22).

Segundo documentos internos do ministério, apenas para viabilizar o sistema de coleta de dados dos estudantes, serão gastos R$ 5 milhões.

Uma ferramenta que valida informações biométricas e cadastrais será utilizada no aplicativo. O governo espera emitir 58 milhões de carteirinhas, com um custo médio por unidade de R$ 0,17.

O ACESSO AOS DADOS DOS ESTUDANTES


Em maio, uma tentativa de usar dados sigilosos para a emissão das carteirinhas levou à demissão do presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), Elmer Vicenzi.

O então comandante do órgão ligado ao MEC defendia o acesso à base do Censo da Educação Superior, levantamento que tem informações de alunos e profissionais da educação individualmente, das redes privadas e públicas. As áreas jurídica e técnica do órgão, porém, foi contra a iniciativa. Os dados pessoais estão protegidos por lei e só podem ser usados em estudos e avaliações e para orientar políticas públicas.

Por isso, o MEC desistiu de usar o Censo da Educação Superior. Mas a pasta terá acesso aos dados dos estudantes que optarem pela carteirinha digital. O sistema, alimentado pelas instituições de ensino públicas e privadas, terá informações sobre matrícula e frequência do estudante, histórico escolar e “outras informações a serem estabelecidas em ato do Ministro da Educação”. Como previsto na medida provisória editada pelo governo, o estudante consente com o fornecimento dos dados quando optar pela carteirinha.

O MEC justifica a necessidade de criar um novo banco de dados para monitoramento e avaliação dos resultados das políticas públicas, intervenções pontuais e elaboração de novas e urgentes políticas, tendo em vista o cenário de contingenciamento de gastos.

nexojornal

Educação convoca aprovados em processo seletivo

Os candidatos aprovados no processo seletivo simplificado Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes para formação de cadastro de reserva para cargos do professor do estado do Acre foram convocados nesta sexta-feira, 15. A convocação foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE).

Os profissionais irão atuar na zona urbana e rural da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Projeto Poronga, na rede pública estadual da educação básica e ensino especial.

Os aprovados devem entregar os documentos até o dia 25 de março de 2019, das 08h às 12h ou das 14h às 18h, ao departamento pessoal da SEE, situado na Rua Rio Grande do Sul, nº 1907, Bairro Aeroporto Velho em Rio Branco.

Interessados em obter informações referentes ao processo seletivo simplificado podem entrar em contato com a SEE pelos telefones (68) 3213-2331 e também na Secretaria de Estado da Gestão Administrativa (SGA), pelo telefone (68) 3215-4031 das 8h às 12h ou das 14h às 18h ou ainda pelo endereço eletrônico: concursos.sga@ac.gov.br.

Universitários medalhistas podem se inscrever para bolsas do Instituto TIM

Benefício é oferecido a estudantes medalhistas da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP) matriculados em universidades públicas

 Os jovens talentos da Matemática que ingressaram em universidades públicas já podem se inscrever na seleção de 2019 da Bolsa Instituto TIM – OBMEP. O apoio é concedido, anualmente, a 50 estudantes no primeiro ano de graduação, desde que tenham conquistado medalhas de ouro, prata ou bronze em alguma edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Os contemplados serão selecionados pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA).

Desde o início do programa, em 2015, foram beneficiados mais de 200 alunos, que recebem mensalmente uma bolsa de R$ 1.200. A duração inicial é de 12 meses, renováveis anualmente, até o limite de 48 meses – geralmente, o tempo necessário para concluir um curso de graduação. A renovação dependerá da avaliação do desempenho do bolsista.

Os interessados devem se inscrever até 26 de março no site bolsatim.obmep.org.brNeste ano são aceitas candidaturas de universitários dos cursos de Astronomia, Biologia, Computação, Economia, Engenharia, Estatística, Física, Matemática, Medicina e Química. A seleção e a avaliação dos candidatos serão realizadas por uma comissão formada por representantes do IMPA. O resultado será divulgado em 11 de abril na área restrita de cada candidato na página.

Suporte importante para uma jornada de sucesso

A Bolsa Instituto TIM – OBMEP tem como objetivo dar apoio financeiro aos talentos vindos de famílias de baixa renda, para que possam cursar a universidade. A maior parte dos estudantes que recebe o benefício foi aprovada em faculdades distantes de suas cidades de origem e não conseguiriam se manter estudando sem esse apoio.

Keila Karina Luz é um desses exemplos. A estudante, de apenas 17 anos, é bolsista desde o primeiro semestre de 2018, quando foi aprovada para o curso de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Natural de Paramirim, no interior da Bahia, Keila precisou se mudar para Belo Horizonte e estuda em período integral. “Sem a bolsa, acredito que não conseguiria me manter aqui, pois o custo de vida de uma capital é alto para um estudante que não pode trabalhar”, destaca a jovem, que, futuramente, pretende fazer também mestrado na área.

No ano passado, a primeira turma de bolsistas do Instituto TIM recebeu seus diplomas da graduação. Cleia Fabiane Winck é uma das recém-formadas. Ela foi bolsista durante o curso de Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e revela que o apoio financeiro foi fundamental. “Matemática é um curso muito difícil, com uma taxa de evasão bastante elevada. A bolsa me ajudou a me dedicar 100% à faculdade e, assim, poder concluir o curso no tempo certo. Também consegui ajudar a minha família”, conta a jovem que é da cidade de Planalto, a 130km de Cascavel, onde estudava.

