Bélgica vence Inglaterra e é a terceira colocada da Copa do Mundo 2018

A Bélgica venceu a Inglaterra por 2 x 0 e ficou com o terceiro lugar da Copa do Mundo 2018. Em uma partida movimentada, os belgas mostraram superioridade sobre o adversário durante toda a partida. Fizeram um gol logo no início e não tiveram problemas para segurar o ataque inglês. O terceiro lugar em 2018 foi a melhor colocação já alcançada pelo país em uma Copa. Antes, o melhor resultado havia sido um quarto lugar em 1986.

O jogo

O primeiro tempo já começou com um gol da Bélgica, aos 3 minutos, com Meunier aproveitando cruzamento à meia altura de Chadli. A Inglaterra tentava responder e empatar, mas criou poucas oportunidades e, quando chegava à pequena área, finalizava no meio do gol de Courtois. O centroavante Harry Kane teve uma chance clara de gol, mas chutou torto da entrada da área. A Bélgica teve as melhores chances do primeiro tempo, mas desperdiçou a oportunidade de ampliar com Lukaku, Hazard e De Bruyne.

O segundo tempo começou com a Inglaterra indo para cima e tentando o empate, mas a defesa belga fechava os espaços com eficiência. Em um dos poucos erros de marcação da Bélgica, o volante Dier tabelou e invadiu a área. Cara a cara com o goleiro Courtois, o inglês deu um toque com categoria por cima do goleiro. Quando a bola já entrava em um gol certo, Alderweireld apareceu e afastou. Foi a melhor chance da Inglaterra no jogo.

Enquanto isso, a Bélgica tinha os contra-ataques. E desperdiçou muitos. Em um deles, Lukaku adiantou demais a bola e perdeu a chance, em outro a defesa bloqueou o chute de Hazard. Em uma das melhores jogadas da partida, a Bélgica puxou contra-ataque rápido com De Bruyne, Mertens e Meunier. Entrando na área inglesa, Mertens inverteu para Meunier, do outro lado da área. O autor do primeiro gol emendou um lindo chute, mas Pickford fez a melhor defesa da partida.

Após tanto ter oportunidades, a Bélgica fez mais um gol. Hazard recebeu de De Bruyne e tocou no canto do goleiro inglês, que nada pode fazer. Foi a página final da história de Bélgica e Inglaterra nesta Copa do Mundo.

Após o apito final, não houve aquela tradicional cena de um lado comemorando e o outro chorando em profunda decepção. Ingleses e belgas se cumprimentaram no campo, como se tivessem jogado um amistoso. As comemorações eram discretas entre os belgas. Os atletas da Inglaterra não demonstraram tristeza pelo quarto lugar e aplaudiram sua torcida no estádio, antes de deixarem o gramado. Ao final, os jogadores e comissão técnica belga receberam medalhas de bronze pelo terceiro lugar conquistado.

Inglaterra e Bélgica voltam a campo pelo terceiro lugar

Bélgica e Inglaterra voltam a se enfrentar neste sábado (14) na Copa do Mundo e, mais uma vez, será uma partida de objetivos mornos. Se, na primeira fase, as duas seleções entraram em campo já classificadas e com times reservas, hoje belgas e ingleses disputam o terceiro lugar da competição. As duas seleções do Grupo G chegaram até as semifinais e perderam. O terceiro lugar é tudo que lhes resta.

Nas entrevisrtas coletivas, entretanto, o discurso oficial das duas seleções é valorizar a partida. Para a Bélgica, vale o melhor desempenho do país em copas. Em 1986, quando disputou a terceira posição, perdeu para a França na prorrogação e terminou em quarto lugar.

“Temos o dever de terminar em terceiro pelo país, pelo time e pelos jogadores. Não temos a oportunidade de jogar este tipo de partida de Copa todo dia. Estamos motivados, mesmo a noite após a [derrota na] semifinal tendo sido dura”, disse o meio-campo Axel Witsel.

A Inglaterra não precisa vencer para ostentar um novo recorde para o país. Foi campeã do mundo em 1966, mas pode garantir a melhor colocação em uma copa desde então; e lá se vão 52 anos. Em 1990, disputou o terceiro lugar, mas foi derrotada pela Itália. E, desde o longínquo ano do título, o quatro lugar foi o melhor que conseguiram em um Mundial.

