O vereador José Carlos Juruna (PSL) já está na condição de procurado pela polícia. Nesta quarta-feira, 29, a Justiça decretou a sua prisão, depois que ele foi condenado a 9 anos de prisão por pelo menos cinco crimes.
Juruna foi sentenciado por ter cometido peculato, tráfico de influência, corrupção ativa, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Mas vinha mantendo-se fora das grades por meio de recursos judiciais.
Numa de suas investidas ao largo da lei, ele teria comercializado boxes no Camelódromo de Rio Branco, o que é proibido por se tratar de concessão pública.
A prisão provisória chegou para Juruna em fevereiro, mas passou apenas dois dias trancafiado porque recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, o STJ, e foi solto.
Já a nova decisão, proferida nesta quarta pelo juiz de direito Robson Ribeiro Aleixo, da 1ª Vara Criminal do Fórum Barão do Rio Branco, acontece no momento em que a Câmara Criminal, do Tribunal de Justiça do Estado do Acre, negou os chamados ‘embargos de declaração’, solicitados pela defesa do parlamentar para que ele continuasse respondendo em liberdade, e sob os efeitos de recursos nas instâncias superiores.
Além do parlamentar do PSL, Maria do Socorro da Silva Albuquerque, uma funcionária do Município, envolvida no esquema de compra de boxes, também teve a prisão decretada. Ele foi sentenciada a 4 anos de prisão.
OPINIÃO tentou contato com o vereador, mas não obteve reposta dele, nem de sua assessoria.