Sobre o Instituto TIM

O Instituto TIM (www.institutotim.org.br) tem como missão criar e potencializar recursos e estratégias para a democratização da ciência, tecnologia e inovação, promovendo o desenvolvimento humano, utilizando a tecnologia móvel como um dos principais habilitadores. Define sua atuação em projetos focados em quatro pilares: Ensino (projetos educacionais para crianças e jovens); Aplicações (soluções em software livre); Inclusão (difusão do conhecimento) e Trabalho (novas oportunidades de atuação e capacitação). Em parceria com diversas instituições federais e aproximadamente 70 secretarias municipais e estaduais, como de Educação, Cultura e Planejamento em todo o País, as ações do Instituto TIM já alcançaram cerca de 500 municípios, em todos os 26 estados e Distrito Federal, beneficiando mais de 700 mil pessoas, especialmente, crianças de 6 a 12 anos.

Prefeita entrega kits à alunos de Escola da Zona Rural

 

A prefeita Socorro Neri, que segue visitando as unidades de ensino, entregou nesta quarta-feira, para alunos da Escola Rural Mário Lobão, na Estrada do Mutum, kits com material escolar, adquiridos pela prefeitura para todos os alunos da rede pública de ensino da capital.

Na Mário Lobão foram entregues dois tipos de kits, um para alunos da pré escola até o segundo ano e outro para estudantes do 2º ao 5º ano. Os maiores recebem uma pasta com dois cadernos, 2 lápis, uma borracha, uma cola, e uma régua. Já os menores ganham dois cadernos, 2 lápis, um caixa de lápis de cor e uma caixa de giz de cera. Para as creches, os itens são diferentes e incluem itens de higiene pessoal para as crianças.

Socorro Neri destacou a economia para os pais, que não terão que adquirir material escolar para os filhos durante o ano letivo. “Iniciamos a entrega na última segunda-feira e vamos prosseguir até o dia 20. Se houver necessidade de reposição do material, vamos adquirir mais material. Entendemos que é dever do Município, garantir boas condições de aprendizado para nossos alunos”, citou.

Na Escola Mário Lobão estudam 400 crianças de manhã e à tarde e muitos moram em ramais. A diretora da escola, Cheila Lima, diz que os alunos da unidade de ensino, são, na maioria, pobres e que já houve casos dos funcionários fazerem cotas para garantir o material básico. “Esse kit tem outra vantagem: é igual para todos. Porque alguns pais compram cadernos mais caros com heróis, e outros, só podem adquirir um caderno mais simples. Esse kit nivela todos os alunos”.

A dona de casa Ana Cleide Fernandes, que foi receber o material junto com a filha Heloisa, agradeceu muito pelos itens e disse que, no momento, não teria mesmo como comprar. “Meu marido teve um infarto recente e não está trabalhando. Eu estava com pena porque minha filha ficaria sem material por enquanto e ela estava com vergonha por isso. Então só tenho a agradecer a prefeita Socorro Neri, que deu tudo para as crianças”.  Heloisa, conta que gostou de tudo o que ganhou: “Eu estava pensando em reaproveitar um caderno, mas ganhei foi dois, tudo novinho. Estou bem feliz!”

Anice Dib Jatene

Na Escola Anice Dib Jatene, no bairro Conquista, os 512 alunos já estão usando o material que receberam na última segunda-feira. Bruno Macêdo, mostrou orgulhoso a pasta com o material e o caderno onde ele já escreve os conteúdos dados pelos professores. “Dá gosto sim começar o ano com tudo assim novinho. Adorei esses cadernos grandes”.

A diretora da Anice Dib Jatene, Janaína Brito, diz que muitos pais estão desempregados e que os kits vieram em excelente momento. “Aqui tem muitos pais diaristas e autônomos e muitos já haviam expressado dificuldade para comprar todo o material. Agora não há mais motivos para preocupação”, conclui.

(Ascom/PMRB)

Iniciativa do MPAC leva educação musical a jovens carentes no Juruá

Idealizado e direcionado pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em parceria com o Exército Brasileiro e o Poder Judiciário, o projeto Musicalizando Pessoas com Amor e Carinho vem transformando há mais de dois anos a vida de crianças e adolescentes em contexto de vulnerabilidade social na cidade de Cruzeiro do Sul. 

O projeto visa introduzir jovens, com idade entre 7 a 17 anos, no mundo da música, executando um programa de educação musical que promove a formação, a construção da cidadania, o resgate de valores culturais, a descoberta de talentos e a profissionalização. Além disso, promove a integração da música no processo interdisciplinar, possibilitando a redução das diferenças e contribuindo com a inclusão social de crianças e adolescentes do município.

O Conservatório Musical do Vale do Juruá foi inaugurado em 21 de outubro de 2016, e contava, inicialmente, com 40 integrantes. Atualmente, mais de 400 crianças e adolescentes participam ativamente do projeto, que incluiu a criação de um coral com 50 integrantes, aulas teóricas – aprendizagem musical e leitura de partituras – e práticas. 