O técnico inglês, Gareth Southgate, não negou a dificuldade em lidar com a derrota para a Croácia, vinda no segundo tempo da prorrogação. “Em termos de mentalidade, é óbvio que foram dois dias realmente difíceis para nós. Estávamos a 20 minutos da final da Copa e a razão para estarmos aqui era alcançar o objetivo maior. Emocionalmente, têm sido dois dias difíceis.”

Ainda que não seja nas condições esperadas, esta é a chance de a Inglaterra vencer um adversário de primeira linha do futebol mundial no torneio. Tirando a própria Bélgica, que enfrentou na primeira fase com time reserva – e perdeu –, jogou contra Tunísia, Panamá, Colômbia, Suécia e Croácia, sendo derrotada por esta última na semifinal.

“A Bélgica tem estado em uma jornada brilhante e quer terminar bem [a Copa], assim como nós. Existem alguns jogadores excelentes no espetáculo, e será um bom teste para nós. Não vencemos um desses times de primeira linha ainda, então temos que agarrar a oportunidade que temos”, disse Southgate.

Artilharia

O atacante inglês Harry Kane tem uma missão particular na partida deste sábado: confirmar a artilharia da Copa da Rússia. Ele tem seis gols no torneio, até agora, e poderá garantir a artilharia hoje. Para isso precisará contar com a ajuda de seus companheiros de defesa, porque o segundo colocado, com quatro gols, é justamente o centroavante da Bélgica, Romelu Lukaku.

A missão de Kane, porém, não parece ser das mais difíceis. Lukaku precisaria marcar três gols para superá-lo, mas dentro que o cardápio da partida apresenta, este é um dos temperos disponíveis.

França vence Bélgica e vai para a final da Copa

Franceses decidem Copa domingo com vencedor de Inglaterra e Croácia

A França derrotou a Bélgica por 1 x 0 e está na final da Copa do Mundo. O time do técnico Didier Deschamps adotou a estratégia de esperar a Bélgica, que mudou seu estilo de jogo em relação ao que fez contra o Brasil. E foi justamente ao tomar a iniciativa do ataque que os belgas perderam os espaços para as jogadas em velocidade. Lukaku, que infernizou a seleção brasileira nas quartas de final, nada fez hoje.

De Bruyne, autor do gol que eliminou o Brasil, errava passes, sobretudo após o gol francês, surgido da cabeçada de Umtiti aos cinco minutos do segundo tempo. O nervosismo tomou conta do meio-campista, que teve poucas chances. O melhor jogador da Bélgica foi Hazard. No primeiro tempo, o camisa 10 belga criou várias chances pela esquerda do ataque, mas o último passe não chegava limpo para os companheiros, que estavam bem marcados pelos franceses.

Já os franceses tinham Mbappé, que foi muito importante, principalmente depois do gol. O atacante era a principal opção em velocidade. Além disso, Pogba, Kanté, Matuidi e Griezmann eram eficientes no meio campo francês. Marcavam quando estavam sem a bola e ligavam contra-ataques com bons passes e avanços em velocidade. Três jogadores belgas foram punidos com cartão amarelo por parar com falta os contra-ataques da França.

“Foi duro hoje. Parabéns aos jogadores. Sinto muito orgulho em relação ao meu grupo”, disse o treinador Didier Deschamps. O treinador da Bélgica, o espanhol Roberto Martinez, também se mostrou satisfeito com o desempenho dos seus jogadores, apesar da derrota. “O jogo de bola parada que resolveu. Foi um jogo muito apertado, equilibrado. Eu não podia pedir mais dos meus jogadores. No futebol, um time ganha e outro perde. O jeito que os [meus] jogadores jogaram é que foi importante”.

Pressão no primeiro tempo

O primeiro tempo mostrou uma Bélgica mais agressiva, propondo o jogo. Os belgas chegavam com perigo, principalmente pela esquerda do ataque, com Hazard. O camisa 10 belga infernizava a defesa da França por aquele lado. Aos 6 minutos, ele invadiu a área e cruzou rasteiro, mas o zagueiro Umtiti afastou. Dez minutos depois, Hazard recebeu de De Bruyne na entrada da área, bateu cruzado. A bola passou rente à trave de Lloris, assustando a torcida francesa.

