Empresário afirma que o decreto estadual vale para uns, e outros, não

A Polícia Militar comunicou aos restaurantes, lanchonetes e similares, que o atendimento ao público estava proibido

O empresário do ramo de lanchonete e pizzaria, Léo Nobre, publicou em sua página, no Facebook, um desabafo, ao mesmo tempo um pedido de esclarecimentos, a respeito do não cumprimento do decreto estadual, que limitou o funcionamento de estabelecimentos comerciais como o citado no início desta reportagem.

Léo foi específico ao dizer que o Decreto assinado pelo governador Wilson Lima, virou bagunça em Boca do Acre, na noite do último domingo (2).

Segundo Nobre, nesse mesmo dia, antes mesmos do anoitecer, a Polícia Militar comunicou aos restaurantes, lanchonetes e similares, que o atendimento ao público estava proibido, aos domingos das 18:00h às 06:00h do dia seguinte.

“Fiquei sabendo disso às 16:00h. Mandei 80% dos funcionários voltarem para casa, pois teríamos somente Delivery, respeitando o decreto estadual”, disse Léo.

“Fui fazer uma entrega às 19:00h e dei de frente com um cenário contrário a tudo que o decreto tinha firmado e consolidado à população do estado, afinal somos Amazonas”, continuou.

Nobre disse ainda que não queria fazer acusações sem comprovações, mas que parecia que o decreto estadual estaria em pleno funcionamento para uns, e outros não.

“Sempre respeitei as Leis, faço de tudo para não ser chamado à atenção, mas isso e inaceitável! Tenho os mesmo Direitos que os demais colegas de trabalho”, colocou

“Exijo uma explicação pública para esse episódio, pois os meus clientes também foram desrespeitados”, finalizou.