A iniciativa, coordenada pelo promotor de Justiça Iverson Bueno e pelo sargento maestro do 61º BIS do Exército Brasileiro, Alexandre Sérgio, foi consolidada com a parceria de diversas instituições. A Sociedade Eunice Weaver de Cruzeiro do Sul – “Educandário”, cedeu o imóvel para utilização como salas de aula. O MPAC, que institucionalizou o projeto, cedeu ares condicionados ao imóvel (auditórios) e contratou servidores para ministrar aulas de música.  Já o Poder Judiciário auxilia com a destinação eventual de recursos oriundos de prestações pecuniárias, que ajudaram na reforma estrutural do prédio e aquisição de instrumentos musicais.  

O Exército Brasileiro colabora com a cessão de músicos e maestros da banda do 61º Bis, para musicalização teórica e prática (coral e instrumentação), e limpeza do local. O projeto conta ainda com o auxílio das prefeituras de Cruzeiro do Sul e Marechal Thaumaturgo, que cederam servidores, e da iniciativa privada, com doações para manutenção das despesas e bolsa auxílio para professora de canto. 

Também é possível colaborar com o projeto doando qualquer quantia por meio de uma transferência bancária, destinada à Sociedade Eunice Weaver (Educandário de Cruzeiro do Sul –AC), via Banco do Brasil, agência 0234-8 e conta corrente 5589-1.

Ufac e Sebrae selecionam projetos de ideias inovadoras

A Universidade Federal do Acre (Ufac), em parceria com o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Acre (Sebrae-AC), está com seleção aberta para processo de pré-aceleração de start-ups no projeto Laboratório de Inovação do SebraeLab. Serão selecionadas 16 propostas de inovação.

A seleção é aberta a comunidade interna, estudantes de outras instituições de ensino superior, empreendedores de diversos segmentos e empresas juniores. O prazo final para inscrição é 10 de março.

Os interessados devem realizar as inscrições exclusivamente pela internet, através do Moodle/Ufac, com link disponível no site www.ufac.br/sebraelab. Cada proposta deve ter uma equipe responsável composta por, no mínimo, dois integrantes.

O SebraeLab tem como objetivo a aplicação de metodologias ágeis e de educação empreendedora, incentivando a criação e o desenvolvimento de empreendimentos inovadores no Estado. O projeto ocorre conforme acordo de cooperação técnica e plano de trabalho celebrados entre Ufac e Sebrae-AC em agosto de 2017.

Para mais informações, consulte o edital SebraeLab/Ufac n.º 1/2019.

Gestores da educação municipal participam de encontro

Com o objetivo de orientar os gestores e coordenadores pedagógicos para o planejamento do ano letivo de 2019, a Secretaria Municipal de Educação (SEME) iniciou nesta segunda-feira, 11, a Semana Pedagógica. Abertura da Semana acontece no auditório da Livraria Paim, no Centro de Rio Branco.

De acordo com a diretora de Ensino da SEME, Gleice Souza, gestores de todas as escolas do município, incluindo 12 creches, 28 pré-escolas, 24 escolas fundamentais, 13 centros de Ensino Infantil e oito escolas rurais, participam do treinamento.

“Nos próximos três dias, os nossos diretores e seus coordenadores pedagógicos estarão conosco em planejamento para receber instruções de como preparar o início do ano letivo para receber os professores e os nossos alunos”, explica a diretora.

Segundo Gleice Souza, nos dias 14 e 15 deste mês, após receberem treinamento, os gestores repassarão aos professores, comunidade e demais servidores das unidades de ensino que administram, o conteúdo recebido durante a Semana Pedagógica.

A semana faz parte da formação continuada ofertada pela Prefeitura de Rio Branco, por meio da SEME. Cerca de 200 educadores entre diretores e coordenadores pedagógicos participam da Semana Pedagógica. A solenidade de abertura foi prestigiada pelo Secretário Municipal de Educação, Moisés Diniz.

Mais de cinco mil vagas ainda estão disponíveis nas escolas da rede pública

Apesar do período de matrículas estar quase no fim, ainda há muitas vagas disponíveis nas escolas públicas estaduais. De acordo com o coordenador de Gestão de Rede da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), João Lima, se somadas, o número em todo o estado chega a mais de 5 mil.

“Nós temos vagas sobrando, são mais 5 mil vagas dentro da rede. Temos escolas que foram inauguradas há pouco tempo e que estão esperando por alunos”, afirma Lima.

Ainda segundo o coordenador, a principal dificuldade na ocupação destas vagas é a preferência da maioria dos pais dos estudantes pelas escolas localizadas no centro da cidade. Essas instituições são as primeiras a serem procuradas e atualmente, nelas, não há mais vagas.

Por outro lado, ainda há espaço para novos alunos em escolas próximas ao centro, como é o caso da escola de Ensino Médio em tempo integral Humberto Soares e da escola de Ensino Fundamental I, Samuel Barreira.

Para reservar uma vaga, os interessados devem comparecer a Central de Matrículas, localizada na sede do Crie (prédio do antigo Mira Shopping) até o próximo dia 8 de fevereiro, das 8 às 12h e das 14 às 17 horas.

Esforço e dedicação levam escola Boa União a bons resultados no Enem

Para a coordenadora de ensino da escola, professora Cláudia Valente, esses números e percentuais tendem a aumentar na medida em que as universidades começarem a fazer as segunda e terceira chamadas. A meta, segundo ela, é chegar no percentual do ano passado, quando cerca de 50% dos alunos foram aprovados em algum curso superior.