A França apostava nos contra-ataques em velocidade. Pogba e Griezmann foram as principais válvulas de escape na primeira etapa, acionando Mbappé. Quem destoou no ataque foi Giroud. O centroavante francês não conseguiu aproveitar as poucas chances que teve. A melhor chance da França foi com Pavard. O lateral recebeu um lindo passe de Mbappé, que furou a defesa e o deixou cara a cara com Courtois. O goleiro belga, no entanto, fez uma defesaça.

Gol no segundo tempo

O segundo tempo trouxe a Bélgica novamente no ataque, mas sem precisão. E quando os Diabos Vermelhos tentavam retomar o ritmo ofensivo, a França fez seu gol, com o zagueiro Umtiti. O gol saiu após um escanteio conseguido por Giroud. O centroavante, que tinha errado tudo que tentava até então, recebeu a primeira bola com condições claras de dominar e bater para o gol. Courtois fez a defesa e jogou para escanteio. Mas, na cobrança, o goleiro não pôde evitar a cabeçada certeira do zagueiro francês, que ganhou de Fellaini no alto e fez o único gol do jogo.

A Bélgica sentiu o gol e começou a errar passes que, até então, eram trocados de pé em pé com facilidade. Recuada, a França aproveitava os contra-ataques e teve mais chances claras de ampliar do que a Bélgica de fazer o seu gol de empate. Nos últimos minutos, os franceses gastaram o tempo e os belgas já não conseguiam recuperar a bola e avançar.

Já garantida na final, a França espera o vencedor de Inglaterra e Croácia, que se enfrentam amanhã (11), na outra semifinal. A Bélgica, por sua vez, enfrentará o perdedor do jogo de amanhã, na decisão do terceiro lugar.

França e Bélgica fazem hoje duelo técnico e tático em São Petersburgo

A primeira partida da semifinal terá, nesta terça-feira (10), dois dos times mais regulares desta Copa do Mundo. De um lado estará a França, que venceu todos os jogos e não foi realmente ameaçada no campeonato até agora. Do outro, a Bélgica, que desfilou pela fase de grupos sem nenhum problema, se classificou no sufoco contra o Japão, quando se esperava um jogo fácil. Contra o Brasil, fez uma partida sólida novamente, quando venceu mostrando qualidade técnica e comprometimento tático.

“Foi muito gratificante ver, no jogo contra o Brasil, os jogadores executando meu plano de uma forma tão boa. Eles mostraram muita inteligência e capacidade de adaptação”, disse o treinador da Bélgica, Roberto Martinez, que deverá mostrar uma atuação diferente no jogo contra a França.

O técnico francês Didier Deschamps terá o time todo à disposição, enquanto Martinez não poderá contar com o zagueiro Meunier, suspenso com dois cartões amarelos. Segundo Deschamps, não é só a Bélgica que tem poder de adaptação ao adversário.

“Estaremos prontos e nos adaptaremos à organização belga, seja qual for, em razão da ausência de Meunier. A Bélgica não está aqui por acaso. Eu preparei meus jogadores para diferentes possibilidades e não é só pensando na Bélgica. Eu trabalho nisso, independentemente do adversário”.

Dos dois lados existem craques que podem decidir uma partida. A Bélgica tem Lukaku, Hazard e De Bruyne, jogadores versáteis e habilidosos. Do lado francês, um dos ataques mais badalados desta Copa, há Griezmann, Giroud e Mbappé. E é de Mbappé, o jovem camisa 10 do time, que se espera uma jogada de craque, uma lance que possa desequilibrar a partida.

Coração dividido

Uma curiosidade do confronto é que no banco de reservas da Bélgica estará um dos grandes ídolos do futebol francês. Thierry Henry, campeão do mundo em 1998 e finalista na Copa de 2006, faz parte da comissão de Roberto Martinez como auxiliar técnico.

“É um pouco peculiar vê-lo com o time da Bélgica, mas esta é sua carreira e ele está aprendendo para a futura carreira. Eu acho que seu coração estará dividido [na hora do jogo] porque, antes de tudo, ele é e continua sendo francês”, disse o goleiro Lloris, que jogou com Henry na seleção francesa por duas temporadas.

França e Bélgica se enfrentam hoje (10), às 15h, em São Petersburgo. Quem vencer garante vaga na final da Copa, no próximo dia 15.

