Moro inicia transição e defende aprovação da MP das Loterias

O juiz federal Sérgio Moro, que assumirá o Ministério da Justiça em janeiro, e o atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, reuniram-se nesta quarta-feira (7) para tratar da transição de governo. As duas pastas serão fundidas e formarão um superministério, que deverá absorver ainda parte da estrutura do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão subordinado ao Ministério da Fazenda e especializado na investigação de crimes como lavagem de dinheiro.

Na declaração conjunta que fez com Jungmann após a reunião, Moro não quis responder a perguntas de jornalistas, mas elogiou as realizações do ministro da Segurança, incluindo o aumento da participação do governo federal no desenvolvimento de políticas públicas para o setor, como a criação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp).

Moro citou também a reestruturação financeira da área, com a edição da Medida Provisória (MP) 841/2018, que estipula o repasse de recursos das loterias para o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). O futuro ministro recomendou a aprovação da iniciativa, que tramita no Congresso Nacional, e amplia em R$ 800 milhões os recursos para a área este ano e em R$ 1,7 bilhão para 2019.

“Sem recursos não é possível desenvolver projetos, desenvolver políticas públicas. Então, todas essas medidas são absolutamente louváveis, essa consolidação financeira do ministério. Parece que tem uma medida provisória para aprovar hoje. É muito importante que ela seja aprovada, e acredito que o Congresso vai ter essa sensibilidade de aprovar”, afirmou o juiz.

Moro afirmou que conhece Raul Jungmann “já há algum tempo” e que ambos mantêm uma relação “bastante cordial”, o que está facilitando a transição de governo. Ele comparou esse processo a “trocar um pneu com o carro em movimento” e disse que a máquina pública não pode parar.

Durante as quase três horas de reunião, Moro e Jungmann ficaram a sós durante uma hora e meia. Em seguida, houve uma reunião ampliada, que incluiu a presença de dirigentes das polícias Federal (PF) e Rodoviária Federal (PRF), da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

“Foi feita uma exposição rápida e setorial para o doutor Moro. A ele entregamos todos os documentos que nós julgamos que seria do interesse dele, colocamos toda a primeira linha do ministério à sua inteira exposição”, detalhou Jungmann.

Ontem (6), em Curitiba, Moro informou que pretende aprovar, nos seis primeiros meses do futuro governo, um conjunto de projetos de lei para combater a corrupção e enfrentar o crime organizado. Além disso, ele quer levar para o Ministério da Justiça e Segurança Pública a experiência de realização de forças-tarefa no combate às facções criminosas, nos moldes do que tem sido a Operação Lava Jato.

Transição e equipe

Sergio Moro disse que ainda não definiu a dinâmica da transição, mas informou que nas próximas semanas deverá se revezar entre Brasília e Curitiba, além de outras cidades, para articular “paulatinamente” a montagem da equipe e o planejamento das prioridades para a pasta.

Ele não quis adiantar nomes dos futuros auxiliares, mas destacou que é “possível” que indique integrantes para compor a equipe de transição de governo que trabalha sob a coordenação do ministro extraordinário Onyx Lorenzoni.

Moro não informou sua agenda de compromissos em Brasília, mas deve permanecer na cidade até amanhã (8) e então retornar a Curitiba.

Presidente Bolsonaro defende aprovação da idade mínima para aposentadoria

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), defendeu ontem (5) que seja aprovado ainda este ano algum passo, “por menor que seja”, na Reforma da Previdência. Ele propõe a fixação da idade mínima para 61 anos para os homens e 56 para mulheres. O presidente prevê “majorar” em determinas carreiras que serão especificadas. A intenção é aprovar as mudanças ainda este ano.

“Um grande passo, no meu entender, se este ano for possível, vamos passar para 61 anos [a idade mínima] o serviço público para o homem, 56 para a mulher, e majorar também o ano nas demais carreiras. Acredito que seja um bom começo para entrar no ano que vem já tendo algo de concreto para nos ajudar na economia”, disse o presidente eleito em entrevista à TV Aparecida.

Segundo Bolsonaro, não se pode generalizar a fixação da idade mínima de 65 anos porque certas atividades são incompatíveis com a aposentadoria até mesmo aos 60. O presidente eleito usou como exemplo os policiais militares do Rio de Janeiro. “Não é justo colocar lá em cima [a idade mínima].”