Pedagogia, História, Física e Geografia na Ufac, Direito na Faao e Odontologia na Uninorte estão entre os cursos para os quais os alunos foram aprovados. Na lista, até ex-alunos, como o Henrique Vieira, que já tinha sido aprovado em Física na Ufac em 2015 e frequentava as oficinas interativas. Foi aprovado novamente.

Como explica Cláudia Valente, a maioria dos alunos é “prata da casa”, pois já estudam na escola há muito tempo. É o caso de Adriene Carvalho, aprovada para o curso de Educação Física na Ufac. Está na escola desde o nono ano do ensino fundamental. E ela fez questão de elogiar o modelo de escola integral. “O ensino melhorou muito”, disse.

“Eu costumo dizer que esse modelo de escola (Integral) é uma nova cultura, uma nova identidade para o ensino médio porque trouxe muitas inovações, principalmente inovações proativas. É um modelo para quem realmente quer fazer um curso de nível superior”, afirmou a professora.

Além da Boa União, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), possui ensino integral em mais seis escolas da capital (Glória Perez, Humberto Soares, Instituto Lourenço Filho, Armando Nogueira, José Ribamar Batista e Sebastião Pedrosa) e três no interior (Djalma Batista, em Tarauacá, Craveiro Costa, em Cruzeiro do Sul e Kairala José Kairala, em Brasileia).

Maior nota da redação – O esforço e a dedicação da aluna Jennifer Jucá, que estuda na Boa União desde 2011  (ensino fundamental) a levaram a obter a maior nota da redação entre os alunos das escolas públicas do Acre. Nada menos do que 940 pontos, uma excelente média que possibilitou que fosse aprovada e chamada para cursar História na Ufac.

Assim como outros alunos que já haviam realizado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e passado, Jennifer tinha sido aprovado para Letras, também na Ufac. Chegou a iniciar o curso, não gostou, passou a frequentar as oficinas proativas e agora vai “fazer o que gosta”, segundo ela mesmo.

Ela conta que com o modelo de escola integral, passou a estudar mais, adquirindo mais conhecimento. Desistir de História, para ela, está fora de cogitação. “Escrevo desde os 15 anos e agora estou muito feliz porque vou fazer o que realmente gosto”, destacou.

Superando dificuldades

A Escola Boa União está localizada no bairro de mesmo nome, na região da Baixada da Sobral. Isso, entretanto, não foi empecilho para o estudante Isaías Costa, que mora no Segundo Distrito da cidade. A aprovação o deixou muito feliz e também os seus pais, que torciam por ele.

“Eu acordava às 5h para ir para a escola, chegava muito exausto em casa, mas não me deixava abalar, continuei estudando e superei as dificuldades e isso foi muito gratificante para mim e para os meus pais, que esperavam por esse resultado”, fez questão de dizer.

Ele também é “prata da casa” e agora terá a oportunidade de estudar Física na Ufac. “Era o curso que eu queria fazer, me identifico muito com matemática e, além disso, tive também muita influência do professor, que é muito bom e nos incentivou muito”, acrescentou.

Ieef inova ao oferecer consultoria empreendedora e educação financeira

Em tempos de crise, uma jovem acreana resolveu investir num sonho que pode ajudar muita gente que deseja iniciar um negócio ou mesmo aprender sobre as finanças. É com esses e outros ideais que nasceu o Instituto de Empreendedorismo e Educação Financeira (IEEF) que é uma organização que capacita clientes e parceiros a atingirem os melhores resultados com soluções alinhadas e missão de cada um.

É uma empresa especializada em contribuir de maneira eficiente para desenvolvimento de sua autonomia financeira e empreendedora, fundamentada por um metodologia inovadora, comportamental e transformadora para a realização de seus sonhos.

O Instituto oferece serviços como consultoria empreendedora, em educação financeira, cursos e treinamentos, workshops e palestras, além de mentoria.

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Ficou curioso? Continua lendo a entrevista com a fundadora do Ieef, Kelline Jessica

JORNAL OPINIÃO – Como surgiu a ideia do Instituto?

Kelline Jessica – “Bem, sempre foi meu sonho passar conhecimento, ensinar, das palestras e treinamentos, por isso abri uma empresa de consultoria e comecei a trabalhar desta forma. Mas eu queria fazer diferente do que todos fazem, nunca gostei de seguir um padrão. Por isso nasceu o instituto, pra falar de assuntos que ninguém fala, pra incentivar o empreendedorismo e a educação financeira aqui no nosso estado”.

Quais tuas expectativas?

Kelline Jessica – “A maiores do mundo, queremos levar o Ieef para cada canto desse país. Sonhar grande e sonhar pequeno dá o mesmo trabalho, e a conquista depende do esforço, por isso o Ieef será uma referência, isso é nossa certeza”.

Quais as dificuldades em liderar um projeto como esse?

Kelline Jessica – “A maior dificuldade em liderar um projeto como o Ieef é fazer com que as pessoas abram os olhos para o desenvolvimento pessoal e profissional. Ainda mais aqui no nosso estado, ainda existe um bloqueio muito grande no que se trata em se desenvolver para empreender e aprender sobre finanças, vejo que 90% das pessoas estão infelizes em suas ocupações e rotinas, sonham com uma vida diferente, sonham em abrir o próprio negócio, mas quando é pra fazer acontecer e dar o primeiro passo, o medo as domina e a vida continua igual, e o nome que dão a tudo isso é destino!”