Torcida se cala no Vale do Anhangabaú ao final do jogo com belgas

O luto dos torcedores que assistiram no Vale do Anhangabaú, centro da capital paulista, à derrota da seleção brasileira para a Bélgica e a consequente desclassificação da Copa da Rússia, foi de emoção contida. Ao final do jogo, com o apito final do juiz, a torcida não fez barulho e apenas alguns torcedores choraram.

“Um dia ganha, outro perde. E hoje foram eles que ganharam”, disse o torcedor Moisés André de Souza. “A Bélgica jogou bem, o goleiro deles pegou tudo. Eles fizeram por merecer”. Apesar da derrota, ele considerou que o Brasil jogou melhor no segundo tempo. “O segundo tempo foi bom, os brasileiros jogaram melhor, mas faltou determinação”, avaliou.

No início no segundo tempo, com o jogo já em 2 a 0, os torcedores que acompanhavam o jogo do Brasil estavam impacientes, mas ainda esperançosos. Aos sete minutos, quando Neymar caiu na área, a torcida gritou e pediu pênalti. Mas o jogo seguiu. Já nervosos, os torcedores sugeriam jogadas e pediam chutes a gol.

Aos 10 minutos, houve mais uma reação acalorada da torcida, que pediu pênalti no brasileiro Gabriel Jesus. Mas o jogo seguiu novamente. No primeiro gol do Brasil, a torcida pulou e gritou, em uma grande comemoração. Com a esperanças renovada, os torcedores acompanharam mais animados os minutos seguintes de jogo e começaram a gritar “Brasil, Brasil”, até que a frustração tomasse conta do local.

A derrota brasileira foi o último encontro dessa copa no Vale do Anhangabaú. O torcedor Moisés André trabalha na Avenida Paulista e estava acompanhando todos os jogos da seleção no local. “Eu gosto de assistir aqui por causa da muvuca, porque eu gosto da adrenalina”, disse o torcedor, que apostou em vitória do Brasil por 3 a 1 no bolão dos amigos.

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Brasil perde para a Bélgica e está fora da Copa do Mundo

O Brasil perdeu para a Bélgica por 2 a 1 e está fora da Copa do Mundo. A seleção brasileira criou chances, pressionou o adversário, mas perdeu muitos gols e sofreu com 20 minutos muito ruins no primeiro tempo, quando a Bélgica fez os dois gols.

Os belgas aproveitaram o mau momento da seleção brasileira no jogo e impuseram seu melhor futebol. Com imposição física e contra-ataques em velocidade, o time europeu foi melhor no primeiro tempo e soube segurar o resultado no segundo tempo. O gol de Renato Augusto, descontando na segunda etapa, não foi suficiente para manter o Brasil na Copa.

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Renato Augusto comemora o único gol da seleção – Foto/Buda Mendes/Getty Images Europe/Zimbio

O jogo

O Brasil partiu para o ataque logo no começo do jogo. E aos 7 minutos quase abriu o placar. Em uma cobrança de escanteio, Miranda escorou para o meio da área e Thiago Silva quase marcou. Ele tocou na bola e ela bateu na trave. O Brasil tentou o gol novamente em outro escanteio, pouco depois. Na cobrança, a bola chegou baixa em Paulinho, dentro da área, mas ele errou o chute.

Era um início promissor para o Brasil. A defesa belga ainda não estava completamente ligada no jogo. Mas, quando parecia que o Brasil iria se impor, sofreu o primeiro gol. Aos 12 minutos, em cobrança de escanteio para a Bélgica, a bola bateu em Fernandinho, enganou Alisson e entrou.

O Brasil ensaiou uma pressão, mas a defesa belga conseguia se fechar bem e saía rápido nos contra-ataques. E aos 30 minutos, foi fatal. Após uma cobrança de escanteio da seleção brasileira, a bola perdida deu contra-ataque à Bélgica. Lukaku avançou com velocidade e tocou para De Bruyne, que chutou de longe, no canto de Alisson. Antes de fazer a primeira defesa, goleiro brasileiro já havia levado dois gols.

Com dois gols de déficit, a seleção brasileira se lançou toda ao ataque, buscando um gol. A Bélgica se fechava com eficiência e puxava contra-ataques perigosos. Fagner tinha dificuldades para marcar Hazard, que ligava vários ataques do time belga. O ataque brasileiro não achou os espaços que procurava no primeiro tempo. Bem marcados, Neymar e Philippe Coutinho não conseguiam entrar com a bola na área e tentavam ameaçar com chutes de fora.