No projeto que está na comissão especial da Câmara dos Deputados, a idade mínima é de 65 anos para homens e 62 para mulheres. A proposta já foi aprovada na comissão especial, ainda tem de passar por outras instâncias na Casa.

Prioridades

Bolsonaro reiterou que o tema está entre as prioridades para o governo eleito. “Não adianta ter uma boa proposta previdenciária, se ela não vai passar na Câmara e no Senado. Queremos dar um passo, por menor que seja, mas dar um passo na Reforma da Previdência, que é necessário.”

Para o presidente eleito, é necessário eliminar as incorporações de cargos de comissão aos salários de servidores que desempenham essas funções por algum tempo.

Fusão de ministérios

Na entrevista, Bolsonaro indicou que deve manter em pastas distintas Meio Ambiente e Agricultura, não deu sinalizações de fusão das duas áreas. “Vários ruralistas estão achando que não é o caso a fusão, mas vou deixar bem claro que não vai haver diferença.”

O presidente eleito reiterou que a nomeação dos ministros será feita somente por ele. “Quem vai nomear o ministro do Meio Ambiente vai ser eu, e não vão ser essas pessoas que tivemos até o momento transitando por lá, prestando um desserviço ao meio ambiente e um desserviço ao homem do campo.”

Aborto

Questionado sobre ampliar, na legislação, as possibilidades de autorização para o aborto legal, Bolsonaro disse que sua prioridade é manter como está. “O compromisso que tenho é não deixar ampliar o aborto em hipótese alguma”, disse ele.

O presidente eleito diz que é contra o aborto, mas há situações extremas em que é necessário reavaliar a posição. “Eu sou contra o aborto, mas a questão do risco de morte para a mãe é uma questão que fica difícil. Se não abortar uma gravidez tubária, a mãe vai morrer. Qual é a solução? É deixar a acontecer? Peço a Deus que me ilumine para tomar uma decisão no tocante a isso, caso essa questão volte a ser discutida no plenário da Câmara e do Senado”.

Em outro momento da entrevista, Bolsonaro disse ser a favor do acolhimento dos venezuelanos que chegam ao Brasil como refugiados, mas disse que é preciso combinar essa recepção com medidas contra o governo da Venezuela.

“Vamos reconhecer a situação da Venezuela. Eles estão fugindo da ditadura, da fome e da violência, mas o Governo Federal tem que tomar medidas contra o Governo Maduro. E não apenas acolher e deixar que se resolva as coisas naturalmente”.

Lourival Marques comemora aprovação de projetos para o setor produtivo do Estado

O líder do Partido dos Trabalhadores na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Lourival Marques (PT), destacou a importância do projeto de lei que autoriza a doação de 14 mil ações da empresa Dom Porquito para duas cooperativas instaladas na região do Alto Acre.

O projeto aprovado em plenário pelos deputados estaduais autoriza o Poder Executivo a realizar a doação de ações que estariam em poder da Agência de Negócios do Estado do Acre (ANAC), para a Central de Cooperativas de Alimentos do Acre (Amazon) e para a Cooperativa de Produtores de Suínos do Alto Acre (Coopersuínos). Um avanço importante para o setor produtivo do Acre, segundo Lourival Marques.

“A área de produção do Estado é sempre muito discutida nesta casa. A aprovação desse PL me deixou muito feliz porque fortalecerá ainda mais a economia rural da região do Alto Acre, bem como a atuação dos nossos produtores”, disse.

O deputado também comemorou a aprovação do projeto de lei de sua autoria que dispõe sobre a criação, comércio e o transporte de abelhas sem ferrão (meliponídeos) no Estado.

Ele frisou que com o crescimento dessa atividade tornou-se necessária uma legislação que estabeleça os critérios para a criação sustentável de abelhas nativas, principalmente por se tratar de animais silvestres, componentes da fauna brasileira.

“Nosso objetivo é fortalecer a cadeia produtiva do mel e aumentar a geração de emprego e renda no Estado. Se juntarmos apicultores e meliponicultores dá cerca de 1.200 pessoas envolvidas. Com a lei, vamos ter um estímulo a melhores práticas de produção, beneficiamento, armazenamento e também comercialização do produto”, disse Marques.

Lourival Marques destacou ainda que para haver a produção do mel e multiplicação das abelhas é importante o trabalho do apicultor e do meliponicultor que se dedicam à atividade. “Apoiá-los com legislações e políticas públicas contribui para que todo esse conjunto funcione e renda frutos”, frisou.