Na tua avaliação, qual o papel do Instituto para a sociedade?

Kelline Jessica – “Nosso Instituto tem o papel de dar vida a tantas vidas, fazer com que as pessoas voltem a sonhar e acreditar no seu potencial. Nosso papel é impactar pessoas, mostrar caminho, direcionar é ajudar em todo o processo de mudança. Nosso objetivo é fazer com que enxerguem que empreendedorismo e educação financeira são as principais ferramentas pra uma vida com liberdade. Pra se viver a vida que se sonha!”

Quais os desafios para empreender no Acre?

Kelline Jessica – “Todos! (Risos) nosso estado está em desenvolvimento, lento, mas aos poucos vai se desenvolvendo. Então os desafios são: Falta de apoio, incredulidade, logística. Na verdade, não só no Acre, mas no geral, só acreditam em você, no seu projeto e propósitos, quando você faz acontecer e começa a fazer barulho. Até lá, você é visto como uma “doida” é avaliada com olhares desconfiados que dizem: ‘Quem você acha que é pra começar um movimento capaz de transformar tantas pessoas?’ ou ‘Você acha mesmo que isso dá certo?’. Mas nós sabemos da nossa missão, nós temos certeza do que queremos e não é por dinheiro. Assim como nós não temos apoio, muitos outros empreendedores também não. É unânime, e foi por isso que o Instituo nasceu, seremos a mão estendida a todos aqueles que querem mudar de vida, viver uma vida com sentido fazendo o que ama”.

Quer conhecer um pouco mais do Ieef? Busca o perfil nas redes sociais ou através do telefone 99229-4486

Evento – 1º SAINDO DO BURACO

O Instituto de Empreendedorismo e Educação Financeira do Acre (IEEF) realiza o curso Saindo do Buraco. Que tem como objetivo fazer com que o público participante se desprenda de crenças limitantes que o impede de alcançar seu sucesso pessoal e profissional. O evento ocorre no dia 17 de fevereiro, das 08h às 18h, no Palácio do Comércio, Av Ceará, n.3.258, 7º andar.

Evento este focado em educação financeira e desenvolvimento de práticas empreendedoras. Será uma imersão de 10h com especialistas nos assuntos, rodas de conversas com empreendedoras de sucesso, dinâmicas, exercícios de fixação e outras surpresas.

Vale ressaltar que o evento será somente para mulheres que buscam: Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal, Empoderamento feminino, Planejamento e Organização financeira. Além disso, quem fizer o curso terá mentoria financeira de 04 semanas.

Palestrantes

▪Nay Menezes – Empreendedora Criativa|Casa Instante – @casainstante

▪Heloísa Tainah Mourão – Orientadora Holística|Idealizadora do Perfil @mulheres_xamanicas.

▪Kelline Jessica – Educadora Financeira|Fundadora do Instituto de Empreendedorismo e Educação Financeira – Ieef @ieef_educar.

Informações

Ingressos R$164,99

Vendas no boleto e cartão de crédito.

Adquira o seu em: https://www.eventbrite.com.br/e/saindo-do-buraco-tickets-54058054095

Dúvidas e Informações: (68) 9-9930-9773

OBS: Ingressos são limitados!

Corines já validou quase sete mil certificados e históricos

A Coordenação de Registro e Inspeção Escolar (Corines) está em uma verdadeira força-tarefa para certificar os estudantes concludentes do ensino médio em 2018. Só no primeiro mês deste ano a Corines Rio Branco já recebeu quase sete mil históricos escolares de estudantes da capital e algumas cidades próximas.

O posto, que funciona na Organização em Centros de Atendimento (OCA), atende de segunda a sexta-feira, nos turnos da manhã e tarde, e realiza serviços como a convalidação em documentação escolar estrangeira, registro de certificados de conclusão dos ensinos fundamental, médio e cursos profissionalizantes, além da validação de históricos dos ensinos fundamental e médio.

A grande preocupação de quem procura o atendimento da Corines diz respeito ao prazo para conferência, registro e entrega dos históricos e certificados. Elen Fonseca, coordenadora interina de Registro e Inspeção Escolar, explica que no caso dos estudantes acreanos aprovados em faculdades localizadas em outros estados o protocolo é aberto em caráter de urgência e os documentos são entregues antes do dia do embarque do interessado.

“Estamos agilizando os documentos pertencentes a estudantes que têm prazo para efetivar matrículas fora do Acre. Aqueles que conseguem comprovar esse tipo de situação têm os protocolos de atendimento efetivados com urgência e recebem os documentos dentro do prazo estipulado”, afirmou Elen.

Além dos erros de lançamento das notas, outro fator que interfere no tempo para validação dos registros é a demora dos estudantes em levar os certificados e históricos à coordenação. Os concludentes precisam encaminhar essa documentação à Corines o mais rápido possível, a fim de evitar transtornos.

“Os estudantes devem procurar o nosso atendimento na praça rosa da OCA e solicitar conferência e registro assim que tenham recebido os certificados e históricos emitidos pelas escolas. Assim estarão com tudo pronto para a continuidade de seus estudos, mesmo que eles não ingressem no ensino superior de imediato”, lembrou a coordenadora.