Segundo tempo

O Brasil voltou com Firmino no lugar de Willian e deu mais presença de área. O time brasileiro começou a segunda etapa pressionando. Foram cerca de dez minutos de ataque contra defesa. Mas jogadores importantes estavam abaixo do que vinham apresentando na Copa. Philippe Coutinho e Paulinho erravam passes e perdiam divididas. Neymar, por sua vez, não encontrava espaços na defesa.

Mas o Brasil continuava insistindo. Tite colocou Doulgas Costa no lugar de Gabriel Jesus e o time ganhou em velocidade pelo lado direito do ataque. Aos 30 minutos, finalmente, o Brasil fez seu gol. Philippe Coutinho, que vinha mal no jogo, acertou um passe perfeito na cabeça de Renato Augusto, que havia acabado de entrar. O meia cabeceou no canto de Courtois, colocando o Brasil no jogo. Aos 35 minutos, quase o empate. Em contra-ataque, Coutinho tocou para Renato Augusto, que bateu colocado. A bola passou rente à trave.

O Brasil continuava perdendo chances claras de gol. Aos 38 minutos, Neymar recebeu em contra-ataque rápido, entrou pela esquerda da grande área e tocou para o meio. Livre, Coutinho chegou e chutou muito mal, longe do gol. Aos 48 minutos, Courtois salvou a Bélgica pela última vez. Neymar recebeu na entrada da área e bateu colocado. O goleiro belga fez uma grande defesa e decretou a eliminação brasileira da Copa do Mundo.

Seleção Brasileira já está em Kazan para o jogo contra a Bélgica

A Seleção Brasileira já está na cidade de Kazan, local do jogo de amanhã (6), às 15h, contra a Bélgica. O vencedor passa para as semifinais da Copa do Mundo.

Os jogadores do Brasil foram recebidos por centenas de torcedores, que se espremiam nas grades de proteção, na chegada a Kazan. Na cidade russa, a delegação está hospedada no Mirage Hote.

Na chegada ao hotel, os atletas fizeram questão de acenar para os torcedores que, inclusive cantavam uma música em homenagem Neymar, o camisa dez da equipe brasileira.

A seleção faz o último treino antes do jogo nesta quinta (5) às 11h30 (horário de Brasília) no Estádio do Rubin Kazan. Antes do treino, daqui a pouco, às 9h45, o técnico Tite e o zagueiro Miranda, o capitão do time para a partida de desta sexta-feira (6), vão falar com os jornalistas.

Brasil e Bélgica não tem um favorito

Não há favorito no jogo das quartas de final entre Brasil e Bélgica (o belgas mostraram belo futebol na primeira fase, apesar do sufoco contra o Japão nas oitavas) – muito menos haverá se a seleção brasileira chegar à semifinal contra a França ou o Uruguai. No entanto, o campeão da Copa tem mais chance de sair desses confrontos do que daqueles que ocorrerão do outro lado da tabela.

Os jogos consolidados na outra parte do certame, que tem Rússia, Croácia (já classificadas às quartas), Inglaterra, Colômbia, Suíça e Suécia, faz a gente sentir falta da Holanda e da Itália na Copa do Mundo. Tirando os bons times da Inglaterra e da Croácia – este último já em alguns Mundiais mostrando força no futebol -, o restante não empolga.

Os italianos e holandeses talvez nesse bolo, por certo, dariam mais brilho à competição, sem demérito aos clubes de menor expressão participantes do mata-mata. Aliás, azar da Copa do Mundo a não presença da Itália e da Holanda; assim como azar da Copa não ter dado um título ao Messi e ao Cristiano Ronaldo, a despeito das brincadeiras pela saída precoce de suas seleções do Mundial desse ano.

A França se sabia do ótimo time para essa competição – reafirmou isso nos jogos. Já o Uruguai cresceu muito. Foi notável contra os portugueses. Foi a equipe que mais manteve as características do futebol sul-americano nesse Mundial dentro de campo, na luta, na raça, no talento individual – e na dupla de ataque sensacional Cavani-Suárez.