Outro projeto aprovado de autoria do parlamentar foi o que garante a titulação das propriedades rurais dos polos e quintais agroflorestais. A matéria beneficiará, segundo ele, mais de 700 famílias que utilizam a terra para comercialização dos produtos e fortalecimento da economia local.

“Essa é uma conquista de muitas famílias que agora poderão ter a segurança de produzir na sua terra com toda a regularização e de sua família. Sou grato ao governador Tião Viana que teve essa sensibilidade e aos cidadãos que confiaram em nosso trabalho para representa-los nesta Assembleia”, disse Lourival.

Ney Amorim comemora aprovação de benefícios para a Polícia Militar

O deputado Ney Amorim, presidente da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado do Acre, comemorou a aprovação, na Casa, dos projetos de lei que vão beneficiar significativamente a carreira de policiais militares e do Corpo de Bombeiros.

Na sessão desta quarta-feira, 11, três importantes projetos passaram pelo Legislativo e darão novo fôlego, por assim dizer, aos oficiais e praças da Polícia Militar do Estado do Acre.

Enquanto primeiro prorroga a duração das convocações da reserva remunerada, o segundo dispositivo garante o chamado ‘soldão’, uma nova estrutura de remuneração para as carreiras de oficiais e praças. O terceiro último projeto de lei aprovado diz respeito ao reajuste do banco de horas, tanto para os policiais militares, quanto para os homens do Corpo de Bombeiros.

“Quero render minha homenagem aos militares e bombeiros, desde a mais baixa patente à mais alta, porque todos merecem pelo que representam para o Acre. Em um ano, perdemos oito policiais militares e a PM do Acre, além de ser a mais honesta do Brasil, é também a mais combativa”, ressaltou Ney Amorim, ao receber, após a sessão, uma comissão de policiais militares e bombeiros lideradas pelo comandante da Polícia Militar, Marcos Kinpara.

Kinpara se deixou à disposição do Legislativo e disse que a Polícia Militar e está profundamente agradecida, já que seus homens e mulheres que compõem o contingente poderão comemorar a valorização tão merecida.

“Quero externar aqui a minha gratidão e a gratidão de todo a Polícia Militar por esta conquista que foi nos concedida. E nos deixamos sempre à disposição do Poder Legislativo do Estado do Acre”, disse Kinpara.

Restaurante Popular completa 10 anos de atividade e recebe aprovação dos acreanos

Moradora do bairro Aeroporto Velho, Socorro Miranda é mãe de dois filhos. Aos 71 anos, esbanjando saúde, lucidez, e em plena atividade profissional, Socorro é frequentadora assídua do Restaurante Popular de Rio Branco. “Moro com meus dois filhos, mas como trabalho aqui perto, prefiro vir almoçar aqui, onde o almoço é muito bom e barato. Eu almoço e já volto por trabalho”.

O Restaurante Popular José Marques de Souza (Matias) integra a Rede de Segurança Alimentar e Nutricional implantada pelo município de Rio Branco há 10 anos, resultado da parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social. O principal objetivo é garantir o direito a uma refeição de qualidade ao preço de R$ 2,50 (Dois Reais e cinquenta centavos).

A alimentação balanceada inclui arroz, feijão, carnes, guarnição, salada, sobremesa e suco, numa combinação de 1800 calorias por prato. Grande parte dos produtos é adquirida de produtores locais e hortas comunitárias. “Ao longo desses dez anos, sempre tivemos o cuidado de elaborar um cardápio que atenda a necessidade nutricional de nossos clientes, elaborar um alimentação saudável e saborosa, e o que é melhor, a um preço bem acessível ”, informa a nutricionista Cláudia Sena.

Os frequentadores mais assíduos do Restaurante Popular são idosos, trabalhadores “Aqui vem pessoas de toda a cidade. Principalmente idosos, pessoas com quadro de desnutrição “, informa a secretária de municipal de Assistência Social, Dôra Araújo ao destacar que a unidade é aberta a todos, atendendo todas as classes sociais

Na avaliação do empresário Janildo Moura, “o Restaurante Popular è muito bom para a população e deveria se estender a todos os demais bairros”, diz o empresário, apreciador de feijoada que, sempre que pode, almoça no Restaurante Popular.