Secretaria de Educação tira dúvidas sobre novo modelo de uniformes escolares

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Diretoria de Ensino, tirou dúvidas no que diz respeito aos novos uniformes que serão utilizados somente a partir de 2020. Os novos modelos, juntamente com toda identidade visual do governo, foram apresentados pela secretária de Comunicação (Secom), Silvânia Pinheiro, nesta segunda-feira, 28.

As dúvidas em relação ao novo uniforme foram tiradas pela diretora de Ensino da SEE, professora Denise Santos. Segundo, para este ano de 2019, não haverá qualquer mudança e os alunos utilizarão os modelos que estão em vigor.

“Não haverá nenhuma cobrança por parte das escolas em relação aos novos uniformes e tanto a classe empresarial precisa de um tempo para fazer as adequações, quanto as famílias precisam estar cientes disso e ter o tempo necessário para a aquisição das novas peças”, explicou.

Ainda de acordo com a diretora de ensino, ainda irá acontecer uma reunião em relação a qual modelo será utilizado nos ensino infantil, fundamental e médio.

Em relação ao início do ano letivo, a diretora confirmou para o dia 11 de março, tempo necessário para que o governo do Estado, por meio da SEE, realize e conclua alguns processos seletivos para a contratação de profissionais que atuarão nos 22 municípios acreanos.

Santos explicou também a respeito da identidade visual apresentada pelo governo. “Essa nova identidade visual apresentada pela equipe de governo com muito carinho, com muito zelo para a população acreana é para que todos se sintam inseridos dentro da proposta de uma visão de futuro, olhando para o amanhã, pois é um governo de todos e para todos”, afirmou.

Educação apresenta plano de atividades do Ensino Fundamental a gestores de Rio Branco

Diretores, coordenadores de ensino e pedagógicos de todas as escolas de Ensino Fundamental I da rede estadual, participaram na manhã desta terça-feira, 29, de uma reunião com a nova equipe responsável pela implantação das novas diretrizes básicas na modalidade.

Os profissionais puderam conhecer parte da nova estrutura organizacional da Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), os principais eventos que serão trabalhados com os estudantes no âmbito das escolas e as primeiras ações a serem implementadas antecedendo o início do ano letivo 2019.

“São pelo menos 150 pessoas participando desse encontro. Temos algumas ideias que precisam ser colocadas em prática e os gestores são fundamentais para que as iniciativas sejam implementadas”, comentou Manoel de Jesus, chefe do Departamento de Educação Básica da SEE.

A ideia desses encontros é estabelecer uma relação de proximidade entre as equipes responsáveis pelo monitoramento das atividades, gestores e comunidade escolar.

“Aqui estão as pessoas que lidam diretamente com os professores, alunos e responsáveis pelas crianças. Esse ano temos avaliações externas e o planejamento para que os estudantes se saiam bem já foi iniciado e será colocado em prática assim que o ano letivo começar”, afirmou Denise Santos, diretora de Ensino da SEE.

Projeto determina que avaliações sejam adaptadas para alunos que não possam ir à escola

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) analisa projeto de lei, de autoria da senadora Rose de Freitas (Pode-ES), que determina a aplicação de avaliações adaptadas às necessidades de cada aluno incluído, por motivo de saúde, no regime de exercícios domiciliares. O PLS 294/2018 aguarda designação de relator.

Atualmente, os alunos de qualquer nível educacional, que por motivo de saúde, não possam comparecer à instituição de ensino é assegurado tratamento excepcional tendo, assim, a possibilidade de realizar os exercícios escolares de casa. Esse regime estende-se também às estudantes com gestação a partir do oitavo mês. A lei que assegura atendimento educacional aos alunos do ensino básico internados para tratamento médico em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado (Lei 13.716, de 2018), incluiu na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Entretanto, essas prerrogativas não alcançam o sistema de avaliação, que segue sendo presencial. Dessa forma, Rose de Freitas entende que, como há a exigência de avaliações presenciais, o aluno precisa ignorar a situação de saúde em que se encontra para não se prejudicar academicamente. Por isso, ela defende, na justificativa a seu projeto, que as avaliações de rendimento sejam compatíveis com a situação excepcional de cada estudante.

Central de Matrículas será instalada no CRIE hoje

A Secretaria de Educação, Cultura e Esportes (SEE), por meio da Coordenação de Matrículas, informa que a partir desta segunda-feira, 28, estará sendo instalado no Centro de Referência de Inovações Educacionais (CRIE), a Central de Matrículas que irá atender a comunidade.

Para realizar a matrícula, o interessado deverá procurar o Instituto de Matemática, Ciência e Filosofia (IMCF), localizado dentro do CRIE (antigo Mirashopping, no Centro da Cidade). A coordenadora de matrículas da SEE, professora Milla Oliveira, explica que esse momento é para os alunos novos.

Segundo ela, em todo o Estado estão sendo disponibilizados em torno de 5 mil vagas. “Lembramos que ainda existem vagas em diversas escolas da capital, inclusive para as escolas integrais, para as quais também estaremos recebendo essas matrículas”, explicou.

O horário de atendimento das matrículas é de 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta. Ainda de acordo com a coordenadora, a Central irá funcionar até o dia 8 de fevereiro. Já as matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA), que se iniciou na última segunda-feira (21), se estenderá até o dia 14 de fevereiro.