Sobre a vitória do Brasil contra o México, Neymar lutou, fez gol, mas continua com muita cena acima da média de um jogador de futebol, apesar de ter sido caçado em campo. O craque foi decisivo – no entanto, o jogo decidiu pouco, contra uma equipe com méritos ainda limitados.

Com isso, Neymar precisa provar que é, de fato, na seleção brasileira, preponderante – quem sabe não faz isso contra a Bélgica, Uruguai ou França. No mais, o meio de campo, tão fundamental no esquema de Tite, não chegou ao ápice.

Thiago Silva dessa vez não refugou. Tem sido brilhante. E agora, com o gol do Firmino na última partida, é possível que Gabriel Jesus seja substituído.

Enfim, o Brasil ainda não enche totalmente os olhos, mas tem sido eficiente, como Tite gosta. Lembra o time campeão de 1994. Vamos ver se agora, enfrentando realmente grandes adversários, manterá o rendimento.

Brasil e Bélgica não tem um favorito

Não há favorito no jogo das quartas de final entre Brasil e Bélgica (o belgas mostraram belo futebol na primeira fase, apesar do sufoco contra o Japão nas oitavas) – muito menos haverá se a seleção brasileira chegar à semifinal contra a França ou o Uruguai. No entanto, o campeão da Copa tem mais chance de sair desses confrontos do que daqueles que ocorrerão do outro lado da tabela.

Os jogos consolidados na outra parte do certame, que tem Rússia, Croácia (já classificadas às quartas), Inglaterra, Colômbia, Suíça e Suécia, faz a gente sentir falta da Holanda e da Itália na Copa do Mundo. Tirando os bons times da Inglaterra e da Croácia – este último já em alguns Mundiais mostrando força no futebol -, o restante não empolga.

Os italianos e holandeses talvez nesse bolo, por certo, dariam mais brilho à competição, sem demérito aos clubes de menor expressão participantes do mata-mata. Aliás, azar da Copa do Mundo a não presença da Itália e da Holanda; assim como azar da Copa não ter dado um título ao Messi e ao Cristiano Ronaldo, a despeito das brincadeiras pela saída precoce de suas seleções do Mundial desse ano.

A França se sabia do ótimo time para essa competição – reafirmou isso nos jogos. Já o Uruguai cresceu muito. Foi notável contra os portugueses. Foi a equipe que mais manteve as características do futebol sul-americano nesse Mundial dentro de campo, na luta, na raça, no talento individual – e na dupla de ataque sensacional Cavani-Suárez.

Sobre a vitória do Brasil contra o México, Neymar lutou, fez gol, mas continua com muita cena acima da média de um jogador de futebol, apesar de ter sido caçado em campo. O craque foi decisivo – no entanto, o jogo decidiu pouco, contra uma equipe com méritos ainda limitados.

Com isso, Neymar precisa provar que é, de fato, na seleção brasileira, preponderante – quem sabe não faz isso contra a Bélgica, Uruguai ou França. No mais, o meio de campo, tão fundamental no esquema de Tite, não chegou ao ápice.

Thiago Silva dessa vez não refugou. Tem sido brilhante. E agora, com o gol do Firmino na última partida, é possível que Gabriel Jesus seja substituído.

Enfim, o Brasil ainda não enche totalmente os olhos, mas tem sido eficiente, como Tite gosta. Lembra o time campeão de 1994. Vamos ver se agora, enfrentando realmente grandes adversários, manterá o rendimento.

Bélgica goleia Tunísia por 5 a 2 em Moscou

A Seleção da Bélgica não teve qualquer dificuldade para derrotar a Tunísia por 5 a 2, Arena Spartak, em Moscou. Com os seus principais jogadores – Kevin De Bruyne, Lukaku e Hazard – jogando em alto nível, a equipe tunisiana, apesar de algumas jogadas pontuais de ataque, não foi páreo para o forte time belga.

O jogo começou com a seleção da Bélgica no ataque, pressionando a saída de bola da Tunísia. A primeira chance belga ocorreu logo no primeiro minuto em uma falta, na entrada da área, batida pelo meia-atacante Kevin De Bruyne, que procurou o cruzamento na área, mas a bola parou nas mãos do goleiro Ben Mustapha.