{gallery}fotos/2018/06-junho/14062018/galeria_restaurante:::0:0{/gallery}

Dankar destaca aprovação de PL que beneficia economia

Os vereadores de Rio Branco aprovaram na sessão de ontem, 7, o projeto de lei que institui a Política Municipal de Economia Criativa na Capital. De autoria do vereador Mamed Dankar (PT), a proposta estabelece as diretrizes para o desenvolvimento da economia criativa na capital acreana, que compreende a criação e a produção de bens ou serviços de valor cultural, intelectual, social e artístico.

Antes da proposta ser apreciada pelos parlamentares municipais, o vereador Dankar destacou a importância do PL. Ele pontua que “atualmente, ao se pensar em novas formas de desenvolvimento que ultrapassem a visão exclusiva de crescimento econômico, o termo Economia Criativa entra em pauta, pois busca estabelecer uma relação entre a tecnologia, a inovação, cultura, criatividade e sustentabilidade”.

Dankar lembra que a economia criativa abrange diversas áreas, entre elas, o artesanato, artes visuais, música, moda, audiovisual, design, arquitetura, desenvolvimento de softwares, aplicativos, jogos eletrônicos, dentre outras. Ainda de acordo com o vereador, estima-se que no Brasil exista mais de 240 mil empresas atuando na economia criativa, o que equivale a 2,9% do PIB.

A proposta

Segundo a proposta, as ações da política devem promover a produção de informação, conhecimento e ampla divulgação sobre a economia criativa; a qualificação e formação de profissionais e empreendedores criativos; e o incentivo a empreendimentos criativos.

“A expectativa é que o PL seja aprovado. Precisamos transformar a criatividade do rio-branquense em inovação e a inovação em riqueza: cultural, econômica e social. Para que isso se efetive de forma permanente precisamos de pesquisas, de indicadores e de metodologias para a produção de dados confiáveis; necessitamos de linhas de crédito para fomentar esses empreendimentos. Carecemos de formação para competências criativas, de infraestrutura que garanta a produção, circulação e consumo de bens e serviços criativos. A aprovação dessa matéria poderá nos proporcionar tudo isso listado acima”, finalizou.

Major Rocha comemora aprovação pelo Senado de Lei facilitando a venda de produtos artesanais

O deputado federal Major Rocha (PSDB) comemorou efusivamente a aprovação por parte do Senado Federal do projeto de Lei de autoria dele, Rocha, e que facilita a venda de produtos artesanais sem perda de qualidade ou mesmo de redução da sanidade do produto. Com a nova lei, a fiscalização destes produtos fica à cargo da Vigilância Sanitária Estadual.

A medida proposta pelo deputado acreano foi aprovada recentemente pela Câmara Federal, onde foram juntadas outras propostas semelhantes. No Senado, o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/2018 foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (24) e a agora vai para sanção presidencial.

A medida era uma antiga reivindicação dos micro, pequenos e médios produtores rurais, os quais eram impedidos de beneficiarem seus próprios produtos e necessitavam vender a produção bruta às grandes indústrias.

Deputado comemora a aprovação

“Nós sabemos o quanto é difícil para o pequeno produtor enfrentar o cartel das grandes empresas, as únicas com as condições necessárias para obterem o Selo de Inspeção Federal [SIF]. Por isso lutamos e conseguimos sensibilizar aos colegas deputados e também aos senadores, e a medida foi aprovada”, comentou o deputado.

Rocha destacou ser muito difícil um deputado aprovar um projeto de lei com tamanha abrangência, capaz de beneficiar os pequenos produtores em todo o Brasil: “Com a sanção da Lei pelo presidente, bastará aos pequenos produtores entrarem em contato com a Embrapa e o Sebrae para se adequarem as normas e poderem beneficiar os seus produtos e vende-los em todo o país”.

Lei beneficia produtos de origem animal

Pela nova legislação, os produtos artesanais com origem animal – queijos, salsichas, linguiças, presuntos, mortadelas, salames e geleias – poderão ser comercializados em todo o país a partir de selo estadual.

Essa é a nova diretiva presente no Projeto de Lei da Câmara (PLC) 16/2018, aprovado no Senado. A proposta (PL 3.859/2015, na Casa de origem) foi relatada pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO). A matéria vai à sanção.

Atualmente, produtos artesanais com origem animal só podem ser comercializados fora do estado em que foram feitos caso tenham o selo SIF, com custos elevados e que pode demorar vários anos para ser emitido pelo Ministério da Agricultura.