“Na Central estaremos disponibilizando todas as informações e orientações necessárias para que a pessoa possa realizar a matrícula dentro de cada zoneamento. Já nos municípios, as matrículas estarão sendo realizadas em cada núcleo de ensino da SEE”, informou Milla Oliveira.

Além dos alunos novos, a SEE já realizou a matrícula dos alunos em cada unidade escolar e também a transferência dos alunos de uma etapa de ensino para a outra por meio do Sistema Integrado de Monitoramento e Avaliação Educacional do Acre (Simaed).

Mais de 8,5 mil professores fazem o concurso da Educação hoje no Acre

O concurso público efetivo para professor 2019 do Acre acontece neste domingo, 27. Segundo o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade), responsável pelo certame e a Secretaria de Estado da Gestão Administrativa (SGA) 8.600 candidatos devem realizar as provas.

O concurso visa formar cadastro de reserva para o cargo de Professor efetivo do quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE) em todos os municípios acreanos.

As vagas são para as áreas; artes, biologia, ciências, educação física, filosofia, física, geografia, história, língua espanhola, língua inglesa, língua portuguesa, matemática e química.

O concurso se dará por meio de provas objetiva, discursiva e entrega de títulos nos turnos da manhã e da tarde. A secretaria de educação orienta que os candidatos cheguem aos locais de prova com uma hora de antecedência.

Os portões dos locais de prova serão abertos a partir das 7h30 e fechados as 8h30, após esse horário não será mais permitido a entrada de nenhum candidato.

A banca examinadora recomendou que os candidatos tomem conhecimento com antecedência do trajeto até o local de prova para evitar possíveis atrasos. Os aprovados no concurso serão convocados de acordo com a necessidade das escolas do estado.

Terminam hoje as inscrições para o Sisu

Termina neste domingo, 27, o prazo de inscrição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Os estudantes terão acesso ao sistema até as 23h59, no horário de Brasília. A inscrição é feita pela internet.

A Universidade Federal do Acre por meio de edital que regulamenta o processo seletivo de alunos para preenchimento de 1.825 vagas em cursos de graduação que iniciam no primeiro semestre letivo de 2019.

Em Rio Branco, as vagas são para os cursos de Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, Ciências Sociais, Direito, Educação Física (bacharelado e licenciatura), Enfermagem, Engenharia Agronômica, Engenharia Civil, Engenharia Florestal, Física, Geografia (bacharelado e licenciatura), História (bacharelado, licenciatura matutino e licenciatura noturno), Letras (Francês, Inglês, Libras e Língua Portuguesa), Matemática, Medicina, Medicina Veterinária, Pedagogia, Psicologia, Química, Sistemas de Informação e Teatro (bacharelado e licenciatura).

No campus Floresta (Cruzeiro do Sul), as opções são para os cursos de Ciências Biológicas (bacharelado e licenciatura), Direito, Enfermagem, Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Letras (Espanhol, Inglês e Língua Portuguesa) e Pedagogia. 

O Instituto Federal do Acre (Ifac) oferece 520 vagas para os municípios de Cruzeiro do Sul, Rio Branco, Sena Madureira e Xapuri.

Nesta edição, o Ifac está ofertando 10 cursos superiores com vagas destinadas às ações afirmativas e ampla concorrência. Os cursos e municípios de oferta são: Bacharelado em Administração (Rio Branco); Bacharelado em Zootecnia (Sena Madureira); Licenciatura em Ciências Biológicas (Rio Branco); Licenciatura em Física (Cruzeiro do Sul e Sena Madureira); Licenciatura em Matemática (Cruzeiro do Sul e Rio Branco); Licenciatura em Química (Xapuri); Tecnologia em Agroecologia (Cruzeiro do Sul); Tecnologia em Gestão Ambiental (Xapuri); Tecnologia em Processos Escolares (Cruzeiro do Sul e Rio Branco) e Tecnologia em Sistemas para Internet (Rio Branco).

O Sisu oferece, nesta edição, 235.461 vagas em 129 instituições públicas de todo o país. Podem concorrer às vagas os estudantes que fizeram o Enem 2018 e obtiveram nota acima de zero na prova de redação. Segundo o MEC, 3,5 milhões de estudantes preenchem os requisitos e podem concorrer às vagas.  

Nota de corte

A nota de corte é uma estimativa com base nos candidatos inscritos até o momento. Embora não seja uma garantia da vaga, é possível usar a informação para orientar a escolha.

Além da nota de corte, o candidato pode consultar, em seu boletim, a classificação parcial na opção de curso escolhido. A classificação parcial é calculada a partir das notas dos candidatos inscritos na mesma opção. Trata-se, assim como a nota de corte, de uma referência e não de um garantia de vaga.

Na hora da inscrição, os estudantes podem escolher até duas opções de curso, em ordem de preferência. A principal novidade deste ano é que os estudantes que forem selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda opção podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

Calendário

O resultado será divulgado na segunda-feira, 28. A matrícula dos selecionados deve ser feita de 30 de janeiro a 4 de fevereiro.

Do dia 29 de janeiro ao dia 5 de fevereiro, os estudantes que não foram selecionados na chamada regular, em nenhuma das opções, podem manifestar o interesse em participar da lista de espera. Esses alunos serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

Sisu abre inscrições nesta terça-feira, 22

O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abre inscrições nesta terça-feira, 22, e traz novidades. Pelo Sisu, os estudantes usam a nota do Enem para ingressar em instituições públicas. Nesta edição, são mais de 235,4 mil vagas distribuídas em 129 universidades públicas de todo o país. Logo na inscrição é possível escolher até duas opções de cursos. A lista das vagas pode ser consultada no site do programa (http://sisu.mec.gov.br/).

