No ano passado a rio-branquense Quelen Mendonça foi a representante e em 2017 a jovem Ariane Melo que está representando o Acre no concurso a Mais Bela Gordinha do Brasil, cuja final será realizada em maio próximo na Feira de Tradições Nordestinas, no Rio de Janeiro. Nascida em Cruzeiro do Sul, Ariane teve o estímulo da mãe para conseguir o dinheiro e fazer a inscrição. “Meu sonho é trazer a faixa para o Acre”, diz Ariane sobre o sonho de vencer o concurso.
Se você tem de 18 a 35 anos, de 36 a 55 anos, manequim do 46 ao 60, se inscreva para a seleção das únicas representantes do Município onde você tem residência fixa. Em abril de 2017 todas as representantes estarão no Rio de Janeiro, concorrendo ao título de A Mais Bela Gordinha do Rio de Janeiro 2017. Informações: 21 99288-8953 Cláudia Ferreira, organizadora e idealizadora do Concurso.
O concurso “A Mais Bela Gordinha do Brasil” está em sua sexta edição e em 2017. O evento pretende elevar a autoestima da mulher acima do peso. A vencedora, deve levar além da faixa de “Mais Bela Gordinha do Brasil’, uma coroa, flores, roupas e um ensaio fotográfico, além de outros incentivos de acordo com cada patrocinador.
“Em favor da autoestima e valorização da mulher real no Brasil vamos de encontro a uma nova realidade. A sociedade brasileira está erroneamente moldada em uma estética onde se valorizam corpos que não se igualam às nossas raízes e miscigenações. Nosso trabalho busca a real beleza, aquela brasileira que se aceita com suas curvas voluptuosas herdadas do império e suas misturas de raças”, dizem os organizadores. Para eles, “a mulher que desbrava que sabe o que quer e não se intimida com a presença da mídia repetindo a todo o momento que ela está fora de certos ´padrões´ de beleza”.
O concurso quer provar que, apesar de tudo, a autoestima da mulher brasileira é alta em todo o país. O concurso nacional tem seu ponto alto na Feira de São Cristóvão, como é também conhecida a Feira de Tradições Nordestinas, e suas seletivas estaduais são realizadas por nossos representantes regionais em suas cidades. “É de praxe a curiosidade da sociedade diante a um assunto hoje não tão às avessas, mas que ainda assim atrai muitos interessados, inclusive a mídia local e nacional”, completa a organização. “Estou muito confiante porque minha participação também estimula outras meninas a participarem”, declara Ariane.