O senador Jorge Viana (PT/AC) disse em nota nesta quinta-feira (16) que não tem nada a temer quanto a lista expedida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em que consta o nome dele e do irmão, o governador Tião Viana, em relação a Operação Lava Jato. O senador afirmou que irá provar sua inocência e que todas as suas contas são públicas e declaradas ao Tribunal Regional Eleitoral. Veja a nota na íntegra:
Sobre a citação de meu nome e do meu irmão, o governador Tião Viana, na chamada lista do procurador-geral da República, conforme relatos da imprensa nesta quinta-feira, 16 de fevereiro, sem que sequer tenhamos sido notificados, destaco:
O Brasil vive a mais grave crise de sua representação política, com nocivas consequências para a vida social e econômica do país. Tal crise atinge a todos os partidos e coligações com tamanha profundidade que, sem exceção, todos os políticos precisam dar explicações à opinião pública.
A classe política deve mesmo um pedido de desculpas à sociedade. Não promovemos as mudanças necessárias no sistema político tão importantes para nossa democracia. Agora, detentores de mandato e partidos, como PMDB, PSDB, PT, DEM, PSD, PSB, PRB e PP, entre tantos outros, estão envolvidos nesse escândalo.
Sem ocupar cargo público, fui candidato em 2010 e fiz uma campanha que custou R$ 968,1 mil, dos quais R$ 280 mil foram repassados a outros candidatos. Os recursos foram declarados e minhas contas, aprovadas pela Justiça Eleitoral, de acordo com a legislação vigente.
Devo o meu mandato de senador ao povo do Acre, pelo reconhecimento ao trabalho que fiz como prefeito e governador. No Senado, tenho procurado sempre honrar a missão dada pelos que me elegeram, trabalhando pelo meu Estado e pelo Brasil.
Meu irmão, o governador Tião Viana, é um exemplo de correção no exercício nos mandatos que o povo do Acre lhe confiou. Sempre foi um homem público de imensa capacidade de trabalho e honestidade. Não tenho dúvidas que também ele será inocentado, como ocorreu no ano passado, quando foi absolvido pelo STJ, das acusações.