A principal novidade deste ano é que os estudantes que forem selecionados em qualquer uma das duas opções não poderão participar da lista de espera. Até o ano passado, aqueles que eram selecionados na segunda opção podiam ainda participar da lista e ter a chance de ser escolhido na primeira opção.

“Os candidatos têm que estar atentos a essa mudança. A dica é se inscrever no que realmente deseja trabalhar, entendendo que a universidade é o período em que se vai estudar para ter uma profissão. Tanto a primeira quanto a segunda opção têm que ser marcadas com o que o estudante quer”, diz o coordenador pedagógico do colégio Mopi, Luiz Rafael Silva.

Com o resultado do Enem disponível desde sexta-feira, o analista de ensino superior do Quero Bolsa, Pedro Amâncio, aconselha os candidatos a pesquisar desde já as notas de corte de anos anteriores do curso e da instituição onde desejam ingressar. Além disso, devem analisar se têm possibilidade de estudar em outra cidade, qual o custo de vida e quais as possibilidade de emprego que esse local pode oferecer após formado.

“São várias as variáveis que os alunos têm que olhar na hora da decisão. Acredito que vale a pena olhar para as possibilidades e simulações que a internet proporciona, conversar com amigos. Tudo isso pode ser feito antes da abertura do Sisu”, diz Amâncio. Ele orienta os estudantes a escolherem como primeira opção uma faculdade dos sonhos e, como segunda, uma em que seja possível ingressar.

Notas de corte

Uma vez por dia, o sistema do Sisu divulga as notas de corte de cada um dos cursos disponíveis. Trata-se de uma estimativa com base nos candidatos inscritos até o momento. Embora não seja uma garantia da vaga, é possível usar a informação para orientar a escolha.

“Até o encerramento das inscrições, o estudante consegue observar se há outra instituição, outro turno ou outro estado no qual ele tenha uma colocação melhor, que fique mais próximo da nota de corte”, destaca Silva.

O coordenador pedagógico pondera no entanto, que a situação pode mudar. Ele tem como prova a própria história. Quando foi aprovado para biologia estava 161ª posição para 35 vagas. “Isso é relativo. É interessante que o candidato consulte a nota de corte dos anos anteriores, quantas chamadas teve naquela instituição, para saber se realmente vai conseguir e até onde pode tentar ficar naquela vaga”, aconselha.

Sisu

As inscrições para o Sisu podem ser feitas de terça a sexta-feira, 25. O resultado será divulgado no dia 28. A matrícula dos selecionados deve ser feita do dia 30 de janeiro ao dia 4 de fevereiro.

Do dia 28 ao dia 4 de fevereiro, os estudantes que não foram selecionados na chamada regular, em nenhuma das opções, podem manifestar o interesse em participar da lista de espera. Esses alunos serão convocados pelas próprias instituições de ensino a partir do dia 7 de fevereiro.

Instituto Dom Moacyr reforça importância do ensino

Desde a reforma administrativa proposta pelo governador Gladson Cameli e aprovada no final do ano passado pela Assembleia Legislativa (Aleac), uma série de dúvidas pairavam sobre a continuação das ações do antigo Instituto Dom Moacyr (IDM), então responsável pelos cursos profissionalizantes.

A diretora do Departamento de Ensino Profissional da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (SEE), professora Mara Lima Bezerra, explicou que nenhum curso, nenhum programa ou projeto terá prejuízos e os cursos oferecidos à comunidade continuarão sendo ofertados. Ela defende, inclusive, que a educação profissional deve mesmo ser gerenciada pelo Estado, exatamente por estar mais próxima da educação básica.

“Com a reforma do ensino médio, as ações se juntam e, portanto, as atribuições do Departamento não terão nenhum prejuízo, pois temos condições de continuar fazendo o mesmo trabalho e talvez até com mais qualidade. Como servidora e como defensora da educação profissional eu não vejo prejuízo”, fez questão de dizer.

Quanto aos cursos que estão sendo ofertados, destacou que “continuarão da mesma forma”. Isto porque, segundo ela, em relação aos cursos oferecidos pelo Pronatec, ligados ao Ministério da Educação (MEC), a SEE tanto pode ser a demandante como também a própria executora. “A gente só precisa fazer os trâmites legais para sair do CNPJ do IDM para que o recurso venha para a própria Secretaria”, explicou.

Ainda de acordo com Mara Lima, atualmente, há oito cursos em andamento e cujas aulas já foram retomadas, exceto na zona rural de difícil acesso. Os cursos que já foram pactuados são de piscicultura e de computação gráfica, onde as aulas acontecerão em Rio Branco e em Cruzeiro do Sul e também na Usina de Artes João Donato na área da cultura.

Os novos cursos estão com o início das aulas previsto para o dia 16 de março. “Esse é o cronograma do MEC que a gente segue, então as pessoas não precisam se preocupar, a gente só está mudando a nomenclatura, pois o IDM, embora tivesse autonomia administrativa e financeira, era vinculado à Secretaria de Educação”, afirmou.