Em seguida, o time belga teve outra chance com Lukaku, mas o goleiro da Tunísia colocou a bola para escanteio. Aos quatro minutos, Hazard atacou pela direita numa jogada em direção ao gol, mas foi derrubado dentro da área. Juiz Jair Marrufo, depois de consultar o árbitro de vídeo, confirmou o pênalti batido pelo próprio Hazard, que fez 1 a 0 para a Bélgica.

O primeiro ataque da Tunísia ocorreu aos 14 minutos, com Sassi. Ele tentou uma infiltração pela direita, mas acabou caindo na área, mas o juiz nada marcou. Sassi reclamou do lance e recebeu o cartão amarelo. Um minuto depois, aos 15 minutos, em uma jogada de contra ataque da Bélgica, o camisa 9 Lukaku, avançou pelo meio e, diante do goleiro, bateu cruzado, fazendo 2 a 0 pata a equipe belga.

A Tunísia conseguiu fazer seu gol aos 17 minutos. Numa falta cobrada por Khazri, o zagueiro Bronn subiu mais alto que os defensores da Bélgica e cabeceou para as redes, fazendo o primeiro gol tunisiano. Sete minutos depois, Bronn se machuca, entrando em seu lugar Naguez.

A partir dos 27 minutos, a Seleção da Tunísia passou a equilibrar a partida e teve várias chances. Numa delas, Khazri quase empata aos 30 minutos, em um chute forte no ângulo esquerdo de Courtois, que fez uma grande defesa.

A Tunísia teve outra boa chance de gol aos 37 minutos. Ben Youssef chutou forte de fora da área e a bola passou perigosamente perto do ângulo esquerdo de Courtois, que apenas olhou. Aos 40 minutos o tunisiano Siam Ben Youssef sai do campo machucado e é substituído por Benalouane.

Aos 47 minutos, a Bélgica numa jogada de contra-ataque de Kevin De Bruyne, passa para Lukaku, que quase marca. O terceiro gol da Bélgica acontece logo depois, aos 48 minutos, com Lukaku, após assistência De Bruyne, pela direita. Em seguida, o juiz apita o fim do primeiro tempo.

Segundo tempo

A primeira jogada de ataque no segundo tempo foi da Tunísia. Logo no primeiro minuto, em uma jogada rápida, a bola é passada para Khazri que estava em impedimento. A Bélgica reage. Em uma bola lançada para Lukaku na frente do gol, Meriah consegue desviar de cabeça para escanteio. O quarto gol belga acontece logo depois. De Bruyne, no meio de campo, passa uma bola para Hazard, que ganha da defesa na corrida, dribla Mustapha, e chuta para as redes.

Aos 13 minutos, a Bélgica faz a sua primeira mudança. O treinador Roberto Martínez troca Lukaku por Fellaini. A Tunísia também muda: sai Sassi e entra Sliti. As mudanças não alteraram o ritmo de jogo da equipe belga, que continuou no ataque. Aos 15 minutos, em um chute de fora da área, Carrasco quase faz o quinto, a bola passa muito perto do gol defendido por Mustapha.

Por volta dos 20 minutos, começou a chover a Arena Spartak. Aos 22 minutos, Roberto Martínez faz a segunda alteração na Bélgica no ataque. Ele tira Hazard e coloca Batshuayi. Após a mudança, o time belga passa a tocar mais a bola, diminuindo o ritmo do jogo. Aos 30 minutos, Batshuayi recebe uma bola pelo meio, tira o goleiro Mustapha da jogada, chuta para o gol, mas zaga tunisiana consegue evitar que a bola entre. Quatro minutos depois, Batshuayi perde mais uma chance de fazer o quinto gol belga. Ele chuta forte e a bola encontra a trave. Aos 35 minutos, mais uma vez Batshuayi tenta o gol, mas Mustapha faz uma grande defesa.

Completamente dominada em campo, a Seleção da Tunísia só fazia se defender. Com o jogo praticamente definido, Roberto Martinez tirou o atacante Mertens e, em seu lugar, colocou o volante Tielemans. Finalmente, depois de três tentativas sem sucesso, Batshuayi consegue, aos 44 minutos, fazer o quinto gol belga, após cruzamento de Tielemans. A Tunísia fez o seu segundo gol aos 47 minutos, com Khazri após um cruzamento de Naguez. Em seguida, o árbitro Jair Marrufo terminou o jogo.